Izzy Nobre's Blog, page 40
April 23, 2014
[ NOVIDADE ] Estou agora produzindo conteúdo em inglês!
Após anos sendo incentivado pela esposa, minha família, meus amigos e etc, eu resolvi dar o braço a torcer e começar a fazer conteúdo em inglês.
Isso é tanto pro meu pequeno círculo social aqui (que há tanto tempo depende de tradutores online toscos pra entender o que eu tanto falo que atrai atenção de tantos de vocês aí embaixo), tanto pra tentar investir no público gringo. O feliz efeito colateral é que vocês que viviam me pedindo vídeos em inglês agora os terão, sem que precisemos pra isso marginalizar a galera que assiste meu canal mas que só fala português.
Não é de hoje que eu conclui que a melhor maneira de expandir o meu trabalho é apostar no público norte-americano. Aliás, não apenas norte-americano — com português, eu basicamente falo apenas com brasileiros e alguns poucos portugueses que me lêem/assistem. Já com inglês, eu me torno acessível pelo mundo INTEIRO essencialmente. É um prospecto interessante.
E estando aqui há 11 anos e falando inglês fluente, chega a ser um desperdício que eu nunca tenha investido neste espaço.
O que eu não tinha contemplado é que construir um público do ZERO vai ser extremamente desafiador. Até o fechamento desse post, minha nova conta gringa no Twitter estava com uns míseros 1300 followers, sendo que apenas uns 10 desses são gringos. O resto são seguidores meus que querem praticar o inglês e tal.
Mas até que é legal, de certa forma. Está sendo interessante voltar a ser “não-famoso”, tentando atrair atenção de estranhos com o que eu produzo sem um nome grande que ajude a chamar atenção. Isso me lembra o comecinho do HBD, lá em 2002, quando eu fazia as coisas mais pra mim mesmo e tinha que correr pro mIRC pra implorar que meus poucos amigos acessassem o site e deixassem comentários — e de fato, já rolou um revival dessa antiga prática de divulgação aqui entre meu círculo social canadense.
Felizmente, eu terei alguma ajuda em construir uma presença virtual fora do Brasil: vocês!
Graças às redes sociais e às hashtags, os meus fiéis inscritos que quiserem dar uma força com joinhas nos meus vídeos em inglês estarão (caso tenham configurado seus Twitters pra isso) postando o link do vídeo junto com a hashtag da minha cidade — caso ela apareça no título. Assim, a galera de Calgary que procura material relevante à cidade (usando a hashtag #yyc, que é o código do nosso aeroporto aqui) acabará vendo minha cara gorda falando de nerdices e questões sociais e as outras merdas que eu abordo nesses vídeos aí. E o público aqui mais próximo, calgaryense, é o primeiro com quem quero experimentar!
Legal é que se esse negócio der certo e eu alcançar um pequeno número de inscritos gringos, você vai poder dizer que curtia meus vídeos “antes deles serem mainstream na gringa” e tal!
Ah, e eu inaugurei meu canal com este vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=LKLGPELOCo0
Se você der um joinha nesse vídeo, como expliquei, você estará tuitando o vlog com a hashtag da minha cidade (já que ela está no título do vídeo), que ajuda BRUTALMENTE nesse começo de carreira vlogger internacional. Ajuda muito MEEEEEESMO, então contarei com a ajuda de vocês nesse novo projeto.
Por enquanto, por ter um escopo e público bem menores, os vídeos nesse canal serão bem esporádicos, provavelmente semanais. Se você quer praticar seu inglês, seja bem vindo! No entanto, peço que mantenham os comentários lá em inglês. Afinal de conta, esse material é pra outro público — assim como eu não queria marginalizar os que não falam inglês postando vídeos em inglês no meu canal principal (que era o plano original), tentem manter um ambiente interessante lá pros poucos falantes de inglês que forem pingando por lá.
Ou talvez não tão poucos assim. Vocês nunca negaram ajuda quando precisei.
Então é isso. Agora atendemos com duas línguas, rapaz!
(Nem preciso mencionar, mas só pra não desesperar os mais afobados entre vocês: as atividades em português continuarão como sempre)

April 22, 2014
I’m going to the @CalgaryExpo in #yyc!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

April 21, 2014
Depressão de fim de viagem :(
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

April 19, 2014
Izzy e Fívio vão ao zoológico!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

Que foda! Novo dono da 3D Realms libera conteúdo inédito da empresa na internet!
Você conhece a 3D Realms, claro — ela foi a empresa que nos deu Duke Nukem e Shadow Warrior, dois FPS’s clássicos eternos (da época que o gênero ainda se chamava “jogo estilo Doom”).
Antes de se chamar 3D Realms, a empresa respondia por “Apogee”. Nessa fase, a empresa lançou um dos jogos que eu mais joguei na minha vida: Death Rally!

