C.N. Gil's Blog, page 33
May 2, 2016
Ainda não sei...
...se é hoje que vos dou a conhecer as dualidades das bolas de Berlim...
É que é um tema complicado, bem demonstrativo das dificuldades que um Nmista teve, tem e terá no mundo!
Talvez seja mesmo o texto que vos poderá (ou não) converter em potenciais Nmistas!
Se bem que ninguém se torna Nmista! Ou se nasce Nmista ou não! Quanto muito, pode-se obter a consciência de que se é Nmista mais tarde na vida, mas ninguém pode sê-lo se já não o for!
É se calhar por isto, porque o Nmismo se interliga de forma profunda com a condição humana, que apesar dos milénios passados, o Nmismo continua a existir.
Atrever-me-ia quase a dizer que nunca o Nmismo esteve tão presente na vida da humanidade, embora de forma tão oculta!
Se calhar, todos vós sois Nmistas sem se darem sequer conta disso...
É que é um tema complicado, bem demonstrativo das dificuldades que um Nmista teve, tem e terá no mundo!
Talvez seja mesmo o texto que vos poderá (ou não) converter em potenciais Nmistas!
Se bem que ninguém se torna Nmista! Ou se nasce Nmista ou não! Quanto muito, pode-se obter a consciência de que se é Nmista mais tarde na vida, mas ninguém pode sê-lo se já não o for!
É se calhar por isto, porque o Nmismo se interliga de forma profunda com a condição humana, que apesar dos milénios passados, o Nmismo continua a existir.
Atrever-me-ia quase a dizer que nunca o Nmismo esteve tão presente na vida da humanidade, embora de forma tão oculta!
Se calhar, todos vós sois Nmistas sem se darem sequer conta disso...
Published on May 02, 2016 02:34
May 1, 2016
Blues reles - XXL Blues Live @ SFOA
Esta é sem dúvida uma música acerca daquelas relações que nos fazem mal mas que se entranham debaixo da pele!
Letra com aviso parental
A fuma uma numa quarta-feira
E a pensar em ti
Queria dizer-te buéda cenas à maneira
Mas nenhuma faz a cena como é...
E eu queria dizer-te
o que penso de ti
Hápoizé
Uma quantas palavras
Num blues reles
Um baixo melado
E a bateria do Peles!
E o que eu te queria dizer...
Tu és má cumás cobras
Ruim pa caralho
Tu és má cumás cobras
Ruim pa caralho
E eu tento e eu tento,
Mas cada dia é mais um tralho,
Só mais um espalho...
És um filme de Hollywood
Buéda efeitos especiais
Mas depois vai-se a ver
E és só argumentos...
...banais!
És cabra, e eu sei que és,
Tu és ruim cumás cobras
E eu tento e eu tento,
Mas cada dia é mais um tralho,
Só mais um espalho...
Uma quantas palavras
Num blues reles
Um baixo melado
E a bateria do Peles!
Bebé, bebé, bebé,
Bebé, bebé,
Eu preciso de ti
Uma quantas palavras
Num blues reles
Um baixo melado
E a bateria do Peles!
E é assim que se faz um blues reles!
Letra com aviso parental
A fuma uma numa quarta-feira
E a pensar em ti
Queria dizer-te buéda cenas à maneira
Mas nenhuma faz a cena como é...
E eu queria dizer-te
o que penso de ti
Hápoizé
Uma quantas palavras
Num blues reles
Um baixo melado
E a bateria do Peles!
E o que eu te queria dizer...
Tu és má cumás cobras
Ruim pa caralho
Tu és má cumás cobras
Ruim pa caralho
E eu tento e eu tento,
Mas cada dia é mais um tralho,
Só mais um espalho...
És um filme de Hollywood
Buéda efeitos especiais
Mas depois vai-se a ver
E és só argumentos...
...banais!
És cabra, e eu sei que és,
Tu és ruim cumás cobras
E eu tento e eu tento,
Mas cada dia é mais um tralho,
Só mais um espalho...
Uma quantas palavras
Num blues reles
Um baixo melado
E a bateria do Peles!
Bebé, bebé, bebé,
Bebé, bebé,
Eu preciso de ti
Uma quantas palavras
Num blues reles
Um baixo melado
E a bateria do Peles!
