Izzy Nobre's Blog, page 43
March 25, 2014
Policial picha cara de pichador!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

March 24, 2014
5 vídeos que conquistaram a internet ANTES do YouTube
Hoje em dia, assistir vídeos na internet é lugar comum. Eu chegaria a arriscar que 70% do conteúdo que o Internauta Comum consome na rede são vídeos, facilitados pelo sistema de content delivery/espírito de comunidade do YouTube.
Mas houve uma época em que vídeos não eram tão triviais. No pré-banda larga, o vídeo tinha que ser realmente MUITO BOM, ou MUITO ENGRAÇADO, pra conseguir chegar às massas. E não apenas porque demorava quatro dias pra carregar um vídeo navegando na discadona: sem um repositório universal de vídeos como o YouTube (e sem as onipresentes redes sociais, vale lembrar, que facilitam o compartilhamento), o potencial viral de um vídeo naquela época era muito pequeno. Quem aí lembra de receber vídeos por email? É possivelmente a forma menos eficiente de compartilhar um vídeo, perdendo apenas pra desenhar o vídeo frame por frame e mandar pra um amigo por carta com as instruções pra transformar em um flipbook.
“…aí é só fazer barulhos de tiro com a boca!”
E mesmo nesse ambiente tão hostil para conteúdo audiovisual, algumas obras internéticas se tornaram clássicos eternamente memoráveis; os Cidadão Kane da era da informação.
Estou me referindo a…
1) Elektronic Supersonic
http://www.youtube.com/watch?v=lp_PIjc2ga4
Moro no Canadá há mais de 10 anos, então pra mim a maior referência de algo que muito velho é “caramba, isso é do tempo que eu ainda morava no Brasil!” E Elektronic Supersonic é dessa época — ainda lembro de baixar essa porra na minha banda larga Velox de incríveis 256kbps.
O rapaz aí no vídeo é o Zladko Vladcik, suposto pop star máximo da fictícia nação da Molvania. Com um clipe digno de estrelar no Piores Clipes do Mundo e uma canção repletas de erros gramaticais e de sintaxe, esse vídeo capturou minha atenção por anos. Demorou muito pra sacar que a parada não é legítima (olha a Era da Ignorância em que vivíamos antes da Wikipédia!), e que o bigodudo aí é o alter ego de um comediante australiano chamado “Santo Cilauro” — uma das poucas situações em que o alter ego criado com propósitos de galhofa tem nome mais verossímil que o nome real do sujeito.
2) Avaiana de Pau
http://www.youtube.com/watch?v=1LKf06lminQ
A Avaiana de Pau é uma relíquia de um mundo perdido — a era pré-sites de streaming de video, quando o truque pra divulgar video era faze-los como animação em flash. E lá nos idos de 2004 os Irmãos Piologo pioneirizaram o humor brasileiro absurdista em animação flash com este pseudo-informecial anunciando as qualidades disciplinárias de uma sandália feita de madeira.
Os desenhos zoados, a voz cartunescamente afetada e a violência gratuita dos desenhos foram uma receita para o sucesso.
E falando em violência gratuita…
3) Happy Tree Friends
http://www.youtube.com/watch?v=a9uqCtpNY3c
Violência é um componente que está no DNA dos desenhos animados, desde os primórdios. Tenho inclusive uma tia que era contra expor crianças aos desenhos animados por causa das brigas, explosões e bigornas caindo na cabeça — em sua opinião, uma criança muito nova (lá em seus 5-6 anos de idade) não tem qualquer discernimento e fica bem inclinada a repetir as ceninhas “engraçadas” com os amiguinhos, sem compreender as consequências.
Happy Tree Friends, teorizo que encorajado pela popularização da hiperviolência cartunesca de South Park, elevou a sanguinolência animada ao vigésimo grau. O contraste de animais fofinhos explodindo em sangue das formas mais gráficas possível me cativou desde o primeiro episódio, e eu lembro que divulguei muito essa porra na faculdade.
4) Xiao Xiao
http://www.youtube.com/watch?v=hw4wzwYeZ0Y
Em 1999 o filme The Matrix, com suas viagens filosóficas, efeitos especiais pioneiros e coreografias mirabolantes de wire-fu, mudou completamente o cenário cinematográfico. Pelos próximos 3 ou 4 anos, por exemplo, exauriu-se completamente a graça do bullet time de tanto que abusaram daquela porra. E aquele estilo de lutas malucas usando kung fu de nível mítico “sou essencialmente um super herói”, com múltiplos adversários e tal (uma convenção cinematográfica já bem datada dos filmes chineses) ganhou a atenção maciça do ocidente.