Joguei DEMAIS
Era um joguinho de combate veicular que inclusive foi lançado como freeware recentemente. Eles foram também os responsáveis também por Zombie Wars, resenhado aqui pelo Lazy Game Reviews:
http://www.youtube.com/watch?v=at-zjB1KjM8
Então. A 3D Realms foi comprada pela Interceptor Entertainment, uma empresa dinamarquesa de games. E alguns dias atrás, o CEO da empresa — numa incrível demonstração de apreço e respeito pelos fãs da propriedade intelectual que eles compraram — foi num fórum de Duke Nukem e liberou uma porrada de conteúdo totalmente inédito, resgatado diretamente dos HDs originais dos desenvolvedores da 3D Realms.
A thread está no momento com 6 páginas. Entre algumas coisas que o cara mostrou lá, estão essa imagem que seria a tela de abertura do Duke Nukem…

Ainda bem que mudaram, aliás
…e essa capa alternativa de Shadow Warrior:
Melhor do que simples assets gráficos é o fato de que esses HDs contém betas nunca antes jogados. Já compilaram o negócio e os fanboys estão indo à loucura jogando fases que as revistas de games na época mencionaram mas acabaram não saindo na versão final:
http://www.youtube.com/watch?v=OwEqS1UHJxk
Os fãs estão indo à loucura no fórum, e não é pra menos. Receber um “presente” desses dos donos do copyright é incrível, especialmente porque houve envolvimento direto pro próprio CEO da parada.
Um momento foda foi quando um dos fãs descreveu uma aparência inicial de Shadow Warrior, bem beta, que ele havia visto num disquete que continha outro jogo qualquer da empresa. Ele falou que choraria se alguém achasse mais imagens do jogo naquele estágio; um dos administradores postou então as imagens a que ele se referia, adicionando “pode procurar uns lenços aí agora”.
Há também assets antigos de Prey nos HDs da 3D Realms adquiridos pela Interceptor, mas o CEO explicou no fórum que o jogo pertence à Bethesda e foi ao tuíter pedir autorização a eles pra mostrar essas versões antigas do jogo pros fãs.
Uma pena não terem mostrado nada do Death Rally/Zombie Wars ainda, mas ficarei de olho nessa thread pra ver se desovam alguma coisa desses dois jogos.

April 17, 2014
Viagem a Banff, no Canadá!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

Viagem a Banff, no Canadá!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

April 16, 2014
Visita a loja nerd em Calgary!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

April 15, 2014
[ Resenha de programa de TV ] Tá no Ar: A TV na TV, o novo programa humorístico da Globo
Por motivos bastante óbvios, eu não acompanho muito a cultura popular/televisiva brasileira. Alguns diriam com certo deboche que eu sou sortudo por isso; na real, eu me sinto um total ignorante. Quando vocês discutem sobre este ou aquele ator/novela/banda/programa, eu me identifico com aquele primo pobre que mora na roça e não tem TV: não entendo nada daquilo e fico incapaz de participar da conversa.
Pra te dar um perfeito exemplo disso: o próprio Marcelo Adnet (estrela do programa que estou prestes a resenhar) eu só conhecia por alto, por ver os amigos falando sobre nas redes sociais. Por causa disso, nunca ouvi seu nome sendo pronunciado — e ao chegar no Brasil numa visita, me referi ao humorista como Marcelo Á-DÍ-NÉ-TI. Meus primos riram da minha inocência.
Enfim.
Quando vi alguns amigos virtuais cujas opiniões eu respeito elogiando o Tá No Ar: A TV na TV, um novo programa humorístico da Globo, eu fiquei intrigado. Felizmente, a Globo colocou o primeiro episódio inteiro na internet para sua conveniência. E tão surpreendente quanto a qualidade humorística do programa é a sua pegada extremamente irreverente, bem subvesiva mesmo, em moldes que não víamos na TV há muito tempo.
Ninguém escapa da zoação absurdista do roteiro do Tá No Ar. Vemos marcas anunciantes sendo alopradas (algo que a Globo sempre considerou anátema), imitações de apresentadores de emissoras concorrentes (outro dogma até então inviolável pela Globo), e nem mesmo produtos infantis saem incólumes — em um dos momentos mais engraçados E politicamente incorretos, o programa faz uma reinterpretação do clássico infantil “Galinha Pintadinha”, mas desta vez com uma roupagem de religiões afrobrasileiras.

