Izzy Nobre's Blog, page 41
April 14, 2014
[ Artigo Clássico ] Como eu recuperei, e imediatamente perdi, um importante símbolo da minha infância
(Este texto foi originalmente postado em maio de 2010)
Você alguma vez se chateou imensamente por algo completamente banal e inconsequente? Tou me referindo àquela bobagem totalmente inofensiva, e que você pode reverter com pouco ou às vezes nenhum esforço, que não deixa qualquer sequelas permanentes.
Hoje isso aconteceu comigo.
No meio dos anos 80, a Coca-Cola lançou uma promoção em que você levava algumas tampinhas de garrafa e uma quantia desprezível de dinheiro aos “postos de troca” e obtinha iô-iôs iguais a estes aí:
Eu nasci em 1984, então obviamente os únicos iô-iôs dessa série aí que eu tive contato foram as relíquias que meus tios deixaram pra trás nos seus antigos quartos na casa da minha avó.
Felizmente nos meus queridos anos 90 a promoção dos iô-iôs (“iô-iô” é uma palavra incrivelmente chata de digitar, tenta aí procê ver) voltou, com uma remodelação dos brinquedos:
Foto do Roberto Tumminelli
Eu sempre tive a teoria de que a promoção dos iô-iôs (sério, não aguento mais digitar essa palavra. Tu tentou aí?) era o resultado de algum tipo de ordem judicial com o objetivo de responsabilizar a coca-cola pelos bilhões de tampinhas de garrafa que se acumulavam nas sarjetas do nosso Brasil. Nos meses seguintes ao início da campanha, não se achava mais UMA SÓ tampinha no chão em todo o solo nacional.
Então, assim como muitos de vocês, fucei todas as esquinas num raio de dez quilômetros da minha casa (não se consumia muito refrigerante lá em casa, aí tive que dar uma de indigente catador de latinha mesmo), economizei duas ou três idas à cantina da escola, e adquiri meu próprio ioio. Sim, “ioio”. Cansei mesmo de digitar corretamente.
Bons tempos. Avance a fita pra uns 20 anos mais tarde.
Em uma de minhas sessões nostálgicas, percebi num estalo que havia quase duas décadas que eu não amarrava um ioio no dedo médio da mão direita e me divertia em fazer o briquedinho desafiar a lei da gravidade.
Comentei com a muié e esta, se compadecendo da minha ânsia de reproduzir uma fase icônica da minha infância, saiu comigo à caça de um ioio. Fomos ao Walmart e achei isso aqui:
Se houvesse na prateleira do lado uma máquina que transformasse peidos em barras de ouro, pelo menos preço do ioio, e eu tivesse 2 dólares no bolso, eu teria comprado dois ioios.
Peguei o troço no ímpeto e corri pro caixa. Já no caminho pra casa, destruí a embalagem, fixei o bichim no dedo e me deleitei falhando desgraçadamente em todas as tentativas de reproduzir os truquezinhos rudimentares que eu saiba fazer quando criança.
O barbante apertava o dedo cortando a circulação e eu não tava nem aí. A cada rodopio, um grama daquela clássica habilidade infantil perdida voltava; pouco a pouco meus músculos lembravam exatamente a sequência de movimentos sutis que faziam o ioio parar a centímetros do chão e rodopiar em seu eixo sem subir de volta.
E tudo estava perfeito com o mundo.
Hoje fui jogar Magic com meus broders, como fazemos várias vezes por semana – tou vivendo um período de vício doentio no jogo.
A casa do meu chegado (que não aparece nessa foto) fica próxima ao McDonalds da região, então virou tradição se empanturrar de comida porcaria após jogar com as cartinhas. Fomos à lanchonete, e eu rodopiando o ioio com alegria e explicando pros amigos a história da promoção da coca-cola, a caça das tampinhas, etcétera.
Após o lanche meu irmão recebe uma ligação do meu pai – ele estava nas redondezas, e nos ofereceu uma carona de volta pro nosso apê.
E lá estava eu, ocupando o assento da frente (que é meu direito inalienável de filho primogênito) e, enquanto meu irmão e irmã tagarelavam no banco traseiro, notei que havia algo de errado. Bati nos bolsos e detectei que havia um ioio a menos do que esperado.
Houve um misto de tristeza com desespero. Comecei a apalpar todos os bolsos da bermuda, do suéter, os compartimentos da mochila. Nada. O ioio havia sumido, certamente deixado pra trás na mesa do McDonalds.
Senti como se meu próprio espírito tivesse levado um chute na cara. Como uma legítima criança de 11 anos, eu havia esquecido meu brinquedo na porra de um restaurante!
A tristeza foi irresistível. Sem muita esperança, continuei tateando os bolsos, revirando a mochila, tendo a plena certeza que o brinquedo havia sido perdido, mas incapaz de parar de procurar.
“Não há motivo pra chateação”, tentei negociar comigo mesmo. “Amanhã você vai no Walmart e compra outro, aliás, foda-se, compra logo DEZ duma vez se quiser”. Afinal, a porra do ioio custa um mísero dólar. Não é um imenso prejuízo.
Mas algo ainda continuava me chateando, e eu não sabia por que. E finalmente entendi a tristeza.
A minha infância, assim como aquele ioio, foi perdida — deixada pra trás há mais de duas décadas. E embora há muito tempo eu tento revive-la (aquele post dos abandonwares é um exemplo recente desse hábito, assim como a própria compra do ioio), volta e meia eu sou relembrado que o que passou passou e jamais voltará de novo. Assim como o ioio que eu deixei no McDonalds, minha idade áurea já era.
Mas lá vou eu tentar comprar outro pra mitigar a perda. Perder o ioio que me trouxe tanta alegria e planejar substitui-lo foi um triste paralelo da minha condição de estar eternamente tentando reviver minha infância esquecida.

