C.N. Gil's Blog, page 70

July 7, 2015

Queria uma opinião vossa...

(embora tenha dúvidas que alguém se dê ao trabalho de opinar)

Achem queu deveria comemorar os 15.000 visitantes disto, ou nem por isso?

(é verdade! parece impossível! já passarem por aqui 15.000 dos quais mais de um terço forem Amaricanos!)

Há coisas do escafandro!
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Published on July 07, 2015 08:49

Quem costuma passar por aqui...

...sabe que além da minha panca por guitarras e tretas afins que produzem destilados puros de Rock, também aprecio outras coisas, como por exemplo carros (e embora me deslumbre com os super e os hiper carros, aprecio também modelos normalíssimos).

Neste capítulo dos carros há coisas que parece que são feitas de propósito para matar o prazer de ter um carro ou de o conduzir. Se olhar para um Mustang, falando de um carro mais ou menos acessível - se bem que não tanto por cá, me dá uma vontade de entrar para dentro dele e conduzir sem destino só pelo gosto, os exemplos a seguir...


Infinity QX


Nissan Cube

Nissan Juke

Fiat 500L

Kia Soul

...dão-me vontade de não voltar a olhar, sequer para um carro!
Mas o que mais me surpreende é que quem desenha estas bostas poderia facilmente criar qualquer coisa de jeito e gastar o mesmo na sua produção! Será que há alguma lei que diga que um utilitário tem de ser feio e se queres um carro vagamente bonito tens de pagar o mesmo que custa um apartamento médio nos arredores de Lisboa?
Outra coisa que me surpreende é a falta de gosto da Nissan. A Nissan constrói, tal como a Toyota, carros com uma qualidade excelente, mas, sinceramente, duram demais......por exemplo, ninguém se importa de ser visto no BMW 2002 da década de 70, mas alguém quer ser visto num Toyota corola da década de 70? Voltando à Nissan, acho que fazem de propósito:-Há querem bom, durável, robusto? Peguem lá, mas vão ter que olhar para ele todos os dias durante 30 anos! 
Mas o chato é que eles até conseguem fazer carros bonitos. O GT-R e o 370Z não são própriamente feios, mas o resto? Pelo amor da santa!
Isto já para não falar na Fiat! Se pensarmos que no grupo Fiat estão marcas como a Ferrari, Maseratti, Chrysler, Dodge e Alfa Romeu, seria de esperar que os seus carros fossem deslumbrantes! Por outro lado está lá também a Lancia que não faz um carro de jeito há décadas, o que equilibra as coisas. A Fiat nunca foi famosa pela beleza dos seus carros, mas o 500L é uma espécie de Fiat 600, carro mais pequeno que algumas das minhas pantufas, depois de ir malhar para o ginásio 6 horas por dias durante uns anos! Se quem o desenhou não percebeu o era simplesmente pavoroso, se quem o aprovou para produção não percebeu que estava a lançar ao mundo um aborto, então  há muito a pôr em causa na sanidade mental destes Italianos...
Mas o que mata mesmo qualquer vontade é o Kia Soul, ao qual chamaram de alma! No caso deve ser uma alma penada e atormentada nos quintos dos infernos! Prefiro mil vezes andar a pé a ser visto, sequer, à pendura dentro de uma coisa daquelas, quanto mais conduzi-la...




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Published on July 07, 2015 07:12

Ontem estava calmamente a jantar...


Na televisão o JRS e outro tipo qualquer de quem eu não faço ideia o nome, mas que deve ser economista ou coisa que o valha discutiam a situação na Grécia, ou por outra o JRS fazia perguntas e o outro, comentador, comentava!
E às tantas ouço, ao comentador, a seguinte tirada (perdoem a inexactidão das palavras mas o meu cérebro já não é o que era, mas foi qualquer coisa deste género):

-A Europa chegar a um acordo com o Siriza, neste momento, com eleições à porta noutros países como por exemplo Portugal e Espanha, poderia dar uma enorme força e transferir votos para uma ala mais radical, criando um efeito de contágio que a prazo tornaria a Europa ingovernável!

Fiquei absolutamente estupefacto ao ouvir isto!

Basicamente é a mesma coisa que dizer que ou as pessoas querem, nos seus respectivos países, uma determinada linha ou então temos de os queimar, senão isto dá para o torto!

