Denise Bottmann's Blog, page 87

January 7, 2012

bibliografia sobre tradução

existe vastíssima produção bibliográfica, nacional e traduzida, sobre aspectos teóricos, práticos, técnicos, historiográficos sobre tradução. começo aqui um levantamento despretensioso, que pode trazer alguma contribuição aos interessados. milhares de artigos não estão aqui citados, porque se encontram publicados em revistas especializadas, especificadas abaixo. a cor em destaque indica o link para a obra disponível para consulta online e download, bastando clicar ali para ter o acesso.







REVISTAS ESPECIALIZADAS

Cadernos de Literatura em Tradução, CITRAT/USP (2000-)

Cadernos de Tradução, UFRGS (1998-)Cadernos de Tradução, PGET/UFSC (1996-)In-Traduções, PGET/UFSC (2009-)Letras (8, número especial, Tradução), UFSMScientia Traductionis, PGET/UFSC (2005-) Tradterm: Revista do Centro Interdepartamental de Tradução e Terminologia . CITRAT/USP (1994-)Tradução e Comunicação, Revista Brasileira de Tradutores, Unibero (1981-86; 2000-)Tradução em Revista, PUC-RJ (2004-)Translatio, UFRGS (2011-)

ANAIS

John Milton, Mário Laranjeira e Francis Henrik Aubert  (orgs). Anais do V Encontro Nacional de Tradutores. Humanitas Publicações, 1996.John Milton e Francis Henrik Aubert (orgs.), Integração via tradução. Anais do VI Encontro Nacional de Tradutores. Humanitas, 1998.



GUIAS E MATERIAIS PRÁTICOS DE TRADUÇÃO

Agenor Soares dos Santos, Guia prático de tradução inglesa. Cultrix, 1981

Augusto Rainha, A tradução e a versão francesas. Francisco Alves, 1957.

Isa Mara Lando, Mini VocabuLando: 500 palavras úteis para leitura e tradução em inglês. Disal, 2009.

Isa Mara Lando, VocabuLando: Dicionário prático inglês-português. Disal, 2006.

José Lodeiro, Tradução dos textos latinos. Globo, 1968.

Lourenço Torres da Silva, Método moderno para a tradução do latim. Labor omnia vincit, 1954.

Mauro Mascherpe e Laura Zamarin, Os falsos cognatos na tradução do inglês para o português. Bertrand Brasil, 2002.

Paulo Rónai, Guia prático da tradução francesa. Difel, 1967.

Reginaldo Francisco e Claudia Zavaglia, Parece mas não é: armadilhas da tradução do italiano para o português. Claraluz, 2008.

Ronaldo Alves de Oliveira, 280 erros comuns na tradução da língua inglesa. Edicta, 2002.

Sonia Queiroz (org.), Glossário de termos de edição e tradução. Viva Voz, UFMG, s/d.

Tassilo Orpheu Spalding, Guia prático de tradução latina. Cultrix, ?

VV.AA., Glossários, CITRAT/USP



OBRAS DE TEORIA, METODOLOGIA, TÉCNICAS E PRECEITOS

Adail Sobral, Dizer o "mesmo" a outros: ensaios sobre tradução. SMS, 2008.

Adriana Pagano (org.), Metodologia de pesquisa em tradução. Série Estudos Linguísticos no. 3. UFMG, 2001.Adriana Pagano, Fábio Alves e Cecília Magalhães, Competência em tradução: Cognição e discurso. UFMG, 2005.Adriana Pagano, Fábio Alves e Cecília Magalhães, Traduzir com autonomia: estratégias para um tradutor em formação. Contexto, 2000.

