C.N. Gil's Blog, page 71

June 29, 2015

Turn off's...

Coisas que me fazem não olhar duas vezes para um gaja(por ordem crescente):

Deselegância (traduzindo: estar vestida como uma puta não é sexy, é reles, mesmo)

Tatuagens - Mera questão estética. Não tenho nada contra quem escolhe fazê-las e tal, mas eu não gosto. Claro que não me importo de ver quem as tem, mas o grau de "appeal" que uma mulher poderia ter para mim desce vertiginosamente quando está tatuada

Piercings - Mais uma vez, não tenho não contra quem os tem, mas o grau de "appeal" cai de imediato para zero!

Gostar de Kizomba, Kuduru e cenas afins - o grau de "appeal" cai a negativo. Apesar de haver alguns tipos de música que não combinam com a minha personalidade, como a bossa nova, por exemplo, ainda assim pode-se chamar de música a esses estilos! Mas pedir a alguém que acha a Tocata e Fuga em Ré menor de Bach perfeita, o Requiem de Mozart sublime e o addagio para cordas de Barber uma das mais elevadas expressões do espírito humano, para encarar algumas coisas como música é esticar a corda! O Rui Veloso (bem, mais o Carlos T que o Rui, verdade seja dita) já dizia "não se ama alguém que não houve a mesma canção", mas eu vou mais longe... É que nem vale a pena apreciar sequer!

Mas, claro, isto é uma opinião meramente pessoal...
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Published on June 29, 2015 07:49

Ontem ainda...

...pela primeira vez na minha vida ouvi Marco Paulo com extremo agrado, mais concretamente aquela "Sempere que breilha o sole naquela peraaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaa..."...

Foi preciso ir às festas do Seixal para isto me acontecer! Ouvi e deliciei-me com a música, embora a deteste!
Mas, nos carroceis, nos carrinhos de choque, em toda e qualquer diversão apenas se ouviam sons que não combinam em nada com a minha personalidade! A saber Kizomba!
Tal como acho que a RFM está no continente errado, também as festas populares parecem ser de outro continente!

Mas é bom! Assim já tenho uma excelente desculpa para apenas lá estar o tempo suficiente para a herdeira dar duas ou três voltas em carroceis e afins e depois, ala, que é Cardoso!

E para ouvir música espanhola cantada em Português e achar que é o ultimo copo de água no meio do Vale da Morte, imaginem a tortura que não é ter de levar com o resto...

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Published on June 29, 2015 07:23

Ontem ocorreu-me...

...que o quadro abstracto perfeito é uma tela branca pintada de branco!

Uma vez que aquilo que vemos nunca é a cor de um objecto mas precisamente a cor que é reflectida nele, e o branco é a reflexão de todas as cores, acho que é seguro dizer que uma tela branca pintada de branco encerra em si toda a criatividade, todas as imagens, desenhos, esboços que se possam fazer.

Basta para isso ocultar o que não queremos...
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Published on June 29, 2015 06:35

June 26, 2015

Descoberta acidental!

Esta manhã lá tive de fazer algo que detesto...
...e nem falo em levantar-me, porque isso acontece todos os dias, mas sim de que, graças a mais uma greve de Metro e consultas hospitalares tive de levar o carro para Lisboa.
Entretanto, como parei não muito depois de entrar na auto-estrada, liguei o rádio...
...e não tinha a minha pen comigo, o que quer dizer que não só liguei o rádio, como liguei a rádio.
Descobri que a RFM está enganada em relação ao continente em que se encontra!
Tentei mais umas quantas estações em busca de, sei lá, música, mas descobri que não há!
Por fim, a machadada final foi encontrar um estação que estava, aparentemente, a passar música, visto que cheguei no fim de um tema...
...só para ter a mais que irritante e ultra medíocre voz do Chris Martin a entrar-me pelos ouvidos acompanhado pelos seus Coldplay...
...tive um calafrio...
...a minha visão turvou-se...
...e antes que houvesse mais danos a alguns dos poucos neurónios que me restam, desliguei o rádio!

É muito melhor tentar contemplar o som do silêncio! Xiça!


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Published on June 26, 2015 06:50

June 25, 2015

(in "Conscientização)


(in "Conscientização)
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Published on June 25, 2015 08:19

Sentimento ou técnica?

Sempre houve uma discussão na música que eu considero completamente e absolutamente ridícula:

-Técnica Vs Sentimento

Para ilustrar esta discussão vou falar em dois nomes: Kurt Cobain e Eddie Van Halen

Para ser absolutamente franco escolhi estes dois porque não sou propriamente fã da musica de nenhum deles, embora me tenha dado ao trabalho de ir assistir a um concerto que não fazia falta nenhuma na minha vida simplesmente porque um deles vinha actuar na primeira parte. O concerto foi Bon Jovi em Alvalade e na primeira parte tocaram os Van Halen, na altura com Sammy Haggar na voz!

“Tão mas se nã gotas, pruké que fotes?!” – perguntais vós. E eu respondo.