A Europa é feita de conflitos constantes desde que o mundo é mundo. A EU é uma imposição politica e económica à revelia da vontade das populações (façam lá um referendo acerca da transferência de soberania para o parlamento Europeu e vamos lá a ver quantos preferem ser europeus a ser Portugueses, ou Espanhóis, ou Franceses, ou Alemães…). Esta imposição política é para manter, ainda que as populações não a queiram!

E a dar-se o caso de as populações quererem manter a Europa mas acharem que este modelo, como está, não serve?
Blasfémia! O modelo é perfeito! Aliás, tem-se visto o quanto…

Há que controlar as pessoas! Elas tem de votar onde é preciso, e não onde querem!

E EU tem medo de referendos! Já obrigou a repetir dois, em dois países diferentes, porque o resultado não foi o esperado (logo repetimos até que seja – quanto mais não seja vencem-nos pelo cansaço). A EU tem medo das opiniões democráticas dos países membros, ao ponto de ministros alemães e de titulares de cargos não eleitos (comissários) se darem ao luxo de emitir opiniões para tentar influenciar eleições livres em países que nada têm a ver com eles.

Esta EU é cada vez mais uma ditadura encapuçada! A única democracia está nos conselhos de administração das grandes corporações e dos grandes bancos!

Esta EU, a continuar, vai fazer ferver os nacionalismos semi-adormecidos!

Esta EU vai acabar mal… Já houve duas guerras mundiais… que começaram por causa da Alemanha…

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Published on July 07, 2015 02:27

July 6, 2015

Tou-me a ver Grego para perceber isto!

Sendo eu aquele tipo de pessoa que acha que nenhum lado tem a absoluta razão seja acerca do que for (caramba, até a mim, que tenho sempre razão – excepto quando não tenho – isso acontece…) tenho visto o evoluir da situação na Grécia com um sentimento misto.
Em primeiro lugar, como é habitual, o problema da Grécia não é o povo Grego, isto apesar do problema de qualquer local serem as pessoas que lá estão e a Grécia não é excepção. Sei que esta afirmação parece contraditória, mas não é (pelo menos muito)!
O problema da Grécia é igual ao de Portugal, Espanha, Irlanda, França, Alemanha…O problema da Grécia são os políticos Gregos!
Se em Portugal se construíram auto-estradas para tudo quanto foi sítio, com alguns iluminados a torna-las gratuitas, para gaudio das populações a quem nunca ocorreu que gratuito, em linguagem governamental, se traduzia por “pagam todos”, na Grécia houve férias pagas para pessoas sem posses em hotéis de quatro estrelas, houve subsídios e mais subsídios……o que se gastou em alcatrão em Portugal gastou-se nas pessoas na Grécia, elevando-lhes o nível de vida de uma maneira que nos deixou – a mim pelo menos – atónitos!
Por cá houve algumas vozes que, com anos de avanço, nos disseram que essa coisa das auto-estradas gratuitas ia dar mau resultado! Como é óbvio, ninguém quis ouvir! Dava jeito passar lá e não pagar nada! Pagamos todos a factura!Por cá houve vozes que se ergueram para perguntar se precisávamos de 10 estádios de futebol para o Euro… Como é óbvio ninguém as quis ouvir, porque não dava jeito e o resultado foi o que se viu: grandes negociatas imobiliárias, grandes negócios de construção e, por fim, estádios sem equipa, como o do algarve que serve para fazer festivais de música para os turistas e fazer um ou dois jogos por época, ou então estádios que dez anos depois do Euro estão abandonados e a ficar em ruinas, como o de Leiria!Aliás, curiosamente, sempre que a voz da razão se levantou por cá, ninguém a quis ouvir! Depois, de repente, descobre-se que a voz da razão tinha, afinal, razão, o que nem devia ser cisa que pasmasse alguém……mas ficou toda a gente pasmada com a constatação!
Na Grécia, local que para mim só tem algum interesse histórico e que me interessa tanto quanto Portugal interessa à maior parte dos Gregos, não sei se houve ou não vozes da razão, mas se as houve foram tão ouvidas como por cá!
Os resultados estão à vista!
Claro que o povo em si não tem culpa……ou terá?
Os culpados foram os políticos! Os políticos chegam ao poder através dos votos, conseguem votos fazendo o que a população quer……e quem é que não quer subsídios por tudo e por nada? Quem é que não quer férias pagas pelo estado? Quem é que não quer ser um dos vinte jardineiros que apenas têm uma árvore para cuidar?
Depois temos este novo governo Grego que está a fazer aquilo para que foi mandatado. Talvez o primeiro governo desde a adesão à EU que o faz.
A EU é um casamento por conveniência. Os casamentos por conveniência só funcionam quando ambas as partes estão interessadas em algo. Quando uma das partes perde o interesse, o casamento desmorona-se! Num casamento por conveniência não há “para pior ou melhor, na saúde e na doença até que a morte nos separe” e é a isso que estamos a assistir. Interessa à Europa manter a Grécia? Sim ou não? Em qualquer dos casos, porquê?E os Gregos? Querem manter a Europa?
Em qualquer dos casos, a situação da Grécia veio mostrar que a EU não é mais que um casamento por conveniência. Não há uma união.Mais ainda, veio demonstrar que as democracias Europeia estão podres, algo que muitos já sabiam, mas que foi transformado em evidência clara por esta situação, tornando irrefutável o facto de que as politicas que são seguidas por cada país estarem cada vez mais apartadas da vontade dos cidadãos desses países. As decisões são tomadas à revelia dessa vontade, aparentemente a coberto de uma auto-proclamada legitimidade democrática de que faz gala quem foi eleito, mesmo que tenha sido eleito com base em programas que afirmam o absoluto contrário do que foi feito a seguir às eleições, como no caso Português!
E o problema maior que a situação da Grécia trás ao de cima é a pergunta: Será que esta auto-proclamada União Europeia, que não o é de facto porque a Europa vai até à Rússia, interessa a alguém?
Não percam as cenas dos próximos capítulos!