Ana Elisa Ribeiro e Carla Viana Coscarelli (orgs.), O hipertexto em tradução. Viva Voz, UFMG, 2007.Anderson Braga Horta, Traduzir poesia. Thesaurus, 2004. Andréia Guerini & Maria Teresa Arrigoni (orgs.), Clássicos da teoria da tradução, v. III. UFSC, 2005. Antoine Berman, A prova do estrangeiro. Trad. Maria Emília Pereira Chanut. EDUSC, 2002.Antoine Berman, A tradução e a letra, ou o albergue do longínquo. Trad. Marie-Hélène Catherine-Torres, Mauri Furlan e Andréia Guerini. 7Letras, 2007Boris Schnaiderman, Tradução, ato desmedido. Perspectiva, 2011.Brenno Silveira, A arte de traduzir. Melhoramentos, 1954.Cláudia Borges de Faveri e Marie-Hélène Catherine Torres (orgs.), Clássicos da teoria da tradução, v. II. UFSC, 2004.Cristina Carneiro Rodrigues, Tradução e diferença. UNESP, 2000.Daniel da Silva Rocha e outros, A tradução da grande obra literária. Álamo, 1982.Delton de Mattos (org.), A formação do tradutor em nível universitário. Horizonte, 1980.Delton de Mattos (org..), Cultura e tradutologia. Thesaurus, 1983.Delton de Mattos (org.), Estudos de tradutologia. Kontakt, 1981.Diego Flores e Lilian DePaula (orgs.), Tradução: uma fonte para o ensino. EDUFES, 2007.Douglas Robinson, Construindo o tradutor. Trad. Jussara Simões. EDUSC, 2002.Else Ribeiro P. Vieira (org.), Teorizando e contextualizando a tradução. UFMG, 1996.Erwin Theodor, Tradução: ofício e arte. Cultrix/EDUSP, 1976.Fábio Alves (org.), Teoria da Relevância & tradução: conceituação e aplicações. UFMG, 2001.Fábio Alves e José Luiz Gonçalves (orgs.). Relevância em tradução: perspectivas teóricas e aplicadas. UFMG, 2006.Fábio Said, Fidus interpres: a prática da tradução profissional. Do autor, 2010.Francis Henrik Aubert, As (in)fidelidades da tradução: servidões e autonomia do autor. UNICAMP, 1993.Francis Henrik Aubert, Tipologia e procedimentos da tradução juramentada, I e II. CITRAT/USP, s/d.Friedrich Schleiermacher, "Sobre os diferentes métodos de traduzir". Trad. Celso Braida. Princípios 21, 2007.Geir Campos, Como fazer tradução. Vozes, 1986.Geir Campos, O que é tradução. Brasiliense, 1987.Geir Campos, Tradução e ruído na comunicação teatral. Álamo, 1982George Steiner, Depois de Babel: problemas de linguagem e tradução. Trad. Carlos Faraco. UFPR, 2005.Georges Mounin, Os problemas teóricos da tradução. Trad. Heloísa de Lima Dantas. Cultrix, 1975.

Gérard Genette, Palimpsestos, a literatura de segunda mão; Viva Voz, UFMG, 2006.Gustavo Bernardo Krause (org.), As margens da tradução. Caetés/FAPERJ/UERJ, 2002.

Haroldo de Campos, Da transcriação, poética e semiótica da operação tradutora. Viva Voz, UFMG, Heloisa Gonçalves Barbosa, Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Pontes, 1990.Henri Meschonnic, Poética do traduzir. Trad. Jerusa Pires Ferreira e Sueli Fenerich. Perspectiva, 2010.Henri Meschonnic, Poética do traduzir, não tradutologia. Trad.  Edaurdo Domingues. Viva Voz, UFMG, 2009.Ildésio Tavares, A arte de traduzir. Fundação Casa de Jorge Amado, 1994.J. C. Catford, Uma teoria linguística da tradução. Trad. Centro de Especialização de Tradutores de Inglês do Instituto da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Cultrix, 1980.Jean Maillot, A tradução científica e técnica. Trad. Paulo Rónai. McGraw Hill/EdUnB, 1975.João Azenha Jr., Tradução técnica e condicionantes culturais: primeiros passos para um estudo integrado. Humanitas,1999.John Milton, O poder da tradução. Ars Poetica, 1993.John Milton, Tradução: teoria e prática. Martins Fontes, 1998.José Paulo Paes, Tradução: A ponte necessária: Aspectos e problemas da arte de traduzir. Ática, 1990.Julio Plaza, Semiótica e tradução intersemiótica. Perpsectiva, 2001.Lawrence Venuti, Escândalos da tradução: por uma ética da diferença. Trad. Laureano Pelegrin, Lucinéia Marcelino Villel, Marileide Dias Esqueda, Valéria Biondo. EDUSC, 2002.Liane Schneider e Ana Cristina M. Lúcio, Cultura e tradução. UFPB, 2010.Luiz Angélico da Costa (org.), Limites da traduzibilidade. UFBA, 1996.Malcolm Coulthard e Carmen Caldas-Coulthard (orgs.), Tradução: teoria e prática. UFSC, 1991.Márcia A. P. Martins, Tradução e multidisciplinaridade. Lucerna, 1999.Maria Clara V. Galery, Elzira D.Perpétua e Irene Hirsch, Tradução, vanguarda e modernismos. Paz e Terra, 2009.

