C.N. Gil's Blog, page 5

November 4, 2016

Desde o ano passado que...

...volta e meia lá ouvia um “Já não quero ir para o Ballet!” mas a conversa, em geral, não ia dar a lado nenhum porque quando lhe perguntava o que ela queria fazer lá vinha sempre o “Quero ir para o Hip-hop!", o que levava a longas explicações do facto de eu não ter feito mal a ninguém e a tortura estar proibida pela convenção de Genebra!
Não que eu tenha alguma coisa contra o Hip-hop! Nada mesmo…
…desde que não tenha de ouvir!
Claro que, se calhar, sou eu que estou a ficar velho e bota de elástico, mas, por motivos que me transcendem, ainda continuo a gostar de música, daquela feita por músicos e há fenómenos como o Hip-hop e os DJ´s que andam tão na moda que me transcendem!
Sobretudo na questão dos DJ’s, que me levam a pensar na insanidade de pagar um balúrdio por um bilhete para ir ver um gajo num palco a carregar no botão de um DVD e passar hora e meia com o braço no ar…
…mas por outro lado, quando vou tocar a algum lado, compreendo-os! Era tão mais fácil chegar lá, pôr um CD a tocar e uma projecções de vídeo em vez de ter de levar uma coluna de 40 KG, mas uma cabeça de amplificação de 20 Kg feita com tecnologias obsoletas, mais duas guitarras, mais uma coluna para a voz que pesa 30 Kg, mais tripés e microfones e cabos e mais cabos e mais cabos…
…e não sei se já falei nos cabos?
Mas enfim, já estou a divagar depressa demais. Voltemos ao assunto em questão! Onde é que eu ia?
Ah! Pois, no facto de o Hip-hip estar fora de questão!
Entretanto, há uns tempos acabou aquela treta de série infantil do Disney Channel com o nome de uma cor e foi substituída por uma igualzinha em que a diferença é que a protagonista não é loira mas sim morena e não é cantora, embora também o seja, mas sim patinadora!
Estão a adivinhar o que é que aconteceu?
“Quero ir para a patinagem!”
E foi! Deixou de ser bailarina para passar a patinadora!
Ora, a patinagem é no pavilhão da Siderurgia Nacional que tem um bar.
E eu, que passei a tarde a correr para estar a tempo lá, nem sequer tinha tido tempo para comer qualquer coisa e como tal entrei no bar pela primeira vez.
Estava um casal a ser atendido pela empregada, uma moçoila que é quase uma clone da Jaime Pressly, que, para quem não reconhece o nome, era a actriz de fazia de ex-mulher do Earl na fabulástica e saudosa série “My name is Earl”!


A moça que estava a ser atendida foi extraordinariamente despachada no pedido que fez. Já ele foi a desgraça completa! Queria comer qualquer coisa. Sei que ele queria comer qualquer coisa porque ele disse:
-Eu queria comer qualquer coisa!
Ao que a empregada respondeu.
-Lamento, mas isso não tenho!
Depois de uns cinco minutos a torrar-lhe a paciência a ela e a mim, ele lá acabou por se decidir por uma sagres média…
…e a empregada, finalmente, lá se dirigiu a mim:
-Boa tarde. Diga…
-Boa tarde! Eu queria uma sandes de qualquer coisa, mas já a ouvi dizer àquele senhor que não têm, por isso, o que é que têm?
-Ah! Não, mas eu tenho sandes! Tenho pão, posso fazer-lhe uma…
-…sim, já tinha reparado, mas uma vez que não tem qualquer coisa, o que é que têm para rechear o pão?
Parou a olhar para mim, que me mantinha impávido e sério (bem, talvez tivesse um sorriso de gozo bem no cantinho dos lábios, mas mal se notava, de certeza) e depois fez-se-lhe o “click”…
…a ela e à outra senhora, companheira do indeciso, que se escangalham a rir (literalmente! Estava a ver que ia ter que as montar…
…não dessa maneira, seus pervertidos…
…e já estava a rezar para que tivessem os ossos numerados, senão era a desgraça…) e só depois, quando se recompuseram é que a clone da Jaime me informou das possibilidades que havia para além de qualquer coisa…

Acabei por escolher o queijo…

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Published on November 04, 2016 02:17

November 3, 2016

Ao vivo é melhor!

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Published on November 03, 2016 15:42

Fiquei algo estupefacto...

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Published on November 03, 2016 13:17

Algo que fez lembrar o Duarte & Companhia...

