Izzy Nobre's Blog, page 45

February 21, 2014

O trágico dia em que quase decapitei minha própria piroca

tartaruga



“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

Provérbios 16:18


Esta é uma ilustre passagem bíblica que consta como um dos raros conselhos bíblicos com valor objetivamente verificável. E não é a toa, porque ela foi escrita por um cara que tinha um harém de 1000 mulheres. Alguma coisa ele deveria manjar mais que eu e você!


E ainda tem quem tente me convencer que putaria é pecado, porra?! Salomão era um verdadeiro herói bíblico, autor de diversos livros bíblicos (incluindo um que trata explicitamente de putarias, galera do Concílio de Nicéia tá de parabéns!), que falava com Deus diretamente como broder e tudo, e ao mesmo tempo estava enfiando quilômetros de estrovenga em um milhar de mulher (um mulhar)!squeeze


Aí se eu vou no PornHub com intenções plenamente científicas, e vejo UM filmezinho só, EU que sou um pecador?! Tá fundamentalmente errado isso aí.


Mas voltando ao assunto do post…


Como comentei recentemente aqui no site, mudei de carreira há um ano, e com essa mudança de patamar financeiro vieram algumas melhorias de lifestyle — como um carro novo, roupas mais elegantes, saídas mais frequentes a restaurantes, etc.


E em matéria de roupa, adotei há alguns meses um pequeno mimo — cuecas de seda, particularmente as da Brooks Brothers. “Minha piroca merece o melhor“, eu disparei arrogantemente no Twitter uma vez. E é até um pouco exclusivista, porque minhas bolas também se beneficiam do suave toque da seda contra o saco escrotal. Se depender da minha carteira, minha pele genital sentirá nada menos do que o melhor.


HBD: o site da família brasileira.


dogs-squeezing-through-the-door


Lembra daquela passagem bíblica lá em cima, sobre se gabar de alguma coisa e aquilo eventualmente simbolizar a sua desgraça? Então. Este é um conto de soberba e queda. Hoje me arrependo das minhas cuecas de seda, e aprendi essa dolorosa (literalmente) lição da pior forma imaginável.


Ah, e tem outra coisa que você precisa lembrar antes deu entrar na história:


De forma incongruente com minha recém escalada socio-financeira, eu tenho um apego incomum com roupas rasgadas. Não pra sair na rua né, pelo amor do Jesus Bird: exerço esse apego quando estou de bobeira em casa.


Camiseta rasgada, calça furada, e especialmente cuecas com buracos. Aliás, tenho algumas cuecas aqui que tem TANTO buraco que não sei se elas ainda se categorizam como uma peça de roupa. Tem mais buraco que pano nelas.


E faço isso ostensivamente pra irritar minha esposa, que já tentou frustradamente em algumas ocasiões aumentar os buracos nessas peças — como se isso fosse me forçar a abandonar seu uso! Mal sabe ela que se sobrasse apenas a gola da minha camiseta comemorativa do lançamento do PS3, eu continuaria usando-a ao redor do pescoço orgulhosamente.


Você talvez já esteja prevendo o que aconteceu.


Pois bem. Um belo dia eu vou dormir aquele sono profundo dos juntos e elejo como protetora da minha genitália uma cueca de seda azul com desenhinhos de âncoras (?). Dou um beijo na patroa, fuço um pouco na internet no celular, e deito-me.


Acordei desnorteado lá pras 3 da manhã. A maioria dos meus plantões começam às 5:30 da matina, então eu estou bastante acostumado a acordar cedo. Só que havia algo de errado dessa vez.


Algo profundamente errado.


Eu sentia uma dor agudíssima, latejante, bem na base da estrovenga.


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Naquele estado semi-consciente do recém acordar, eu não estava entendendo nem de ONDE a dor estava vindo. Havia um claro desconforto, mas eu ainda não havia localizado sua origem. Demorou uns 3 ou 4 segundos pra entender o que estava acontecendo.