Foi nesse zeitgeist que Xiao Xiao apareceu. Um bonequinho de palito é geralmente a mais rasteira interpretação artística… exceto quando você o anima expertmente lutando contra inúmeros oponentes numa sequência que poderia servir como storyboard de coreografia pra um filme de ação do caralho.
5) Star Wars Kid
http://www.youtube.com/watch?v=HPPj6viIBmU
Ah, Star Wars Kid! Este foi provavelmente o primeiro vídeo viral como conhecemos o termo.
Em 2002, o garoto canadense Ghyslain Raza pegou uma câmera do departamento de audiovisual da escola e se filmou fazendo essa lamentável imitação dos melhores momentos do Darth Maul em Episódio I (e, por extensão, os melhores momentos do Episódio I em si de uma forma geral). Entretanto, o moleque esqueceu de levar a fita da câmera consigo.
Seus amiguinhos desgraçados encontraram a fita e, regozijando-se na desgraça do colega, fizeram um brainstorm: “como poderemos envergonhar esse infeliz ao máximo?”
Não deu outra: a internet.
Um dos mequetrefes digitalizou a filmagem e tratou de repassar pro resto da escola via Kazaa (lembra do Kazaa?)
A era do pornô baixado acidentalmente
A comunidade de efeitos visuais, achando que a humilhação do gordinho não estava ainda plena, dedicou inúmeras horas à nobre tarefa de adicionar light sabers e efeitos sonoros na filmagem. Fizeram incontáveis remixes dessa merda, e houve até uma petição pra que o George Lucas incluísse o moleque no Episódio III. Lembro que até postei o bannerzinho da petição no HBD da época (pra quem não sabe, este site tem mais de 10 anos de existência!).
Diz a lenda que o moleque processou seus algozes e custou a voltar a ter uma vida normal após a divulgação daquele seu curta metragem. Eu entendo perfeitamente; sou o tipo de pessoa que divulga este tipo de coisa lamentável sobre sua vida pessoal, e mesmo assim eu morreria de vergonha se os filminhos que fiz quando moleque com a câmera do meu pai viessem a tona.
Eu mostrando minha revista Herói que falava sobre a visita do Christopher Lambert ao Brasil pra promover o lançamento do filme do Mortal Kombat. 1995.
Poisé. Tem um outro trecho neste vídeo histórico, em que eu e meu irmão apresentamos um telejornal chamado “Lá Daqui a Pouco”. Eu era um comediante nato.
Se você manda bem na leitura labial, perceberá que em determinado momento eu falo “Mortal Kombat o Filme”. Eu era viciadíssimo por essa porra.
Poisé, Star Wars Kid. Eu sinto a sua dor!

March 20, 2014
Daily Drive: Como se passa camisa de botão?!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

6 ferramentas online gratuitas que te tornarão mais inteligente!
Eu perco muito tempo na internet, e imagino que você também. Pra você ter uma noção, eu comecei a primeira frase desse post às 6:45pm, e só comecei a escrever esta aqui às 7:38pm. Entre uma frase e outra joguei umas rodadas de 2048 (não clique), discuti com alguém no Tuíter, fiz aquela vasculhada de sempre no FB, fucei o Reddit, vi uns cinco vídeos no YouTube.
É foda. Diariamente, eu e você gastamos inúmeras horas na internet. E o que é pior, esse tempo gasto em distrações na internet não se acumulam em nada tangível. É um puro desperdício do mais importante recurso não-renovável à nossa disposição: o tempo.
Não seria legal se conseguíssemos usar o poder da rede mundial de informação pra, bem, obter mais informação…?
E não qualquer informação inútil não, tipo trivias do IMDB/TVTropes ou resumo do dia do BBB. Me refiro a informação realmente útil, que te dê um retorno tangível na sua vida.
Por isso, eu resolvi compilar aqui uma listinha que poderá te ajudar a virar mais inteligente. Basta remanejar algumas das centenas de horas que desperdiçamos por ano na internet em prol de se tornar uma versão melhor de você mesmo. Vamos lá.
1) Khan Academy
Eu não poderia começar essa lista com outro site.
