Denise Bottmann's Blog, page 79

March 27, 2012

karen dinesen






outro dia, enzo potel falava de isak dinesen (o principal pseudônimo usado pela baronesa dinamarquesa karen von blixen-finecke, née dinesen) e ficamos de levantar as traduções brasileiras de sua obra. de modo geral, ela escrevia seus textos em inglês e depois traduzia para o dinamarquês.



I.

em 1979, estreia dinesen no brasil com a fazenda africana (out of africa), em tradução de per johns (aqui, capa de 1986, cena do filme de sidney pollack, entre dois amores):







essa tradução é licenciado para o círculo do livro a partir de 1981:








sendo que a partir de 1986 o círculo do livro adota o título do filme em português:



[image error]



em 1987, a mesma tradução sai pela rio gráfica, para bancas de jornal:



[image error]






II.

ainda em 1979, sai sete novelas fantásticas (seven gothic tales), também em tradução de per johns (civilização brasileira):










III.

em 1986, sai a festa de babette e outras anedotas do destino (anecdotes of destiny), em tradução de isabel paquet de araripe, pela record, dando destaque no título e na capa ao outro filme que celebrizou blixen:








ainda em 1986, essa tradução é lançada também pelo círculo do livro:










IV.

em 1993, sai contos de inverno (winter's tales), em tradução de anna olga barreto (ed. 34), trazendo abaixo do pseudônimo seu nome entre parênteses:










V.

ainda em 1993, sai sombras na relva (shadows on the grass), em tradução de maria luiza newlands (ed. 34), apresentando diretamente karen blixen:









VI.

em 2005, sai uma nova tradução de a fazenda africana, agora de claudio marcondes, diretamente como karen blixen, o que será mantido nos outros títulos da autora pela cosac naify:



Título do Livro






VII.

em 2006, sai nova tradução de anedotas do destino, agora de cássio arantes leite (cosac):



Título do Livro






VIII.

em 2007, mais uma nova tradução - sete narrativas góticas, de claudio marcondes (cosac):



Título do Livro





[image error]
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 27, 2012 18:42

March 26, 2012

kafka, esparsos






I.

em 1956, ano em que se inauguram as traduções de kafka no brasil com a metamorfose por brenno silveira (pela civilização brasileira) e uma coletânea de parábolas e fragmentos escolhidos e traduzidos por geir campos (também pela civilização brasileira, coleção maldoror), há de se incluir também "um médico rural", em tradução de a. barbosa rocha, publicado em titãs da literatura, sétimo volume da coleção os titãs, pela editora el ateneo:









II.

em 1967, a editora perspectiva, em sua coleção judaica dirigida por jacó guinsburg, lançou um alentado volume chamado entre dois mundos, a situação dos judeus vista por autores judeus, com 45 textos entre contos e ensaios.



[image error]



entre eles, há dois contos de kafka: "vista da galeria", na seção preconceitos, e "a construção de uma cidade", na seção o novo mundo. infelizmente, não sei quem foi o tradutor.





III.

em 1969, junto com a metamorfose de brenno silveira (pelo inglês), a civilização brasileira lança "o artista da fome", em tradução de eunice duarte, e "na colônia penal", de leandro konder, ambas pelo francês.









IV.

em 1972, a artenova lança uma coletânea curiosa: a solidão segundo... hemingway, mccullers, kafka, bradbury, borges, com seleção, introdução, notas e tradução de hermenegildo de sá cavalcanti: 







o conto de kafka escolhido para integrar a coletânea foi "na colônia penal".


[image error]
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 26, 2012 19:13

cartas a milena



ficaram famosas as cartas que kafka escreveu a milena jesenká-pollak, a escritora e tradutora para quem ele arrastou a asa por algum tempo. até onde sei, no brasil temos apenas duas traduções das cartas a milena.




I.

a mais difundida é a de torrieri guimarães, feita a partir do espanhol, que saiu c. 1965 com prefácio do próprio tradutor, pela livraria exposição do livro (que poucos anos depois se tornou a hemus):







depois, a partir de 1977, a tecnoprint/ ediouro publicou essa mesma tradução algumas vezes, junto com a seleta de parábolas e fragmentos, feita por geir campos:



[image error]





embora na capa da ediouro atribua-se o crédito de tradução a geir campos, na verdade trata-se de um licenciamento da de torrieri guimarães.













finalmente, em 2000 a editora villa rica/ itatiaia relança outra vez a mesma tradução:









II.

entre os anos 1960 e o começo dos anos 1970, a nova época editorial publicou uma nova tradução, infelizmente sem fornecer os créditos. essa edição vem acompanhada pelo prefácio de willy haas, a quem milena havia entregado as cartas de kafka em 1939 e que foi o responsável por sua organização e publicação em 1952.



Livro: Franz Kafka - Cartas A Milena



a julgar por outras obras de kafka que a nova época publicou naqueles mesmos anos, essa tradução provavelmente foi feita a partir do inglês. a editora lançou várias obras de kafka, que licenciava da schocken books, primeira editora a lançar várias obras de kafka em inglês (entre elas, aliás, justamente as cartas a milena e o prefácio de haas).



este post é dedicado a venise mendes, que havia sugerido o tema num comentário aqui.


[image error]
 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 26, 2012 16:25

March 25, 2012

só para constar



relação atualizada de livros e artigos que traduzi e estou traduzindo:





Allen, Mark, Árabes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007





Alÿs, Francis, Numa dada situação. São Paulo: Cosac Naify, 2010 (e outros)





Ameur, Farid, Guerra da Secessão. Porto Alegre: L&PM, 2010



[image error]

Anderson, Benedict, Comunidades imaginadas. Reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008





Anderson, Perry, A crise da crise do marxismo: introdução a um debate contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1985





Appiah, Kwame A., O código de honra. São Paulo: Companhia das Letras (no prelo)





Arendt, Hannah, Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987





Arendt, Hannah, Compreender: formação, exílio e totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008



[image error]

Arendt, Hannah, Sobre a revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2011





Argan, Giulio C., Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992 (com Federico Carotti)





Benveniste, Emile, O vocabulário das instituições indo-européias - Economia, parentesco, sociedade. Vol. I. Campinas: Ed. Unicamp, 1995