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Published on July 06, 2015 05:31

July 3, 2015

A Procura (IV - Conclusão)

Ele entrou sem uma palavra no quarto.
Pôs-se de pé ao meu lado na cama, observando o que ali se passava. A loura agarrou-lhe de imediato o sexo semi-erecto, masturbando-o até à erecção plena para me largar em seguida e lhe dedicar toda a atenção com a boca, chupando-o e lambendo-o deleitada, deixando-me exclusivamente à ruiva.
Este misto de sensações, o próprio voyeurismo, excitava-me, e obviamente, excitava todos os outros também.
Elas tem um orgasmo intenso e abandonam por fim o brinquedo duplo, deitam-nos na cama e fazem-se penetrar por nós, aproveitando para se abraçar e beijar enquanto nos fodem.
Os meus sentidos parecem sobrecarregados pela quantidade de sensações que chega até mim. Apetece-me fechar os olhos para as saborear, mas não quero perder todo o quadro de luxúria.
Por fim, não aguentando mais, sinto o meu orgasmo chegar de forma incontrolável. Desisto de tentar prolongar a sensação, de lutar contra mim próprio e abandono-me…



Arrasto-me para fora da cama fisicamente esgotado e sento-me de novo no puf. Não consigo deixar de olhar enquanto vejo aquelas duas mulheres e aquele homem numa luta desigual…
…mas em que só há vencedores e em que a derrota é tão doce quanto a vitória!
Ao fim de um longo tempo todos quebram.
Aninham-se os três, na cama. Eu recolho as minhas roupas, e começo a vestir-me.
A loura abre os olhos sonolenta e vê-me, enquanto me visto.
-Vais? – perguntou-me.
-Sim, vou. – respondi com um sorriso.
-E encontraste?
-Sim, embora também não saiba muito bem o quê…
Ela sorriu de volta.
-Ainda bem… - e deslizou para o sono.



Alguns dias depois passei de novo naquela zona e tive curiosidade em olhar para o edifício.
Fiquei surpreso. Não passava de um edifício degradado, emparedado e na mais completa ruína, o oposto completo do sitio em que eu tinha estado.
Tinha encontrado realmente algo…
…fosse o que fosse!

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Published on July 03, 2015 00:46

July 2, 2015

A Procura (III)

