C.N. Gil's Blog
November 23, 2016
November 22, 2016
Da liberdade e outras coisas igualmente ficcionais...
Foi rodeado de incertezas em relação ao rumo que havia de tomar que me deitei e tentei dormir. Sentia-me cansado, verdadeiramente cansado, tanto que nem me apetecia ler. Pus tudo de lado, apaguei as luzes e mergulhei no quase silêncio. Digo quase, porque era impossível não ouvir os barulhos que vinham das casas vizinhas e da rua com os carros e as pessoas a passar constantemente.
Odeio cidades. Devia viver num monte no Alentejo, ou assim. Nunca há paz, nunca há sossego e toda a gente corre para todo o lado. Mas francamente acho que já poucas pessoas sabem porque correm. Limitam-se a correr, percebes? Já não tem objectivos, mas continuam a correr. Chegam a qualquer lado e tem sempre pressa…
…mesmo que seja para não ir a lado nenhum.
É o hábito. Não faz o monge, mas faz com que o monge se pareça com aquilo que de facto é, e se não o for, pelo menos parece-o.
É curioso o quanto gostamos de nos pensar superiores e depois, quando vamos a ver bem, pouco evoluímos em relação a insectos como as formigas ou as abelhas. Estruturas sociais altamente complexas, em que cada um tem a sua função e deve saber o seu lugar. E é bom que assim seja. Elimina-se a necessidade de pensar.
Quando muito a nossa diferença é que temos uma falsa ilusão de controlo sobre o que nos rodeia, uma noção de livre arbítrio, quando na verdade o livre arbítrio é algo que não existe. Estamos tão dependentes de causas externas que, analisando bem no fundo, todas as nossas escolhas num determinado ponto do tempo podem ser estudadas e analisadas e chega-se com facilidade sempre à mesma conclusão.
Não achas? Achas que as tuas escolhas são livres?
Então segue este exemplo. Tu gostas mais de fiambre do que de salame. Logo, se tiveres fome, é provável que queiras a sandes de fiambre. Mas basta haver algo exterior a ti, como por exemplo, o facto de o fiambre ter acabado, para te levar a escolher o salame. Outro factor que te pode levar a escolher o salame é o facto de teres comido fiambre recentemente e teres a necessidade de variar.
Livre arbítrio? Não. Escolhas limitadas por factores. Não és dono de uma verdadeira liberdade. Tens quanto muito a liberdade possível num determinado ponto do tempo.
Vives, portanto, numa ilusão. És tão livre aqui como em qualquer outro lado do mundo. As
tuas escolhas são sempre limitadas. Por exemplo, numa democracia, como aquela em que vives, seria lógico que a escolha de quem te governa fosse livre. E diz-me, achas que é?
Tens de escolher entre os líderes dos partidos políticos, o que limita logo as tuas escolhas. Mesmo dentro dos partidos há, com certeza, pessoas muito mais capazes de desempenhar a função, e falo de qualquer partido. Então porquê ter escolhas limitadas?
E não me fales em maiorias ou em representatividade. As massas são mais facilmente influenciáveis do que o indivíduo. Basta olhares para uma claque de futebol. Pessoas pacatas e comuns conseguem ter comportamentos animalescos quando estão integradas num grupo e fazer coisas que jamais fariam normalmente.
A liberdade é a maior das ilusões e quem se julga livre vive iludido. Eu?
Eu sei que não sou livre. Nunca o fui. Aprendi a lidar com isso.
in "Chuva" © C.N.Gil
Odeio cidades. Devia viver num monte no Alentejo, ou assim. Nunca há paz, nunca há sossego e toda a gente corre para todo o lado. Mas francamente acho que já poucas pessoas sabem porque correm. Limitam-se a correr, percebes? Já não tem objectivos, mas continuam a correr. Chegam a qualquer lado e tem sempre pressa…
…mesmo que seja para não ir a lado nenhum.