Essa minha cueca de seda azul com desenhinhos de âncoras tinha um buraco bem na virilha. Durante a noite, meu instrumento passou pelo buraco (algo que sempre me diverte quando acontece se estou consciente, por motivos imbecis que não sei nem explicar). Se estou esparramado no sofá assistindo TV e a jorumalha salta pra fora casualmente, tento de toda forma chamar atenção da minha esposa a este fato.


“Opa, você viu esse novo vídeo viral?”


“Nem, qual?”


“Esse aqui”


*seguro o iPhone na altura da virilha*


*ela nota a vergalha pegando um ar livre*


*ela olha de novo pra mim, e minha expressão é basicamente esta*


laugh


Então. O que aconteceu é que enquanto eu dormir, a trosoba passou pelo buraco na cueca, e em seguida sofreu um processo de vascularização.


Em minha defesa, até onde consigo lembrar, não estava sonhando com nenhuma imoralidade. De repente se encher de sangue é um mecanismo de defesa da minha rola quando detecta que está em perigo, complicando mais ainda a situação — assim como um alérgico sofrendo um choque anafilático, ou anarolático se você parar pra pensar.


Quando finalmente caiu a ficha, comecei a me desesperar. Empurrar o pau de volta pelo buraco era impossível. Tentei puxar a cueca pra frente, e ela mal se moveu: meu membro estava perfeitamente “vedado” pela seda, se duvidar nem água passava. Também não dava nem pra enfiar os dedos no buraco; não havia folga nem de um átomo.


A dor começava a aumentar. Comecei a me debater na cama, enquando olhava pros lados procurando algum instrumento cortante. Nisso minha esposa acorda, perguntando que putaria é esta. Meu sistema nervoso central, completamente afogado em impulsos de dor, só conseguia verbalizar duas singelas palavras:


“MEU PAU!!!!! MEU PAU!!!!!!!!!


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O desespero era total e completo. Sabe aquela anedota do cara que está com o pau preso na porta de um prédio em chamas, com uma faca na mão, em plena agonia? Não sabe? Bom, meus amigos de escola eram claramente mais criativos que os seus. Enfim, eu estava na situação daquele homem fictício da piada.


Esperar que a ereção passasse era fora de cogitação — como em qualquer situação de emergência grave, tempo é um luxo que eu não tinha. E se a ereção cedesse um pouco, mas logo em seguida eu pensasse naquele mega-harém de Salomão de novo? Na minha imaginação não seria lá tão anacrônico se alguma daquelas concunbinas estivessem vestidas de colegial, com cinta liga e tal. Aí foderia tudo de novo.


Não havia nenhuma outra opção. Sair correndo pela casa procurando uma tesoura requeriria tempo e coordenação motora que eu já não tinha mais naquele estágio de plena ansiedade. Vi o projecioinista preparar os rolos, que é o que você vê antes de ver a sua vida passar diante dos meus olhos.


Tal qual a mulher que canaliza força sobrehumana pra levantar o carro de cima do seu filho (um desperdício de super força aliás, o que esse moleque tava fazendo em baixo de um carro porra? Darwin vai acabar pegando-o mais tarde de outra forma), enfiei um dedo no buraco e puxei.


octo


 


Se você já tentou rasgar seda, ainda mais durante uma situação de extrema dor peniana e confusão mental (acho que eu já estava até lacrimejando a essa hora), deve saber que seda é um material extremamente inflexível e difícil de rasgar. Alguns têxteis tem algum nível de elasticidade; se não rasgam, ao menos deformam quando você os puxa. e assim liberam o pênis do pobre coitado (eu tenho certeza que essa frase nunca foi dita antes na história da língua portuguesa). Uma cueca de algodão, por exemplo, reagiria dessa forma se eu a puxasse.


Mas como minha piroca seria capaz de testemunhar em juízo, seda é extremamente implacável. Foi necessário então enfiar um segundo dedo pelo buraco (já vi um pornô de tripla penetração anal e a imagem era bem similar, com a adição dos desenhos das âncoras), comprimindo ainda mais a coitada, pra finalmente rasgar a parada.