Maria Lúcia Jacob Barros, Oficina de tradução do francês: traduzindo notícias. Viva Voz, UFMG, 2009.Maria Paula Frota, A singularidade na escrita tradutora. Pontes, 2000.Mário Laranjeira, Poética da tradução: do sentido à significância. EDUSP, 2003.Marta Rosas, Tradução de humor: transcriando piadas. Lucerna, 2002.Mauri Furlan (org.), Clássicos da teoria da tradução, v. IV. UFSC, 2006. Neuza Gonçalves Travaglia, Tradução retextualização: a tradução numa perspectiva textual. EDUFU, 2003.Newton Sabbá Guimarães, Tradução: da sua importância e dificuldade. Reflexões sobre a filosofia da tradução. Juruá, 2010.Octavio Paz, Tradução, literatura e literalidade. Trad. Doralice Alves de Queiroz. Viva Voz, UFMG, 2009. Ofir Bergemann de Aguiar, Abordagens teóricas da tradução. UFG, 2000.Ofir Bergemann de Aguiar (org.), Tradução: fragmentos de um diálogo. UFG, 2003.Paul Ricoeur, Sobre a tradução. UFMG, 2011.Paulo Ottoni (org.), Tradução manifesta: double bind e acontecimento. UNICAMP, 2005.Paulo Ottoni (org.), Tradução: a prática da diferença. UNICAMP/FAPESP, 1998Paulo Rónai, Pois é. Nova Fronteira, 1990.Paulo Rónai, A tradução vivida. Educom, 1976.Paulo Rónai, Babel & antibabel. Perspectiva, 1970.Paulo Rónai, Escola de tradutores. Nova Fronteira, 1987.Potiguara Mendes da Silveira Jr., A tradução: dados para uma abordagem psicanalítica. Aoutra, 1983)Roman Jakobson, "Aspectos linguísticos da tradução", in Linguística e Comunicação. Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. Cultrix, 1975.Rosemary Arrojo, O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Pontes, 1992.Rosemary Arrojo, Oficina de tradução: a teoria na prática. Ática, 1986.Rosemary Arrojo, Tradução, desconstrução e psicanálise. Imago, 1993.Solange Mittmann, Notas do tradutor e processo tradutório: análise e reflexão sob uma perspectiva reflexiva. UFRGS, 2003.Susan Bassnett, Estudos de tradução. UFRGS, 2005.Umberto Eco, Quase a mesma coisa: experiências de tradução. Trad. Eliana Aguiar. Record, 2007.Valery Larbaud, Sob a invocação de São Jerônimo. Ensaio sobre a arte e técnicas de tradução. Trad. Joana Angélica d'Avila Melo. Mandarim, 2001.VV.AA., Ilha do Desterro: Estudos de Tradução.UFSC, s/d.VV.AA., O texto: leitura e tradução. Alfa, UNESP, 1992.VV.AA., Território da tradução. Remate de Males, 1984.VV.AA., A tradução: alvos e ferramentas. Comissão de Estudos de Tradução, USP, 1994.Waldivia Marchiori Portinho (org.), A tradução técnica e seus problemas. Álamo, 1983.Walter Benjamin, A tarefa do tradutor, de Walter Benjamin: quatro traduções para o português, ed. Lucia Castello Branco. UFMG, 2008.Werner Heidermann (org.), Clássicos da teoria da tradução, vol. I. UFSC, 2001.

