C.N. Gil's Blog, page 81

March 8, 2015

Pornografia vintage

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Published on March 08, 2015 12:06

March 7, 2015

Acerca da final do festival RTP da canção

Após ver todas as canções concorrentes tenho isto a dizer:

...eram pretas... ;D
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Published on March 07, 2015 14:28

March 6, 2015

FATifer,



Compreendo a tua confusão, mas as conversas avulsas são mais abrangentes...

Para teres uma ideia, este gajo é um amador. Este gajo começou a falar de nada e tornou nada no centro da sua conversa, ou seja, transformou nada no conceito mais abrangente que pode haver, porque pode falar de absolutamente tudo, uma vez que não está a falar de nada e é por isso que o discurso dele tem coerência.


O conceito das conversas avulsas é mais no sentido de a conversa ser acerca de algo, seja lá isso o que for, mas ainda assim ser coerente, sem precisares de facto de saber o assunto. É tipo o discurso politico perfeito. Aquele em que um gajo vai à televisão fazer uma declaração que faz a Maria Josefina, que acabou de ser mãe, acreditar que lhe estás a dizer a melhor maneira de adormecer o recém-nascido que tem gases, ao mesmo tempo que o Augusto, que é mecânico, acredita que lhe podes dizer como afinar a centralina de um Porsche, e tu estás, na realidade a descrever como descamar um carapau. Ou seja, é a conversa que é tudo para toda a gente. Não é acerca de nada, que isso é só para um gajo se armar em inteligente…

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Published on March 06, 2015 14:32

Pornografia obscena


(Pá, ó Bond, já não bastava este carro e ainda tinhas de ter a Persephone no filme?Tratas-te bem, rapaz...)
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Published on March 06, 2015 07:06

Hoje…



…chego como de costume ao atracadouro do Seixal em cima da hora, impingem-me o Boletim Municipal, ou seja, o jornal em que a Autarquia local apregoa tudo o que fez de bom – curiosamente nunca lá aparecem as coisas que correm mal - , entro disparado pelo terminal, tendo noção de que o barco apenas parece estar só à minha espera, entro no barco e dirijo-me à cafetaria onde me junto aos suspeitos do costume (somos quase sempre os mesmos, criaturas viciadas em cafeína ou que saem da cama tarde demais para tomar o pequeno almoço em casa), apanho um espaço no balcão e começo a ler o dito boletim, uma vez que já nem preciso de pedir – as empregadas já nos conhecem a todos…Ao meu lado está um gajo que trabalhou comigo vai para cima de uns 25 anos, quando eu me dedicava à nobre arte de ser camionista distribuidor de gás……estão a ver aquele antigo anuncio da Galp em que uma moçoila andava com a bilha às costas (salvo seja)? Não tem nada a ver. A realidade era bem pior e nem eu nem o gajo que estava ao meu lado tínhamos qualquer semelhança com a utópica realidade desse anúncio.Quando a minha dose de cafeína é colocada à minha frente já ia a meio do jornal que acabo de ler após ter dado um gole no mesmo (sim o jornal é mesmo assim tão informativo e interessante).Dobro o jornal que meto no bolso de trás das calças, para não me ocupar as mãos, dedico-me de alma e coração ao que é importante (o café) e volto-me para o meu ex-colega:-…e foi assim!-Pois foi. Eu por acaso até já era para te ter falado nisso, mas depois não te vi, e esqueci-me…-Não, mas como vês acabei por constatar o mesmo que tu.-É verdade. Mas eu sabia que ias dar por isso. Podia era ter-te avisado mais cedo.-Olha, mas ainda bem que não avisaste que assim vi com os meus olhos, pá. Quem diria…-É verdade. Quem diria. Se eu não tivesse visto também era difícil acreditar…-Yá…! Mas já agora, estamos a falar de quê?A senhora que estava do meu outro lado, ficou a meio do gole que estava a dar na sua meia-de-leite.-Da tatuagem que a outra fez nas costas…-Olha, mas eu por acaso estava a falar da cena do Passos coelho…-Bem visto. Se quiseres até podemos aplicar isto à cena do BES…Fez-se-me de repente luz (coisa que é raro, sobretudo tão pouco tempo depois do corpo se ter levantado da cama, estando o Tico ainda a dormir e o Teco bastante ensonado).-Pá, acabei de ter uma ideia para um negocio inovador!-Atão?!-Conversas genéricas! -Olha, boa. Podias fazer um DVD ou assim…-Melhor, páh! Faço um livro e depois dou conferências e workshops por aí… Até já tenho o título: Conversas genéricas: Fale acerca de absolutamente tudo sem perceber de absolutamente nada.-Éh páh, isso é apelativo…-E depois punha entre parêntesis por baixo, como subtítulo: (pareça inteligente mesmo sem o ser)A senhora ao meu lado engasgou-se ligeiramente e teve de pousar a chávena porque ria à gargalhada com o resto do pessoal a olhar para ela, inclusive eu, esperando perceber a origem daquele ataque de riso…Entretanto acabei o café, voltei-me para o meu ex-colega:-Adorei este bocadinho. Não por ser curto, mas mesmo pela extrema qualidade.-Olha eu também, bom fim-de-semana.-Depois dou-te 5% dos royalties da cena…-Cá fico à espera.
E posto isto fui continuar a ler mais um dos livros do JRS no meu tablet… (não me perguntem qual que eles são todos iguais… mas um gajo tem de distrair os neurónios senão…)
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Published on March 06, 2015 02:02

