C.N. Gil's Blog, page 85
February 12, 2015
Se me contassem eu não acreditava!
Pela primeira vez na minha vida afirmo isto em relação a um jogo de futebol: Eu pagava para ter visto só este pedaço do jogo! (o resto também já era abusar...)
Roubado do Blog da Beijo Molhado!
Published on February 12, 2015 05:01
Ontem...
...foi chegar a casa a correr, agarrar a guitarra, completar o setup, jantar e estudio.
Ouvi-la a gritar ligada a um Marshall, com uma parede de som que quase nos empurra para a frente...
...é outra coisa!
E a menina, pelos vistos, queria mesmo que a sua voz fosse ouvida!
Aqui uma foto de Deméter (à direita), o projecto original de há 20 anos atrás que deu para o torto (literalmente) mas que me ensinou muita coisa acerca do que é uma guitarra, e a concretização desse projecto, a sua filha Perséfone, pela primeira vez reunidas no estúdio.
Ouvi-la a gritar ligada a um Marshall, com uma parede de som que quase nos empurra para a frente...
...é outra coisa!
E a menina, pelos vistos, queria mesmo que a sua voz fosse ouvida!
Aqui uma foto de Deméter (à direita), o projecto original de há 20 anos atrás que deu para o torto (literalmente) mas que me ensinou muita coisa acerca do que é uma guitarra, e a concretização desse projecto, a sua filha Perséfone, pela primeira vez reunidas no estúdio.

Published on February 12, 2015 01:37
February 11, 2015
RIP
Há coisas na vida que nos põem a pensar.
O recente falecimento de uma pessoa que, embora não tivéssemos contacto próximo já há algum tempo, não deixava de ser uma pessoa sempre presente, deu-me muito em que pensar.
Era uma rapariga pouco mais nova que eu e que sofreu bastante, com três reincidências de um cancro que teimosamente não a quis deixar ficar por cá.
Era uma amiga e visita de casa. Era um espírito livre e rebelde, por mais que à primeira vista não o parecesse. Era, sem dúvida, uma das melhores pessoas que já conheci, opinião partilhada por quase todos os que tiveram contacto com ela. Não quis flores no seu funeral. Preferiu que amigos e família trouxessem cartões feitos pelos próprios (nada cá de mariquices compradas) com algo de engraçado. Dizia que não queria ver ninguém triste no seu funeral.
Mas era impossível não o ficar e não pensar um pouco no quanto o mundo é injusto para algumas pessoas. No entanto, apesar do sofrimento por que passou, tinha sempre um sorriso e uma palavra de carinho para os que a rodeavam e isso talvez seja o exemplo maior da sua profunda humanidade.
Há um livro, de Poul Anderson, chamado “O Avatar”. Para quem não sabe muito bem o que é um Avatar fora do contexto dos perfis das redes sociais e antes que vão “googlar”, é uma encarnação humana de um ser divino. Neste livro duas personagens completamente opostas estão em cena. Uma fria e racional, técnica, que presa o conhecimento. A outra uma artista livre e descomprometida com o mundo, uma rebelde saltimbanca que anda se sítio para sítio tocando as pessoas com a sua arte.
Estas duas personagens acabam por se encontrar entre a diminuta tripulação de uma nave que tem de fugir do sistema solar e ir em busca de uma raça desconhecida chamada de “Os Outros”, saltando através de pórticos que foram deixados à humanidade e são a única prova de que esta raça existe ou existiu no universo.
Quando finalmente os encontram, ao fim de muitas peripécias é-lhes anunciado que apenas um deles, o Avatar que está no meio deles, poderá ir ao seu encontro e, enquanto a mulher da técnica e racionalidade se prepara para se encontrar com eles chega o anuncio de que o Avatar é, afinal, a outra que ela tanto desconsidera e despreza!
A minha amiga não era pessoa de ter o mesmo tipo de atitudes da personagem da história (embora algumas conversas que tivemos sugerissem alguns laivos…), mas era, tal como a personagem, profundamente humana, de uma simplicidade absoluta e completamente anti-convencional.
Heliana Vilela, quero que saibas, onde quer que estejas, que um dia, quando eu crescer, quero ser exactamente como tu!
Vais deixar saudades, mas não te preocupes, que a tua memória apenas me faz esboçar um sorriso…
…e enquanto houver memória de ti, estarás viva.
Obrigado por me teres tocado. A minha vida é mais rica por tua causa.
O recente falecimento de uma pessoa que, embora não tivéssemos contacto próximo já há algum tempo, não deixava de ser uma pessoa sempre presente, deu-me muito em que pensar.
Era uma rapariga pouco mais nova que eu e que sofreu bastante, com três reincidências de um cancro que teimosamente não a quis deixar ficar por cá.
Era uma amiga e visita de casa. Era um espírito livre e rebelde, por mais que à primeira vista não o parecesse. Era, sem dúvida, uma das melhores pessoas que já conheci, opinião partilhada por quase todos os que tiveram contacto com ela. Não quis flores no seu funeral. Preferiu que amigos e família trouxessem cartões feitos pelos próprios (nada cá de mariquices compradas) com algo de engraçado. Dizia que não queria ver ninguém triste no seu funeral.