Lembro-me quando era chavalito e aguardava ansiosamente de cassete na aparelhagem pronta para gravar as faixas que passavam no “Lança Chamas”, da rádio Comercial aos sábados à tarde e de a introdução do programa ser, precisamente, a faixa que revolucionou a guitarra: Eruption de Van Halen.

Esta faixa, sozinha, criou uma tal revolução que o Rock, o Metal e a música em geral nunca mais foram as mesmas. Foi graças a esta faixa que vimos uma evolução do tecnicismo na guitarra como nunca se tinha visto. Aliás, foi um terramoto de tal forma que o Michael Jackson convidou o Eddie para fazer um solo na faixa “Beat It”.
No entanto, nunca, mas nunca gostei de Van Halen enquanto banda. Nem sequer gosto do Eddie enquanto pessoa. Mas não deixa de, enquanto músico, ser absolutamente genial. Ou seja, eu não fui a Alvalade para ver Bon Jovi nem Van Halen. Fui a Alvalade ver o Eddie e aquilo que vi estourou-me os neurónios e deixou-me em estado de choque! Já vi muitos virtuosos, mas nunca vi um como ele!

Depois, no outro canto do ring temos o Kurt Cobain. Este fez pela música exactamente o contrário do que o outro fez, embora nenhum dos dois tenha a mínima culpa, diga-se.
Se graças ao Eddie Van Halen tivemos uma evolução técnica na guitarra e novas maneiras de tocar completamente distintas do que havia antes, com o Kurt tivemos uma geração de pessoal que achava que bastava saber fazer uns acordes de 5ª numa guitarra quase afinada e o mundo era seu! E isto levou a uma decadência na música da qual ainda estamos a ter ecos hoje em dia.

Os defensores do Kurt consideram-no a voz de uma geração, o que é justo, porque a verdade é que a geração anterior e a seguinte não lhe ligam pevas. Não que eu tenha alguma coisa contra os Nirvana, excepto não gostar, mas a verdade é que a melhor coisa que saiu dali foram os Foo Fighters. Falam do sentimento na música dele, e a verdade é que esse sentimento está lá. Mas também está naquilo que Eddie toca.

Há quem venha defender o “feeling” com tiradas do género “Pá, já olhaste bem para os monstros sagrados do passado? Eles não precisavam daquele virtuosismo todo…” e é verdade. Se pegássemos em alguns putos que vejo hoje em dia a tocar e os transladássemos temporalmente para a década de cinquenta ou sessenta teríamos, sem dúvida, cenas como a ilustrada por Marty Mcfly ao tocar o Johnny Be Goode no baile de finalistas da mãe, que deixou toda a gente semi-aparvalhada a olhar para ele! Imaginem o que seria, na década de 50 ter um B. B. King (vénia P.F) em palco e entrar um Steve Vai!
Para se pensar numa possível comparação, basta imaginar o que sentiu o Eric Clapton quando, num concerto dos Cream, Jimmy Hendrix subiu para cima do palco e calou “Deus”!

Não basta ter técnica, tocar perfeito, rápido, fazer apejos, “sweep Picking”, Tapping” e o diabo a quatro! Convém pôr sentimento em cada nota que se toca, senão esvazia-se a música daquilo que a torna bela: A humanidade!

Mas, não ter técnica e querer tocar é como querer ser romancista e não saber escrever…
…nada impede que tentes, mas que vai ser difícil vai…

Portanto, ambas as duas coisas em conjunto uma com a outra é o ideal e quando assim acontece temos instrumentistas como o Ritchie Kotzen e o Joe Bonamassa…

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Published on June 25, 2015 04:46

June 24, 2015

WTF?!?

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Published on June 24, 2015 14:48

Recorde do mundo: 729 pessoas nuas em praia da Nova Zelandia

Post com bolinha :)


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Published on June 24, 2015 08:35

June 23, 2015

Costumamos dizer que o parlamento e o governo estão completamente desligados dos Portugueses!

Numa democracia não devia ser assim, a política devia estar mais perto das legitimas aspirações dos cidadãos, da comunidade que é o país, tentando conjugar as necessidades particulares de cada região numa coesão nacional, mas não é isso que acontece e por isso acusa-mo-los de não estar perto de nós.
Mas, se pensarmos um pouco, se calhar essa não é a verdade.
Se calhar, e só se calhar, somos nós que estamos desligados deles.
Pensem por um bocadinho…
Se calhar o governo e o parlamento são assim uma espécie de filhos de uma nação que somos todos nós. São, portanto, nossos filhos. E não há lei nenhuma no Universo que diga que, apesar de todos os nossos esforços, de lhes darmos educação, de nos esforçarmos e querermos o melhor para eles, que eles não tenham um carácter próprio, um feitio próprio e que nos venham a desiludir…
…mesmo apesar do nossos maiores esforços, das nossas noites acordados, preocupados com eles!
No entanto, se os deixarmos a crescer ao Deus dará, se não lhes dermos atenção, haverá uma maior propensão para eles sentirem que tem de se desenrascar, como podem, sem um auxilio de nós, os pais. Acabam por arranjar algumas más companhias, e vão fazendo de tudo, visto que não queremos saber. E não são eles que estão desligados, somos nós!
E nós, enquanto pais dos governos e das assembleias constituintes deste país, podemos em consciência dizer que não temos sido negligentes?