Finalmente, a cueca cedeu. Com a dor passando e meus processos cognitivos retornando, levantei e acendi a luz pra conferir o dano.


Havia uma clara linha circunferenciando meu pinto e assim denunciando o abuso sofrido por ele. Uma linha do Equador, ou do EuComAdor(nopau) se você parar pra pensar.


Na manha seguinte a linha ainda não havia sumido por completo. Pensei em ir pro médico averiguar a possibilidade de danos ou sequelas, mas eu morreria de vergonha de ter que explicar essa história pra alguém (Deus me livre se alguém ficar sabendo disso) então nem fui.


Ah, e eu picotei a cueca toda, e em seguida toda e qualquer cueca com buracos. Uma lição aprendida pra vida inteira: nunca use cuecas com buracos.


Eu tenho um dom especial pra me foder sem fazer nada. Uma vez desloquei o ombro dormindo, e em outra ocasião fui parar no hospital arrumando minha cama.


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Published on February 21, 2014 16:07

February 20, 2014

Quer jogar Game Boy Advance no seu iPhone, iPod touch ou iPad sem jailbreak? GBA4iOS 2.0 é a solução

“RISOS MAS SE VOCÊ QUER JOGAR EMULADORES NO CELULAR É SÓ COMPRAR LOGO UM ANDROID” é por isso que você não tem amigos e dorme sozinho e angustiado toda noite, sem jamais conhecer o caloroso abraço de uma pessoa amada.


gba


No ano passado, a internet gozou em uníssono com o lançamento do GBA4iOS, um emulador de Game Boy Advance com um plot twist — ele não exige jailbreak. Muitos usuários de iPhone, eu incluso, evitam esse tipo de gambiarra nos OS. Pra gente como a gente, o GBA4iOS era uma puta mão na roda.


A Apple cortou o barato da galera e muitos choraram. Pois bem, o desenvolvedor do GBA4iOS original retornou das profundezas com um update do app que fez a alegria dos gamers nostálgicos no ano passado.


O novo GBA4iOS tem uma porrada de novas funções — save games através do Dropbox (que está meio zoado no momento mas o dev já tá consertando!), acesso a cheat codes, compatibilidade oficial com o iPad e com aqueles controles bluetooth feitos especialmente pra aparelhos iOS que quase ninguém tem mesmo, suporte a ROMs de Game Boy clássico e Game Boy Color e, pra simular aquele seu Game Boy tijolão cheio de adesivos do Flamengo, agora o GBA4iOS tem até mesmo skins costumizados.


Mas algo lá, que o disclaimer de antes continua valendo: o app circunventeia as barreiras de proteção da lojinha virtual de apps da Apple, então teoricamente existe um risco inerente em instalar essas coisas. Tendo dito isso, o dev é bastante conhecido e respeitado na cena (23 mil seguidores não é pouca coisa), o GBA4iOS original era totalmente idôneo, e não há nenhuma acusação de propósitos nefários ou de atividade suspeita do app.


Às vezes a esmola é muita e o santo desconfia, mas às vezes algumas pessoas simplesmente querem MUITO que você possa jogar Pokemon FireRed cagando mesmo.


Como sempre, vale lembrar que se você tá afim de jogar Mario World no celular, vai se decepcionar muito. Por mais polido e bem programado que o GBA4iOS seja, simplesmente não há como negar que jogar games com ação frenética e/ou que exijam apertar mais de um botão ao mesmo tempo não funcionam muito bem na tela de toque. ENTRETANTO, RPGs por turno e aqueles jogos de estratégia nos moldes de Advance Wars são perfeitos.


E não vou explicar como instalar o app ou as ROMs porque é bem auto-explicativa a parada.


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Published on February 20, 2014 17:20

February 17, 2014

Novo Robocop e Twitch Plays Pokemon!

Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:


Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra! :D


Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!


Grato e tenha um belo dia.