Benveniste, Emile, O vocabulário das instituições indo-européias - Poder, direito, religião. Vol. II. Campinas: Ed. Unicamp, 1995 (e Eleonora Bottmann)





Bethell, Leslie, "O Brasil no Mundo", in História Contemporânea do Brasil, vol. 2, A construção nacional: 1830-1889. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012





Bosualdo, Carlos (org.), Tropicália, uma revolução na cultura brasileira (artigos). São Paulo: Cosac Naify, 2007





Bourriaud, Nicolas, Estética relacional. São Paulo: Martins Editora, 2009



[image error]

Bourriaud, Nicolas, Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. São Paulo: Martins Editora, 2009



[image error]

Boyne, John, O Palácio de Inverno. São Paulo: Companhia das Letras, 2010



[image error]

Bradbury, Malcolm, e McFarlane, James, Modernismo – Guia geral, 1890-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1989



[image error]

Burke, Peter, Cultura popular na Idade Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1989





Burke, Peter, Uma história social do conhecimento, vol. II. Da Enciclopédia à Wikipédia. Rio de Janeiro: Zahar (no prelo)



[image error]

Burkert, Walter, Antigos cultos de mistério. São Paulo: Edusp, 1991



[image error]

Castle, Terry, "Crianças, Anôn.", Zum, 2. São Paulo: IMS (no prelo)





Condillac, Etienne de, Tratado das sensações. Campinas: Ed. Unicamp, 1993





D'Alembert, Jean, Ensaio sobre os elementos de filosofia. Campinas: Ed. Unicamp, 1994





Darnton, Robert, O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1990





Darnton, Robert, O lado oculto da Revolução. Mesmer e o final do Iluminismo na França. São Paulo: Companhia das Letras, 1988



[image error]

Davis, Natalie Z., O retorno de Martin Guerre. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1987



[image error]

Demand, Thomas, e Galassi, Peter. "Entrevista", Zum, 2. São Paulo: IMS (no prelo)



[image error]

Drouin, Jean-Claude, Os grandes economistas. São Paulo: Martins Editora, 2008





Duras, Marguerite, O amante. São Paulo: Cosac Naify, 2007



[image error]

Ellmann, Richard, Ao longo do riocorrente: ensaios literários e biográficos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991





Emerson, Ralph W., Ensaios. Porto Alegre: L&PM (no prelo)



[image error]

Flores, Paolo, "Fascismo e berlusconismo", Novos Estudos Cebrap, 91. São Paulo: CEBRAP, 2011 (com Federico Carotti)



[image error]

Fontenelle, Diálogos sobre a pluralidade dos mundos. Campinas: Ed. Unicamp, 1993





Frankfurt, Harry, Sobre a verdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2007





Fried, Michael, O realismo de Courbet. São Paulo: Cosac Naify (no prelo)





Gay, Peter, Freud, uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1988





Gay, Peter, O estilo na história: Gibbon, Ranke, Macaulay. São Paulo: Companhia das Letras, 1990



Livro: Modernismo

Gay, Peter, Modernismo - o fascínio da heresia. De Baudelaire a Beckett, e mais um pouco. São Paulo: Companhia das Letras, 2009





Goldhammer, Catherine, Natureza morta com galinhas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira (no prelo)





Gomes, Alair, A New Sentimental Journey. São Paulo: Cosac Naify, 2009





Granier, Jean, Nietzsche. Porto Alegre: L&PM, 2009





Grazia, Sebastian de, Maquiavel no inferno. São Paulo: Companhia das Letras, 1993





Ginzburg, Carlo, Investigando Piero. São Paulo: Cosac Naify, 2010



Hobsbawm, Eric, "O ressurgimento da narrativa: alguns comentários", RH Revista de História 3. Campinas: IFCH/Unicamp, 1990





Hughes, Robert, Barcelona. São Paulo: Companhia das Letras, 1995





Isaacson, Walter, Steve Jobs: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 (e Berilo Vargas/ Pedro Maia Soares)





Karam, John Tofik, Um outro arabesco - Etnicidade sírio-libanesa no Brasil neoliberal. São Paulo: Martins Editora, 2009





Kassow, Samuel D., Quem escreverá nossa história? Os arquivos secretos do Gueto de Varsóvia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009



Kelley, Donald R., Destinos da história. São Paulo: Cosac Naify (no prelo)





Koolhaas, Rem, "Junkspace", Serrote, 9. São Paulo: IMS, 2011





Koolhaas, Rem, Nova York delirante. São Paulo: Cosac Naify, 2008





Koval, Ramona, Diálogos com autores. São Paulo: Globo (no prelo)



Lefort, Claude, "Reversibilidade", RH Revista de História, 1. Campinas: IFCH/Unicamp, 1989



[image error]

LeGoff, Jacques, "Entrevista", Introdução a O outono da Idade Média. São Paulo: Cosac Naify, 2010





Lévi-Strauss, Claude, O suplício de Papai Noel. São Paulo: Cosac Naify, 2008



[image error]

Longhi, Roberto, Breve mas verídica história da arte italiana. São Paulo: Cosac Naify, 2005





Longhi, Roberto, Caravaggio. São Paulo: Cosac Naify, 2012





Longhi, Roberto, Piero della Francesca. São Paulo: Cosac Naify, 2007





Longo, Dáfnis e Cloé. Campinas: Pontes, 1990





Maalouf, Amin, Samarcanda. São Paulo: Brasiliense, 1991



Mansfield, Katherine, A festa ao ar livre. http://kathmansfield.blogspot.com



The Reformation: A Very Short Introduction

Marshall, Peter, A Reforma. Porto Alegre: LPM (no prelo)





Matisse, Henri, Escritos e reflexões sobre arte. São Paulo: Cosac Naify, 2008





Mayer, Arno J., A força da tradição: a persistência do Antigo Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1987





Morelly, Código da natureza. Campinas: Ed. Unicamp, 1994





Moretti, Franco, O romance, A cultura do romance, vol. I. São Paulo: Cosac Naify, 2009





Moretti, Franco, O romance, As formas do romance, vol. II. São Paulo: Cosac Naify (no prelo) (com Federico Carotti)





