Denise Bottmann's Blog, page 23

July 15, 2016

confusões de brito broca


é difícil bater de frente contra afirmações não verificadas que, com o tempo, acabam se tornando referências consagradas. só que, de vez em quando, é algo que se torna inevitável.

então aqui vou eu contra brito broca.

pode um de nossos grandes críticos literários ter afirmado o que bem quis (ou o que lhe sugeriu a memória empanada pelo decurso das décadas) em seu famoso prefácio de 1949 à edição de crime e castigo pela josé olympio, lançada em 1951 em tradução de rosário fusco:
A primeira tradução portuguesa do Crime e Castigo apareceu no Brasil por volta de 1920, assinada por Fernão Neves, em estilo meio precioso editada pela Livraria Castilho. Tudo nos leva a supor que o tradutor se tivesse valido de uma das versões francesas, que, segundo o conselho do próprio Vogüé, procuravam adaptar Dostoievski ao gosto do público gaulês. Em todo caso esse já foi um esforço louvável para vulgarizar o grande romancista entre nós.
sim, de fato fernão neves – pseudônimo que, curiosamente, brito broca não elucida para o leitor ser de fernando nery – havia feito “um esforço louvável para vulgarizar o grande romancista entre nós”. e sim, realmente ele se valeu de "uma das versões francesas". e sim, a obra foi mesmo "editada pela livraria castilho". e sim, isso se deu “por volta de 1920”. e sim, com efeito, fernão neves se entregava a um "estilo meio precioso”, até virulentamente criticado por seus resenhistas na época.

só que tudo isso se passou não com crime e castigo, mas com recordações da casa dos mortos, em sua primeira tradução brasileira, publicada em 1917.

resumindo: o que afirma brito broca não corresponde à verdade dos fatos. jamais surgiu em momento algum, antes ou depois de c.1920 qualquer tradução de fernão neves para crime e castigo, nem pela castilho nem por qualquer editora. 


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Published on July 15, 2016 19:59

July 14, 2016

a coleção amarela, da livraria do globo (1931-1956)


sérgio karam desenvolveu uma extensa pesquisa sobre a coleção amarela, que a livraria do globo publicou de 1931 a 1956, num total de 159 volumes. sua pesquisa conta com algumas pequenas contribuições minhas e resolvemos criar um blog para apresentar os dados de edição e tradução, bem como a parte iconográfica da coleção. o blog se encontra aqui.

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Published on July 14, 2016 16:00

July 13, 2016

"o vento da noite"


o suplemento pernambuco acaba de publicar meu breve artigo sobre o vento da noite, coletânea de poemas de emily brontë traduzidos por lúcio cardoso, lançada em 1944 pela coleção rubaiyát da josé olympio, e relançada agora pela civilização brasileira. o artigo está disponível aqui.

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Published on July 13, 2016 13:38

July 9, 2016

ramon fernandez seria erico verissimo?

Encontro numa bela tese de doutorado sobre ilustradores e capistas editoriais, aqui, a qual, aliás, recentemente veio a ser publicada em livro, uma nota de pé de página a propósito da "Coleção Amarela" da Livraria do Globo:
É o que se percebe na leitura do artigo intitulado O Romance Policial, publicado na edição n, 275 da Revista do Globo, e assinado por Ramon Fernandez (provavelmente um dos vários pseudônimos adotados por Erico Verissimo). O texto trata de valorizar esse gênero literário, com a seguinte chamada: "O romance policial nos faz sair da câmara escura do intelectualismo, Ele poderia renovar a velha questão da moral e da arte". (REVISTA DO GLOBO. Porto Alegre: Edição da Livraria do Globo, 25 mai. 1940, edição 275, p. 41).

Destaco: "Ramon Fernandez (provavelmente um dos vários pseudônimos adotados por Erico Verissimo)".

A questão escapa grandemente ao escopo geral da tese e é totalmente dispensável no contexto. Todavia, ali consta e, já que tão alentado e minucioso estudo corre o risco de vir a ser acriticamente utilizado como fonte secundária por outros pesquisadores e estudiosos, gostaria de contribuir com uma pequena retificação.

Não, Ramon Fernandez não era provável ou sequer improvável pseudônimo de Erico Verissimo. 