E é assim que se faz um blues reles!
Published on May 01, 2016 13:19
April 29, 2016
Hoje,...
...estava para vos falar da perspectiva Nmista da estranha dualidade da Bolas de Berlim...
...mas não me apetece e vocês devem ter mais que fazer!
...mas não me apetece e vocês devem ter mais que fazer!
Published on April 29, 2016 02:29
April 28, 2016
Teorias Nmistas: T.I.A. – Teoria da Imbecilidade Associativa
O Necrofagismomacrobioticoexistencialismo deparou-se desde há longo tempo com problemas cuja resolução levou, de forma algo lenta, é certo (pelo facto de não poderem pensar), mas inexorável, à criação da Teoria da Imbecilidade Associativa, doravante aqui referida por TIA.
Foi Uruk, o pequeno, com todo o tempo livre que tinha no exilio e provavelmente estimulado pelos estalos na língua das Baterias de Bagdad que, através da observação directa e pura chegou à formulação desta teoria.
Afinal não é de todo difícil encontrar imbecis, pelo que através de um simples processo de elucubração se pode chegar a conclusões que, embora absolutamente claras e lógicas, podem até ser chocantes para algumas pessoas.
Qualquer organização que seja, num dado momento da sua existência, infiltrada por um imbecil, passa a tender imediatamente para a imbecilidade.
E porquê?
Deve-se isto ao facto de os imbecis conseguirem de tal forma imbecilizar todos os processos que, embora por vezes contra a vontade da maioria, estes ficam tão distorcidos que não há volta a dar. Por norma tem de se refazer todo o processo de forma a desimbeciliza-lo. Claro que isto, dá trabalho, que é uma coisa que ninguém gosta de ter. Assim sendo, a única maneira segura de desimbecilizar um processo é, por norma, retirar o imbecil da equação.
Ora isto nem sempre é fácil. Existem apenas duas opções para tal:
Opção 1 – o imbecil é despedido e pronto, repõe-se assim o equilíbrio dentro da organização.
Opção 2 – é impossível despedir o imbecil, pelo que, a maneira mais simples de conter os danos é promover o imbecil a um cargo de chefia de um departamento onde não haja imbecis. Há assim a esperança de os subalternos conterem a imbecilidade do chefe.
Na maior parte das vezes é usada a opção 2, visto que a opção 1 acarreta, por norma, problemas com sindicatos e com outros imbecis também. Ora sendo esta opção tão largamente utilizada, o problema sobe de tom, uma vez que entre as próprias chefias se cria um mau estar geral. Assim como quando os imbecis são subalternos começa a haver algum desconforto por causa dos colegas, uma vez que entram às horas que querem, saem às horas que querem, fazem o que querem e quando querem, ninguém lhes dá trabalhos de responsabilidade pela sua reconhecida imbecilidade e quando tem alguma tarefa menor e falham ninguém lhes chama a atenção pelo simples facto de que já se esperava que falhassem, quando eles são promovidos para os cargos de chefia, continuam exactamente no mesmo registo sendo que os quadros superiores acabam por agir da mesma forma, nunca os responsabilizando por nada e desculpando os erros com a frase “coitado, também não se esperava mais dele…”.
Mas o problema mais grave advêm do facto de que os próprios subalternos, não sendo de todo imbecis, começarem a aperceber-se das vantagens de ser imbecil, ganhando assim tendências para a auto-imbecilização. Por tudo isto o facto de um único imbecil ser autorizado a existir dentro de uma organização pode levar à imbecilização de toda a estrutura produtiva.
Se a organização não tiver uma estrutura suficientemente forte a nível dos seus altos quadros que lhe permita debelar numa altura precoce o alastramento da imbecilidade, verá sem qualquer sombra de dúvida a produtividade descer a pique, sendo que chegará a uma altura em que a sua mera existência é uma imbecilidade.
Mas mais grave ainda é se tudo isto se passar num serviço público. De facto, nos serviços públicos os imbecis vão subindo nas hierarquias pela própria força dos números e, quando chegam ao ponto de serem directores gerais e administradores, por norma o passo a seguir é passarem para a política activa, tornando-se parte das estruturas executivas ou legislativas de um estado.
