C.N. Gil's Blog, page 80
March 11, 2015
Lucidez silenciosa
Há músicas que são intemporais...
...esta é uma delas!
(Dedicada à Mini Me que têm andado com muitos pesadelos...)
...esta é uma delas!
(Dedicada à Mini Me que têm andado com muitos pesadelos...)
Published on March 11, 2015 07:31
Is there anybody listening?
a faixa que fecha aquele que é um dos, para mim, melhores albuns dos anos 90, "Empire" de Queensryche.
Tu e euAspiramos a viver como o vento sobre as águasSe fecharmos os olhosTalvez nos apercebamosQue há mais na vida do que julgávamosE nem posso acreditarQue passei tanto tempoA viver mentirasQue eu sabia erradas cá no fundoComecei a ver a luz...
Há muito havia um sonho(tive fazer algumas escolhas)Diexar tudo o que amava para trás(em troca de quê, ninguém o sabia)Pisei um palco, ao vivo,Sob luzes e olhares de julgamentoAgora os aplausos morreram e euPosso sonhar outra vez
Está alguém a ouvir?Há alguém a ver o que se passa?A ler nas entrelinhas, A criticar as palavras que são vendidasPensa por ti e sente as paredesTornarem-se areia debaixo dos teus pés
Sentes a brisa?O tempo está tão perto que quase podes provar a liberdadeUm vento quente sopra de sul,Levantamos a vela e partimos,Pela manhã tudo isto parecerá um sonhoE se eu não voltarPara cantarTalvez seja pelo melhorVi os noticiáriosE não há muito que possa fazer...
Está alguém a ouvir?Há alguém que sorria sem uma mascara?O que está por detrás das palavras -imagensque eles sabem ser apelativas?Prefiro a realidade.Acendam as luzes
Tu e euAspiramos a viver como o vento sobre as águasSe fecharmos os olhosTalvez nos apercebamosQue há mais na vida do que julgávamosE nem posso acreditarQue passei tanto tempoA viver mentirasQue eu sabia erradas cá no fundoComecei a ver a luz...
Há muito havia um sonho(tive fazer algumas escolhas)Diexar tudo o que amava para trás(em troca de quê, ninguém o sabia)Pisei um palco, ao vivo,Sob luzes e olhares de julgamentoAgora os aplausos morreram e euPosso sonhar outra vez
Está alguém a ouvir?Há alguém a ver o que se passa?A ler nas entrelinhas, A criticar as palavras que são vendidasPensa por ti e sente as paredesTornarem-se areia debaixo dos teus pés
Sentes a brisa?O tempo está tão perto que quase podes provar a liberdadeUm vento quente sopra de sul,Levantamos a vela e partimos,Pela manhã tudo isto parecerá um sonhoE se eu não voltarPara cantarTalvez seja pelo melhorVi os noticiáriosE não há muito que possa fazer...
Está alguém a ouvir?Há alguém que sorria sem uma mascara?O que está por detrás das palavras -imagensque eles sabem ser apelativas?Prefiro a realidade.Acendam as luzes
Published on March 11, 2015 05:58
Admirável mundo novo

Ontem resolvi finalmente pegar num livro que já estou para ler há alguns anos.
“Admirável mundo novo” de Aldous Huxley.
Confesso, apenas li o prefácio, escrito pelo próprio umas décadas depois da obra original ter sido editada. E assustei-me com a clarividência deste homem.
Tal como George Orwell, ele preconiza a sociedade futura será totalitária, avançando que todos os indícios estavam já, naquela altura a apontar para isso.
Mas, ao contrário de George Orwell, ele afirma que esta sociedade apenas poderá existir se a elite que controla a sociedade conseguir manter a população não só na escravidão, mas felizes com essa mesma escravidão (o que não implica ser feliz na vida) e dispostos a defender a sua servidão.
“(…)Não há nenhuma razão, bem entendido, para que os novos totalitarismos se pareçam com os antigos. O governo por meio de cacetes e pelotões de execução, de fomes artificiais, de detenções e deportações em massa não é somente desumano (parece que isso inquieta muitas pessoas, actualmente); é – pode demonstrar-se – ineficaz. E numa era de técnica avançada a ineficácia é pecado contra o Espírito Santo. Um estado totalitário verdadeiramente “eficiente” será aquele em que o todo-poderoso comité executivo dos chefes políticos e o seu exercito de directores terá controle de uma população de escravos que será inútil constranger, pois todos eles terão amor à servidão. (…)
(…)Abstendo-se simplesmente de mencionar alguns assuntos, baixando aquilo a que o Sr Churchil chama “cortina de ferro” entre as massas e certos factos que os chefes políticos locais consideram como indesejáveis, os propagandistas totalitários têm influenciado a opinião de uma maneira bastante mais eficaz do que teriam podido fazê-lo por meio de denuncias eloquentes ou das mais convincentes e lógicas refutações.(…)
(…)O problema consiste em fazer os individuo amar a sua servidão. Sem segurança económica, não tem o amor pela servidão nenhuma possibilidade de se desenvolver.(…)
(…)À medida que a liberdade económica e politica diminui, a liberdade sexual tem tendência para aumentar como compensação. E o ditador (…) fará bem em encorajar esta liberdade, juntamente com a liberdade de sonhar em pleno dia sob influência de drogas, do cinema e da rádio, ela contribuirá para conciliar os súbditos com a servidão que lhes está destinada.(…)”
Em “Admirável mundo novo” era preconizada esta sociedade 600 anos no futuro. Neste prefácio ele diz que provavelmente se enganou, que estaremos, talvez, a uns 100 anos dessa sociedade. Ele enganou-se de facto e em apenas 60 anos, é onde estamos.
Pensemos bem no que são as democracias ocidentais. De x em x anos os eleitores são chamados às urnas para escolherem um projecto político. Depois de escolhido, o que é que muda?
O que é que mudou, de facto, nos Estados Unidos com a eleição tão aclamada como uma mudança de paradigma do presidente Obama?
As tropas foram retiradas das zonas de conflito?
As pessoas responsáveis pela desregulamentação da economia americana que culminou com o estouro da bolha imobiliária e arrastou as economias mundiais para uma crise foram responsabilizadas por isso?
Do lado da Europa, quem é que escolhe quem está à frente das instituições? Quem é que escolhe o presidente da comissão e os comissários? Quem é que escolhe o governante do BCE?
A nível local, o que é que muda com a alternância entre os partidos do arco do governo? E mesmo que estes partidos fossem fortemente penalizados e fosse dada voz a partidos com projectos diferentes, o que aconteceria? Se olharmos para a Grécia, percebemos rapidamente que podemos fazer quase tudo, mas as elites no poder não deixam margem para quase nada. A Grécia, como a prazo Portugal, a Espanha, a Itália e a Irlanda terão de decidir o que fazer. Ou se conformam e espremem tudo o que podem dos seus cidadãos para tentar cobrir uma dívida causada pelo má gestão de dinheiros públicos, investimentos desnecessários e improdutivos, transferindo enormes fatias de dinheiro dos contribuintes para instituições privadas, ou não se conformam e vêem cortadas as fontes de financiamento à economia lançando os respectivos países num caos económico e social que, na melhor das hipóteses demorará anos a resolver e implica retrocessos graves no modo de vida de cada cidadão.
Não nos enganemos. Vivemos já num estado totalitário, tão bem maquinado e disfarçado que até temos a impressão que a realidade é diferente…
Numa ditadura temos, pelo menos, alguém a quem apontar o dedo.
E numa ditadura disfarçada de democracia em que ninguém é absolutamente responsável por nada?
As palavras de Aldous Huxley são proféticas. Era bom que as lêssemos e meditássemos um bocadinho no seu significado nos dias de hoje…