Lá nos idos de 2011, cansado de um marasmo profissional, eu havia decidido voltar aos estudos. O problema é que minha high school aqui no Canadá fez uma lambança sensacional com minhas notas do colegial brasileiro — basicamente, eles não a adaptaram pro padrão canadense, apenas colocaram um visto do lado das disciplinas, como quem diz “YEP, ELE CURSOU ESSAS MATÉRIAS SIM!”
Qual o problema disso, você deve estar se perguntando? Aqui, não existe o que conhecemos como vestibular — pra ser aceito numa faculdade, você precisa ter boas notas no boletim — notas no equivalente canadense, o que a escola que eu cursei aqui não me deu. Esses vistos que eles deram nas matérias do meu boletim não servem de absolutamente nada.
E pra finalizar a lambança eles também perderam meu boletim original.
Ou seja: aos 26 anos de idade, disposto a voltar a estudar (e finalmente com dinheiro pra pagar; aqui não existe ensino gratuito), eu não podia sequer me matricular em curso algum porque era basicamente um high school dropout — ou seja, alguém que nem terminou o colegial.
Havia duas opções: eu poderia fazer um (caro) supletivo — e assim cursar o colegial DE NOVO –, ou podia fazer os “challenge exams”. Três provas sobre o conteúdo relacionado do meu curso (biologia, química, e matemática).
Comprei uns livros de exercícios mas estava sofrendo horrivelmente — até que conheci o Khan Academy. Nele, você encontrará aulas gratuitas em vídeo sobre os mais variados assuntos. Incluindo todo o material que cairia nas minhas provas.
Desse dia em diante, meu dia a dia no trabalho (ou melhor, noite a noite, porque eu trabalhava de madrugada numa sex shop) se resumia a estudar ferozmente nos momentos de baixa atividade.
E graças ao Khan Academy, passei nos challenge exams e pude voltar a estudar.
[ UPDATE ] Estão traduzindo o Khan Academy pro Português, aliás.
2) Duolingo
O Duolingo é um serviço inteiramente grátis (como o resto dessa lista) pra aprender línguas. Tem espanhol, francês, italiano, alemão, tem tudo. E sim, o site oferece interface em português — embora neste modo, as línguas se limitam a inglês e espanhol. Então sua missão é aprender inglês no Duolingo, pra então poder acessar as outras línguas!
As aulas são bem completas, começando do básico do básico (verbetes pra palavras simples, como “HOMEM”, “MULHER”, “ÁGUA”, essas coisas, e cobrem toda a gramática e sintaxe da língua.
A interface é muito bonita (tanto na web quando nos apps pra celulares iOS e Android) e limpa, e transforma o aprendizado da língua num game praticamente. EXTREMAMENTE recomendado.
Imagina seu nível no italiano ou alemão no final do ano se TODO DIA você dedicar 1 hora ao estudo da língua até dezembro…? Você não vai ficar fluente em 9 meses, é verdade, mas uma arranhadinha competente NO MÍNIMO você vai poder dar.
E você terá adquirido esse skill totalmente de graça.
3) Justin Guitar
Lá nos idos de 2000-2001, quando eu comecei a aprender a tocar violão, não tínhamos a benção/maldição da conexão internética perene. Acessar a web era um hobby limitado aos fins de semana e os feriados nacionais — e por isso, a rede mundial de computadores não era uma distração tão constante.
E eu preenchia meu tempo livre tocando violão. E, pasmem, eu era BOM naquela época.
14 anos depois, eu perdi quase totalmente meu skill na parada (devo lembrar menos de meia dúzia de músicas, e minha habilidade se oxidou quase que completamente). Tenho três guitarras e um violão que ficam aqui literalmente empoeirando.
Se o Izzy de 2001 (que se contentava com o violão que a mãe usava pra tocar na igreja) soubesse que anos depois ele teria inúmeras guitarras e que elas estariam basicamente abandonadas na parede, ele se revoltaria.
Por isso eu penso que devo a mim mesmo voltar a praticar o instrumento. E o Justin Guitar é um recurso gratuito excelente pra quem quer voltar a praticar, com aulas (em vídeo e com anotações em texto) super completas que vão do mais básico (como fazer um Ré maior, por exemplo) até lições mais complexas como teoria musical, arpeggios, e etc.
A internet pode ter roubado minha atenção pra me dedicar a outras coisas, mas não há como negar que ela democratizou a informação. Na minha época, o método mais barato de aprender violão era comprando revistinhas com cifras. Hoje temos (de forma completamente gratuita) aula com músicos profissionais.