Infelizmente, esta teoria de Uruk, o pequeno, aquando da sua divulgação, foi recebida com cepticismo por parte da maior parte dos imbecis que a receberam, pelo que nada mudou…
…desde aquela altura perdida na noite dos tempos até aos dias de hoje!
Foi Uruk, o pequeno, com todo o tempo livre que tinha no exilio e provavelmente estimulado pelos estalos na língua das Baterias de Bagdad que, através da observação directa e pura chegou à formulação desta teoria.
Afinal não é de todo difícil encontrar imbecis, pelo que através de um simples processo de elucubração se pode chegar a conclusões que, embora absolutamente claras e lógicas, podem até ser chocantes para algumas pessoas.
Qualquer organização que seja, num dado momento da sua existência, infiltrada por um imbecil, passa a tender imediatamente para a imbecilidade.
E porquê?
Deve-se isto ao facto de os imbecis conseguirem de tal forma imbecilizar todos os processos que, embora por vezes contra a vontade da maioria, estes ficam tão distorcidos que não há volta a dar. Por norma tem de se refazer todo o processo de forma a desimbeciliza-lo. Claro que isto, dá trabalho, que é uma coisa que ninguém gosta de ter. Assim sendo, a única maneira segura de desimbecilizar um processo é, por norma, retirar o imbecil da equação.
Ora isto nem sempre é fácil. Existem apenas duas opções para tal:
Opção 1 – o imbecil é despedido e pronto, repõe-se assim o equilíbrio dentro da organização.
Opção 2 – é impossível despedir o imbecil, pelo que, a maneira mais simples de conter os danos é promover o imbecil a um cargo de chefia de um departamento onde não haja imbecis. Há assim a esperança de os subalternos conterem a imbecilidade do chefe.
Na maior parte das vezes é usada a opção 2, visto que a opção 1 acarreta, por norma, problemas com sindicatos e com outros imbecis também. Ora sendo esta opção tão largamente utilizada, o problema sobe de tom, uma vez que entre as próprias chefias se cria um mau estar geral. Assim como quando os imbecis são subalternos começa a haver algum desconforto por causa dos colegas, uma vez que entram às horas que querem, saem às horas que querem, fazem o que querem e quando querem, ninguém lhes dá trabalhos de responsabilidade pela sua reconhecida imbecilidade e quando tem alguma tarefa menor e falham ninguém lhes chama a atenção pelo simples facto de que já se esperava que falhassem, quando eles são promovidos para os cargos de chefia, continuam exactamente no mesmo registo sendo que os quadros superiores acabam por agir da mesma forma, nunca os responsabilizando por nada e desculpando os erros com a frase “coitado, também não se esperava mais dele…”.
Mas o problema mais grave advêm do facto de que os próprios subalternos, não sendo de todo imbecis, começarem a aperceber-se das vantagens de ser imbecil, ganhando assim tendências para a auto-imbecilização. Por tudo isto o facto de um único imbecil ser autorizado a existir dentro de uma organização pode levar à imbecilização de toda a estrutura produtiva.
Se a organização não tiver uma estrutura suficientemente forte a nível dos seus altos quadros que lhe permita debelar numa altura precoce o alastramento da imbecilidade, verá sem qualquer sombra de dúvida a produtividade descer a pique, sendo que chegará a uma altura em que a sua mera existência é uma imbecilidade.
Mas mais grave ainda é se tudo isto se passar num serviço público. De facto, nos serviços públicos os imbecis vão subindo nas hierarquias pela própria força dos números e, quando chegam ao ponto de serem directores gerais e administradores, por norma o passo a seguir é passarem para a política activa, tornando-se parte das estruturas executivas ou legislativas de um estado.
Infelizmente, esta teoria de Uruk, o pequeno, aquando da sua divulgação, foi recebida com cepticismo por parte da maior parte dos imbecis que a receberam, pelo que nada mudou…
…desde aquela altura perdida na noite dos tempos até aos dias de hoje!
Published on April 28, 2016 01:30
April 27, 2016
Treta de Cabos - com fotos!
XXIV
Estava a ser um fim-de-semana memorável!
No dia anterior, sexta-feira, tinham dado um concerto na Fonte da Telha para umas quatro ou cinco pessoas!