É o hábito. Não faz o monge, mas faz com que o monge se pareça com aquilo que de facto é, e se não o for, pelo menos parece-o.
É curioso o quanto gostamos de nos pensar superiores e depois, quando vamos a ver bem, pouco evoluímos em relação a insectos como as formigas ou as abelhas. Estruturas sociais altamente complexas, em que cada um tem a sua função e deve saber o seu lugar. E é bom que assim seja. Elimina-se a necessidade de pensar.
Quando muito a nossa diferença é que temos uma falsa ilusão de controlo sobre o que nos rodeia, uma noção de livre arbítrio, quando na verdade o livre arbítrio é algo que não existe. Estamos tão dependentes de causas externas que, analisando bem no fundo, todas as nossas escolhas num determinado ponto do tempo podem ser estudadas e analisadas e chega-se com facilidade sempre à mesma conclusão.
Não achas? Achas que as tuas escolhas são livres?
Então segue este exemplo. Tu gostas mais de fiambre do que de salame. Logo, se tiveres fome, é provável que queiras a sandes de fiambre. Mas basta haver algo exterior a ti, como por exemplo, o facto de o fiambre ter acabado, para te levar a escolher o salame. Outro factor que te pode levar a escolher o salame é o facto de teres comido fiambre recentemente e teres a necessidade de variar.
Livre arbítrio? Não. Escolhas limitadas por factores. Não és dono de uma verdadeira liberdade. Tens quanto muito a liberdade possível num determinado ponto do tempo.
Vives, portanto, numa ilusão. És tão livre aqui como em qualquer outro lado do mundo. As
tuas escolhas são sempre limitadas. Por exemplo, numa democracia, como aquela em que vives, seria lógico que a escolha de quem te governa fosse livre. E diz-me, achas que é?
Tens de escolher entre os líderes dos partidos políticos, o que limita logo as tuas escolhas. Mesmo dentro dos partidos há, com certeza, pessoas muito mais capazes de desempenhar a função, e falo de qualquer partido. Então porquê ter escolhas limitadas?
E não me fales em maiorias ou em representatividade. As massas são mais facilmente influenciáveis do que o indivíduo. Basta olhares para uma claque de futebol. Pessoas pacatas e comuns conseguem ter comportamentos animalescos quando estão integradas num grupo e fazer coisas que jamais fariam normalmente.
A liberdade é a maior das ilusões e quem se julga livre vive iludido. Eu?
Eu sei que não sou livre. Nunca o fui. Aprendi a lidar com isso.
in "Chuva" © C.N.Gil
Published on November 22, 2016 06:15
Promoção
A Amazon Brasileira está a fazer uma promoção com a versão digital do meu romance "Chuva"
Caso estejam interessados ou queiram divulgar, está aqui o link:
https://www.amazon.com.br/Chuva-C-Gil-ebook/dp/B00RY0JWK8/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1479808143&sr=1-1&keywords=chuva
Obrigados :)
Caso estejam interessados ou queiram divulgar, está aqui o link:
https://www.amazon.com.br/Chuva-C-Gil-ebook/dp/B00RY0JWK8/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1479808143&sr=1-1&keywords=chuva
Obrigados :)
Published on November 22, 2016 01:51
November 21, 2016
Para quem não conhece...
...e porque vale mesmo, mesmo a pena!
Loreena Mckennitt
Loreena Mckennitt
Published on November 21, 2016 07:47
SEXTA-FEIRA: ESTRANHO CONTRATO - PARTE I
E eis mais uma história completa que é generosamente partilhada pela Elvira.
Pensei em comentá-la lá, mas aqui sinto-me mais à vontade.
Então, mais uma vez, foi uma história que me prendeu. Não é uma obra-prima, nem creio que tencione sê-lo. Mas prende!