April 12, 2014
Querem proibir propaganda pra criança?!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra!
Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!
Grato e tenha um belo dia.

April 11, 2014
[ Vergonha Alheia do Dia ] Guns n Roses, ou o que chamam disso atualmente, “tocando” Welcome to the Jungle
Vocês conhecem os vídeos “Shred”? Caso não, é o seguinte: existe um “meme”, talvez seja o termo apropriado, que consiste em pegar apresentações de bandas famosas (às vezes infames, na real) e substituir o áudio por outro que parece uma tentativa amadora de reproduzir a música do vídeo.
Este deve ter sido o primeiro vídeo shred que eu vi, “Creed Shreds”:
http://www.youtube.com/watch?v=ctoQ0z88cG4
Outro vídeo clássico da série Shred é dessa versão de One, interpretada pelo Korn no MTV Icon homenageando o Metallica (como se aquela versão do Korn naquela já não fosse ruim o bastante)
http://www.youtube.com/watch?v=fZOXC_t6dk8
Eu gostava muito de Metallica na época, e mais ainda do Korn, e assisti esse MTV Icon na época achando legal pra caralho. Ver esse vídeo hoje me dá calafrios de tanta vergonha alheia e insatisfação com a forma que a música soa saindo dos lábios do Jonathan Davis.
Então, por que estou abrindo esse texto com vídeos Shred? É simples: porque só compreendendo essa brincadeira youtubística você poderá entender como eu me senti quando descobri este vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=an-wU9I0AII
Convido você a ouvir esses primeiros 60 segundos do vídeo em repeat. Aumente o volume, maximize a tela do vídeo. Assista a parada, rebobine o vídeo, assista de novo. Coloque fone de ouvidos, saboreie cada nota, cada batida na bateria, cada gritinho moribundo do Axl.
Assista essa porra quarenta vezes seguidas se for necessário. Você pode agora me culpar por inicialmente achar que se tratava de um vídeo Shred?!
É sério, eu JURAVA que era um Shred. Minha reação inicial ao ver esse vídeo foi “aahh, um Shred que eu ainda não conhecia, e agora a técnica trollística é mudar o nome do vídeo pra fazer o cara pensar que é uma apresentação real. Boa!”
Não é de hoje que esta banda aí do Axl trafega a rodovia do lamentável. Aliás, até por questões filosóficas este grupo não merece ser chamado de “Guns n Roses”; se a identidade de uma banda se deriva da porcentagem de participação de membros originais, o Velvet Revolver é que merecia esse nome. Acontece que eu jamais esperaria que as condições da banda estivessem tão deploráveis, tão distantes da glória que o grupo gozava 20 anos atrás.
Eu jamais imaginaria que shows atuais da banda poderiam ser, à primeira vista, confundidas com apresentações de um grupo de amadores e/ou um vídeo de trollagem onde toca-se mal intencionalmente.
TUDO nesse vídeo é lamentável. O Axl, ou este senhor de meia idade que comeu o Axl, claramente não tem mais a envergadura vocal pra carregar uma música como a que tentaram, e isso é claramente notável ao longo do vídeo inteiro. Eu fiquei esperando que ele tirasse uma bombinha de asma no meio da parada pra se manter respirando.
Olhe este GIF acima e tente lembrar-se do Axl nos tempos do Use Your Illusion II, por exemplo. A voz, o visual, a energia. NADA do que ele representa hoje faz jus ao passado da banda.