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Published on February 17, 2014 10:38

February 15, 2014

Tem milhares de pessoas tentando jogar Pokemon ao mesmo tempo!

Uma famosa anedota diz que infinitos macacos em infinitas máquinas de escrever em um tempo infinito eventualmente produziriam todas as peças de Shakespeare. E aparentemente há um experimento mais ou menos análogo a isso acontecendo AGORA MESMO na minha, na sua, na nossa internet.


loucura


Alguém com uma quantidade infinitamente maior de tempo livre que eu está streameando um jogo de Pokemon Red via Twitch. Até aí tudo bem, mas se liga no mote — todo mundo que tá no chat está jogando o game ao mesmo tempo. Configuraram o emulador a aceitar comandos do chat (direcionais, A, B, e Start), e todo mundo que entra lá dá o seu pitaco, um comando de cada vez.


O resultado é, não surpreendentemente, como assistir um jogo que parece estar sendo jogado por alguém com múltiplas personalidades. A brincadeira já dura 2 dias e neste relativamente curto espaço de tempo os caras já conseguiram vencer dois Ginásios — com Pokemons chamados JLVWNNOOOO e ABBBBBBKO, ou seja, exatamente o nome que eles teriam se tivessem mil crianças brigando pelo controle de um Game Boy durante a etapa de dar um apelido aos bichos.


Ou seja, pelo jeito esse negócio dos infinitos macacos em infinitas máquinas de escrever não é um exagero.


Por mais futil e idiota que seja, é uma experiência social interessante até de observar. Acompanha aí:



Eu fui lá dar uma jogadinha (assim, se a massa internética conseguir se organizar ao ponto de zerar o jogo, vou poder dizer que finalmente zerei essa porra desse jogo) e é uma experiência louca. Se você achava que o lag em Quake 2 na discadona era ruim, imagina dar um comando de cada vez, que só será executado dali a alguns segundos, e que está competindo com input de outras milhares de pessoas.


Se você quiser contribuir com a bagunça, e não se incomodar vendo o Ash indo pra frente e pra trás infinitamente errando a entrada pra um Pokecenter, clique aqui.


A única coisa que melhoraria esse experimento é se os microfones de todos esses 20 mil desocupados estivessem ligados e transmitindo a imensa cacofonia de “NÃO CARALHO PORRA SEU BURRO ERA PRA DAR UM ROCK THROW E NÃO UM LEER!!!!!”


(Será que infinitos macacos poderiam zerar Pokemon…?)


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Published on February 15, 2014 15:18

February 14, 2014

[ Joguinho Viciante da Semana ] OpenRA, uma versão gratuita e atualizada de Command and Conquer Red Alert (com bônus!)

Olá amigos! Estive um pouco sumido porque estava estudando loucamente pra tirar uma nova certificação. O trabalho duro valeu a pena, porque fiz a última prova hoje e passei com 96% no teste escrito e 93% no teste prático. Estou agora oficialmente mudando de área na minha carreira; comprei até esse suéter pra celebrar minha entrada na comunidade de medicina emergencial!


EMS


Não é o end game da minha carreira ainda; ainda me falta tirar a licença regional pra poder exercer, e 2 outros cursos e certificações e licenças pra chegar ao patamar final. Ainda tenho uns 3 longos anos pela frente, mas essa vitória de hoje já é o suficiente pra me deixar empolgado e confiante nas minhas próprias habilidades.


(E como eu queria ter descoberto o que queria fazer da vida mais cedo…!)


Coincidentemente, terminei esse curso exatamente um ano após ser contratado lá no hospital — que foi o que deu o pontapé na minha carreira na área de saúde. Curiosa sincronicidade! Vou até mandar um email rápido aqui pras minhas chefas celebrando meu primeiro ano trampando lá e agradecendo a oportunidade que me deram quando me contrataram quando eu mal tinha terminado meu practicum clínico.