É um conto, é certo, mas gostava de ter sabido um pouco mais da vida dos personagens principais. As circunstâncias que os levam a esta história estão mais ou menos espelhadas e explicadas, mas, ainda assim, gostava de os ter conhecido melhor. Mas também tenho noção que isso são pormenores na história que apenas serviriam de ligação e que teriam tendência a esticar ainda mais a história.
Adorei! Sigam o link, que vai directo ao primeiro capítulo, vão até lá e leiam tudo de uma virada (e já vão com mais sorte que eu que li "em fascículos"). E, faz favor, digam-lhe o que acharam.
Se escrever é o acto mais egoísta do mundo, partilhar o que se escreve é de uma generosidade imensa. E deixo aqui o agradecimento à Elvira pela sua generosidade.
Obrigado, Elvira. Bem haja
:)
SEXTA-FEIRA: ESTRANHO CONTRATO - PARTE I: A terra era pequena mas agradável. Rodeadas de extensos pinhais, algumas casas térreas, dispostas em quadrado, formavam uma praça, qu...
Pensei em comentá-la lá, mas aqui sinto-me mais à vontade.
Então, mais uma vez, foi uma história que me prendeu. Não é uma obra-prima, nem creio que tencione sê-lo. Mas prende!
É um conto, é certo, mas gostava de ter sabido um pouco mais da vida dos personagens principais. As circunstâncias que os levam a esta história estão mais ou menos espelhadas e explicadas, mas, ainda assim, gostava de os ter conhecido melhor. Mas também tenho noção que isso são pormenores na história que apenas serviriam de ligação e que teriam tendência a esticar ainda mais a história.
Adorei! Sigam o link, que vai directo ao primeiro capítulo, vão até lá e leiam tudo de uma virada (e já vão com mais sorte que eu que li "em fascículos"). E, faz favor, digam-lhe o que acharam.
Se escrever é o acto mais egoísta do mundo, partilhar o que se escreve é de uma generosidade imensa. E deixo aqui o agradecimento à Elvira pela sua generosidade.
Obrigado, Elvira. Bem haja
:)
SEXTA-FEIRA: ESTRANHO CONTRATO - PARTE I: A terra era pequena mas agradável. Rodeadas de extensos pinhais, algumas casas térreas, dispostas em quadrado, formavam uma praça, qu...
Published on November 21, 2016 06:41
Há, para mim,...
...uma santíssima trindade de ruivas:
Lorenna Mckennitt
Tori Amos
Kate Bush
Das três, que exerceram diferentes influências em mim, talvez a que marcou mais, também por ser a que acompanho à mais tempo, é a voz etérea de Wuthering heights, a que anunciava:
"If i only could
Make a deal with God
And get him to swap our places"
Ou que falava da vertigem de se transformar num foguete, em waterloo bridge, e elevar-se pelo céu, ao som da guitarra inconfundível de David Guilmour, em Rockets Tail! Falo obviamente de Kate Bush!
Esta Senhora editou um álbum ao vivo, baseado nos 22 concertos esgotados no Hammersmith Apollo, em Londres, em 2014.
Saiu este ano!
É genial!
Lorenna Mckennitt
Tori Amos
Kate Bush
Das três, que exerceram diferentes influências em mim, talvez a que marcou mais, também por ser a que acompanho à mais tempo, é a voz etérea de Wuthering heights, a que anunciava:
"If i only could
Make a deal with God
And get him to swap our places"
Ou que falava da vertigem de se transformar num foguete, em waterloo bridge, e elevar-se pelo céu, ao som da guitarra inconfundível de David Guilmour, em Rockets Tail! Falo obviamente de Kate Bush!
Esta Senhora editou um álbum ao vivo, baseado nos 22 concertos esgotados no Hammersmith Apollo, em Londres, em 2014.
Saiu este ano!
É genial!

Published on November 21, 2016 03:23
November 19, 2016
November 18, 2016
Ainda falando de surpresas boas...
...e ouvir o Gordon Sumner (AKA Sting) a rockar como já não se ouvia desde os tempos dos Police?!?