Ramon Fernandez foi um crítico literário do entreguerras muito famoso na França, que escreveu um ensaio chamado "Le Roman policier", publicado no  n. 210 da Nouvelle Revue Française em 1931.

A chamada do texto para seu ensaio traduzido e publicado na Revista do Globo, que gerou a hipótese supracitada, apenas retoma duas frases do autor: "le roman policier nous fait sortir de la chambre noire de l'intellectualisme ... le roman policier pourrait renouveler la vieille question de la morale dans l'art".


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Published on July 09, 2016 08:41

June 30, 2016

rex stout, primórdios

rex stout chega com nero wolfe e archie goodwin ao brasil no ano de 1950. desembarca na editora globo, em sua coleção amarela, vol. 140, trazendo a caixa vermelha (the red box) em tradução de isaac soares:




mas é a editora mérito que, nos anos 1950, dedica maior atenção a stout e lança seis volumes seus. a partir de 1953, a mérito promove a criação do "clube de  novelas labirinto", que consistia na remessa mensal a seus assinantes de dois volumes de romances e novelas policiais selecionados pelo clube.



assim, essas edições traziam estampada na capa a chamada "uma seleção Labirinto", em referência, justamente, ao clube de novelas policiais patrocinado pela mérito. de rex stout foram lançados:

1. em 1953, quem matou a milionária? (in the best families), em tradução de b.a. prado:



2. em 1954, três portas para a morte (three doors to death), em tradução de leonor de aguiar:



3. também em 1954, a novela assassina, em tradução de - ora, vejam só - jacó guinsburg:



4. ainda em 1954, trilogia de mistério - três casos de nero wolfe, em tradução de olga biar laino:


5. em 1955, a cadeia de crimes (and be a villain), em tradução de olga biar laino:


6. também em 1955, a pista dos três alçapões (prisoner's base), em tradução de josé geraldo vieira:


finda essa sequência de wolfes pela mérito, apenas em 1968 surgirá outro volume de rex stout, pela edameris: um toque de campainha, em tradução de octavio mendes cajado (que será reeditada a partir dos anos 1980 pela abril, em sua série mistério e suspense):


a partir daí, stout se torna mais conhecido, com lançamentos pela record, francisco alves e principalmente companhia das letras, que nos anos 1990 lança vários volumes do autor. fiquem aqui registradas essas edições dos anos 1950, hoje em dia praticamente esquecidas.

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Published on June 30, 2016 17:56

June 27, 2016

monteiro lobato / silveira bueno

hoje fiquei sabendo por meio de gabriel senador kwak de um fato curioso, que me surpreendeu:

a companhia graphico-editora monteiro lobato publicou em 1925 o livro minha vida e minha obra, de henry ford, em tradução de silveira bueno.



em 1926, agora já na companhia editora nacional, sai outra edição de minha vida e minha obra, agora constando como tradução de josé bento monteiro lobato.

silveira bueno, em suas memórias, manifestou-se indignadíssimo, acusando monteiro lobato de roubo:
Prometeu-me pagar 700 mil réis pela tradução. e 300 réis por volume publicado.. Era eu então professor do Mackenzie College e com a ajuda de Mrs. Manctyre, sogra do sr. Bayton, passei para o português a obra de Henry Ford. A primeira edição traz o meu nome como tradutor. Pois sabem o que me fez o Lobato? Não me pagou cousa alguma e, na segunda edição da obra, tirou o meu nome e colocou o dele! Isto não era escamoteação, era roubo! Tenho em meus arquivos a carta que me escreveu, desculpando-se do atentado que havia cometido.
uma pena que não tenhamos acesso à referida carta que lobato lhe teria escrito. pois o fato é que todas as edições a partir de 1926 constam como traduções de lobato, e não de silveira.

para tirar a dúvida, só fazendo um cotejo.