Moretti, Franco, O romance, História e geografia, vol. III. São Paulo: Cosac Naify (em andamento) (com Federico Carotti)





Murgia, Michele, A Acabadora. Rio de Janeiro: Alfaguara (no prelo) (com Federico Carotti)



[image error]

Naifeh, Steven, e Smith, Gregory White, Van Gogh: The Life (em andamento)



Niemeyer, Oscar, Cem Anos (artigos comemorativos em outras línguas). São Paulo: Cosac Naify (no prelo)





Perrot, Charles, Jesus. Porto Alegre: L&PM, 2010



[image error]

Perrot, Michelle, Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1988





Perrot, Michelle (org.), História da vida privada, vol. IV, Da Revolução Francesa à Primeira Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1990





Poe, Edgar Allan, "Prefácio" a Tales of the Grotesque and Arabesque. [N.T.] Revista Literária, ano II, n. 3, 2011





Poe, Edgar Allan, "Von Kempelen e sua descoberta". [N.T.] Revista Literária, ano III, n. 4, 2012





Prost, Antoine, e Vincent, Gérard (orgs.), História da vida privada, vol. V. Da Primeira Guerra a nossos dias. São Paulo: Companhia das Letras, 1992





Ratzel, Geografia. São Paulo: Ática, 1990 (e Fátima Murad)



Comprar Livro SIR RICHARD FRANCIS BURTON

Rice, Edward, Sir Richard Francis Burton. São Paulo: Companhia das Letras, 1991





Riches, John, A Bíblia. Porto Alegre: L&PM (no prelo)





Rodó, José Enrique, Ariel. Campinas: Ed. Unicamp, 1991





Rulfo, Juan, 100 Fotografias. São Paulo: Cosac Naify, 2010 (e Gênese de Andrade)





Said, Edward, Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995





Sajzstein, Sônia (org.), Matisse: Imaginação, erotismo, visão decorativa. São Paulo: Cosac Naify, 2009





Samara, Timothy, Grid, construção e desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007



[image error]

Schaeffer, Jean-Marie, A imagem precária. Campinas: Papirus, 1996 (com Eleonora Bottmann)



[image error]

Schama, Simon, Travessias difíceis: Grã-Bretanha, os escravos e a Revolução Americana. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.





Schorske, Carl, Viena fin-de-siècle. Política e cultura. São Paulo: Companhia das Letras/ Ed. Unicamp, 1990





Schwartz, Stuart B., Cada um na sua lei: tolerância religiosa e salvação no mundo atlântico ibérico. São Paulo: Companhia das Letras/ EDUSC, 2009



Schwartz, Stuart B., "Devolvendo as classes populares portuguesas à história da União Ibérica e da Restauração", paper, 2009





Scruton, Roger, Kant. Porto Alegre: L&PM, 2011





Sen, Amartya, A ideia de justiça. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 (e Ricardo Doninelli Mendes)





Serge, Victor, Memórias de um revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 1987





Skinner, Quentin, Maquiavel. Porto Alegre: L&PM, 2010





Spence, Jonathan, O palácio da memória de Matteo Ricci - A história de uma viagem da Europa da Contra-Reforma à China da dinastia Ming. São Paulo: Companhia das Letras, 1986





Steiner, George, Tigres no espelho e outros textos da New Yorker. São Paulo: Globo (no prelo)





Stolcke, Verena, Cafeicultura: homens, mulheres e capital (1850-1980). São Paulo: Brasiliense, 1986 (e João R. Martins Filho)



Stone, Lawrence, "O ressurgimento da narrativa: Reflexões sobre uma velha questão", RH Revista de História, 3. Campinas: IFCH/Unicamp, 1990



[image error]

Subirats, Eduardo, Paisagens da solidão. Ensaios sobre filosofia e cultura. São Paulo: Duas Cidades, 1986





Suzuki, Matinas (org.), O livro das vidas: Obituários do New York Times. São Paulo: Companhia das Letras, 2008





Sykes, A. Krista (org.), Construindo uma nova agenda – Teoria arquitetônica 1993-2009. São Paulo: Cosac Naify (no prelo) (e Roberto Grey)





Thomas, Keith, Religião e o declínio da magia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (e Tomás Rosa Bueno)





Thompson, Don, O tubarão de 12 milhões de dólares: a curiosa economia da arte contemporânea. São Paulo: Beï (no prelo)





Thompson, E. P., A formação da classe operária inglesa, vol. I. A árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1986



[image error]

Thompson, E. P., A formação da classe operária inglesa, vol. III. A força dos trabalhadores. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1986





Thompson. E. P., Senhores e caçadores. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1987





Thoreau, H. D., Walden. Porto Alegre: L&PM, 2010



A VIDA EM COMUM Tzvetan Todorov

Todorov, Tzvetan, A vida em comum. Ensaio de antropologia geral. Campinas: Papirus, 1996 (com Eleonora Bottmann)





Tomkins, Calvin, As vidas dos artistas. São Paulo: Beï, 2009





Vaughan, Hal, Dormindo com o inimigo: a guerra secreta de Coco Chanel. São Paulo: Companhia das Letras, 2011



[image error]

Vovelle, Michel (org.), França revolucionária - 1789-1799. São Paulo: Brasiliense, 1989





VV.AA., Nova História em perspectiva. São Paulo: Cosac Naify, 2011 (e outros)





VV.AA., Economia e movimentos sociais na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1986





VV.AA., Exterminismo e guerra fria. São Paulo: Brasiliense, 1985





Wallerstein, Immanuel, O capitalismo histórico. São Paulo: Brasiliense, 1985



[image error]

Weschler, Lawrence, "Uma conversa com Errol Morris", Zum, 2. São Paulo: IMS  (no prelo)





Wilcken, Patrick, Claude Lévi-Strauss, o poeta no laboratório. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011



[image error]

Williams, Eric, Capitalismo e escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012





Wokler, Robert, Rousseau. Porto Alegre: L&PM, 2012





Wood, James, Como funciona a ficção. São Paulo: Cosac Naify, 2011 (com ressalvas à edição final)





Woolf, Virginia, Ao farol. Porto Alegre: L&PM (em andamento)





Woolf, Virginia, Matando o Anjo da Casa: Sete ensaios. Porto Alegre: L&PM (no prelo)



[image error]

Woolf, Virginia, Mrs. Dalloway. Porto Alegre: L&PM (no prelo)



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 25, 2012 10:04

March 23, 2012

zapiski iz podpolia

esta obra deve ser a de título mais variado entre nós. interessante notar que é, até agora, a obra com maior número de traduções feitas diretamente da língua original. vamos lá.