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Published on June 23, 2015 14:23

June 21, 2015

Noite no cinema!


Ontem à noite fiz uma coisa que já não fazia há tanto tempo que já me tinha esquecido de como era…
…e nem sequer estou a falar de sexo! Não é algo bem menos interessante!
Fui ao Cinema!
A ultima vez que tinha ido ao cinema foi quando levei a minha piquinita para se estrear a ver um filme no ecrã grande com o Aviões 2! Antes disso tinha ido ver o Skyfall!
Ontem fui ver o San Andreas!
Não sei se voltarei a ir a um cinema tão cedo!
Pensam vocês “Tb a ires logo ver uma coisa dessas…”. Deixem-me esclarecer: O filme é uma merda! Mais, eu já sabia que o filme é uma merda! Aliás, creio que não há ninguém que ache seriamente que o filme tem algum resquício de história! Mas, mais importante que isso, eu já sabia disso à partida! Esperar que um filme destes tenha uma história profunda é como estar à espera que o governo Português acabe com o acordo ortográfico: era bom, mas não será nesta legislatura, se é que alguma vez será…
“Atão se foste ver um filme que já sabias à partida que é uma merda, tás-te a queixar do quê?” perguntam vámecês com aquela perspicácia que eu já vos conheço.
Bem, o filme estava marcado para as 21:10. Cheguei à porta do cinema, os NOS do Almada fórum às 21:00. A minha cara metade resolveu que queria pipocas e foi busca-las. Sendo eu um gajo que nem aprecia grandes modas estrangeiras, acho que devia era vender tremoços e litrosas de cerveja à entrada do cinema, mas não, é pipocas e coca-cola. Ela, felizmente, não gosta de coca-cola, ao contrario de mim que gosto bastante. Sempre que tenho um cano entupido ou quero limpar metais e deixá-los como novos não há melhor.
Ela volta da sua excursão para comprar pipocas com um caixote de cartão com pipocas suficientes para alimentar uma aldeia Etíope durante duas semanas! Olhei para ela com o meu típico ar de “What the fuck?”, ao que ela responde de imediato – este era o mais pequeno!
Fiquei a imaginar como seria o pacote grande. Depois tive uma ideia genial: Abrir uma cadeia de cinemas em África e acabar coma fome no mundo. O pessoal só precisaria de ir ao cinema uma vez por semana e ficava com a dispensa atestada! Tá bem que seria, eventualmente, uma dieta demasiado à base de milho, mas sempre era melhor que nada…
Eram prái umas 21:05 quando me sentei na sala. A sala era grande. Era tão grande que o ecrã conseguia ser maior que o meu televisor, coisa que é cada vez mais rara…
Precisamente às 21:10 o ecrã iluminou-se. Vi publicidade à NOS, o que achei algo normal, e mais 20 minutos de massacre. Fez-me sentir que estava em casa de algum parente distante onde somos obrigados a levar com o que está na televisão sem termos hipotese de mudar e, por acaso, o dono da casa só gosta mesmo da TVI! A desgraça portanto. Por fim a publicidade acabou, passaram "trailers" de filmes e depois…
…adivinharam! Mais publicidade!
Quando o filme finalmente começou ou só ainda não tinha adormecido porque o barulho das pipocas a serem mastigadas, para além das conversas absolutamente e inquestionavelmente estúpidas entre os jovens que estavam ao meu lado, ser mais alto que o meu Marshall em concerto!
Comecei a ver o filme já sem vontade de o ver. Ao fim de uma hora e meia na sala chega o intervalo! Tinha visto uma hora de filme e desperdiçado meia hora da minha vida que nunca mais vou conseguir recuperar, e isso faz-me quezílias! É que posso perder muita coisa, mas tempo… é muito mau!
E depois lá vi o resto do filme e vim-me embora, sem vontade de voltar tão cedo. E só não pedi o livro de reclamações porque a minha cara metade já estava a olhar para mim de lado. E eu já estava chateado que chegasse para ainda ter mais essa chatice!
Só para esclarecer não me oponho a que passem publicidade nos cinemas…
…ANTES DA HORA MARCADA PARA O FILME OU NO INTERVALO! Mas se um filme está marcado para as 21:10 é para começar às 21:10 e não às 21:30! Quando eu quiser ver publicidade não pago para isso!
Como nota final, apesar de o filme ser uma merda, era giro os responsáveis pelas nossas cidades costeiras, nomeadamente na área da grande Lisboa, irem ver o filme! É que, tal como na California, a questão não é se haverá um grande terramoto seguido por um enorme Tsunami em Lisboa…
…a questão é mais quando é que isso acontecerá!
(curiosamente, em algumas cenas, os gajos parece que andaram a ler o meu livro, “Chuva”, sobretudo na cena do tsunami a seguir ao terramoto…!!!!!)

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Published on June 21, 2015 03:27