HISTORIOGRAFIA E ESTUDOS DE CASO Alba Olmi, Metodologia crítica da tradução literária: duas versões italianas de Dom Casmurro. EDUNISC, 2001.

Alexandre Eulálio (org.), Borges ou da literatura: problemas de leitura e tradução. UNICAMP, 1999.Álvaro Faleiros, Adriana Zavaglia e Alain Mouzat (orgs,), A tradução de obras francesas no Brasil. Annablume, 2011.Agenor Soares de Moura, À margem das traduções, ed. Ivo Barroso. Arx, 2003.Ana Cristina César, Crítica e tradução. IMS/Ática, 1999.Ana Helena Souza, Tradução como um outro original: Como é de Samuel Beckett. 7Letras, 2006.Andréia Guerini, Gênero e tradução no Zibaldone de Leopardi. EDUSP, 2007.Celso Cruz, As metamorfoses de Kafka. Annablume, 2007 (visualização parcial).Cláudia Poncioni, Emile Zola em português: um estudo da traduções de Germinal. Annablume, 2003 (visualização parcial).Claudio Weber Abramo, O Corvo: gênese, referências e traduções do poema de Edgar Allan Poe. Hedra, 2011.Cristina Pompa, Religião como tradução: missionários, Tupi e tapuia no Brasil colonial. EDUSC, 2003.Eliane Fernanda Cunha Ferreira, Para traduzir o século XIX: Machado de Assis. ABL/Annablume, 2004 (visualização parcial).Geraldo Holanda Cavalcanti, O Cântico dos Cânticos - ensaio de interpretação através de suas traduções. EDUSP, 2005.Irene Hirsch, Versão brasileira: traduções de autores de ficção em prosa norte-americanos do século XIX. Alameda Casa Editorial, 2006.Jean-Michel Massa, Machado de Assis tradutor. Trad. Oséias Silas Ferraz. Crisálida, 2008.John Milton, O Clube do Livro e a tradução. EDUSC, 2002.Lauro Maia Amorim, Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e Kim, de Rudyard Kipling. UNESP, 2005.Lia Wyler, Línguas, poetas e bacharéis: uma crônica da tradução no Brasil. Rocco, 2003.Márcia A. P. Martins (org.), Visões e identidades brasileiras de Shakespeare. Lucerna, 2004.Maria Alice Gonçalves Nunes, O respeito pelo original: João Ubaldo e a autotradução. Annablume, 2009.Onédia Célia de Carvalho Barboza, Byron no Brasil: traduções. Ática, 1974.

Patricia C. Bastianetto Org.), 12 retextualizações: traduções comentadas italiano-português. Viva Voz, UFMG, 2011.Peter Burke e Po-chia Hsia (orgs.), A tradução cultural nos primórdios da Europa moderna. Trad. Roger Maioli dos Santos. UNESP, 2009.Susana Kampff Lages, Walter Benjamin: tradução e melancolia. EDUSP, 2002.





ENTREVISTAS, DEPOIMENTOS, CORRESPONDÊNCIASBoris Schnaiderman, Encontro com Boris Schnaiderman. Noa Noa, 1986.

João Guimarães Rosa, J. Guimarães Rosa: Correspondência com seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason (1958-1967). Nova Fronteira/ABL/UFMG, 2003.João Guimarães Rosa, J. Guimarães Rosa: Correspondência com seu tradutor italiano Edoardo Bizzari. Nova Fronteira, 2003.Geraldo de Holanda Cavalcanti, Memórias de um tradutor de poesia. NUT/Escritório do Livro, 2006.Ivone Benedetti e Adail Sobral, Conversas com tradutores: balanços e perspectivas da tradução. Parábola, 2003.Paulo Rónai, Como aprendi o português, e outras aventuras. INL, 1956.Rosa Freire d'Aguiar, Memória de tradutora. NUT/Escritório do Livro, 2004. 

VARIEDADES, ARTIGOS AVULSOS, TESES ETC.: 

Produção docente: PGET/UFSC

Periódicos UFSC, relação completa, com textos de eventual interesse na área de tradução

Eliane Fernanda Cunha Ferreira, "Machado de Assis: crítico e teórico do traduzir, por subtração", in Em Tese, vol. 6, 2003, UFMG.