I.

aparentemente, a primeira tradução brasileira do "podpolia" foi feita por rosário fusco, publicada em c. 1944 pela epasa:



[image error]



trata-se certamente da tradução de l'esprit souterrain, uma tradução, adaptação e montagem de halpérine e morice, que saiu pela plon em 1886 e teve uma infinidade de reedições (e enorme impacto, aliás, sobre nietzsche). consiste numa montagem de dois textos independentes, "katia" e "lisa", costurados por alguns parágrafos extemporâneos, inventados pelos adaptadores para criar a sequência, além de várias mutilações em "lisa". vale pela curiosidade histórico-bibliográfica e pela lavra de rosário fusco. - aos interessados, a edição francesa está disponível aqui.



II.

a seguir, em 1960, vem a tradução de ruth guimarães, com o título de "o subsolo", muito provavelmente pelo francês, que saiu pela cultrix numa coletânea chamada histórias dramáticas:




 




essa tradução teve várias reedições em coletâneas com outros títulos, tanto pela cultrix quanto pela tecnoprint/ ediouro desde os meados dos anos 60. na ediouro, aliás, a novela passa a ser publicada com o nome de "notas do subsolo".







por outro lado, num daqueles escárnios de que apenas a martin claret parece capaz, essa tradução de ruth guimarães foi garfada pela referida editora, que alterou o título para "memórias do subsolo" e atribuiu a autoria da tradução a ninguém menos que isa silveira leal! sobre esse despropósito, ver aqui e aqui.



III.

em 1962, sai "memórias do subsolo" em tradução de boris schnaiderman, direta do russo, no volume X das obras completas da josé olympio:



OBRAS COMPLETAS E ILUSTRADAS DE DOSTOIEVISKI - 10 volumes - Livros



esta tradução sai em várias reedições pela josé olympio, depois pela pauliceia (memórias do subsolo e outros escritos, 1992) e finalmente pela 34, desde 2000:







IV.

em 1963 sai a tradução de natália nunes (e oscar mendes), com o título de "memórias do subterrâneo", pela aguilar, pelo inglês, no volume II da obra completa de dostoiévski.



Fiodor Dostoiévski: Obra Completa



essa tradução é licenciada para a bruguera em 1968, que com ela inaugura sua coleção "livro amigo", porém com o título a voz subterrânea:*



A Voz Subterrânea / Fedor Dostoievski



V.

em 1986, pela civilização brasileira, sai notas do subterrâneo em tradução de moacir werneck de castro, direta do russo:



[image error]



VI.

em 2008, sai a tradução de maria aparecida botelho pereira soares, notas do subsolo, direta do russo, pela l&pm:



[image error]



ainda neste ano deve sair a tradução de lucas simone, memórias do subsolo, também direta do russo, pela hedra.



* agradeço a henrique chaudon pela indicação. 

aliás, essa questão das traduções da aguilar é interessante: natália nunes (1921- ) é portuguesa, mas, até onde sei, a aguilar lhe encomendou expressamente as traduções da obra completa de dostoiévski para a edição brasileira. entendo que seu nome sempre vem acompanhado do de oscar mendes, pois este teria aclimatado vezos lusitanos à nossa língua. ao que sei, essas traduções eram praticamente exclusivas da aguilar e apenas uma ou outra delas foi publicada em portugal. por isso considero razoável incluí-las entre as traduções brasileiras de dostoiévski.


 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 23, 2012 11:34

March 20, 2012

o xis da questão

felipe lindoso escreveu um excelente artigo sobre o problema das irregularidades inscritas no programa do livro popular, da fundação biblioteca nacional.



chama-se "plágio, mentiras e o programa do livro popular" e pode ser lido aqui.



destaco alguns pontos:




[...] a representante da Editora Martin Claret reconheceu que a empresa havia mentido ao cadastrar as obras no portal da FBN. O edital para a inscrição de obras no programa de livros de baixo custo é claro ao explicitar que a Editora é responsável pela veracidade das informações prestadas, inclusive quanto à autoria e a legalidade da edição cadastrada. 


Ao mentir, portanto, a editora claramente infringiu um dispositivo explícito do edital. Isso, por si só, deveria bastar para a exclusão pelo menos das obras mencionadas, do portal da Fundação Biblioteca Nacional. 


Toda a atitude da FBN no caso, entretanto, vem se respaldando na inexistência de decisão judicial que determine a retirada do mercado de obras irregulares. 


Ora, como diria o Conselheiro Acácio, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. [...] 


Para participar do programa, as editoras devem cadastrar os livros com informações fidedignas sobre a autoria e sua capacidade de publicá-los. 


E a Editora Martin Claret faltou com a verdade sobre alguns dos títulos cadastrados. 


Ora, o que acontece nos programas governamentais de aquisição de livros sujeitos à avaliação do conteúdo? Esse tipo de atitude resulta na imediata desqualificação do livro para aquisição pelo programa governamental. 


O que acontece na eventualidade de uma empreiteira mentir nas informações cruciais de uma licitação? É imediatamente desqualificada. 


Tanto no primeiro caso quanto no segundo, a punição é afastar o infrator da condição de fornecedor do Estado. Podem continuar vendendo livros nas livrarias, podem continuar fazendo obras para particulares. Não são retirados do mercado: simplesmente não fornecem para o Estado. 


É isso que a Fundação Biblioteca Nacional deveria ter feito. Ao constatar uma mentira nas declarações da Editora Martin Claret, deveria desqualificá-la como fornecedora de livros para um programa que usa verbas públicas, assim como deveria fazê-lo em qualquer outro caso semelhante.

acompanhe toda a história aqui.