Poderão então perguntar-se o porquê de ser memorável…
A cerca de cem metros estava uma híper-mega-ultra-rave-party em que estava tudo à molhada e fé em Deus.
Embora nada mais chegasse aos ouvidos do que os subgraves em pancadas ritmadas e certinhas entre os 120 e os 140 batidas por minuto, a verdade é que, quem fosse a passar ao largo devia pensar que estava a aterrar um ovni na Fonte da Telha.
Dado este facto, a abundante afluência de pessoal naquele ponto específico da praia transformou todo o resto num deserto árido. E eles lá estavam, armados em beduínos. Mas, no entanto, e se calhar por causa dessa mesma falta de pessoal por ali, deram um concerto descontraído em que deu para rir e comer bolachas.
Já nesse dia, Sábado, estavam em Setúbal, na concentração do Grupo Motard “Os Xupa-Cabras”.
Apesar dos problemas no som, fruto do facto de a electricidade que chegava ao palco não ser suficiente para aguentar com toda a parafernália, quando tudo se conseguiu resolver, adivinhava-se uma noite em grande.
Havia duas bandas a tocar nessa noite, bem como o quase obrigatório Strip-Tease! E quando as meninas do espectáculo de Strip chegaram…
…começou-se a adivinhar que a noite traria boas surpresas!
Os Chop Suey foram a primeira banda a actuar. Deram um concerto absolutamente espectacular e descontraído, mas foi já depois da actuação que as coisas se complicaram…
No intervalo entre as duas bandas houve um desfile em lingerie, como de costume. As opiniões foram unânimes entre todos eles em relação à qualidade do espectáculo, elevando a curiosidade para o número final.
A segunda banda actuou, acabando um pouco por ser vítima do facto de haver duas bandas de “covers” a actuar, uma vez que nós tínhamos já tocado cerca de metade do reportório deles. Mas ainda assim, deram um bom espectáculo.
Tendo eles acabado, Ninguém subiu ao palco para começar a arrumar as suas coisas, as tretas de cabos e afins. O Peles foi com ele, para irem adiantando trabalho. Já o resto do pessoal estava algo disperso pelo recinto da festa.
Apesar dos seus melhores esforços, não conseguiram sair antes de o número de strip começar, pelo que se deixaram ficar quietos e calados ao fundo do palco, embora afastados um do outro.
A primeira menina entrou e fez o seu número, e ambos puderam constatar que ela era boa, mesmo muito boa, naquilo que fazia…
Depois foi colocada uma cadeira no centro do palco, como de costume, para torturar alguém do moto-clube.
Foi então que o agente das meninas entrou em palco, a falar com este e aquele de forma algo nervosa, e por fim veio direito a Ninguém e perguntou:
-Pá, o gajo que era para ir para ali desapareceu! Queres sentar-te tu na cadeira?
Ninguém sorriu, mas de imediato olhou para o Peles, que apesar de excelente rapaz estava já solteiro há algum tempo! E pensou de si para si “Porque não?!?”, e respondeu:
-Pá, eu não, mas aquele gajo vai na boa! – Disse apontando para o Peles.
-Tens a certeza?
-Ya! Podes arrancar que o gajo vai!
E ela entra no palco, salvo erro ao som de Whitesnake e era, sem dúvida, um portento de mulher e era ainda mais boa – naquilo que fazia, claro – que a anterior…
E começa o número, despindo-se de um fato que lhe assentava na perfeição, com uma lentidão exasperante, até acabar essa primeira música, altura em que, já apenas vestida com uns enormes saltos e um fio dental, vai buscar o Peles, que, pela sua expressão parecia ter ganho o euro-milhões e torturou-o de forma absolutamente cruel e desnecessária, começando por se sentar ao seu colo, esfregando-se nele e levantando-se em seguida, pondo-se à sua frente, de costas para ele, e fazendo-o despir-lhe o fio dental enquanto espetava aquele garboso rabo na sua cara!
Apesar da tortura, ainda hoje, quando falam nisso, o Peles exibe um sorriso de felicidade quase incomparável como se pode constatar pelos registos visuais que subsistiram do momento!
Claro que, quando o Peles soube que tinha sido Ninguém a provocar aquele episódio – apesar de tudo, o rapaz saiu envergonhado da cadeira, no fim da actuação, uma vez que parecia levar uma mini-tenda de circo na região pélvica – prometeu-lhe logo:
-Não esperas pela demora!