4) Crash Course
Você, como eu, deve passar bastante tempo no YouTube, né? Que tal então passar um pouco mais do seu tempo em canais que te ensinem algo útil?
Esse é o Crash Course, um canal educativo apresentado pelo Hank Green (que tem outro canal educativo). Preferi indicar o Crash Course porque ele tem uma pegada um pouco mais educacional/acadêmica que o SciShow, que é mais informação de cultura pop.
“Crash course” é uma gíria gringa que significa mais ou menos “resumão”; seria um cursinho bem rápido que te dá todos os conceitos fundamentais de um assunto. E é isso que o Hank faz no canal, com aulinhas super interessantes e detalhadas sobre história, psicologia, química, economia, e outros.
Eu já gosto do cara, e descobrir esse canal foi sensacional. Estou aprendendo neste exato momento os preceitos fundamentais da psicologia, vamos aprender juntos! Pra realçar a experiência escolar eu vou inclusive colar um papel dizendo “CHUTE-ME” nas suas costas e responder “presunto” na chamada, caso do Hank a faça.
5) Code Academy
Uma coisa que muito ouvi quando era criança é que “daqui a uns 20 anos, não saber usar computador vai ser igual ser analfabeto”. Lembram dessa profecia?
Mesmo naquela época, com pouca idade, eu tinha bom senso o bastante — ou achava que tinha, já que me enganei — pra julgar que aquilo era exagero. Hoje, basta presenciar um idoso apanhando pra executar tarefas básicas num computador pra ver que a galera que falava isso estava certíssima. Graças à sua onipresência em literalmente todas as esferas profissionais, o computador nos desafia como a lendária esfinge: “decifra-me ou te devoro”; ou seja, “ou você sabe me usar, ou está bem fodido”.
Há algum tempo começo a ouvir que “no futuro, não saber programar será análogo a analfabetismo”. Já vi esse filme antes, e conhecendo o final, estou tendendo a acreditar neste update daquela antiga profecia. Então, vamos aprender a programar?
O Code Academy oferece cursos em inúmeras línguas de programação, tudo gratuito, com uns projetinhos legais pra você ir praticando os skills.
A internet tá praticamente te implorando pra você ficar mais inteligente, mano.
6) Veduca
Talvez você se sinta um pouco alienado por este post, já que a maioria desses recursos aí dependem de um bom nível de inglês. Não seja por isso: o Veduca é uma plataforma gratuita com aulas de inúmeras instituições de ensino ao redor do mundo, tudo ou em português, ou legendado em português. Tem até cursos certificados lá.
E aí estão cinco excelentes recursos online gratuitos pra você se tornar uma pessoa melhor. Se você gastar só uma horinha por dia, todo dia, pra só um dessas ferramentas aí, você terminará 2014 consideravelmente mais inteligente do que o começou — e sem gastar um centavo sequer.
Eu queria ter escrito este post no dia primeiro de janeiro, porque aí poderíamos todos juntos embarcar nessa jornada de um ano de auto-melhoramento. O melhor momento pra começar a estudar essas paradas todas, sem dúvida, teria sido no comecinho do ano.
O segundo melhor momento é agora.
A propósito, se você decidir embarcar nessa jornada de aprendizado e auto-melhoramento para a qual eu te desafiei, eu te faço um pedido: quando alcançar um objetivo em qualquer uma dessas ferramentas (“tou manjando bem o alemão”, “aprendi escalas na guitarra”, seja lá o que, reporte aí nos comentários. Nem que pra isso você tenha que voltar a este posts meses depois. Quero ler histórias de sucesso.

March 19, 2014
Sony projetando aparelho de realidade virtual!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

Veja este preview do Rino no novo filme do Homem Aranha!
Aquele primeiro reboot do Homem Aranha (que saiu em 2012) foi um grande expoente da série “filmes que eu fui ver no cinema e caí no sono lá pela metade”. Não que eu esteja tentando desabonar o filme — que assisti de novo recentemente e dou até um B+ merecido –, é que eu estava atolado até o pescoço com preparativos maritais e estudando, e aí sentar uma cadeira confortável, no escuro e com ar condicionadozim… cabei capotando no sono. Quando acordei vi a cena ridícula de um bando de operários movendo guindastes pra ajudar o Homem Aranha, e aí pensei que seria melhor continuar no sono mesmo.
Pois bem, o segundo filme dessa nova série do Aranha vai sair dia 1 de maio no Brasil, e sabemos que dessa ver o Peter Parker vai trocar sopapos com o Electro, o Duende Verde (com alguma esperança, numa aparição menos ridícula do que da última vez que deu as caras no cinema).