Afinal, apesar do Trump e outras coisas chatas, o ano até parece estar a terminar bem!
Um dos meus cantores/compositores favoritos volta ao que faz melhor e...
...é um regalo para os ouvidos!
Afinal, apesar do Trump e outras coisas chatas, o ano até parece estar a terminar bem!
Um dos meus cantores/compositores favoritos volta ao que faz melhor e...
...é um regalo para os ouvidos!

Published on November 18, 2016 05:49
Em 1983 uma banda de putos...
...toma o mundo de assalto a partir da baia de S. Francisco! Aparecem com um álbum com o sugestivo título de “Kill Them All” e fazem um Heavy Metal mais baseado naquilo eu se ouvia vindo de Inglaterra, a “New Wave of British Heavy Metal”, mas tocado mais rápido e mais brutal.
Não demoraram a arranjar outra categoria para eles, o Trash Metal, onde os juntaram a outras bandas da mesma área, como os Exodus (de onde veio o guitarrista solo, Kirk Hammet, quando expulsaram Dave Mustaine da banda), ou os Megadeth (formados pelo Dave Mustaine como vingança de ter sido expulso, o que originou uma guerra de bandas que durou 30 anos, para grande benefício dos fãs).
Em 1984 lançam o segundo álbum, “Ride a Lightning” que começou a cimentá-los como grande nome, mas foi com “Master of Puppets”, lançado em 1986 que a reputação da banda foi cravada na pedra! Entretanto, em tour, devido a um acidente de viação, o baixista Cliff Burton, na altura já uma figura de culto, morre.
A banda passa por um mau bocado, mas acaba por recrutar Jason Newsted para o lugar e em 1988 sai o álbum “…and justice for all!” que embora tenha uma produção consensualmente horrível, terá, talvez, as melhores composições do grupo, sendo nomeado para um grammy, na categoria de Heavy Metal que foi ganho por…
…Jethro Tull!
Não me levem a mal dizer isto, eu que sou fão confesso dos Jethro Tull e acho uma das maiores bandas progressivas de sempre, mas dar-lhes um Grammy por Heavy Metal é como dar ao Anselmo Ralph em prémio pêlos melhores cantares Alentejanos!
Entretanto a banda associa-se a Bob Rock, um dos maiores produtores musicais Americanos e, em 1991, é lançado o álbum que lança o Trash Metal para o mainstream (arrastando atrás bandas que nunca teriam tido notoriedade mundial se não fosse este álbum). O álbum, sem título, apenas conhecido como “Black Album” por ter a capa completamente preta, transformou os Metallica num fenómeno!
A partir daqui as coisas ficaram estranhas. Os álbuns seguintes, “Load” e “Reload” viram a banda afastar-se do som que os caracterizava o que deixou tipos como eu, que os conheciam desde o primeiro álbum a pensar que finalmente estavam a ficar velhotes e fofos e que não tardava estavam a escrever músicas e a fazer parcerias com a Madonna!
Depois de uma série de problemas internos que levaram à saída de Jason Newsted e quase à dissolução da banda, ainda sem baixista e com Bob Rock a assegurar a gravação do instrumento, gravam o álbum “St Anger”, lançado em 2003, que não foi muito bem recebido. Apesar de mais forte, ainda bastante longe dos seus tempos áureos! Entretanto, já depois das gravações, entra Rob Trujillo para o lugar de baixista.
O álbum seguinte “Death magnetic” de 2008, não foi também aquilo por que os fãs da banda ansiavam, embora mais próximo de uma sonoridade familiar aos primeiros álbuns, em termos de composição!
Finalmente, hoje, de 18 de Novembro de 2016, sai o álbum “Hardwired to self-destruct” que estou a acabar de ouvir neste momento!
