A Procura (IV - Conclusão)

Ele entrou sem uma palavra no quarto.
Pôs-se de pé ao meu lado na cama, observando o que ali se passava. A loura agarrou-lhe de imediato o sexo semi-erecto, masturbando-o até à erecção plena para me largar em seguida e lhe dedicar toda a atenção com a boca, chupando-o e lambendo-o deleitada, deixando-me exclusivamente à ruiva.
Este misto de sensações, o próprio voyeurismo, excitava-me, e obviamente, excitava todos os outros também.
Elas tem um orgasmo intenso e abandonam por fim o brinquedo duplo, deitam-nos na cama e fazem-se penetrar por nós, aproveitando para se abraçar e beijar enquanto nos fodem.
Os meus sentidos parecem sobrecarregados pela quantidade de sensações que chega até mim. Apetece-me fechar os olhos para as saborear, mas não quero perder todo o quadro de luxúria.
Por fim, não aguentando mais, sinto o meu orgasmo chegar de forma incontrolável. Desisto de tentar prolongar a sensação, de lutar contra mim próprio e abandono-me…



Arrasto-me para fora da cama fisicamente esgotado e sento-me de novo no puf. Não consigo deixar de olhar enquanto vejo aquelas duas mulheres e aquele homem numa luta desigual…
…mas em que só há vencedores e em que a derrota é tão doce quanto a vitória!
Ao fim de um longo tempo todos quebram.
Aninham-se os três, na cama. Eu recolho as minhas roupas, e começo a vestir-me.
A loura abre os olhos sonolenta e vê-me, enquanto me visto.
-Vais? – perguntou-me.
-Sim, vou. – respondi com um sorriso.
-E encontraste?
-Sim, embora também não saiba muito bem o quê…
Ela sorriu de volta.
-Ainda bem… - e deslizou para o sono.



Alguns dias depois passei de novo naquela zona e tive curiosidade em olhar para o edifício.
Fiquei surpreso. Não passava de um edifício degradado, emparedado e na mais completa ruína, o oposto completo do sitio em que eu tinha estado.
Tinha encontrado realmente algo…
…fosse o que fosse!

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Published on July 03, 2015 00:46
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