Só que aí que tá.
Os fãs começaram a ficar com medo de que essa continuação, com seus três vilões, trouxesse lembranças amargas daquela vasectomia caseira sem anestesia que foi o Homem Aranha 3, um filme cuja exibição pública foi proibida pela convenção de Genebra em 2010.
Marc Webb, o diretor que só perderia a medalha de “nome mais apropriado para o filme que está dirigindo” se o Poderoso Chefão tivesse sido filmado pelo John Maffia, tentou apaziguar os nerds. Em uma entrevista semi-recente, o cineasta explicou que o Rino terá apenas 4 minutos no filme, servindo como um simples aperitivo. Um aperitivo caro, tipo aqueles de restaurante chique, porque eu imagino que o salário do Paul Giamatti deve ser considerável mesmo que ele apareça no filme por apenas um minuto a mais do que demora pra fazer um miojo.
Então. Vazou na nossa internet uma cena bem rápida do fight entre o Cabeça de Teia e o Rino. Manjaí:
Caso não tenha conhecimento de quadrinho ou o nome do vilão não seja óbvio o suficiente, o Rino é esse rinoceronte robótico aí no GIF. No quadrinho, o Aleksei Sytsevich — nome no RG do Rino — sempre foi um vilão bem bucha, então até faz sentido que ele apareça rapidim pra levar uns tapas numa sequência de ação totalmente inconsequente para a trama. Na HQ, o cara era um meliante qualquer que se submeteu a uma experiência que uniu sua pele a um polímero bastante resistente.
Seguir essa caracterização à risca no filme ia torná-lo parecido com um Hulk com chifre na cara (nunca confiei naquela Betty Ross viu!), então pelo visto a solução era homemdeferrizar o personagem.
Acho justo, sabe? Os puristas me perdoem, mas colocar um maluco musculoso — ainda que CGI; a era Lou Ferrigno já se foi e não volta mais — de roupa colada de lycra cinza não ia, er, “colar”.
O que você achou do visual cinematográfico do Rino? Aliás, considerando quão rápida é a passagem dele pelo filme, tu já praticamente viu tudo aí.

March 18, 2014
[ Pergunta do Dia ] Você já sofreu do “efeito Tetris”?
Não, não me refiro ao fato de que na vida seus acertos somem enquanto seus erros diminuem. O efeito Tetris a que me refiro é mais interessante e menos deprimente.
Basicamente, o efeito Tetris se refere ao curioso resultado de passar longas horas jogando o clássico puzzle russo — inconscientemente, você começa a organizar mentalmente os objetos ao seu redor de acordo com a forma em que eles se encaixariam, seguindo a mecânica do jogo.
Esse é a interpretação mais restrita do termo — a incontrolável e inconsciente tetrização mental do mundo ao seu redor. Entretanto, o termo pode ser aplicado pra qualquer sequela mental temporária que resulta de uma jogatina exagerada.
Meu primeiro encontro com esse efeito foi em 1995. Eu não tinha videogame, mas vivia na locadora que ficava do outro lado da rua. Um dia, o dono da locadora (o lendário Seu Roberto, um personagem icônico da minha infância sobre o qual já comentei aqui no HBD mil vezes) começou a prática de alugar o console pra meninada levar pra casa por alguns dias. Acho que pra ficar com o videogame pelo fim de semana era 20 reais, algo assim.
Eu joguei TANTO a porra do jogo que veio com o console (Joe and Mac 2, que eu adorava naquele mês) que ao parar com o jogo pra um lanchinho rápido, reparei que minhas mãos ficavam naturalmente como se segurando um controle invisível de SNES, e meus polegares tremendo perceptivelmente — como que apertando botões imaginários.
Com a adultice, a esposa e as responsabilidades com a HBD Media, eu não posso mais me jogar ao abandono de jogar um videogame por 17 horas seguidas — por isso, esse tipo de efeito se tornou raro na minha vida.
Até recentemente.
O screenshot que vês acima (aposto que alguns de vocês já estão dizendo “haha, já sei do que ele vai falar!” ao mesmo tempo que meneiam a cabeça positivamente com o olhinho apertado, a linguagem universal do “tou ligado nisso aí”) pertence ao jogo 2048.