Saímos do parque de estacionamento para a rua. Ela seguia à minha frente com passos seguros e nada apressados. Eu ia meio ao lado, meio atrás. Não me dirigiu mais uma palavra. Eu permaneci calado também.
Saímos da avenida e entramos por ruelas típicas desta parte velha da cidade. Acabamos por entrar num edifício antigo com enormes portas em madeira. Subimos a escada, também de madeira, envernizada, coberta com uma carpete vermelha que fazia que o som dos passos fosse surdo, mas ainda assim ressoasse.
Subimos ao segundo andar. A porta estava já entreaberta quando chegamos ao patamar. Ela entrou à minha frente, esperou que eu entrasse e fechou a porta. Desabotoou languidamente o sobretudo comprido que trazia, revelando-me aos poucos algo que eu não desconfiara antes, mas que só confirmei quando ela fez deslizar o sobretudo pelos braços. Por baixo apenas um cinto de ligas que lhe segurava as meias pretas e um fio dental rendado da mesma cor.
Com um gesto pediu-me o blusão que lhe passei para as mãos e que ela pendurou num cabide junto com o sobretudo. Depois arrastou um puff quadrado para o pé de uma porta que se encontrava ainda fechada. Sentou-se a olhar para mim. Fiquei sem saber o que fazer.
Ela abriu a porta.
Encostada à parede uma mulher ruiva, linda, vestida como ela, olhou-a. Depois olhou para mim. Voltou a olhar para ela e sorriu, em sinal de assentimento. Depois fixou o olhar em mim como um convite. Avancei, inseguro mas excitado.
Ela espreguiçou-se contra a parede. Cheguei ao pé dela e ela olhou-me com luxúria e languidez nos olhos. Algo receoso, toquei-lhe, fiz deslizar os meus braços pelos braços dela que se encontravam esticados para cima. Ficámos a centímetros um do outro.
Senti a fragrância dela. Suave. Não resisti e beijei-lhe o pescoço. Ela soltou um gemido de mimo. Continuei a beijá-la, subindo o pescoço, ao longo da face.
Os nossos lábios colaram-se. As minhas mãos deslizaram-lhe pelo corpo, sentindo-a, quente. Procurei o seu sexo. Estava completamente molhada, pronta.
A loira continuava a observar-nos.
Masturbei-a um bocadinho, por cima do tecido e ela gemeu e contorceu-se, sinal óbvio de que as minhas carícias eram bem recebidas. Depois fixou o olhar no meu enquanto a acariciava.
Com um gesto, desprendeu-se de mim, agarrou-me pela mão e levou-me até à cama. Ajoelhá-mo-nos no centro. A loira arrastou o puff para dentro da sala e sentou-se ao fundo da cama.
Beijá-mo-nos com sofreguidão, com desejo. Neste momento ela apetecia-me mesmo. As minhas mãos desciam pelas suas costas e subiam pelo seu lado, acariciando-lhe os seios.
Sem me conseguir conter, baixei-me e suguei-os levemente, lambi-os…
…senti as mãos dela a descer e a sentir-me por cima da roupa, a agarrar-me…
…o meu cinto a ser desapertado…
Fiz a minha mão descer e senti novamente o seu sexo. Meti a mão por dentro da sua tanguinha para a sentir nos meus dedos. Ela fez o mesmo e agarrou-me, começando a masturbar-me devagar.
Olhei para o lado e a loira, sentada, abria as pernas e afastava o tecido para o lado revelando-me também o seu sexo enquanto se masturbava a ver-nos.
Por fim ela liberta-me, sente-me, revela-me ao olhar da outra que me olha gulosamente.
Baixa-se e, enquanto me masturba, começa por me dar toques de língua na glande, como que para me saborear. Por vezes dá um ou outro chupão. Deliro com a sensação.
Sem aviso, engole-me inteiro e sinto-me chegar à sua garganta. Fode-me com a boca.
Depois pára, quase quando eu estava a ponto de não aguentar mais, fica só a masturbar-me lentamente e olha para a loira.
A loira masturba-se enquanto nos vê. Consigo ver a humidade que escorre do seu sexo, a luxúria nos olhos dela. Fixa o olhar na ruiva. Levanta-se, e chega ao pé de nós. A ruiva segura-me e aponta-me para ela como se fosse um convite. Ela baixa-se e prova-me também. A ruiva acompanha-a e sinto as duas bocas que me envolvem e beijam, ao longo de mim, que me engolem.
A ruiva leva um dedo ao meu ânus e começa a massajá-lo ao de leve enquanto me lambe e chupa com suavidade os testículos enquanto a loira me engole quase por completo.
Não aguento a sensação e sinto o orgasmo a chegar. Elas apercebem-se e sinto as bocas das duas a chupar-me a cabeça, devagar, para me provarem.
Não me consigo conter mais e sinto-as a saborearem-me por completo, e quando o meu orgasmo acaba vejo-as a beijarem-se, com as bocas cheias do meu néctar e a partilharem o sabor.
Afasto-me um pouco e deixo-as ficar, observando-as apenas, sento-me no puff onde a loira tinha estado, e vejo a ruiva empurra-la e descer pelo seu corpo, beijando, torturando…
…vejo-a encaixar-se no meio das suas pernas e torturá-la, devagar, beijando-lhe as virilhas, a parte de dentro das pernas…
…a loira, geme, faz movimentos com as ancas procurando a boca que se nega a tocar-lhe…
…a ruiva esquiva-se habilmente.
A ruiva estica-se e tira algo de debaixo de uma das almofadas da cama, um vibrador duplo. Dá-o a chupar à loira enquanto contínua com a tortura.
A loira chupa-o deleitada e geme…
A ruiva pega no vibrador ao fim de algum tempo e roça-o ao de leve no seu próprio sexo. Depois, num só movimento mete-o fundo, bem fundo, de tal forma que quase lhe falta o ar…
…e depois tira-o e mete-o de uma vez só no sexo da loira…
…que solta um grito de pura tesão…
…prazer…
-Mais…- diz…
A ruiva senta-se à sua frente, agarra na outra ponta e faz-se introduzir.
Cada movimento de uma repercute-se na outra. O ambiente esta carregado pela tesão destas duas mulheres.
Os meus olhos estão pregados nelas, sem os conseguir desviar. Começo a tocar-me enquanto as vejo. Elas erguem-se na cama, ainda a foder-se devagar e colam as bocas uma à outra. Olham para mim, vêem-me a começar a ficar excitado novamente e chamam-me com o olhar. A ruiva agarra-me, beija-me chupa-me e dá-me à loira que faz o mesmo. Vão-me partilhando as duas.
Nisto a porta abre-se e um outro homem entra, já nu…