VER TAMBÉM: DITRA, Dicionário de Tradutores Literários no Brasil, PGET/UFSC; Laurence Hallewell, O livro no Brasil (visualização parcial); Sônia Amorim, Em busca de um tempo perdido - edição de literatura traduzida pela Editora Globo (1930-1950).





imagem: via federico carotti



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Published on January 07, 2012 15:14

January 4, 2012

e vamos a eles!

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Published on January 04, 2012 12:26

December 30, 2011

feliz 2012!

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Published on December 30, 2011 16:27

December 29, 2011

benjamin, um mimo xamanístico-talismânico

Partindo do inspirado e ardente delírio adâmico-platônico-filocabalístico de Benjamin sobre a tradução, Lucia Castello Branco organizou A tarefa do tradutor, de Walter Benjamin: quatro traduções para o português, que saiu pela FALE/UFMG em 2008, disponível aqui.





Sumário

Apresentação  Lucas Carvalho Soares de Aguiar Pereira

Die Aufgabe des Übersetzers Walter Benjamin

A tarefa do tradutor Tradução de Fernando Camacho

A tarefa do tradutor Tradução de Karlheinz Barck e outros

A tarefa-renúncia do tradutor Tradução de Susana Kampff Lages

A tarefa do tradutor Tradução de João Barrento

Passagens do ensaio "A tarefa do tradutor" pela língua portuguesa

Referências 

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Published on December 29, 2011 17:34

uma belezinha

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Antologias Bilíngües:Clássicos da teoria da tradução Vol. 1   –  Antologia Bilingüe Alemão/Português Organizador: Werner HeidermannNúcleo de Pesquisas em Literatura e Tradução, 2001

  ÍNDICE
Prefácio




Johann Wolfgang von Goethe

Drei Stücke vom Übersetzen


Três Trechos sobre Tradução


Tradução de Rosvitha Friesen Blume


Friedrich
 Schleiermacher
Über die verschiedenen Methoden des Übersetzens


Sobre os Diferentes Métodos de Tradução 


Tradução de Margarete von Mühlen Poll


Wilhelm von Humboldt

Einleitung zu Agamemnon


Introdução a Agamêmnon


Tradução de Susana Kampff Lages


August
 Wilhelm von Schlegel
Über die Bhagavad-Gita


Sobre a Bhagavad-Gita


Tradução de Maria Aparecida Barbosa


Johann Christian Friedrich Hölderlin
Anmerkungen zum Oedipus


Observações sobre o Édipo


Anmerkungen zur Antigonä


Observações sobre a Antígona


Briefe an Böhlendorff


Cartas


Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback


Arthur Schopenhauer
Über Sprache und Worte


Sobre Língua e Palavras


Tradução de Ina Emmel


Friedrich Nietzsche
Zum Problem des Übersetzens


Sobre o Problema da Tradução


Tradução de Richard Zenker


Walter Benjamin
Die Aufgabe des Übersetzers


A Tarefa-Renúncia do Tradutor


Tradução de Susana Kampff Lages


Tradutores – Notas Biográficas


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Published on December 29, 2011 17:13

December 21, 2011

boas festas!



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Published on December 21, 2011 11:13

December 19, 2011

tradução como obra autoral

entende-se como autor de tradução a pessoa física que cria uma obra artística, científica ou literária a partir de outra obra, dita originária ou primígena, portadora de direitos de autor. o texto traduzido, oral ou escrito, é definido como "obra derivada" e é portador de todos os direitos morais e patrimoniais previstos em lei para toda e qualquer obra de natureza autoral.