Quando comento essa minha atitude em redes sociais, galera me chama de puxa saco. Não é bem isso, manos: uma coisa é bajular seu chefe de forma pessoal, insincera ou indevida, ou de forma exageradamente pública, agindo como faux-amigo do chefe e tal. Acho um caso totalmente diferente comunicar (de forma privada) satisfação e gratidão quando oportunidades são dadas a você pelas pessoas que assinam seu contracheque.


Sempre que me atribuem uma nova responsabilidade lá no trabalho, ou me mandam pra algum treinamento extra, ou me envolvem com algum projeto “extra-curricular”, eu acho importantíssimo aceitar com um misto de humildade e empolgação/dedicação. Primeiro, porque o que a chefia mais quer ver no local de trabalho é alguém que não dê trabalho e faça tudo que peçam de forma competente. Segundo, porque assim você se torna mais útil na empresa, e pessoas úteis mantém seu emprego por mais tempo e conseguem promoções mais rapidamente.


(Claro que há ressalvas; existem empregos onde não há muita chance de upwards mobility nem reconhecimento dos caras que se esforçam mais; nesse caso é muito frustrante se foder pra caralho nos esforços extras e não receber absolutamente nada por isso.)


E em pensar que 4 anos atrás eu estava limpando a poeira de dildos numa sexshop, ganhando míseros 16 dólares por hora, tendo como chefes e gerentes uma cambada bem intelectualmente incompetente, e vendo o namorado de uma amiga de trabalho chegando pra visitar ela num Mustang (o carro em que eu sou fissurado desde ve-lo como Barricade no primeiro Transformers) e me perguntando se algum dia aquilo seria pro meu bico…


Resumão dessa introdução que não tem nada a ver com o post mas eu tava com vontade de escrever então foda-se porque o site é meu caralho: trabalhe pra caralho. Estude pra caralho. Você pode se arrepender das pessoas com quem se relaciona, das coisas que faz, das coisas que come, das coisas que compra, das coisas que diz, dos lugares onde vai, mas trabalhar e estudar são duas coisas das quais ninguém JAMAIS se arrepende.


Pense onde você estará daqui 5 anos; se você está se visualizando no MESMO local — tanto intelectualmente, como academicamente, quanto financeiramente, MUDE ALGUMA COISA URGENTE.


A propósito, o objetivo disso não é me gabar como você talvez esteja julgando. Recebo muitas mensagens de leitores agradecendo a motivação que eles extraem dessa minha LOOOONGA jornada de volta aos estudos, e eu também me amarro muito em bloggers que escrevem sobre auto-melhoramento/educação financeira e tal. Um deles, o Vida de Pobretão, é bastante informativo e bem humorado. É excelente… ou SERIA, se não fosse tão sexista. Alguém que segue a Real e contabiliza uma planilha do Excel enumeando contatos sexuais não merece meu respeito. Por isso, achei que seria bacana comentar minha história e mostrar essas pequenas provas de que se esforçar dá resultado.


Mas então, vamos ao post de hoje — que escrevo especialmente para meus primos Eduardo e Pedro Henrique.


Estes meus dois primos foram os meus primos mais próximos, o que é até um pouco inesperado porque meu pai e sua irmã (a mãe deles) não são particularmente próximos — definitivamente não tão próximos quanto meus tios e tias maternos, por exemplo. Como eu, meu irmão, o Dudu e o Pepê tínhamos aproximadamente a mesma idade, e nossos pais eram fissurados em tecnologia, a faixa etária e o apreço por videogames e computadores nos unia. Sempre que íamos na casa deles ou eles na nossa, videogame e jogo de computador eram as pautas principais.


E éramos todos (especialmente eu e o Dudu) fissuradíssimos por RTS. A série favorita sempre foi Command and Conquer, e já escrevi aqui sobre a forma como fui apresentada por ele ao jogo.


Pois bem, dois mil anos se passaram, usamos novos computadores com resoluções e SOs diferentes e esses jogos antigos às vezes são um saco pra rodar. É aí que entra o OpenRA.


openra


Conheci OpenRA há muito tempo, mas muito tempo mesmo — já deve ter quase uns 6 ou 7 anos, acho. Na época, era apenas um hack de Red Alert que removia todas as músicas e os vídeos: sobrava uma versão bem enxuta, mais fácil pra catar online e sair jogando. Devo ter em algum netbook velho uma versão antiga do OpenRA, inclusive.