Mas era impossível não o ficar e não pensar um pouco no quanto o mundo é injusto para algumas pessoas. No entanto, apesar do sofrimento por que passou, tinha sempre um sorriso e uma palavra de carinho para os que a rodeavam e isso talvez seja o exemplo maior da sua profunda humanidade.
Há um livro, de Poul Anderson, chamado “O Avatar”. Para quem não sabe muito bem o que é um Avatar fora do contexto dos perfis das redes sociais e antes que vão “googlar”, é uma encarnação humana de um ser divino. Neste livro duas personagens completamente opostas estão em cena. Uma fria e racional, técnica, que presa o conhecimento. A outra uma artista livre e descomprometida com o mundo, uma rebelde saltimbanca que anda se sítio para sítio tocando as pessoas com a sua arte.
Estas duas personagens acabam por se encontrar entre a diminuta tripulação de uma nave que tem de fugir do sistema solar e ir em busca de uma raça desconhecida chamada de “Os Outros”, saltando através de pórticos que foram deixados à humanidade e são a única prova de que esta raça existe ou existiu no universo.
Quando finalmente os encontram, ao fim de muitas peripécias é-lhes anunciado que apenas um deles, o Avatar que está no meio deles, poderá ir ao seu encontro e, enquanto a mulher da técnica e racionalidade se prepara para se encontrar com eles chega o anuncio de que o Avatar é, afinal, a outra que ela tanto desconsidera e despreza!
A minha amiga não era pessoa de ter o mesmo tipo de atitudes da personagem da história (embora algumas conversas que tivemos sugerissem alguns laivos…), mas era, tal como a personagem, profundamente humana, de uma simplicidade absoluta e completamente anti-convencional.
Heliana Vilela, quero que saibas, onde quer que estejas, que um dia, quando eu crescer, quero ser exactamente como tu!
Vais deixar saudades, mas não te preocupes, que a tua memória apenas me faz esboçar um sorriso…
…e enquanto houver memória de ti, estarás viva.
Obrigado por me teres tocado. A minha vida é mais rica por tua causa.
Published on February 11, 2015 06:43
It's ALIVE!!!!! (dito com o meu ar de cientista louco e com o cabelo desgrenhado)
Published on February 11, 2015 00:34
February 10, 2015
E já que se fala de música, que tal a abertura da cerimónia dos Grammy's deste ano?
Published on February 10, 2015 06:48
Feiticeiro
Vá-se lá saber porquê, ou pelo menos na altura não conseguia mesmo perceber porquê, mas após ver o filme "Streets of fire" com os meus 13 anitos, esta coisa ficou-me colada ao ouvido!
Hoje em dia percebo o porquê, grande composição dessa grande senhora chamada Stevie Nicks para o filme e, se repararem bem lá ao fundo a voz inconfundível dela está lá, embora a música tenha sido gravada pelos Fire Inc., banda que, acho eu (corrijam-me se estou errado) apenas têm duas músicas no curriculo, sendo a outra a imortal "Nowhere fast" da banda sonora do mesmo filme!
A Stevie Nicks, passados estes anos todos gravou esta música junto com a Sheryl Crow, mas não é a mesma coisa... Fire Inc. - Sorcerer (Streets Of Fire) (1984)
Hoje em dia percebo o porquê, grande composição dessa grande senhora chamada Stevie Nicks para o filme e, se repararem bem lá ao fundo a voz inconfundível dela está lá, embora a música tenha sido gravada pelos Fire Inc., banda que, acho eu (corrijam-me se estou errado) apenas têm duas músicas no curriculo, sendo a outra a imortal "Nowhere fast" da banda sonora do mesmo filme!
A Stevie Nicks, passados estes anos todos gravou esta música junto com a Sheryl Crow, mas não é a mesma coisa... Fire Inc. - Sorcerer (Streets Of Fire) (1984)
Published on February 10, 2015 06:44
A linha que Deus fez

Não prometiPôr o mundo aos teus pésNunca te quis diferente de quem ésViver sem saber quem sou,Foste tu que mudasteOu o mundo inteiro que mudou?
Não esqueciNada do que sonhamosE em sonhos revivi tudo o que passámos.O frio da dor voltou!Foste tu que mudasteOu o mundo inteiro que mudou?
Eu nunca fui perfeito,Nunca andei direitoNa linha que Deus fez...
SempreFui a chama ardenteLonge do presenteNum futuro ausenteE assim eu seiQue cedo me deiQue fugi à leiE o tempo partiuE a saudade caiuE eu quebrei
Ilusão maiorSaber-te de corTer o teu ardoro Teu corpo em mimDar-me a ti assimDe mente despertaDe alma abertaNa negaçãoNa ilusão De um amor que eu sonhei
Eu sou ser imperfeitoNunca andei direitoNa linha que Deus fez...
Na idade dos porquêsRasguei o meu peitoDespi-me a preceitoDescobri o amorFábula maiorSó sobrou a dorMas por ti espereiNa negaçãoNa ilusãoDe um amor que eu sonhei...
© 2015 C. N. Gil
Published on February 10, 2015 01:16
February 8, 2015
Re- Evolução
Published on February 08, 2015 14:55
Evolução
Published on February 08, 2015 11:31
February 6, 2015
Adenda ao post anterior:
Afinal já sei o porquê da loucura! Como o mobiliário da casa do tipo é "made in Tugalândia" elas estão é desejosas de sabe como vão redecorar a sala...
:)
:)
Published on February 06, 2015 08:57