E não esperou, mas isso é outra história…
Imagens do Peles a ser barbaramente torturado!Estivemos quase a ligar para a sociedade protectora dos animais... Não se faz isto a um baterista!
Estava a ser um fim-de-semana memorável!
No dia anterior, sexta-feira, tinham dado um concerto na Fonte da Telha para umas quatro ou cinco pessoas!
Poderão então perguntar-se o porquê de ser memorável…
A cerca de cem metros estava uma híper-mega-ultra-rave-party em que estava tudo à molhada e fé em Deus.
Embora nada mais chegasse aos ouvidos do que os subgraves em pancadas ritmadas e certinhas entre os 120 e os 140 batidas por minuto, a verdade é que, quem fosse a passar ao largo devia pensar que estava a aterrar um ovni na Fonte da Telha.
Dado este facto, a abundante afluência de pessoal naquele ponto específico da praia transformou todo o resto num deserto árido. E eles lá estavam, armados em beduínos. Mas, no entanto, e se calhar por causa dessa mesma falta de pessoal por ali, deram um concerto descontraído em que deu para rir e comer bolachas.
Já nesse dia, Sábado, estavam em Setúbal, na concentração do Grupo Motard “Os Xupa-Cabras”.
Apesar dos problemas no som, fruto do facto de a electricidade que chegava ao palco não ser suficiente para aguentar com toda a parafernália, quando tudo se conseguiu resolver, adivinhava-se uma noite em grande.
Havia duas bandas a tocar nessa noite, bem como o quase obrigatório Strip-Tease! E quando as meninas do espectáculo de Strip chegaram…
…começou-se a adivinhar que a noite traria boas surpresas!
Os Chop Suey foram a primeira banda a actuar. Deram um concerto absolutamente espectacular e descontraído, mas foi já depois da actuação que as coisas se complicaram…
No intervalo entre as duas bandas houve um desfile em lingerie, como de costume. As opiniões foram unânimes entre todos eles em relação à qualidade do espectáculo, elevando a curiosidade para o número final.
A segunda banda actuou, acabando um pouco por ser vítima do facto de haver duas bandas de “covers” a actuar, uma vez que nós tínhamos já tocado cerca de metade do reportório deles. Mas ainda assim, deram um bom espectáculo.
Tendo eles acabado, Ninguém subiu ao palco para começar a arrumar as suas coisas, as tretas de cabos e afins. O Peles foi com ele, para irem adiantando trabalho. Já o resto do pessoal estava algo disperso pelo recinto da festa.
Apesar dos seus melhores esforços, não conseguiram sair antes de o número de strip começar, pelo que se deixaram ficar quietos e calados ao fundo do palco, embora afastados um do outro.
A primeira menina entrou e fez o seu número, e ambos puderam constatar que ela era boa, mesmo muito boa, naquilo que fazia…
Depois foi colocada uma cadeira no centro do palco, como de costume, para torturar alguém do moto-clube.
Foi então que o agente das meninas entrou em palco, a falar com este e aquele de forma algo nervosa, e por fim veio direito a Ninguém e perguntou:
-Pá, o gajo que era para ir para ali desapareceu! Queres sentar-te tu na cadeira?
Ninguém sorriu, mas de imediato olhou para o Peles, que apesar de excelente rapaz estava já solteiro há algum tempo! E pensou de si para si “Porque não?!?”, e respondeu:
-Pá, eu não, mas aquele gajo vai na boa! – Disse apontando para o Peles.
-Tens a certeza?
-Ya! Podes arrancar que o gajo vai!
E ela entra no palco, salvo erro ao som de Whitesnake e era, sem dúvida, um portento de mulher e era ainda mais boa – naquilo que fazia, claro – que a anterior…
E começa o número, despindo-se de um fato que lhe assentava na perfeição, com uma lentidão exasperante, até acabar essa primeira música, altura em que, já apenas vestida com uns enormes saltos e um fio dental, vai buscar o Peles, que, pela sua expressão parecia ter ganho o euro-milhões e torturou-o de forma absolutamente cruel e desnecessária, começando por se sentar ao seu colo, esfregando-se nele e levantando-se em seguida, pondo-se à sua frente, de costas para ele, e fazendo-o despir-lhe o fio dental enquanto espetava aquele garboso rabo na sua cara!