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Published on July 02, 2015 08:24

A Procura (II)

O ronco do motor da minha mota enquanto deslizávamos pelas avenidas sempre me reconfortou e deu uma sensação de liberdade quase inexplicável. Hoje não era diferente.
Acelerei pelas avenidas sem destino, deixando-me levar apenas pelo gozo de conduzir. Num acto de rebeldia tirei o capacete para sentir o vento na cara. Não era meu objectivo chegar a lado nenhum depressa, deslizava apenas tomando atenção ao que me rodeava.
Ocasionalmente pelas ruas observava os locais do costume cheios de profissionais da noite, via os carros a passar devagar e ocasionalmente a parar. Palavras trocadas num ápice com elas por vezes a entrarem, outras não.
Fui andando. A verdade é que o “algo” que procurava era completamente indefinido.
Acabei por estacionar a mota num parque subterrâneo, e sai a pé até um bar. Estive, vi música ao vivo, o bar estava cheio de gente gira, mas deu-me a sensação que todos eles procuravam também algo indefinível, embora não se tenham dado conta disso.
Acabei por sair, como tinha entrado. Voltei ao estacionamento, e cheguei ao pé da mota com a sensação de vazio de não ter encontrado nada do que procurava.
Sentei-me na mota enquanto ganhava coragem para ir para casa. Um carro entra na garagem. Um Porsche. Admirei o carro enquanto este se dirigia com um ronco surdo para um lugar bem perto de mim. O motor desligou-se, a porta abriu e vejo sair de dentro do carro umas pernas longas, bem desenhadas, a que se seguiu todo o resto de um corpo de mulher absolutamente fenomenal. Produzida, mas sem excessos, elegante, esbelta, com o cabelo comprido, liso, loiro a cair-lhe até ao meio das costas e a emoldurar o rosto.
Olhei-a, não como um homem olha para uma mulher, mas sim como alguém admira uma obra de arte. Admirei-a.
Ela olhou para mim e sorriu.
Puxei de um cigarro, acendi-o, dei uma baforada lenta.
Ela fechou a porta do carro e accionou o alarme. Em seguida guardou as chaves e procurou algo na mala que levava a tiracolo. Tirou um cigarro. Aproximou-se. Passos calmos e seguros. Firme.
-Tem lume? – Perguntou-me.
Puxei do isqueiro e acendi-o. Ela aproximou-se a acendeu o cigarro. Puxou também uma baforada longa e lenta. Olhou para mim com olhos penetrantes.
-Obrigada!
-De nada.
Ia para se afastar. Deu dois passos. Parou. Voltou-se para mim.
-Sozinho?
-Sim.
-De partida?
Limitei-me a encolher os ombros.
-Alguém à espera?
-Não. Ninguém.
Ela sorriu.
-Então porquê partir?
-Não encontrei o que procurava…
Ela olhou-me como se tentasse adivinhar os meus pensamentos.
-Se calhar não encontrou ainda.
-Pois, se calhar é isso.
-E o que procura?
-Não sei…
-Então como é que pode saber se encontrou ou não?
-Acho que sei quando encontrar.
Ela sorriu.
Aproximou-se ainda mais, perigosamente mais, colou o seu corpo ao meu, passou a mão por detrás do meu pescoço, puxou-me para ela, colou os seus lábios aos meus…
…e foi um beijo dado com vontade, desejo, paixão, doçura, tesão, tudo…
…e depois acabou.
Ela afastou-se com o ar de uma miúda que tinha acabado de fazer uma travessura.
-Venha… - disse-me.
Deixei a mota no sítio e segui-a…