Comentário à segunda semi final do festival RTP da canção 2015

A Siuvia estava muito bonita...

(como costuma estar, aliás)

...mas o vestido não esteve à altura do da Joana...

Amodos que é isto!

:)
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Published on March 06, 2015 01:14

March 5, 2015

Pornografia Explicita


(Vou só ali à casa de banho e volto já...)
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Published on March 05, 2015 07:48

Treta de Cabos III

Apesar de ninguém nos ligar peva, nós lá continuamos a fazer o que gostamos porque gostamos.
E gostamos de tocar juntos, por isso vamos tocando.
E gostamos de compor juntos, e por isso vamos compondo.
E como eu gosto de escrever, vamos fazendo "Tretas de cabos" para acompanhar as músicas que vamos fazendo.
Ora vamos já com umas quantas músicas em estado avançado de gestação e apareceu a ideia de fazermos algo diferente em relação ao novo Treta de cabos.

Em vez de um livro de crónicas verídicas em que qualquer semelhança com a realidade não é de estranhar porque, na verdade, a realidade é frequentemente mais estranha que a ficção, desta vez decidi que o novo Treta será, pela primeira vez, uma história.
Será a história do fã nº 1 de XXL Blues (e provavelmente o único, diga-se de passagem, se bem que até este é uma personagem de ficção), que dá pelo nome de Eleutério Esteves Papa Ovelhas e seguirá os passos do mesmo.

Até ao momento já foi escrito...
...o Prologo!

Deixo-o aqui. Comentem se quiserem, critiquem, digam mal, partilhem, façam o que entenderem...