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Published on June 27, 2016 19:24

June 26, 2016

hoffmann no brasil, I

o primeiro e.t.a. hoffmann que foi traduzido e publicado no brasil saiu em 1882, pela typographia da livraria americana, de pelotas - o que é a felicidade no jogo (spielerglück, 1820). a tradução é de josé de carvalho portella, que dedicou a tradução e a edição à diretoria da santa casa de caridade de alegrete.

interessante notar que josé de carvalho portella fora o fundador da irmandade da referida santa casa em 1872, e ficou como tesoureiro da instituição. veja aqui.

naturalmente, como um bom hoffmann, o conto é trágico e horroroso, e decerto a intenção de portella era edificante, como uma lição de moral para mostrar os males do vício da jogatina.

não sei se a tradução foi a partir do original - em todo caso, fique registrada a existência de duas traduções francesas naquele então: "bonheur au jeu", de 1836, por henry egmont, e "le bonheur au jeu", de 1866, por xavier marmier.

aliás, consta que fagundes varella deixou inédito um drama em versos, chamado o demonio do jogo, "extrahido dos contos phantasticos d'Hoffmann", diz-nos visconti coaracy (veja aqui).
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Published on June 26, 2016 14:28

June 25, 2016

primeiro dostoiévski em livro no brasil

até onde consegui apurar, o primeiro dostoiévski a ser lançado em livro no brasil foi o jogador, em tradução de alcides cruz. saiu pela livraria americana em sua "nova bibliotheca economica", em - calculo - 1896.

isso porque a primeira menção que encontrei sobre a obra foi uma notícia de página inteira da livraria americana, anunciando "o jogador" entre os três títulos já publicados em sua biblioteca econômica. isso saiu no anuário da americana chamado almanak litterario e estatistico do rio grande sul para o ano de 1896. veja aqui e imagem abaixo.




uma notícia interessante nos é dada por juremir machado, que conta sobre o jornal correio do povo em seus primórdios, no final do século XIX: "Fez uma promoção de assinaturas. Quem assinasse por ano, escolhia um livro numa lista de dez best-sellers, entre os quais O Jogador de Dostoievski". veja aqui.
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Published on June 25, 2016 17:29

quantos crimes não desvendados!

a chegada de crime e castigo de dostoiévski ao brasil é um mistério.

brito broca, em sua introdução a crime e castigo na famosa tradução de rosário fusco (1949), cita lá que a primeira tradução da obra havia saído pela livraria castilho no começo dos anos 1920. a tradução, diz broca, era de fernão neves (pseudônimo de fernando nery, o mesmo que traduzira recordações da casa dos mortos, lançado em 1917 pela mesma castilho).

acontece que essa afirmação de brito broca é a única, unicíssima referência a tal tradução que encontrei em todos esses anos. estou quase desanimando e começando a achar que broca, passados quase trinta anos, foi é traído por sua memória.

aí, em 1930 sai crime e castigo - esse sai mesmo - pela editora americana com tradução em nome de um improvável "ivan petrovitch", com projeto gráfico da capa feito por di cavalcanti.



bom, a americana é aquela mesma que publicou um irmãos karamazov em tradução de outro igualmente improvável "raul rizinsky", que veio a se revelar depois como pseudônimo que a editora impingiu ao tradutor, ninguém menos que leôncio basbaum. veja aqui.

em vista disso, não me parece absurdo supor que aquele tal "ivan petrovitch" fosse também mera invenção da casa para dar uma aura russificada à tradução. agora, quem seria, não faço ideia (imagino que não basbaum, porque sua primeira tradução para a americana - o irmãos de "rizinsky" - saiu em 1931, enquanto o crime de "petrovitch" sai em 1930).

bom, que seja. pelo menos é fato comprovado que em 1930 sai essa tradução de crime e castigo, que não sabemos quem fez, pois é difícil acreditar nesse "ivan petrovitch".

ainda em 1931, a americana encerra a parte de literatura e seu catálogo literário é adquirido pela waissman, reis & cia., a qual por sua vez, a partir de 1934, passa a responder pelo nome de guanabara (ou guanabara koogan). com a aquisição do catálogo, ela passa a relançar títulos anteriores da americana, que agora são seus. crime e castigo sai em 1936, sem "petrovitch" nenhum e constando apenas "tradução revista por elias davidovich".

aí, também em 1936, a pongetti lança um crime e castigo com tradução em nome de um "j. jobinsky", revista por aurélio pinheiro. isso é meio esquisito. a pongetti e a guanabara tinham uma rivalidade meio bizarra, em que a pongetti vivia correndo atrás de publicar as mesmas coisas que a guanabara e inclusive garfando várias traduções dela, e esse seu lançamento me parece muita coincidência. bom, em 38 ou 39 aurélio pinheiro morre; em 1939, a pongetti lança uma segunda edição desse crime e castigo de jobinsky/pinheiro.