Apesar da tortura, ainda hoje, quando falam nisso, o Peles exibe um sorriso de felicidade quase incomparável como se pode constatar pelos registos visuais que subsistiram do momento!
Claro que, quando o Peles soube que tinha sido Ninguém a provocar aquele episódio – apesar de tudo, o rapaz saiu envergonhado da cadeira, no fim da actuação, uma vez que parecia levar uma mini-tenda de circo na região pélvica – prometeu-lhe logo:
-Não esperas pela demora!
E não esperou, mas isso é outra história…




Imagens do Peles a ser barbaramente torturado!Estivemos quase a ligar para a sociedade protectora dos animais... Não se faz isto a um baterista!
Published on April 27, 2016 08:51
As coisas que um gajo já nem se alembrava...
E não é que encontrei hoje uma recordação, um tesourinho deprimente, de há mais de uma decada atrás?
Esta foto foi tirada no dia em que fui para o Cano...
...literalmente! Tirada na concentração do Moto-clube do Cano!
A vida de músico roqueiro não é nada fácil...
...nada fácil, mesmo!
Esta foto foi tirada no dia em que fui para o Cano...
...literalmente! Tirada na concentração do Moto-clube do Cano!
A vida de músico roqueiro não é nada fácil...
...nada fácil, mesmo!

Published on April 27, 2016 06:59
...e ainda outra!
Já toda a gente sabe as mais diversas respostas à pergunta "Porque é que a galinha atravessou a estrada?", mas aquilo que poucos sabem é o que aconteceu quando a atravessou!
Era de noite.
A galinha começa a atravessar...
Na mesma estrada vai um carro em alta velocidade. Quando o condutor chega perto da galinha, vâ-a e, ainda tenta fazer alguma coisa, mas não tem tempo e para não perder o controlo do carro...
...pimba! Achata a galinha! Posto isto lá continua no seu caminho sem ligar nenhuma ao bicho!
Já um bocado depois a galinha levanta-se, espreguiça-se, faz um granda sorriso e diz:
-Fosga-se! Galos destes é que eu gosto...
Era de noite.
A galinha começa a atravessar...
Na mesma estrada vai um carro em alta velocidade. Quando o condutor chega perto da galinha, vâ-a e, ainda tenta fazer alguma coisa, mas não tem tempo e para não perder o controlo do carro...
...pimba! Achata a galinha! Posto isto lá continua no seu caminho sem ligar nenhuma ao bicho!
Já um bocado depois a galinha levanta-se, espreguiça-se, faz um granda sorriso e diz:
-Fosga-se! Galos destes é que eu gosto...
Published on April 27, 2016 06:36
Como o que tá aqui em baixo é deprimente...
...deixo-vos uma curta:
-Joãozinho, para de comer pasteis de bacalhau, senão ainda rebentas...
-Então dá-me mais um e afasta-te!
(sim, eu sei, é seca)
-Joãozinho, para de comer pasteis de bacalhau, senão ainda rebentas...
-Então dá-me mais um e afasta-te!
(sim, eu sei, é seca)
Published on April 27, 2016 06:19
Hoje tou sem histórias Nmistas para contar...
...por isso peguem lá mais qualquer coisa do caixote do lixo...
Nunca foi fácil
Falar-te de amor
É cada vez mais difícil
Dizer-te seja o que for...
Sozinho sem ti
Já nem sei respirar
Parece que há sempre
Algo para nos separar
Para ti foi algo casual
Nada de anormal
Chegaste,
Transformaste a noite em dia
Partiste,
Deixaste uma vida vazia
E eu...
...esbati-me na sombra,
Dilui-me no ar
Falta-me a tua luz
Para me iluminar
Para ti foi paixão que passou
Para mim nada mudou!
Se eu soubesse
Que ia ser assim
Nunca teria dado
Tanto de mim
O mundo era imperfeito
Mas agora está desfeito
Viraste o meu mundo ao contrario!
Nunca foi fácil
Falar-te de amor
É cada vez mais difícil
Dizer-te seja o que for...