 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 20, 2012 05:33

arquivo III

[image error]





[postagem feita originalmente em 06/10/2011, atualizada agora em 20/03/2012]




neste último ano, não tive muito tempo de atualizar o arquivo de notas, notícias e referências na rede e na mídia impressa à nossa luta contra o plágio de traduções. complementando o arquivo I e o arquivo II, ficam aqui registrados os demais links:





plágio, mentiras e o programa do livro popular

http://robsonpatricionosertao.blogspot.com.br/2012/03/biblioteca-nacional-pede-investigacao.html


http://www.publishnews.com.br/telas/clipping/ (19/3)

http://naniedias.blogspot.com/2012/03/martins-claret-e-as-acusacoes-de-plagio.html


http://trans-lacio.blogspot.com/2012/03/submerso.html

http://diariodealgodaotingido.blogspot.com/2012/03/o-mestre-o-amor-e-o-fantasma.html

http://martinclaret.blogspot.com/2012/02/esclarecimento-sobre-o-programa-do.html

http://leiturasbronteanas.wordpress.com/2012/02/15/um-percurso-de-charlotte-bronte-e-suas-traducoes-no-brasil/

http://www.ebookbr.com/2012/02/biblioteca-na-california-entra-na-briga.html

http://jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/plagio-pode-tirar-martin-claret-do-cadastro-nacional-de-livros

http://jornaldaparaiba.com.br/coluna/brauliotavares/post/14393_traducoes-de-poe

http://ivonecbenedetti.wordpress.com/2012/02/05/anonimo-ou-invisivel-escriba-ou-autor/

http://mulherverde.blogspot.com/2012/01/primeira-leitura-de-2012-andar-pe-de.html

http://www.motim.org/index.php/2012/01/literatura-em-2012-parte-ii/

https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/26/fbn-investigara-denuncias-de-irregularidades

http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=195600

http://www.skoob.com.br/topico/mostrar/11229/page:376

http://www.publishnews.com.br/telas/clipping/detalhes.aspx?id=66823

http://www.newsalloy.com/redirect?url=http%3A%2F%2Fwww.meiapalavra.com.br%2Fshowthread.php%2F24000-Jornal-O-Globo-quot-Programa-da-FBN-inclui-obras-suspeitas-de-pl%C3%A1gio-quot%3Fgoto%3Dnewpost

http://www.lpm-blog.com.br/?p=13679


 https://www.facebook.com/livroseafins/posts/311683142200039

http://janeausten.com.br/2012/01/em-defesa-dos-direitos-do-cidadao-leitor/

http://opensadordaaldeia.blogspot.com/2012/01/os-plagios-de-traducao-da-martin-claret.html

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/21/programa-da-fbn-inclui-obras-suspeitas-de-plagio

http://diariodeumabibliotecaria.blogspot.com/2012/01/obras-de-traducoes-espurias-no-programa.html

http://www.formspring.me/louisfa/q/284820478072200198

http://mundobibliotecario.wordpress.com/2012/01/20/fundacao-biblioteca-nacional-e-as-bibliotecas-publicas/

http://www.jornalcorporativo.com.br/direito/item/14717-tradutora-denuncia-obras-ilegais-na-biblioteca-nacional.html

http://armonte.wordpress.com/rapidinhas-do-alfredo/

http://livroseafins.com/biblioteca-nacional-apoia-traducoes-suspeitas-de-fraude/

http://armonte.wordpress.com/2012/01/18/o-maior-inimigo-de-sherlock-holmes/

http://grooeland.blogspot.com/2012/01/indicacoes-literarias-ii.html

http://www.musarara.com.br/ode-a-lingua-universal

http://www.lanocafofo.com/2010/09/repercussoes-do-caso-amante-desperto.html

http://cidadaonews.blogspot.com/2011/12/entrevista-da-semana-denise-bottmann.html

http://cidadaonews.blogspot.com/p/os-blogues-e-sites-que-voce-nao-pode.html

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2011005000099&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://quiprona.wordpress.com/2011/06/11/o-plagio-academico-e-suas-punicoes-uma-revisao-parte-v/

http://br.groups.yahoo.com/group/fapmat/message/810

http://www.formspring.me/r/qual-e-o-seu-sabor-de-sorvete-preferido/252266842607853137

http://gavetadoivo.wordpress.com/2011/06/20/duras-a-doenca-mortal-de-escrever/

http://www.bibliophile.com.br/?p=1160

http://bitsavulsos.blogspot.com/2011/06/shakespeare-furtado.html

http://blog.meiapalavra.com.br/2011/09/30/shakespeare-escrevia-por-dinheiro-o-goleiro-da-literatura/

http://www.coletiva.net/site/coluna_detalhe.php?idColuna=3386

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=929456

http://kindle.blog.br/2011/09/redefinindo-o-conceito-de-livro.html

http://gpcult.org/pdf/gp_cult_camila_projeto_final_2011.pdf

http://www.unimep.br/gdc_cursos_conteudo.php?cod=44&ct=2423

http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=24472.0

http://pt.scribd.com/doc/47503987/de-franceschi-monografia-jordi-2010

http://classicosuniversais.com/links-de-literatura/

http://autoreselivros.wordpress.com/2011/11/15/melville-no-brasil/

http://paineldasletras.folha.blog.uol.com.br/arch2011-11-13_2011-11-19.html#2011_11-15_18_35_48-160637125-0

http://www.livrosepessoas.com/2011/02/08/blogueira-denuncia-plagios-no-mundo-das-traducoes/

http://livroecafe.com/2011/11/04/achados-literarios-v/

http://blog.meiapalavra.com.br/2011/11/04/links-e-noticias-da-semana-61/

http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2011/10/12/traducao-e-reacao-14/?topo=77,1,1

http://casabibliofilia.blogspot.com/2010/10/8-dia-livro-que-voce-menos-recomenda.html

http://literaturanomonociclo.wordpress.com/2011/02/07/historias-extraordinarias-edgar-allan-poe-microanalise/

http://leiturasbronteanas.wordpress.com/2011/09/30/eu-plagio-tu-plagias-ele-plagia/
http://biologiaevolutiva.wordpress.com/2011/10/08/o-teste-do-canario/

http://translationquotes.tumblr.com/post/11153983358/amos-oz-permita-me-agradecer-a-lange-a-quem