aí, em 1944 a mesma pongetti lança mais uma edição, mas agora - e com destaque na capa - como "tradução revista por marques rebelo". some qualquer referência a um tradutor qualquer que seja, inventado ou não, e a obra tem lá suas reedições durante uns bons anos, "revista por marques rebelo".

então, em 1960 sai mais uma edição da mesma pongetti, agora como "tradução revista por luiz cláudio de castro".

depois a pongetti fecha, seu catálogo vai para a ediouro, que relança crime e castigo nessa dita tradução revista e com um dito cotejo com o original russo de luiz cláudio de castro, e lá a obra permanece até hoje.

mas, quando a coleção biblioteca da folha publica uma edição dessa obra, em 1998, luiz cláudio de castro passa a constar na capa como se fosse o autor da tradução.

e assim ficamos sem saber, nessa sucessão de nomes arrussados e traduções revistas, quem terá sido de fato o tradutor "ivan petrovitch" que lançou aquela que me sinto propensa a considerar - em que pese a afirmação de brito broca - a primeira tradução de crime e castigo no brasil.

de todo modo, fica a sugestão para um TCC: uma leitura comparada dos crime e castigo de 1930 a 1998: americana, guanabara, pongetti I, pongetti II, pongetti III, ediouro e biblioteca folha.

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Published on June 25, 2016 17:29

June 16, 2016

"a novela", livraria do globo, 1936-1938, II

seguem-se as imagens de capa de todos os números da revista mensal de literatura a novela, graças à extrema gentileza de angelo giardini em compartilhá-las aqui. sobre o conteúdo dos números e outros comentários a respeito, ver aqui.
Revista A Novela número 1, 1936: n. 1, outubro de 1936
Revista A Novela número 2, 1936: n. 2, novembro de 1936
Revista A Novela número 3, 1937: n. 3, dezembro de 1936
Revista A Novela número 4, 1937: n. 4, janeiro de 1937: "lama das trincheiras", de g. sorrow; "as etapas da loucura", de dostoievsky; "o crime do hospital", de m. eberhart; "a ladra de mármore", de edgar wallace; "um crime no expresso de stambul", de sir ronald macmunn (romance seriado);* "em silêncio", de a. de lorde.
o fabuloso é que "um crime no expresso de stambul" é, na verdade, um crime no expresso do oriente, de agatha christie. angelo giardini expõe essa brincadeira da revista com o leitor em "um pseudônimo brasileiro para agatha christie", aqui.


Revista A Novela número 5, 1937: n. 5, fevereiro de 1937: O tigre de Caiena (A E W Mason); O sorriso da Gioconda (Aldous Huxley), trad. Erico Veríssimo; Um crime no Expresso de Stambul (Sir Ronald MacMunn), (continuação); A entrevista (Guy de Maupassant); Grafologia (Zsolt Harsanyi).
Revista A Novela número 6, 1937: n. 6, março de 1937
Revista A Novela número 7, 1937: n. 7, abril de 1937: O chinês misterioso ( J.S. Fletcher); O romance de Laura (Francis Jammes);Os evadidos (John Russell); O amigo ideal (um ato e dois tempos) (E. Della Pura); Seis pence (Katherine Mansfield); O prisioneiro de si mesmo (Giovani Papini);Soeur Philomène (Axel Munthe); Adeus Noturno (Camillo Maudair).Os dois primeiros contos são em tradução de Pepita de Leão e Eduardo Guimarães, respectivamente.
Revista A Novela número 8, 1937: n. 8, maio de 1937
Revista A Novela número 9, 1937: n. 9, junho de 1937: A Aventura de Doris Hart, de Vicky Baum (tradução de Gilberto Miranda*);Markheim, de R.L. Stevenson; O Caolho, de Karl May (em continuação); De Murzuk a Kairwan, de Karl May; 4 Cães Fizeram Justiça, de Giovani Papini; Sempre Bela, de Jacques Constant.* sobre as traduções em nome de "gilberto miranda", ver "o caso dos 'nomes de conveniência'", aqui.
Revista A Novela número 10, 1937: n. 10, julho de 1937: "o quarto 404: m.f.h.", de a. bennet; "a caça ao tesouro", de edgar wallace; "vittoria", de stendhal; "o mistério dos sete relógios", de agatha christie; "o beijo", de j. constant; "o degenerado", de somerset maugham; "mina de prata", de selma lagerlöf.