Prologo
“Todos os dias deviam ser assim…” pensou ele com o seu sorriso de felicidade estampado no rosto a sentir o sol quente que se punha no horizonte temperado pela brisa marítima da praia da Fonte da Telha.Estava sentado na esplanada do seu bar favorito, o Pestinha, e apesar de ser verão a praia era só dele e da litrosa gelada que tinha na mão.Deu uma passa no charro mais perfeito que já tinha feito com aquilo que era a melhor erva que já tinha provado e deu um gole longo para suavizar a impressão na garganta.A vida era perfeita e boa.Reparou que, na distância, alguém se aproximava. Era uma mulher, linda, sensual e dirigia-se a ele. Costumava ficar incomodado nestas situações, sem saber o que dizer, mas hoje, talvez porque todo o ambiente envolvente era tão perfeito sentia-se confiante.Ela aproximava-se com um sorriso e ele sorria-lhe também. Ela chegou ao pé dele com um olhar doce e encantador.-Olá – disse ela com uma voz doce como a dos anjos.-Olá – respondeu ele.-Quero-te! – disse ela atirando-se a ele com uma tal fúria que a cadeira se partiu e ficaram os dois estatelados no chão com ela por cima a beijá-lo furiosamente. Quando finalmente os seus lábios se separaram ele tomou folego e disse-lhe:-És linda!-Beeep… beeep… beeep… - respondeu ela.-Hã?-Beeep…. Beeep… beeep…E num instante tudo mudou enquanto se sentia empurrado da cama para fora no mais completo escuro e, enquanto se estatelava no chão, só ouvia o despertador e a sua São a gritar-lhe:-Acorda, imprestável, e desliga essa merda de uma vez por todas que eu quero dormir. Tás-me a dar cabo do meu sono de beleza, estúpido!Ainda meio estremunhado lá se levantou, desligou o alarme, espreguiçou-se, pensou “Oh foda-se”, foi para a casa de banho, sentou-se na cagadeira e lá ficou a ver se acabava de acordar.Ao fim de um bocado lá arranjou coragem para se levantar, espetou com um bocado de água na tromba, olhou-se ao espelho perguntando-se se era dia de fazer a barba ou não e depois pensou “Que se lixe”, coçou a tomatada, olhou para as horas, assustou-se, vestiu-se à pressa foi ao quarto despedir-se da São:-Até logo, querida. – e fechou a porta mesmo antes de levar com a sua almofada na cara.Saiu, enfiou-se no elevador e ficou pensativo.As coisas com a São já não eram a mesma coisa. Lembrava-se de quando casaram, o quanto eram felizes. Ela era linda, com o seu metro e setenta e os seus cento e oitenta quilos de peso. Costumava chama-la de “minha bolinha” de forma carinhosa e eram felizes. Depois vieram as dietas malucas e as operações e ela hoje era o que era com os seus cinquenta e cinco quilos. A sua paixão por ela tinha-se esvaído junto com o seu peso. Já nem se lembrava da última vez que tinham dado uma queca…Entrou no café antes que chegasse a camionete de carreira.-Olha o Eleutério… - disse logo o Asdrúbal, o dono do café. – Bom dia pá. Que é que queres? Um café?-Não, pá, que ainda nem comi nada hoje. Sai de casa à pressa e só tive tempo de me vestir…-Atão queres o quê? Uma sandes? Um bolo?-Pá, nem sei…-Um rissol? Um croquete? Estão quentinhos…-Caneco, pá, sei lá…-Um pastelinho de bacalhau acabadinho de fazer? – perguntou a Gertrudes, mulher do Asdrúbal enquanto se dirigia ao balcão vinda da cozinha com uma travessa cheia de pasteis na mão.-Olha, dá-me antes um bagaço!E assim começava o dia de Eleutério Esteves Papa Ovelhas.

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Published on March 05, 2015 05:52

March 4, 2015

Música

Aquilo que está aqui em baixo é música!
Sim, é mesmo música!
Eu sei, pode até nem parecer à primeira vista, mas é! Afinal, se Kuduro e Kizomba são, porque é que isto não haveria de ser?
Só que isto é mesmo!
Eu sei que é difícil perceber esta espécie de pos-punk-thrash-hardcore-metal-progressivo-a-soar-a-música-bulgara-tocada-por-finlandeses, e nem sei o que é que os gajos tomam quando estão a compôr...
...mas não me importava de saber porque deve ser bom!

Isto, por norma, não agrada muito a não-músicos. São uma espécie de Bela Bartok da música moderna Europeia. Portanto, se são fãs da família Carreira, Anselmo Ralph, musica pimba variada e coisas afins, não carreguem em play, que isto frita-vos os neurónios e deixa-vos em estado vegetativo para o resto das vossas existências...

...já se gostam, amam, veneram música e não conhecem Alamailman Vaasarat, carreguem em play...
...o mais que pode acontecer é não gostarem, mas é difícil não reconhecer a absoluta genialidade disto! Músicos de primeira água (caso contrario também seria difícil interpretar isto ao vivo), excelente composição e a mais absoluta anarquia...

(nota: excelente para limpar os ouvidos se passarem os dias a ouvir rádio)


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Published on March 04, 2015 05:50