Pois bem. Aparentemente a comunidade de desenvolvimento do jogo esteve extremamente produtiva nos últimos anos, porque o OpenRA (que como o nome sugere, é free source) tem um bilhão de novas features. Ele roda em tudo quando é sistema operacional que existe (e alguns que eu não sabia que existiam); ele permite qualquer resolução que você puder imaginar, tem modo multiplayer com matchmaking, tem tudo que você possa imaginar.


Se os bonequinhos e unidades minúsculos resultantes da resolução imensa te incomodam, você pode ativar uma opção que duplica os pixels (dando ao jogo uma aparência mais familiar caso você estivesse acostumado com o original) mas mantendo a resolução. Muito bacana.


Como se isso não fosse o bastante, além do Red Alert o OpenRA também traz mods de Command and Conquer Tiberium Dawn (o primeiro da série) e Dune 2000.


Quando aberto pela primeira vez o jogo te dá um prompt que o seu OpenRA está carente dos arquivos do jogo (afinal, falando de forma mais específica o OpenRA é apenas uma engine); basta clicar no DOWNLOAD que o jogo cata os arquivos pra você na maior praticidade do mundo.


Lembrando que a própria EA deu Command and Conquer 1 e Red Alert de graça há alguns anos (até gravei os instaladores em DVD na época pra não perder), não considerarei baixar tais arquivos como “pirataria”.


Se você é fã de RTSs e curte a série Command and Conquer, BAIXE OPENRA AGORA.


(Sim, eu prefiro Command and Conquer a Warcraft ou Starcraft. CHUPA ESSA)


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Published on February 14, 2014 15:26

February 11, 2014

[ Pergunta do Dia ] Qual pílula você escolheria?

morpheus


Comecei a tocar guitarra lá pelos idos de 2000 ou 2001, não lembro agora exatamente. Eu tinha me mudado para um bairro novo em São Luis (cidade onde morei por 3 anos) que ficava perto de uma ponte cujo nome esqueci. Sempre penso que era a Ponte Bandeira Tribuzi, assim nomeada em honra de um grande herói cívico maranhense, o João Ponte.


Provavelmente era outra ponte. Enfim.


Minha mãe tocava guitarra na igreja, e tinha uns livrinhos home-made com cifras de músicas cristãos. Essa história se passa antes dos tempos de conexão constante com a internet — naquela época, usar a internet se limitava aos fins de semana/madrugadas, graças ao pulso único. Eu era um ser mais produtivo nessa época –, então esses livrinhos da minha mãe eram a única instrução musical a que eu tinha alcance no momento.


Fiquei bem bom naquelas musiquinhas evangélicas, mas desejava algo a mais. Algum tempo depois descobri o GuitarPro, e fiquei moderadamente bom na guitarra.


Aí veio a internet, roubou completamente minha atenção (o restinho que sobra é dividido entre videogame, quadrinho, trabalho, estudo e esposa), e por isso hoje minhas guitarras estão literalmente empoeirando aqui no meu escritório.


E fiquei eternamente como um guitarrista semi-frustrado, desejando ter mais de disciplina, nutrindo sonhos fantasiosos de proficiência guitarrística. Quem sabe com um pouco mais de foco hoje eu não teria sido uma emulação cearense do Jimi Hendrix…?


Por isso, quando vi a seguinte pergunta no Reddit, fiquei extremamente conflitado:


Imagine que alguém te oferece uma pílula vermelha e uma azul. Se você tomar a vermelha, você se torna automaticamente fluente em todas as línguas do mundo.