http://www.tumblr.com/tagged/tradutora

http://www.artefazparte.com/2011/07/nota-da-tradutora.html

Podcast Entretantos http://bravonline.abril.com.br/blogs/entretantos/2011/05/11/podcast-entretantos-piloto-versoes/comment-page-1/#comment-4381

http://hugocaldas.blogspot.com/2011/06/grande-alma-de-ivo-barroso.html

http://leiturasbronteanas.wordpress.com/2011/05/25/o-morro-dos-ventos-uivantes-pela-lpm-editores/

http://sapatinhosvermelhosnika.blogspot.com/2011/09/aprendendo-como-funciona-ficcao.html

http://paineldasletras.folha.blog.uol.com.br/arch2011-09-25_2011-10-01.html#2011_09-28_00_48_18-160637125-0

http://blog.meiapalavra.com.br/2011/09/30/shakespeare-escrevia-por-dinheiro-o-goleiro-da-literatura/#comment-5053

http://batatatransgenica.wordpress.com/2011/09/30/jane-eyre-oito-traducoes-um-plagio/

http://blogs.estadao.com.br/link/page/15/?s=orkut

http://leiturasbronteanas.wordpress.com/category/emily-bronte/o-morro-dos-ventos-uivantes/

http://www.blogosferalegal.com/2011/02/traduzir-e-plagiar.html

http://flanelapaulistana.com/2011/08/demoro/

http://www.coletiva.net/site/coluna_detalhe.php?idColuna=3386

http://evematrix.blogspot.com/2011/07/denise-bottmann-nao-ao-plagio.html

http://nodoadouniverso.com/2011/07/12/a-beleza-do-que-nao-vemos/

http://gavetadoivo.wordpress.com/2011/06/20/duras-a-doenca-mortal-de-escrever/#comment-327

http://www.tradutorprofissional.com/?p=2184

http://quiprona.wordpress.com/2011/06/11/o-plagio-academico-e-suas-punicoes-uma-revisao-parte-iii/

http://leiturasbronteanas.wordpress.com/category/emily-bronte/o-morro-dos-ventos-uivantes/

http://www.dihitt.com.br/n/politica/2011/04/28/carta-aberta-a-presidencia

http://comunicatudo.blogspot.com/2011/04/carta-aberta-presidencia.html

http://dharmalog.com/2011/04/11/lendo-walden-posts-da-tradutora-brasileira/

http://sce.fflch.usp.br/node/344

http://www.traduttorisns.it/?q=node/656

http://bibliotech7.blogspot.com/2011/05/prejuizo-para-o-leitor.html



http://aoprincipiante.wordpress.com/2011/04/14/um-pouco-de-teoria-traducao-e-parafrase/

http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=24472.0

http://alessandrolandia.com/o-caso-landmark-via-dbottmann/

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=167543

http://pt.scribd.com/doc/50196972/MPEE-1-0-1

http://janeausten.com.br/2011/04/fatos-processo-landmark/

http://lerateescrever.blogspot.com/2011/01/traduzir-machado-de-assis-para-o.html

http://umatalvezclaudia.blogspot.com/

http://thmari.blogspot.com/2011/03/traducao-o-trabalho-de-denise-bottmann.html

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=631JDB002

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-detector-de-plagios-no-jornalismo

www.interney.net/blogs/lll/.../batman_versus_petralhas/

http://www.grifonosso.com/2010/11/22/palavra-jagunca-um-pacote-de-bons-ensaios/

http://autoreselivros.wordpress.com/2011/02/15/e-book-furado/

http://www.lpm.com.br/site/default.asp?TroncoID=805133&SecaoID=816261&SubsecaoID=935305&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=948070

http://www.literaturaemfoco.com/?p=3672

http://blogs.estadao.com.br/a-biblioteca-de-raquel/2011/02/09/missoes-e-traducoes/

http://blogs.estadao.com.br/a-biblioteca-de-raquel/2011/02/09/viagens-e-traducoes/

http://www.livrosepessoas.com/2011/02/08/blogueira-denuncia-plagios-no-mundo-das-traducoes/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:%20livrosepessoas%20(Livros%20s%C3%B3%20mudam%20pessoas%20:%20))

http://www.blogosferalegal.com/2011/02/traduzir-e-plagiar.html 

http://catatau.blogsome.com/2011/02/06/as-nao-edicoes-dos-livros-que-mudaram-o-mundo/

http://www.tradutorprofissional.com/?p=1941

http://blogdowandersonlima.blogspot.com/2011/02/arte-da-maquiagem-segundo-martin-claret.html

http://exkola.com.br/scripts/noticia.php?id=46099594

http://diariodonordeste.globo.com/caderno.asp?codigo=3&CodigoEd=

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=929459

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=929456

http://autoreselivros.wordpress.com/2011/01/16/traducoes-de-monteiro-lobato/

http://www.princesanews.com/geral/104505-editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes-de-monteiro-lobato

http://www.traca.com.br/clipping/exibir/11742/editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes-de-monteiro-lobato

http://blogdositiodopicapauamarelo.blogspot.com/2011/01/editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes.html

http://peledarte.blogspot.com/ - clipping

http://joaobosquo.blog.br/?p=15512

http://www.clipex.com.br/clippings/cl0598/Conamp_LINK_240111.htm#conteudo20

http://www.manoreporter.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2006:editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes-de-monteiro-lobato&catid=37:getaways&Itemid=385

http://www.totranquilo.com.br/brasil/69024-editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes-de-monteiro-lobato.html

https://www.24horasnews.com.br/imprimir.php?mat=356725

http://propaulo.blogspot.com/2011/01/editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes.html

http://pagus-editorial.blogspot.com/2011/01/editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes.html

http://www.folhahoje.com.br/cultura/editora_acusada_de_plagiar_tradu_es_de_monteiro_lobato.html?print

http://6r.com.br/entretenimento/livros/46810-editora-e-acusada-de-plagiar-traducoes-de-monteiro-lobato

http://www.bibliophile.com.br/?p=1160

http://www.fofoki.com/noticias/editora-acusada-plagiar-traducoes-monteiro-lobato

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/livros/editora+e+acusada+de+plagiar+traducoes+de+monteiro+lobato/n1237958839855.html

http://dialogospoliticos.wordpress.com/2011/01/22/editora-martin-claret-e-acusada-de-plagiar-traducoes-de-monteiro-lobato/

http://autoreselivros.wordpress.com/2011/01/12/inquerito-civil-publico-contra-a-editora-martin-claret/

http://livroseafins.com/ministerio-publico-federal-determina-instauracao-de-inquerito-sobre-martin-claret/

http://tupiwire.wordpress.com/2010/12/23/rights-of-reuse-and-the-sciam-scam-vejiariasm-revisited/