Não.
Já o Slash genérico que empregam na atual formação da banda e o seu chapéu costurado a la Frankenstein*, por outro lado, são uma PERFEITA analogia da situação contemporânea do Guns n Roses — uma imitação barata, um monstruoso simulacro de algo que um dia foi cheio de vida e energia (e que seu criador deveria ter matado há muito tempo).
Que vergonha, meu deus do céu. Pensando bem, ainda bem que Joplin, Hendrix, Cobain e outros morreram cedo.
*Sim, eu sei que Frankenstein é o cientista e o monstro não tem nome. Não encha o saco caralho.

April 10, 2014
VAGABUNDO ASSALTA MULHER NO MEIO DE ENTREVISTA DE TV!
Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:
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Grato e tenha um belo dia

April 7, 2014
Pesquisas Malucas do Google 2
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Pesquisas Malucas do Google 2
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[ Resenha de filme ] Capitão América 2: O Soldado Invernal (SEM SPOILERS!)
ATENÇÃO: NESTE POST COMENTO RAPIDAMENTE UMA CENA DO TRAILER. SE VOCÊ CONSIDERA COMENTÁRIOS SOBRE O TRAILER COMO “SPOILER”, ENTÃO TEM UM SPOILER.
Feliz segunda feira, turma! Vamo trabalhar com gosto porque faltam só 4 dias pro fim de semana. Então, como o título entrega, o post de hoje é sobre o…