Published on March 11, 2015 03:00
March 10, 2015
Hardcore Porn
Published on March 10, 2015 02:29
Teenage Porn
Published on March 10, 2015 02:27
March 9, 2015
Pornografia indecente ((ao bom estilo Viv Thomas e Andrew Blake)
Published on March 09, 2015 07:57
Pornografia orgiástica

Ferrari Lá Ferrari, Porsche 918 e Maclaren P1 - tudo hibridos; inté as árvores os afagam enquanto eles passam a trezentos e bués...
Published on March 09, 2015 06:14
Hiper porno
Published on March 09, 2015 06:03
“A mão do Diabo” de José Rodrigues dos Santos

Sou sincero numa coisa: Acho o José Rodrigues dos Santos uma espécie de Dan Brown Português. Os livros do Dan Brown são daqueles que é impossível pousar depois de pegar, todos têm a mesma linha de história, misturada com montes de factos mais ou menos verificáveis, embrulhada num enredo policial, e pimbas! Tá um romance feito.No entanto, quase invariavelmente, chego ao fim dos romances de Dan Brown e de José Rodrigues dos Santos com a sensação de que estive a ver um filme pipoca num sábado à tarde e a coisa fica por aí…
Ora, tendo já lido os livros todos do Dan Brown, a maioria deles antes de serem editados cá no burgo e tendo constatado que o melhor de todos foi o primeiro, talvez porque é o único original, e tendo já lido alguns do JRS, a minha vontade de ler “A mão do Diabo” não era grande. Mas depois de alguma insistência por parte do “Especiaria” com quem eu troco regularmente sugestões de leitura, acabei por ler.
A história do livro é má. Muito má. Chega a fazer impressão o quanto a história é má e previsível.O livro devia ser de leitura obrigatória para todos os povos Europeus, com especial incidência para os da zona Euro.O livro é, nem mais nem menos, que a apresentação de factos que nos levaram ao buraco onde estamos. É um apontar das culpas aos desregulados sistemas especulativos americanos, mostrando o porquê de estarem desregulados e mencionando pelo nome os intervenientes nessa desregulamentação que, aquando do estouro da bolha imobiliária nos estados unidos, ao invés de serem culpabilizados, passaram para cargos de maior responsabilidade, ao contágio da economia europeia por essa mesma bolha imobiliária, aos problemas que o euro tem enquanto moeda e como esses problemas transferem dinheiro das economias periféricas para o centro, do uso que foi dado aos fundos estruturais e de como esse uso apenas fez o país afundar-se numa espiral de dividas, de como a corrupção interna e externa ameaça as democracias e a própria coesão europeia, alerta para o risco de implosão do Euro e é, em ultima instância, um monumental chapadão na cara dos políticos, quer os pertencentes aos diversos governos, quer aos da oposição, pondo a nu a corrupção de alguns negócios e os motivos por trás dos mesmos, a maneira criminosa como estes são feitos para obtenção de financiamentos pessoais e políticos e da maneira como os políticos passam propositadamente legislação que, na prática, os isenta de responsabilidades.
Se apenas metade das questões que o livro, que diga-se, no fundo é apenas uma teses disfarçada de história de ficção para ferir menos susceptibilidades, fosse adereçada, poderíamos estar de repente num pais melhor……talvez não em melhores condições do que está, mas melhor, sem dúvida.
Se querem um excelente abre olhos acerca da politica, se querem um verdadeiro motivo para levantarem o dedo contra a contra os políticos, leiam este livro.Se querem saber o que por aí vem se nada for feito a nível central na europa, leiam este livro.
Resumindo e concluindo: A história do livro é só para encher chouriços. O livro é um 5/5
Published on March 09, 2015 05:05