Assisti este trecho inteiro pensando “CARALHO MANO EU NÃO ACREDITO QUE ELES ESTÃO FAZENDO ISSO”
Logo em seguida desse quadro — e de outros igualmente ofensivos –, entra um dos meus segmentos favoritos do programa: um vlogger politizado descendo o pau na emissora, criticando o quadro que acabou de passar usando exatemente o mesmo tipo de retórica que suas versões do mundo real costumam usar em seus vídeos de protesto no YouTube. Esse nível de self-awareness (o roteiro reconhece que esses críticos existem, e sabe quando necessário falar a mesma língua deles) foi muito surpreendente, e francamente algo inesperado de uma emissora como a Globo (até porque o tal pseudo-vlogger não dispensa críticas da emissora).
O efeito curioso desse sketch é que, tal qual o Eminem rappeando sobre suas próprias falhas num exercício de roubar a munição do seu oponente, essas críticas do vlogger acabam anulando as reclamações reais sobre o programa antes que elas aconteçam.
O programa tem pitadas de TV Pirata no que diz respeito ao retorno ao humor politicamente incorreto “foda-se, me processe, eu vou fazer essa piada” que parecia impossível nos dias de hoje. Detectei também frações de Frango Robô (naquela pegada de sketches ultra rápidos, que simulam alguém trocando de canal na TV), e um pouquinho de Family Guy também.
E felizmente, o humor politicamente incorreto do programa não chega a ser cruel ou realmente discriminatório. Irreverente, sim, mas não há a malícia ou o desrespeito de um bullying declarado.
Alguns sketches (poucos, felizmente) se estendem um pouquinho só além do necessário, mas achei o programa muito no geral, tanto na idealização quando na execução. A sketch do Faraó com problemas no cartão de crédito foi particularmente espirituosa, com suas piadinhas visuais de fundo de tela a la filmes clássicos do Leslie Nielsen. Outro momento que me lembrou as piadas de trocadilhos do Nielsen foi o segmento em que a presidenta dá suas novas medidas.
O momento que me fez gargalhar abertamente (ao mesmo tempo que temi pela integridade jurídica do programa e seus roteiristas) foi no final do episódio, quando uma popular diz que não gosta de piadas que satirizem religiões… mas que “ainda bem que eles debocharo foi dur macumbêro e deixaro meu Jesus em paz”. A franqueza do comentário — fala a verdade, quantos evangélicos você conhece que pensam exatamente assim…? — a despeito da possível represália jurídica foi algo impressionante.
Especialmente porque o programa subverteu o elogio logo em seguida com um Jesus rapper. O Tá No Ar é um zoador equal opportunity — ninguém escapa, ninguém recebe tratamento especial.
Nem eles mesmos, afinal de contas, porque os inserts do tal vlogger politizado são argumentos legítimos contra a emissora e esse tipo de humor. Não é uma zoação gratuita dos críticos, não é um straw man: é o roteirista (e a própria Globo, por extensão) cedendo espaço ao argumento dos críticos ipsi litteris (e que fica engraçado por causa do constraste entre o humor do esculacho, e a voz crítica da geração com consciência popular). A gente vê esse contraste sempre que um humorista vai um pouco além do limite e é julgado pela Corte da Opinião Pública das Redes Sociais, eu só não esperava ver humoristas reconhecendo isso dessa forma, e adaptando ao roteiro.
Deram o controle criativo integral aos idealizadores do programa, e o resultado foi algo muito diferente do que comumente vemos sendo chamado de humor na televisão brasileira.
É um programa que não parece ter sido feito pela Globo, e no nosso atual zeitgeist internético mega politizado, esse talvez seja o melhor elogio que alguém poderia dar.

Rolê em Calgary com um amigo das antigas!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

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