NÃO são considerados obras autorais e, portanto, NÃO são portadores de direitos autorais:



I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais;

II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;

III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções;

IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;

V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;

VI - os nomes e títulos isolados;

VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.



quando se fala em autoria de tradução, não se está falando apenas na criação de um texto literário derivado e/ou a ser publicado em editora. está-se falando de QUALQUER texto oral ou escrito que tenha uma autoria primígena, isto é, que derive de uma obra portadora de direitos autorais na origem.



a distinção entre tradução editorial e tradução não editorial diz respeito às diferenças nas formas de veiculação e/ou nas finalidades de uso, que não afetam absolutamente o caráter autoral ou não autoral da tradução.



quanto à distinção entre tradução literária, tradução técnica, tradução comercial, trata-se, evidentemente, de diferenças de CONTEÚDO, não de sua caracterização jurídica como obra autoral ou não autoral. o tradutor de uma obra de medicina ou ciências contábeis é tão autor quanto o tradutor de uma obra poética ou filosófica.



quanto à identificação do nome da pessoa física criadora de QUALQUER obra autoral, primígena ou derivada, na publicação, enunciação ou forma de divulgação compatível com o suporte de veiculação da obra, não é uma veleidade: além de ser a indicação de responsabilidade um aspecto importante no exercício do ofício, é um direito líquido e certo, intransferível e inalienável.



por outro lado, falar em coautoria entre o autor da obra originária e o autor da obra derivada é um contrassenso e expressa apenas a confusão conceitual em que se encontra quem utiliza o termo.



assim é, segundo o que determina a lei 9610/98, e sobre isso não há muito o que discutir. agora, SE e COMO os termos da lei são respeitados, são outros quinhentos.

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Published on December 19, 2011 18:02

December 18, 2011

resedás malditos

ingleses e americanos são (ou eram) bem mais respeitadores do que nós em relação ao ditame do senhor contra as blasfêmias. não deixavam de usá-las, mas davam uma aliviada morfológica: daí o darn para damn, por exemplo.



o inglês também faz muita contração que se incorpora mesmo à língua escrita, geralmente mantendo traços coloquiais ou dialetais.



outra coisa legal é a existência de sistemas de classificação universal, por exemplo o de lineu - claro que ninguém nasce sabendo, mas são coisas que a gente aprende na escola. e mais legal ainda, nas últimas décadas, é a gigantesca biblioteca universal ao alcance de dois dedos, com a internet e a busca pelo google.



assim, voltando ao tema dos estudos de tradução no nível da graduação e da pós-graduação, repito, creio que talvez até possam ser muito úteis e produtivos. mas que se defenda uma tese, e esta seja aprovada por toda uma banca de examinadores, com coisas do gênero:



"Para o substantivo 'crapemyrtle' que é utilizado para designar uma planta, e para o qual não foi encontrado termo correspondente, o recurso utilizado foi a tradução explicativa: 
...comtemplating the inscrutable desolation of cedar and brier and crapemyrtle...(p.140)

...contemplando o inescrutável abandono do cedro e urze e arbustos vindos do leste da Índia...

                 

[O]s acréscimos que ocorreram nos exemplos acima, não são  vazios  de significados, foram necessários devido à ausência de uma palavra na língua de chegada para efetuar a tradução."


- e sem levar em conta que há uma grande diferença entre "não foi encontrado termo correspondente" e "ausência de uma palavra ... para efetuar a tradução" - é algo que me causa surpresa e me desperta um pouco de pena.





digo isso porque crapemyrtle é nosso lindo, vagabundo, corriqueiro resedá, e bastaria fazer uma busca cruzada pelo nome científico Lagerstroemia indica.







e fico compungida ao ler no mesmo estudo:
      "As palavras 'offen' e 'durn' também não foram traduzidas até o momento, pois não foram encontradas nos dicionários pesquisados.  A palavra 'offen' poderia ser retirada da narrativa sem prejudicar o sentido da frase, porém se assim procedêssemos estaríamos apagando a obra original. 
     Well if Flem knowed any way to make anything offen that old place... 

     Bem se Flem soubesse algum jeito de fazer alguma coisa por aquele lugar velho... 
     Já, a palavra 'durn' faz parte do contexto da frase em que está inserida e a opção pela não tradução da mesma empobreceria o contexto, pois manifesta um sentimento do personagem em relação ao outro. 
     Be durn if you don't look like …

     Be durn se você não parece..."


durn é uma simples variante do darn, suavização acima mencionada do damn: raios me partam se você não parece; que raios, você está parecendo; seu danado, você isso ou aquilo, qualquer coisa assim, em função de interjeição.

e não creio que offen "poderia ser retirada da narrativa sem prejudicar o sentido da frase": é uma contração de of from, fazer alguma coisa "daquilo", alguma coisa "com aquilo".

naturalmente espera-se de um aspirante a um título de pós-graduação que dê o melhor de si, mas não há dúvida de que ao orientador cabe uma boa parcela de responsabilidade e à banca cabe mais do que o papel de simples homologação. se é muito bom termos mestrado e doutorado em estudos de tradução em nossas universidades, creio que seria bom se houvesse também uma compreensão mais clara e um exercício mais efetivo dos papéis que, em princípio, supõe-se que caibam às várias partes envolvidas.