E, pelo que ouvi, este é o álbum que devia ter sido lançado a seguir ao “Black Album”. É um álbum de Trash Metal, é um álbum de Metallica. Brutal quando tem de ser, melódico, com letras que fazem pensar! Tive de esperar desde 1991 para voltar a ouvir um álbum de Metallica, abanar a carola e ter a vontade de chegar a casa e começar a aprender os temas só pelo gozo de tocar algumas das coisas que ali estão! Mas, 25 anos depois, aconteceu!
Aleluia!
Bem-vindos de volta, Metallica! Já tinha saudades vossas!
Não demoraram a arranjar outra categoria para eles, o Trash Metal, onde os juntaram a outras bandas da mesma área, como os Exodus (de onde veio o guitarrista solo, Kirk Hammet, quando expulsaram Dave Mustaine da banda), ou os Megadeth (formados pelo Dave Mustaine como vingança de ter sido expulso, o que originou uma guerra de bandas que durou 30 anos, para grande benefício dos fãs).
Em 1984 lançam o segundo álbum, “Ride a Lightning” que começou a cimentá-los como grande nome, mas foi com “Master of Puppets”, lançado em 1986 que a reputação da banda foi cravada na pedra! Entretanto, em tour, devido a um acidente de viação, o baixista Cliff Burton, na altura já uma figura de culto, morre.
A banda passa por um mau bocado, mas acaba por recrutar Jason Newsted para o lugar e em 1988 sai o álbum “…and justice for all!” que embora tenha uma produção consensualmente horrível, terá, talvez, as melhores composições do grupo, sendo nomeado para um grammy, na categoria de Heavy Metal que foi ganho por…
…Jethro Tull!
Não me levem a mal dizer isto, eu que sou fão confesso dos Jethro Tull e acho uma das maiores bandas progressivas de sempre, mas dar-lhes um Grammy por Heavy Metal é como dar ao Anselmo Ralph em prémio pêlos melhores cantares Alentejanos!
Entretanto a banda associa-se a Bob Rock, um dos maiores produtores musicais Americanos e, em 1991, é lançado o álbum que lança o Trash Metal para o mainstream (arrastando atrás bandas que nunca teriam tido notoriedade mundial se não fosse este álbum). O álbum, sem título, apenas conhecido como “Black Album” por ter a capa completamente preta, transformou os Metallica num fenómeno!
A partir daqui as coisas ficaram estranhas. Os álbuns seguintes, “Load” e “Reload” viram a banda afastar-se do som que os caracterizava o que deixou tipos como eu, que os conheciam desde o primeiro álbum a pensar que finalmente estavam a ficar velhotes e fofos e que não tardava estavam a escrever músicas e a fazer parcerias com a Madonna!
Depois de uma série de problemas internos que levaram à saída de Jason Newsted e quase à dissolução da banda, ainda sem baixista e com Bob Rock a assegurar a gravação do instrumento, gravam o álbum “St Anger”, lançado em 2003, que não foi muito bem recebido. Apesar de mais forte, ainda bastante longe dos seus tempos áureos! Entretanto, já depois das gravações, entra Rob Trujillo para o lugar de baixista.
O álbum seguinte “Death magnetic” de 2008, não foi também aquilo por que os fãs da banda ansiavam, embora mais próximo de uma sonoridade familiar aos primeiros álbuns, em termos de composição!
Finalmente, hoje, de 18 de Novembro de 2016, sai o álbum “Hardwired to self-destruct” que estou a acabar de ouvir neste momento!
E, pelo que ouvi, este é o álbum que devia ter sido lançado a seguir ao “Black Album”. É um álbum de Trash Metal, é um álbum de Metallica. Brutal quando tem de ser, melódico, com letras que fazem pensar! Tive de esperar desde 1991 para voltar a ouvir um álbum de Metallica, abanar a carola e ter a vontade de chegar a casa e começar a aprender os temas só pelo gozo de tocar algumas das coisas que ali estão! Mas, 25 anos depois, aconteceu!
Aleluia!
Bem-vindos de volta, Metallica! Já tinha saudades vossas!

Published on November 18, 2016 02:35