[image error]
Das melhores coisas de 2010. De qualquer ano. 





http://dropsdafal.blogbrasil.com/

http://livroslivrariaselivreiros.blogspot.com/2010/12/traducao-como-diferencial-editorial.html

http://www.goodreads.com/topic/show/454509-plagiarism-of-literary-translation

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=378908&tid=5540792023332349173&na=3&nst=11&nid=378908-5540792023332349173-5549908520311650882 (walden)

http://relances.wordpress.com/2010/12/13/links-comments/

http://boizebueditorial.com/portal/node/13

http://obicho.wordpress.com/2010/12/10/desinformar-da-multa-milionaria-menos-quando-nao-da/

http://edicionario.tumblr.com/

http://www.nosrevista.com.br/2010/03/10/plagio-pesquisadora-denuncia-publicacao-de-copias-de-traducoes/ 

http://www.substantivoplural.com.br/denise-bottmann-conta-como-foi-traduzir-thoreau/

http://thmari.blogspot.com/2010/12/traduzir-aprende-se-traduzindo-paulo.html

http://lendoecriticando.wordpress.com/2010/09/22/mais-um-capitulo-sobre-martin-claret-e-seus-plagios/

http://janeausten.com.br/2010/12/traduzindo-jane-austen-e-outros-autores/comment-page-1/#comment-9516

http://www.grifonosso.com/2010/11/22/palavra-jagunca-um-pacote-de-bons-ensaios/

http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?p=7135011

http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=324479

http://edicionario.tumblr.com/

http://meiapalavra.mtv.uol.com.br/2010/11/07/10-perguntas-e-meia-para-jorio-dauster/

http://www.ciberpalavra.blog.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=22&Itemid=38

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=8534386&tid=5533376005760253558&na=2&nst=25

http://wladirdupont.blogspot.com/2010/11/na-defesa-de-lobato-em-seu-blog-nao.html#links

http://www.expressobrasiluruguai.org/2010/11/em-defesa-de-monteiro-lobato.html

http://profmanuelfernandes.blogspot.com/2010/11/brincando-de-educacao.html

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=421848&tid=5526498436241519813&start=1


















além dos sites e blogs relacionados na coluna à direita, em "a gente se linka", outros também colocaram links para o nãogostodeplágio. agradeço e retribuo: 



http://traducaocolaborativa.wordpress.com
http://bibfaced.blogspot.com/
http://marcohaurelio.blogspot.com/
http://sobras-des-humanas.blogspot.com/
http://meucantinholiterario.blogspot.com  
http://elosenos.blogspot.com/
http://catalivrosromances2.blogspot.com/
http://dialogosvisuais.blogspot.com
http://devaneiosdegovinda.blogspot.com/
http://catalivrosromances2.blogspot.com/
http://leiturasbronteanas.wordpress.com/
http://unbcatra.blogspot.com/
http://enfins.wordpress.com/
http://thmari.blogspot.com
http://meiapalavra.mtv.uol.com.br/
http://oqueagabiestatraduzindo.blogspot.com/ 
http://aprendizdetradutor.blogspot.com/
http://trans-lacio.blogspot.com/
http://courageousaupairs2011.blogspot.com/
http://casabibliofilia.blogspot.com/
http://www.pedrosette.com
http://som-cor-acao.blogspot.com/

http://acordodepaz.blogspot.com/


http://livroslivrariaselivreiros.blogspot.com/

http://www.tradore.com/pt/recursos/para-tradutores/buscar/meus-favoritos-sobre-traducao

http://acdaraujo.blogspot.com/




http://caballeroandante.wordpress.com/

http://olivroimpossivel.blogspot.com/

http://zigzagbluesblog.blogspot.com/

http://www.valinhas.com.br/links.html





 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 20, 2012 05:00

March 19, 2012

notícia n'o globo

reproduzo aqui a nota do jornal o globo de hoje (aqui ou aqui)



JORNAL O GLOBO, Segundo Caderno 


SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2012 


Biblioteca Nacional pede investigação de livros por plágio 


Ofício será enviado ao MPF referente a obras da editora Martin Claret 


A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) decidiu enviar um ofício ao Ministério Público Federal (MPF) nos próximos dias, pedindo a investigação de suspeita de plágio em obras da editora Martin Claret inscritas no Cadastro Nacional de Livros de Baixo Preço. Criado no fim de 2011 para renovar o acervo das bibliotecas públicas brasileiras, o programa recebeu inscrições de editoras, cujos livros estão sendo escolhidos por 2.700 bibliotecas e pontos de leitura do país. Em janeiro, a tradutora Denise Bottmann fez a denúncia de que algumas obras eram plagiadas. 


Na semana passada, o MPF instaurou procedimento administrativo para apurar a denúncia de Denise, a que agora se somará à da FBN. No fim de janeiro, a fundação instituíra uma comissão para avaliar o caso, que sugeriu um parecer do setor jurídico. Segundo a FBN, será mantido o prazo de escolha dos livros, que vai até o próximo dia 30, e só serão tomadas novas medidas após "manifestação do Ministério Público ou decisão judicial da autoridade competente". A Martin Claret já fora intimada judicialmente por outros casos de plágio.



agora é aguardar a manifestação do ministério público.


 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 19, 2012 16:51

March 16, 2012

uma introdução a mrs. dalloway







Virginia Woolf nunca escrevia sobre sua própria obra. Exceção: o brevíssimo introito à primeira edição americana de Mrs. Dalloway, de 1928, pela Random House, em sua coleção Modern Library of the World's Best Books. Por uma ou outra razão, o texto não consta das edições posteriores da Random.