O Chris Evans já bateu o recorde de ator que mais aparece em franquias diferentes de quadrinhos, ou o que?
Assisti o Capitão América 2 neste final de semana. Fazia MUITO tempo que eu não resenhava filmes contemporâneos aqui no HBD (os poucos que eu analiso são filmes mais antigos, e quase exclusivamente com fins galhofeiros), então resolvi quebrar essa tradição.
Falando em galhofa, vamos esclarecer algo antes de mais nada. Vi muitos no tuíter falando “nossa essas distribuidoras sempre tirando uma onda né, ~Soldado Invernal~, que nome mais toooooosco!”, sempre insinuando que o “Invernal” do título teria sido uma gracinha dos tradutores fazendo trocadilho com “Infernal”.
Em primeiro lugar, “Invernal” é o adjetivo relacionado a inverno mesmo; “Soldado do/de Inverno” ia ficar bem atrapalhado. Em segundo, o Winter Soldier é chamado de “Soldado Invernal” no Brasil desde sempre, não é uma brincadeirinha recente da distribuidora. Mas vamos ao filme!
É difícil dar uma resenha sem spoilers (como explicar o que é tão bom — ou ruim — sobre um filme sem entregar detalhes?), mas tentarei. Em Capitão América 2, o Steve Rogers se une novamente à Viúva Negra e ao recém chegado Sam Wilson, o Falcão dos quadrinhos (um personagem com asas tecnológicas que o torna capaz de voar).
A trama do filme é um lugar comum do gênero de espionagem militar, com um tom geral de “não confie em ninguém/ninguém é o que parece” tão estereotípico que só pelo trailer já dá pra sacar uma boa parcela da história, incluindo algumas reviravoltas. Entretanto, não vamos pro cinema ver um filme que estrela um personagem chamado “CAPITÃO AMéRICA” esperando ver Cidadão Kane, né? A trama, embora um pouco manjada e beeeeeem previsível, serve pro personagem e pro universo em que ele está inserido.
Falando desse universo, eu achei que o Capitão América 2 expandiu excelentemente o personagem e sua participação no canon cinematográfico Marvel. Por exemplo: seu desconfortável relacionamento com a SHIELD e com figuras políticas americanas, duas entidades com as quais o Capitas dos quadrinhos já bateu de frente com força, é relativamente bem explorado no filme.
Minha única real crítica é o pacing do filme. Por causa da trama (paranóia de espionagem), há num trecho do filme um relativamente longo interlúdio da ação — necessário pra ir montando os pontos chaves da trama, claro. Começar o filme na porrada de uma cena de resgate militar a um navio sequestrado pra de repente paralisar tudo e explicar a posição política da SHIELD no mundo cinematográfico Marvel foi um pouco mais longo do que eu gostaria, mas fazer o que.
E definitivamente há um viés político FORTE no filme, com alusões bem descaradas ao escândalo da NSA, e a ética da total monitoração/intervencionismo militar americano/punições preemptivas. Torna o mundo mais fidedigno, e esse tipo de coisa É presente nos quadrinhos, mas eu me surpreendi desejando que o Capitão América aparecesse dando saltos mortais e detonando capangas com o escudo — algo que ele faz mais nesse filme do que em qualquer outro. Aliás, nesse filme deu pra realmente sentir que o Rogers vê o escudo como uma extensão de si mesmo, e o usa com exatamente essa mesma maestria.
No geral, o filme é muito bom. É bem quadrinho — a trama em geral, e especialmente as reviravoltas/surpresas do roteiro. Há uma tradição nos quadrinhos de surpreender o leitor com uma página inteira dando um highlight num personagem inesperado ou numa situação chocante, e isso acontece com uma frequência nesse filme que me faaz pensar que os diretores estavam ativamente tentando emular a estrutura narrativa das HQs.
Inclusive, falando em fidelidade aos quadrinhos, é importante citar que temos neste filme Helicarriers caindo — uma dos mais frequentes acontecimentos do mundo dos quadrinhos Marvel. Em Avengers temos um Helicarrier danificado, mas resolvem a treta e o bicho permanece no ar. Já em Capitão América 2 temos Helicarriers se esbagaçando no chão com tudo, exatamente como deve ser.
Acho que o que eu mais gostei é que Capitão América 2 é ousado. O final do filme implica em mudanças drástica no status quo/balanço de poder das entidades do mundo Marvel, e estou curioso pra saber o que acontecerá em seguida nos próximos filmes. E é muito bacana como ele expande pontos da trama do primeiro filme do Capitão, aliás. Rola um “lembra disso e disso, e deste cara? Então, entre o primeiro filme e este, foi ISSO que aconteceu!”
Ah, e tem uma referência relâmpago ao personagem do Samuel L. Jackson em Pulp Fiction. Boa parte da sala riu nessa parte, aliás.
E tem as obrigatórias cenas pós-créditos, uma tradição meio que fundada pela própria Marvel em Iron Man como um pequeno preview do que há por vir no futuro cinematográfico do estúdio. Há 2 em Capitão América 2; um que apresenta dois personagens do futuro Avengers 2, e um segundo que serve como um “…e foi isso que aconteceu com aquele personagem!”, praticamente garantindo que ele ainda dará as caras num próximo filme.
Gostei bastante. Recomendo.
Ah, e o Capitão América gosta muito da Apple. Tipo, MUITO. Você entenderá.

April 5, 2014
Daily Drive: Vídeos sincronizados, how do they work?
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April 4, 2014
Engrish Challenge: “It Goes Without Saying”
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