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Published on July 02, 2015 02:24

July 1, 2015

A Procura (I)

Há dias indolentes.
Dias longos.
Este foi mais um.
Sabe-me bem entrar em casa e nem sequer acender as luzes, avançar por terreno familiar, ir à cozinha, abrir o frigorífico, tirar uma cerveja gelada, abri-la, ir para a sala…
…acendo a televisão?
Para quê? Para ver repetidamente a mesma coisa?
Além disso está-me a saber bem o quase silêncio, só quebrado pelos barulhos que chegam do mundo lá fora, como uma invasão ao meu. Uma invasão não solicitada nem procurada.
Uma vez que não consigo fugir da cidade resolvo mergulhar nela.
Sento-me na minha varanda, defronte do prédio de fronte, onde as salas estão iluminadas, sempre. Um edifício de escritórios.
A minha cerveja sabe-me bem, gelada, a escorregar pela garganta.
Vejo os carros e as pessoas, poucos, que vão passando na rua a esta hora. A cidade morre à noite, deixando apenas algumas áreas vivas.
Esta não é uma delas.
Ainda assim gosto do brilho quase fantasmagórico que chega a mim e ilumina a minha varanda. Gosto do ritmo e do pulsar desta hora.
No edifício em frente vê-se alguma actividade ocasional. Gente que trabalha até tarde, que negligencia a própria vida em favor de um trabalho que, muitas vezes, nem dá satisfação, limita-se a pagar as contas ao fim do mês…
…e para quê?
Eis que de repente um casal entra na enorme sala de reuniões que está à minha frente. Sentam-se na mesa, pousam os papeis que trazem, sentam-se próximos, falam…
…de estatísticas?
…de números?
…de quê?
Passam assim um longo tempo
Por vezes para observarem algo melhor ficam mais juntos e ele passa a mão por cima do ombro dela. Ela nunca perde a concentração.
Ao fim de um bom bocado ela levanta-se e sai da sala. Ele fica sozinho, debruçado sobre os papéis, desperta a gravata, abre os botões de cima da camisa, põe-se mais à vontade.
Ela volta, trazendo dois copos na mão, presumo que com café. Ele abandona os papéis, encosta-se na cadeira descontraído e aceita um copo da mão dela, dá um gole. Ela senta-se na mesa, ao lado dele, beberricando também. Falam os dois. Ele não tira os olhos dela. Mesmo a esta distância nota-se uma atracção óbvia da parte dele.
Ela solta o cabelo e deixa-o cair ao longo das costas.
Ele olha-a. Levanta-se, chega-se a ela, agarra-a por detrás do pescoço, puxa-a para ele e beija-a. Ela não oferece resistência, antes, abandona-se. Abraça-o.
Quebram o beijo e ela tira-lhe a gravata, desaperta-lhe os botões da camisa, desliza pelo corpo dele, não sei se apenas beijando, se mordendo também, não consigo distinguir na distância.
Quando ela pára, ele despe-a, beijando-a ao longo do corpo à medida que faz deslizar a roupa e quando a tem nua senta-a na secretária, e encosta o seu corpo ao dela, beijando-a.
Observo com curiosidade e inveja o prazer daqueles dois estranhos. Projecto-me. Queria estar ali, queria ser ele. A minha cerveja jaz abandonada no parapeito e é-me impossível desviar o olhar.
Ele desliza pelo corpo dela, senta-se à sua frente e enterra a cabeça no meio das suas pernas. Ela apoia os pés nos ombros dele e arqueia as costas para trás. Apoia os cotovelos na secretária e olha-o. Mesmo a esta distância quase sinto a luxúria e o prazer na expressão dela. Sei-a ofegante, vejo os seus espasmos, vejo o orgasmo que ela lhe dá.
Ele levanta-se a seguir. Quere-a, de certeza. Eu quero-a e não estou lá…
Ela deita-se na secretária de barriga para baixo, ele agarra-lhe as ancas e entra nela por detrás, devagar, primeiro, mas com uma subida de intensidade, de desejo, até se sentir à vontade para se soltar.
Vejo o orgasmo dele e vejo-o sentar-se cansado. Repousam os dois um pouco e vejo-os em seguida a vestirem-se novamente, aprumarem-se, a procurar eliminar qualquer indício do que se tinha ali passado.
Por fim agarram nos papéis e saem da sala.
Eu tenho a boca seca. Acabo de beber a minha cerveja.
Já não me apetece a calma, nem o silêncio. Saio de casa e entrego-me à cidade…
…em busca de algo…