Ei-la:


Uma introdução a Mrs. Dalloway 



       É difícil - talvez impossível - a um escritor dizer qualquer coisa sobre sua obra. Tudo o que ele tem a dizer, já disse da maneira mais completa, da melhor maneira que lhe é possível, no corpo do próprio livro. Se não conseguiu deixar claro o que pretendia dizer, é pouco provável que consiga num prefácio ou num posfácio de algumas páginas. E a mente do autor tem outra característica que também é avessa a introduções. É inóspita para sua cria como uma pardoca com seus filhotes. Depois que as avezinhas aprendem a voar, têm de voar; quando saem do ninho, a mãe começa talvez a pensar em outra prole. Da mesma forma, depois de impresso e publicado, um livro deixa de ser propriedade do autor; este o confia ao cuidado dos outros; toda a sua atenção é demandada por algum novo livro, que não só expulsa o predecessor do ninho, como também costuma denegrir sutilmente o caráter do outro em comparação ao próprio.

       É verdade que o autor, se quiser, pode nos contar alguma coisa de si e de sua vida que não está no romance; e é algo que devemos incentivar. Pois não existe nada mais fascinante do que se enxergar a verdade por trás daquelas imensas fachadas de ficção - isso se a vida for de fato verdadeira e se a ficção for de fato fictícia. E provavelmente a ligação entre ambas é de extrema complexidade. Livros são flores ou frutas que pendem aqui e ali numa árvore com raízes profundas na terra de nossos primeiros anos, de nossas primeiras experiências. Mas, aqui também, para contar ao leitor alguma coisa que sua imaginação e percepção ainda não descobriu, seria necessário não um prefácio de uma ou duas páginas, e sim uma autobiografia em um ou dois volumes. Devagar, com cuidado, o autor se lançaria ao trabalho, desenterrando, desnudando, e, mesmo depois de trazer tudo à superfície, ainda caberia ao leitor decidir o que importaria e o que não importaria. Assim, quanto a Mrs. Dalloway, a única coisa possível no momento é trazer à luz alguns pequenos fragmentos, de pouca ou talvez nenhuma importância: por exemplo, que Septimus, que depois se torna o duplo dela, não existia na primeira versão; e que Mrs. Dalloway, originalmente, ia se matar ou talvez apenas morresse no final da festa. Esses fragmentos são humildemente oferecidos ao leitor, na esperança de que, como outras miudezas, possam ser úteis.

       Mas, se temos demasiado respeito pelo leitor puro e simples para lhe apontar o que deixou passar ou lhe sugerir o que deve procurar, podemos falar de modo mais explícito ao leitor que despiu sua inocência e se tornou crítico. Pois, ainda que se deva aceitar em silêncio a crítica, seja positiva ou negativa, como o legítimo comentário a que convida o ato da publicação, de vez em quando aparece alguma afirmação que não se refere aos méritos ou deméritos do livro e que o escritor sabe que é equivocada. É uma afirmação dessas que se tem feito sobre Mrs. Dalloway com frequência suficiente para merecer talvez uma objeção. Disseram que o livro era fruto deliberado de um método. Disseram que a autora, insatisfeita com a forma da ficção em voga na época, decidira pedir, tomar emprestado, roubar ou mesmo criar outra forma própria. Mas, até onde é possível ser honesto sobre o misterioso processo mental, os fatos são outros. Insatisfeita, a escritora podia estar; mas sua insatisfação se dirigia basicamente à natureza, por fornecer uma ideia sem lhe prover uma casa onde pudesse morar. Os romancistas da geração anterior não ajudaram muito - aliás, por que haveriam de ajudar? Evidentemente, a morada era o romance, mas ele parecia construído sobre o projeto errado. A essa ressalva, a ideia começou, como começa a ostra ou o caracol, a secretar uma casa própria. E assim procedeu sem nenhum rumo consciente. O caderninho que abrigava uma tentativa de montar um projeto logo foi abandonado e o livro cresceu dia a dia, semana a semana, sem projeto nenhum, exceto o que era determinado a cada manhã na atividade de escrever. Desnecessário dizer que a outra maneira - construir uma casa e depois morar nela, desenvolver uma teoria e então aplicá-la, como fizeram Wordsworth e Coleridge - é igualmente boa e muito mais filosófica. Mas, no presente caso, foi necessário antes escrever o livro e depois inventar uma teoria.

       Se, porém, assinalo este ponto específico dos métodos do livro para discussão, é pela razão citada: porque se tornou tema de comentário entre os críticos, e não porque mereça atenção em si. Pelo contrário, quanto mais bem sucedido o método, menos atenção ele atrai. O que se espera é que o leitor não dedique nenhum pensamento ao método ou à falta de método do livro. O que lhe diz respeito é apenas o efeito do livro como um todo em sua mente. Desta questão, a mais importante de todas, ele é um juiz muito melhor do que o escritor. Na verdade, tendo tempo e liberdade para moldar sua própria opinião, ao fim e ao cabo ele é um juiz infalível. É a ele, então, que a escritora entrega Mrs. Dalloway e sai do tribunal confiante de que o veredito, seja a morte imediata ou alguns anos mais de vida e liberdade, em qualquer dos casos será justo.


   LONDRES,



JUNHO DE 1928







Sigo aqui The Mrs. Dalloway Reader, organizado por Francine Prose, pela Harcourt, 2004, pp. 10-13.  A tradução foi publicada em 6 de março de 2012 em Traduzindo Mrs. Dalloway, aqui.


 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 16, 2012 19:30

acatado meu pedido de representação no mpf

Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro



como eu tinha publicado aqui, em 18 de janeiro, meu pedido de representação junto ao ministério público federal para investigar as irregularidades inscritas no cadastro nacional de livros de baixo preço, na fundação biblioteca nacional, foi encaminhado de brasília ao rio de janeiro.



no começo desta semana, recebi um e-mail do mpf/rj comunicando que ele foi acatado e a procuradoria determinou a instauração de procedimento administrativo para apurar minhas denúncias.




 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on March 16, 2012 13:49

Denise Bottmann's Blog

Denise Bottmann
Denise Bottmann isn't a Goodreads Author (yet), but they do have a blog, so here are some recent posts imported from their feed.
Follow Denise Bottmann's blog with rss.