E não apenas na gramática, sintaxe e vocabulário: você fica também culturalmente fluente, perfeitamente versado nas nuances sociais daquela língua, sendo capaz de fazer piadas culturais, trocadilhos, tudo. Sabe o domínio que você tem do português? Sabe como alguém como o Luís Fernando Veríssimo faz você parecer um troglodita mongolóide, tamanha é a discrepância entre a sua habilidades com o português e a dele? Então. Você ficaria tipo o Veríssimo, multiplicado por mil, com todas as línguas.


Se você tomar a pílula azul, você se torna instantaneamente proficiente em todos os instrumentos musicais, sendo capaz de reproduzir peças complicadíssimas com a mesma facilidade que alguém inclina pro lado no sofá pra reduzir a pressão nas nádegas e assim peidar de forma mais aerodinâmica. Perto de você, o Jimi Hendrix pareceria uma foca bêbada tentando tocar violão através do método de morde-lo. Do piano ao acordeão, passando pela flauta doce das aulinhas da quarta série e até mesmo gaita de fole, você seria a maior autoridade musical do mundo.


Então. Qual pílula você escolheria? Quero ler um bom argumento.


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Published on February 11, 2014 19:15

February 10, 2014

Bandido Bom é Bandido Morto? Tem certeza?

Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:



Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra! :D


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Grato e tenha um belo dia.


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Published on February 10, 2014 19:20

February 8, 2014

BRIGA NA SALA E DETONANDO BAGAGENS!

Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:



Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra! :D


Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!


Grato e tenha um belo dia.


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Published on February 08, 2014 17:32

February 7, 2014

O dia em que eu me decepcionei com um ídolo virtual

Oi amigos! Estive um pouco ausente aqui no HBD Media & Capinhas para celular, mas foi por uma boa causa: estou aprendendo a salvar vidas. Mas isso é assunto pra outro texto, vamos ao post de hoje!


brian dunning

Brian Dunning, o criador do Skeptoid


Há alguns anos, eu trabalhava de madrugada numa sex shop. Como você talvez possa imaginar, o tráfego de fregueses numa sex shop às 3 da manhã é bastante limitado (surpreendentemente, poucas pessoas precisam daquele dildo de emergência no meio da madrugada; os que precisam tanto assim provavelmente se resolvem com objetos improvisados). Então, trabalhar naquela sex shop eram basicamente 8 horas livres que eu passava fora de casa.


Eu já conhecia podcasts (e inclusive tinha o meu próprio!), mas foi nessa época em que eu realmente mergulhei no hábito. Pra evitar ir à loucura naquele emprego, eu saia andando pela loja a esmo (era bem grande), arrumando DVDs na prateleira ou espanando vibradores — e eu já sei o que você está pensando: não, eu não coloquei “ESPANADOR DE VIBRADORES” no meu currículo — enquanto ouvia horas e horas de podcasts.


(Aliás, o único downgrade da minha nova carreira é que não tenho tempo livre nem a liberdade pra ficar ouvindo podcasts enquanto atendo pacientes ou trabalho no laboratório)


Comecei a fuçar a internet inteira por podcasts sobre meus interesses, e nessa busca eu encontrei o Skeptoid. Pra evitar a fadiga, vou me auto-plagiar na descrição que dei pro podcast na época em que recomendei-o aos leitores do HBD:


skeptoid


Então. O Skeptoid é um podcast semanal muito, MUITO bom sobre conspirações, mitos populares, medicina alternativa, vendedores de ciência duvidosa e todas essas coisas, com extensas pesquisas, referências bibliográficas e o caralho. Quase um Mythbusters em formato de áudio, digamos assim.


Mesmo hoje em dia, quando eu praticamente perdi totalmente o hábito de ouvir podcasts — não posso no trabalho, não posso no meu curso, e quando estou dirigindo prefiro ouvir música –, o Skeptoid eu sempre ouço assim que sai. Até porque é curtinho e tal, mega conveniente.