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Published on December 18, 2011 15:00

honras e vazas

domesticação, estrangeirização, tantos nomes bonitos e pomposos para descrever ou prescrever o partido que se adota ou que se deveria adotar numa tradução.



acontece que muitas vezes as coisas são bem mais simples e chãs. não é preciso ter nenhuma grande erudição para saber, por exemplo, que o bridge é um jogo inglês de cartas - e um dos passatempos favoritos entre as classes altas britânicas no século XIX era, justamente, jogar bridge. teremos de invocar são jerônimo, berman, nord para nos iluminar sobre reis e damas, vazas e contratos? e também não é preciso profundo conhecimento de retórica, estilística, teoria literária para saber que o uso de metáforas é a coisa mais usual do mundo, na mais simples conversa coloquial ou no mais grandioso épico universal.





então fico perplexa não só que oscar mendes (1961), ao traduzir lady windermere's fan, de oscar wilde, transponha essas linhas do diálogo:



LORD DARLINGTON.  It's a curious thing, Duchess, about the game of marriage - a game, by the way, that is going out of fashion - the wives hold all the honours, and invariably lose the odd trick. DUCHESS OF BERWICK.  The odd trick?  Is that the husband, Lord Darlington? LORD DARLINGTON.  It would be rather a good name for the modern husband.
como:

DAR: É curioso, duquesa, o jogo em torno do casamento... Um jogo, seja dito em parêntesis, que está ficando fora de moda... As esposas gozam de todas as honras e invariavelmente perdem a jogada vantajosa.

DSA: A jogada vantajosa? É ao marido que se refere, Lorde Darlington?

DAR: Seria talvez um nome bom demais para o marido moderno.
e doris goettems (2011) como:

DAR: É uma coisa curiosa, Duquesa, sobre o jogo do casamento – um jogo, aliás, que está saindo de moda – as esposas recebem todas as honras e sempre escapam da armadilha resultante.

DSA: Armadilha resultante? Está se referindo ao marido, Lorde Darlington?

DAR: Seria um nome bastante bom para o marido moderno.
mas também que uma pesquisadora universitária, dedicando-se à análise comparada das duas traduções "em termos dos ... recursos linguísticos utilizados, como a manutenção da ironia, paradoxos e jogos de palavras na expressão da crítica social do autor", confunda léxico com semântica, erros palmares com escolhas deliberadas:

A escolha lexical foi bastante diversa entre os dois tradutores, optando Mendes por "perdem a jogada vantajosa" e Goettems por "escapam da armadilha resultante". Na primeira versão, o papel da mulher no casamento parece perder uma possibilidade de sobressair-se. Soa mais como uma crítica à inabilidade das mulheres de se apropriarem de uma vantagem que têm no jogo do amor, que é o marido. No segundo caso, a escolha tradutória aponta para um jogo armado por parte do marido, do qual escapam as mulheres. A armadilha, nesse caso, é o marido e as mulheres têm sucesso em sua fuga. 
e ao final conclua que "houve pouca discrepância no efeito atribuído ao texto original e suas traduções, pois a ironia, o jogo de palavras, e os paradoxos foram traduzidos adequadamente ao seu tempo e contexto social"!



considero importante que nossas pós-graduações implantem e desenvolvam programas de estudos de tradução. mas indispensável para o sucesso deles é o acompanhamento dos orientadores e, da parte dos estudantes, um constante aperfeiçoamento ao qual jamais poderiam faltar realismo e bom senso.



imagem: aqui
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Published on December 18, 2011 11:34

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Denise Bottmann
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