Sozinho sem ti
Já nem sei respirar
Parece que há sempre
Algo para nos separar
Para ti foi algo casual
Nada de anormal
Chegaste,
Transformaste a noite em dia
Partiste,
Deixaste uma vida vazia
E eu...
...esbati-me na sombra,
Dilui-me no ar
Falta-me a tua luz
Para me iluminar
Para ti foi paixão que passou
Para mim nada mudou!
Se eu soubesse
Que ia ser assim
Nunca teria dado
Tanto de mim
O mundo era imperfeito
Mas agora está desfeito
Viraste o meu mundo ao contrario!
Published on April 27, 2016 01:35
April 26, 2016
A cidade de Misândria
Se é verdade que o hábito de beber o fruto da fermentação da cevada por copos de sílica fundida, ou canecas como começavam a ser chamadas segundo o costume que se disseminou da cidade de Polo, também o é que as mulheres não partilhavam do ritual dos sábados à tarde.
Diga-se também que, para a maior parte das mulheres, os rituais de sábado à tarde eram um descanso. Verem-se livres dos homens por umas horas dava-lhes a hipótese de fazerem coisas que normalmente não faziam, como pôr as casas em ordem, porem as conversas em dia e fazerem coisas que só às mulheres diziam respeito e pelas quais os homens tinham pouco ou nenhum interesse.
No entanto, naqueles tempos, alguns grupos de mulheres não viam com bons olhos o facto do ritual Nmista ser um exclusivo masculino. Muitas perguntavam:
-Mas porque é que tem de ser assim? Porque não podemos nós ir também aos templos dos três sábios e passar as tardes a beber produto da fermentação da cevada, sem pensar!
Os homens, por seu turno, nem emitiam uma opinião, sobretudo porque para o fazer teriam de pensar, o que contradiria tudo aquilo em que acreditavam. Para eles, embora não fizessem ideia do porquê, o ritual aplicava-se somente a eles…
Mas o problema agudizou-se na cidade de Misândria. Depois de muitas discussões entre as mulheres, estas resolveram fazer algo que nunca tinha sido feito em toda a história conhecida até então, pelo menos de forma concertada! Uma greve!
Aliás, quando elas disseram que iam fazer uma greve para reivindicar os seus direitos, todos os homens ficaram intrigados, sobretudo porque ninguém tinha ideia do que seria uma greve!
Mas depois lá perceberam que uma greve era alguém deixar de fazer algo que era importante fazer até que lhe fosse reconhecido um direito!
Tendo percebido isto, perceberam que a greve a que as mulheres se propunham poderia trazer alguns problemas! Mas, como sempre, não pensaram muito no assunto!
Já as mulheres, ao anunciarem a greve, afirmaram que não se deitariam com os seus maridos até que lhes fosse reconhecido o direito a juntarem-se a eles no ritual de sábado à tarde!
Ainda assim, como provavelmente podem adivinhar, os homens continuaram a não pensar no assunto por motivos que, por esta altura, já devem ser óbvios.
Mas ao fim de alguns meses a greve começou a causar problemas!
Os dois principais problemas eram os seguintes:
-O nível de agressividade na cidade aumentou. As escaramuças por coisas que noutras alturas não teriam qualquer importância estavam a tomar proporções épicas.
-O número de prostitutas que chegavam de fora até à cidade, vindo atrás de uma procura cada vez maior, produzia uma tensão palpável na cidade, com lutas entre as prostitutas e as esposas dos homens da cidade a ganharem contornos de guerras campais.
Foi o rei Adamash XIV, o Alegre, que quis pôr fim a esta situação, decretando que qualquer mulher que o desejasse se podia juntar aos rituais de sábado à tarde, desde que observasse os mandamentos.
A noticia foi recebida com aclamações por todos, excepto as prostitutas, e começou assim uma nova era…
…que durou apenas algumas semanas.
Foi por esta altura que se descobriu porque é que o ritual era quase um exclusivo masculino:
-É que era impossível a uma mulher não pensar…
…a não ser que estivesse a dormir, e mesmo assim por vezes ainda acontecia!