Pois bem. Esbarrei neste vídeo do Brian Dunning, um clipe musical tosco baseado num recente episódio musical do Skeptoid. Imagino que o apresentador fazia parte dos grupos de teatro/música na escola ou algo assim, e volta e meia ele inventa de fazer um episódio/vídeo nesse estilo aí. Teve este recente, teve este mais antigo, e este outro ainda mais vergonhoso em que ele mostra suas habilidades dançarinas de pai bêbado no casamento do filho. Ah, teve este aqui também.


Os episódios musicais são quase sempre odiados; embora sigam o tema de exploração cética de temas polêmicos, são muito distoantes da premissa do programa. Ao responder um crítico no Twitter o Sr. Dunning ofereceu um argumento relativamente sagaz: “51 Skeptoids por ano são pra vocês, um é pra mim“. Não acho o tweet em que ele falou isso, então estou possivelmente parafraseando não-intencionalmente. É um argumento convincente.


Pois bem. Numa thread do Reddit em que discutiam o mais recente e vergonhoso videoclipe do Dunning (aliás reparem as avaliações do vídeo), alguém deixou a seguinte acusação:


Esqueçam dos 5 milhões de dólares que ele roubou do eBay, é por causa desta música que ele deveria estar na cadeia!


Por um instante achei que fosse uma piada ou algum engano. Googleei o nome do cara e adivinha só? Não era.


Entre 2005 e 2006, a empresa do Dunning produziu dois web apps: um chamado ProfileMaps.info, que mostrava a localização de visitantes de um perfil qualquer do MySpace, e o WhoLinked.com, que mostrava quem linkou o seu site. Esses apps carregavam código que produzia um cookie carregado com o código de afiliado da empresa dele no eBay. Todo mundo que entrava num site com esses plugins ganhava esse cookie fraudulento, e se algum dia depois disso eles comprassem algo no eBay, BOOM: o Dunning ganhava uma comissão. Como os plugins eram bem populares, e bastava acessar uma página com o plugin pra se tornar participante do esquema, se pá VOCÊ MESMO contribuiu pro lucro do cara sem saber.


Com isso, ele ganhou milhões de dólares em comissões indevidas, e acabou na mira do FBI. Também pudera, o Brian Dunning era o SEGUNDO maior recebedor de comissões do programa de afiliados do eBay — e sem prestar nenhum serviço ao site.


O Brian começou alegando inocência e que o processo era indevido, mas no ano passado resolveu confessar o crime (como parte de um acordo com a promotoria pra evitar os possíveis 20 anos de cadeia que o aguardavam se ele decidisse girar a roleta russa jurídica e perdesse). Aparentemente ainda não saiu a decisão da justiça, a sentença sai dia 28 de abril. No mínimo ele vai ter que devolver essa grana toda, e este blogueiro que parece entender suficientemente sobre direito calcula que de uns 5 anos de xilindró o podcaster não escapa.


Isso me faz repensar a forma como eu vejo o Skeptoid. Primeiro, agora está finalmente explicado por que o cara parecia ter tanta grana e tanto tempo livre. Eu achava que ele tinha feito riquezas antes da bolha das pontocom estourar, mas não tinha como averiguar porque ele fala muito pouco sobre sua carreira “de verdade”.


O outro fator é que essa presepada coloca uma luz bem diferente sobre os episódios em que ele denunciava com tanta indignação os farsantes que enganam seus consumidores com produtos de ciência duvidosa. Quando o cara fazendo essas denúncias também distribuia produtos com detalhes questionáveis, é foda levar sua análise de forma imparcial.


Foda. Ouço o podcast do cara há anos, e mesmo agora com um lifestyle corrido é um dos poucos que eu nunca perco um episódio sequer. Que decepção fodida com o Brian Dunning…


[ Update ] Um post em que o Dunning alegava sua inocência, que estava aqui,  foi removido do seu site — e de maneira que parece estar associada com o tal acordo jurídico e a admissão de culpa.


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Published on February 07, 2014 18:32

February 4, 2014

Daily Drive: Viagem pro Brasil!

Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:



Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra! :D


Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!


Grato e tenha um belo dia.


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Published on February 04, 2014 21:08

Izzy Nobre's Blog

Izzy Nobre
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