A dada altura o Giga e a FF começaram a andar (e estão juntos até hoje, diga-se).
Um dia o Giga aparece num ensaio com o olho todo negro!
A malta olhou para ele e como é óbvio, comentamos logo:
-Pronto, já andaste à porrada!
-Mais ou menos…
Ninguém achou aquilo muito estranho!
-Andaste mais ou menos à porrada? Como é que se anda mais ou menos à porrada?
-Bem,… - respondeu ele meio envergonhado enquanto a FF se ria - …ia andando, mas não andei!
Por esta altura, além de Ninguém estar curioso, todos os outros estavam também.
-Importas-te de explicar isso com pormenores de requinte?
…e a FF ria-se!
-Foi assim: No outro dia saímos os dois e fomos ao “Até que enfim” (saudosa e mítica casa). Estávamos lá na boa a ver os “não sei quantos” a tocar e houve um gajo que se começou a meter com ela – disse, referindo-se à FF, obviamente – e eu comecei a ferver, mas ela só me dizia para estar quieto e eu lá me fui contendo. Mas o gajo estava mesmo a abusar!
-E tu, às tantas, pimba… - concluiu o Especiaria.
-Não! Eu até me contive! Mas o gajo continuou, e continuou… Andou naquilo a noite toda!
-Então como é que apareceu esse olho à belenenses? – Perguntou o Caracolinhos.
-Pá, no fim da noite lá saímos do bar e estávamos à espera de um táxi. O gajo ia passando por nós e mandando umas bocas. Ela só me dizia para eu ter calma e não ligar e eu lá me fui portando bem. Mas às tantas o gajo passa por trás dela e dá-lhe um apalpão…
-E tu, pimba! – Concluiu Ninguém
-Não! – Continuou ele enquanto ela se ria – Mas ela puxa da mala atrás e vai com tudo para cima dele. O gajo topou e baixou-se, a mala passou-lhe por cima, ela com o embalo que levava não conseguiu parar e mandou-me com a mala na cara. Foi assim que ganhei o olho negro!
À excepção da FF, que ria à gargalhada, todos ficaram com um respeitoso ar sério…
…durante cinco segundos…

Nota: foi assim que se soube que a FF andava com um tijolo na mala!


in "Treta de Cabos - Vidas de Rocker" © 2014 C. N. Gil - Lua de Marfim Editora

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Published on November 03, 2016 08:30

A piada do dia

Só que infelizmente é verdade!

O infame Ku Klux Klan, essa magnifica associação de paz, amizade e interculturalidade Americana, declarou o apoio à candidatura do Trumphas!
Até aqui nada a estranhar! Mesmo nada!
Mas, estão preparados para a "punchline"?
Cá vai:

A candidatura do Trumphas rejeitou o apoio. Citando o Noticias ao Minuto:

"Em resposta, em comunicado citado pela CNN, a campanha de Donald Trump rejeitou o apoio

"O senhor Trump e a campanha condenam qualquer forma de ódio. Esta publicação é repulsiva e as suas visões não representam as dezenas de milhões de americanos que se unem por trás da nossa campanha"."

...ainda não parei de rir...
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Published on November 03, 2016 01:44

November 2, 2016

The Pretty Reckless - Heaven Knows

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Published on November 02, 2016 11:35

não sei se têm reparado...

...mas de há uns tempos para cá cada vez são mais corriqueiras notícias como esta:

Mãe e padrasto injetavam heroína em crianças para estas dormirem

Assim de repente lembro-me também de um video de dois idosos em overdose num parque, ou de uma mãe em overdose, sentada no carro, com um filho de 2 anos no banco de trás. Invariavelmente estas notícias têm vindo dos EUA!

Embora sejam notícias absolutamente tristes, se calhar convinha perceber de onde é que isto vem...

...e assim sendo, vou contar-vos uma história.

Há uns anos a industria farmacêutica andava triste. Tinham medicamentos contra a dor, como o O.C. ou o Vicodin, à base de opiáceos, extremamente eficientes, mas os médicos, esses casmurros, deixavam as pessoas com dores e não os receitavam, alegando que temiam que estes medicamentos causassem dependência! Por norma apenas davam estes medicamentos a doentes em estados terminais.
Ora, a industria farmacêutica não existe para salvar vidas nem encontrar curas seja para o que for. Não são instituições de caridade. É uma industria e, como tal, o móbil deles é o lucro. Convenhamos que ter um medicamento que apenas é receitado a pessoas que já estão a morrer não é algo que promova as vendas.
Como tal, começaram a fazer lobby, a meter macaquinhos na cabeça das pessoas, a comprar senadores, enfim, a fazer o que fosse necessário e o resultado é que os médicos começaram a receitar aquelas tretas como se fossem rebuçados...
O resultado foi uma quantidade enorme de pessoas viciadas neles. Alguns magoam-se propositadamente (partir vidros com as mãos, partir os próprios braços com tacos de baseball e coisas afins) para conseguir mais uma receita, mas, quando já não conseguem de mais maneira nenhuma, voltam-se para as ruas onde a heroína, substância da mesma família, não é difícil de arranjar e chega a ser mais barata que os medicamentos...

...e assim se arranja um problema de adição para uma população insuspeita, pessoas que achavam que tinham descoberto um milagre que lhes permitia levar uma vida normal e isenta de dores e que de repente se apercebem que estão no meio de um pesadelo de onde não conseguem sair!

Isto num pais que declarou Guerra contra as drogas! Mas, sejamos sinceros, eles declaram guerra a tudo!

Basicamente, acho que os governantes Americanos, bem como as industrias farmacêuticas mundiais nunca veriam com muito bons olhos o fim das proibições e o fim do trafico e de tudo aquilo a que este está associado! E não é por se preocuparem connosco, porque é bem evidente que se estão completamente marimbando para esses pormenores da treta...

...eles não querem é que a malta use outras drogas senão as que eles produzem!
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Published on November 02, 2016 06:56