Apesar de o decreto nunca ter sido revogado, as mulheres foram-se afastando do ritual, uma vez que se viam impossibilitadas de o cumprir. E por fim, tudo voltou a como estava antes, excepto pelo facto de a população masculina de Misândria ter ficado reduzidíssima, visto que muitos homens deixaram a cidade para trás e partiram rumo a outros destinos e do numero de mulheres abandonadas ter subido de acordo com a redução da população masculina!
Algum tempo depois disto os Selvagens destiladores atacaram Misândria e esta, devido ao facto de quase não ter exercito para a proteger, foi a única cidade Nmista que caiu desde os tempos em que a história existia…
Diga-se também que, para a maior parte das mulheres, os rituais de sábado à tarde eram um descanso. Verem-se livres dos homens por umas horas dava-lhes a hipótese de fazerem coisas que normalmente não faziam, como pôr as casas em ordem, porem as conversas em dia e fazerem coisas que só às mulheres diziam respeito e pelas quais os homens tinham pouco ou nenhum interesse.
No entanto, naqueles tempos, alguns grupos de mulheres não viam com bons olhos o facto do ritual Nmista ser um exclusivo masculino. Muitas perguntavam:
-Mas porque é que tem de ser assim? Porque não podemos nós ir também aos templos dos três sábios e passar as tardes a beber produto da fermentação da cevada, sem pensar!
Os homens, por seu turno, nem emitiam uma opinião, sobretudo porque para o fazer teriam de pensar, o que contradiria tudo aquilo em que acreditavam. Para eles, embora não fizessem ideia do porquê, o ritual aplicava-se somente a eles…
Mas o problema agudizou-se na cidade de Misândria. Depois de muitas discussões entre as mulheres, estas resolveram fazer algo que nunca tinha sido feito em toda a história conhecida até então, pelo menos de forma concertada! Uma greve!
Aliás, quando elas disseram que iam fazer uma greve para reivindicar os seus direitos, todos os homens ficaram intrigados, sobretudo porque ninguém tinha ideia do que seria uma greve!
Mas depois lá perceberam que uma greve era alguém deixar de fazer algo que era importante fazer até que lhe fosse reconhecido um direito!
Tendo percebido isto, perceberam que a greve a que as mulheres se propunham poderia trazer alguns problemas! Mas, como sempre, não pensaram muito no assunto!
Já as mulheres, ao anunciarem a greve, afirmaram que não se deitariam com os seus maridos até que lhes fosse reconhecido o direito a juntarem-se a eles no ritual de sábado à tarde!
Ainda assim, como provavelmente podem adivinhar, os homens continuaram a não pensar no assunto por motivos que, por esta altura, já devem ser óbvios.
Mas ao fim de alguns meses a greve começou a causar problemas!
Os dois principais problemas eram os seguintes:
-O nível de agressividade na cidade aumentou. As escaramuças por coisas que noutras alturas não teriam qualquer importância estavam a tomar proporções épicas.
-O número de prostitutas que chegavam de fora até à cidade, vindo atrás de uma procura cada vez maior, produzia uma tensão palpável na cidade, com lutas entre as prostitutas e as esposas dos homens da cidade a ganharem contornos de guerras campais.
Foi o rei Adamash XIV, o Alegre, que quis pôr fim a esta situação, decretando que qualquer mulher que o desejasse se podia juntar aos rituais de sábado à tarde, desde que observasse os mandamentos.
A noticia foi recebida com aclamações por todos, excepto as prostitutas, e começou assim uma nova era…
…que durou apenas algumas semanas.
Foi por esta altura que se descobriu porque é que o ritual era quase um exclusivo masculino:
-É que era impossível a uma mulher não pensar…
…a não ser que estivesse a dormir, e mesmo assim por vezes ainda acontecia!
Apesar de o decreto nunca ter sido revogado, as mulheres foram-se afastando do ritual, uma vez que se viam impossibilitadas de o cumprir. E por fim, tudo voltou a como estava antes, excepto pelo facto de a população masculina de Misândria ter ficado reduzidíssima, visto que muitos homens deixaram a cidade para trás e partiram rumo a outros destinos e do numero de mulheres abandonadas ter subido de acordo com a redução da população masculina!
Algum tempo depois disto os Selvagens destiladores atacaram Misândria e esta, devido ao facto de quase não ter exercito para a proteger, foi a única cidade Nmista que caiu desde os tempos em que a história existia…
Published on April 26, 2016 03:25