É um puzzlezim bem simples: com as setas do teclado, manipule os quadradinhos a fim de que números iguais se somem ao esbarrar um com o outro. Como o título insinua, você vence ao conseguir somar quadrados a ponto de que um deles cheque ao número 2048.
Eu nem sou muito de puzzles, e minha profunda burrice (tanto matemática quanto de outros assuntos) me afasta desse tipo de joguinho. Não consigo entender o apelo de brincar de aritmética quando eu posso meter bala em vagabundo em Los Santos ou comandar uma rinha de pokemons.
Exceto que a porra desse jogo é viciante pra caralho e basta jogar UMA VEZ pra se prender irreversivelmente. Outro dia joguei por umas 5 horas parando apenas pra mijar (e isso apenas quando os meus limites renais já estavam nas alturas)
E o efeito colateral dessa porra é que eu passo a “somar” objetos do dia a dia, do mesmo jeito que somamos os quadradinhos nessa porra. Sempre que estou num congestionamento, por exemplo, fico mentalmente executando os movimentos que “somariam” os carros de mesma cor, obedecendo a metodologia da porra do joguinho. Quando você se dá conta do que está fazendo, a sensação de que foi transformando num zumbi executando comandos por puro impulso é bizarra.
Que efeitos Tetris você anda sofrendo por aí?

March 17, 2014
Anatel vai bloquear celulares chineses? Calma que eu explico!
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March 16, 2014
Escolha minha tatuagem!
O post de hoje é bem simples, porque estou na correria!
Como vocês talvez saibam, talvez não, ou sou um pouco aficcionado por pokemon. Fiz um longo dossiê quando a internet se mobilizou pra jogar Pokemon Red, quando saiu aquele GBA4iOS pro iPhone o primeiro jogo que eu rodei foi Pokemon FireRed, e fiz publicamente a promessa de finalmente zerar essa porra com ajuda da minha esposa (ao mesmo tempo que explico meu histórico com a franquia).
E expliquei também (em vídeo) minha frustração de nunca ter zerado a parada:
http://www.youtube.com/watch?v=okYI6_t_4gc
Pois bem. Pra quem não sabe, tenho duas tatuagens de videogame:
Há muito tempo eu tava querendo uma nova tatuagem que fosse tão significativa quanto as duas que eu tatuei primeiro (Space Invader foi o primeiro jogo eletrônico que lembro de ter jogado na vida, e o cogumelo do Mario dispensa explicações). Eu queria tatuar alguma outro item do Mario, mas aí entra o meu TOC desgraçado — duas tatuagens de um mesmo jogo ao lado de uma de um jogo não-relacionado ia tirar meu sono a noite. Precisava arrumar um outro sprite de algum outro jogo.
Pensei em tatuar uma peça L de Tetris (este também foi um dos primeiros jogos que joguei), mas por mais icônica que a pecinha seja — e ainda tatuarei-a um dia –, é meio sem personalidade. Eu queria alguma outra coisa com mais carisma primeiro.
E aí veio o estalo: POKEMON, ÓBVIO! Este é outro jogo que esteve presente comigo há mais de uma década. Tem muitos outros jogos que eu adoraria tatuar e que foram muito presentes também (Heroes of Might and Magic, Command and Conquer, Commandos, Settlers) mas Pokemon é mais facilmente reconhecível, e portanto mais bacana. Nada como ver o semblante de total satisfação de estranhos quando eles reconhecem sua tatuagem baseada em games. Já recebi muito high five por causa das minhas.
Mas que desenhinho tatuar? Tenho outro TOC em relação às tatuagens de videogame: só gosto de tatuar objetos in-game, e não desenhos representando-os.
Por exemplo: embora esta esteja bem feita…
…ou esta aqui, também…
…eu sempre prefiro as sprites do jogo em si mesmo. Como esta:
…ou esta…
…ou até esta, caso você esteja pensando que só aceito tatuagens pixalizadas:
Pois bem! Decidido que tatuaria algo relativo a Pokemon, comecei a caçar sprites com ajuda dos meus seguidores do Twitter. Abri o Paint e bolei esses 6 designs aí:

Clique pra ver maior!
Eu estava tentando recriar este visual clássico aqui (lindíssimo em sua simplicidade, e altamente reconhecível aliás) mas eu joguei Pokemon Yellow pouquíssimo, então eu decidi usar sprites do FireRed. Fui de Charmander porque sempre foi meu starter.
E aí? Qual você acha mais bacana, e por que?

March 14, 2014
HBDtv: Resenha do Dingoo A320!
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