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Published on July 01, 2015 05:14

A alienação parental é uma forma de violência tão cruel como qualquer outra: não compactuemos!

Roubado do Quadripolaridades e postado na integra como lá está, links e tudo (a falta de humanidade é talvez a pior falha de carácter)



"O meu nome é David Carlos Antunes Pereira, tenho 39 anos de idade, e sofro de uma doença neuro degenerativa, incapacitante, progressiva, incurável e fatal, chamada E.L.A (Esclerose Lateral Amiotrófica), que no passado Verão de 2014, ficou celebremente conhecida pelos famosos banhos gelados (Ice Bucket Challenge).

Convivo diariamente com esta terrível doença, faz cerca de 2 anos e meio, sendo que a esperança média de vida desta doença, é de 2 a 5 anos, em condições de grande privação e sofrimento.

Neste momento estou confinado a uma cadeira de rodas, dependente de terceiros para realizar todas as tarefas, durante a noite, e parte do dia, uso ventilador para manter a minha função respiratória.

A minha grande motivação, para continuar a travar esta luta desigual, têm sido as minhas queridas filhas Daniela e Margarida, com 8 e 11 anos respetivamente.

Juntos brincamos, rimos, estudamos, conversamos, e é com elas que eu quero estar, e aproveitar ao máximo o pouco tempo de vida que me resta.

Infelizmente, no passado dia 17 Junho, a minha esposa abandonou-me, e levou consigo as minhas filhas para parte incerta.

Compreendo perfeitamente, minha esposa me ter abandonado, sou uma pessoa condenada à morte, sem futuro, um encargo permanente, ninguém é obrigado a tomar conta de mim, e uma mulher jovem tem todo o direito e legitimidade de prosseguir com a sua vida.

Acho totalmente desumano e cruel, levar as minhas filhas para longe, e dizer que vou passar muitos meses sem as poder voltar a ver, pois não sei quanto tempo de sobrevida me resta, talvez algumas semanas, meses, talvez um ano, não sei ao certo, mas a doença está a evoluir rapidamente.

Sem as minhas filhas, perdi toda a minha alegria de continuar a viver, não consigo mais dormir, não consigo mais alimentar-me, as minhas dificuldades respiratórias aumentaram, não suporto mais sobreviver nestas circunstâncias.

Contactei a polícia e vários advogados, mas até agora todos dizem que não me conseguem ajudar, se calhar por ser um doente terminal, talvez seja pedir demais, e talvez não tenha acesso aos direitos das “pessoas normais”.

Sinto-me humilhado, desrespeitado, tratado como lixo, gostaria de passar os meus últimos dias de vida com alguma dignidade, e poder ver minhas filhas com regularidade, é tudo o que peço.

Quero apelar à vossa compaixão e solidariedade, no sentido de partilharem este texto com todos os vossos amigos, e peçam para estes também o partilharem, preciso da vossa ajuda, quero tornar pública esta injustiça, porque acredito num mundo melhor, onde todos possam ter os mesmos direitos.

Muito Obrigado

David Pereira
dcappereira@hotmail.com"


Daqui
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Published on July 01, 2015 02:54

June 30, 2015

Coisas que me passam ao lado

As guerras da blogosfera!

Não passariam se as protagonistas vestissem um mini-biquini e fossem resolver as divergências para uma piscina de lama! Isso sim, era de valores e até pagava para ver, agora o resto...

Pfff!
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Published on June 30, 2015 05:20