Revista A Novela número 11, 1937: n. 11, agosto de 1937: "os heróis - perseu", de charles kingsley; "lua de loucura", de sax rohmer; "mackintosh", de somerset maugham; "no país dos suplícios", andré de lorde; "rip van winkle", de washington irving; "os acionistas", de edgar wallace; "vanka", de anton checov; "perfil biográfico de emil ludwig", de nansen.

Revista A Novela número 12, 1937: n. 12, setembro de 1937
Revista A Novela número 13, 1937: n. 13, outubro de 1937: O filho do forçado (Alexandre Dumas), trad. Juvenal Jacinto;Honolulu (Somerset Maugham), trad. Leonel Vallandro;Falk (Joseph Conrad), trad. Queiroz Lima.
Revista A Novela número 14, 1937: n. 14, novembro de 1937: "os sapatinhos vermelhos", de a. varaldo; "o pacífico", de somerset maugham; "a quadrilha do deserto", de karl may.
Revista A Novela número 15, 1937: n. 15, dezembro de 1937: "o telegrama", de oscar wilde; "o capitão kaiman", de karl may; "os passos misteriosos", de g. k. chesterton; "o homem edênico", de emil ludwig; "nicolau, o filósofo", de alexandre dumas; "o dia de mr. peacock", de katherine mansfield; "o tio saudade", de edgar wallace; "a história da irmã agata", de aldous huxley.
Revista A Novela número 16, 1938: n. 16, janeiro de 1938: Aconteceu em Hamburgo (Annemarie Lande), trad. Alcides Rössler;A boneca japonesa (Claude Farrere); O egoísta (Alexandre Dumas); A mulher velada (Edgar Wallace), trad. Pepita de Leão; Amanhã (Joseph Conrad), trad. Queiroz Lima;Visão de Carlos IX (Prosper Mérimée), trad. Celestino Leal; O melhor amor (Villiers de l’Isle Adam), trad. Jarbas Chaves; Astrid (Selma Lagerlof), trad. Pepita de Leão; O drama da virtude (René Fülöp-Miller), trad. Mário Quintana e René Ledoux (trecho do livro Os Grandes Sonhos da Humanidade, Ed. Livraria do Globo)
Revista A Novela número 17, 1938: n. 17, fevereiro de 1938: "o diabo no colégio", de sintair e steeman; "túneis verdes", de aldous huxley"; "o médico e o monstro", de robert louis stevenson.
Revista A Novela número 18, 1938n. 18, março de 1938
Revista A Novela número 19, 1938n. 19, abril de 1938: "um cowboy em nova york", de macleod raine; "eu os vi morrer", de shirley millard; "a capa" de nikolai gogol; "história de anandi, a vaishnavi", de rabindranath tagore; "koro e mana", de konrad barcovici.
Revista A Novela número 20, 1938n. 20, maio de 1938
Revista A Novela número 21, 1938: n. 21, junho de 1938
Revista A Novela número 22, 1938n. 22, julho de 1938: "o homem que sonhava demais" de quenton reynolds; "a aventura de tse-la", de villiers de l'isle-adam; "o navio fantasma", do cap. fred marryat; "o máscara de ferro", de henry robert; "o crime do canhoto", de roy paterson; "amy foster", de joseph conrad; "dois magos da medicina - semmelweis e banting", de paulo de kruif; "uma novela de amor", de riunosuke akutagaua; "mil anos", de boris pilniak. (no caso deste número, a tradução é de mário quintana.)
Revista A Novela número 23, 1938: n. 23, agosto de 1938: H.C. Nac Neile, "A melodia da morte"; Valentine Gregory, "O crime do ônibus"; Conde de Ornano, "Maria Walewska, O grande amor de Napoleão"; Edgar Wallace, "O homem que odiava as minhocas"; Charles de Coster, "As três donzelas"; Edgar Allan Poe, "A queda da casa de Usher"; Milward Kennedy, "Que é um crime?"; Archemed Abdullah, "Éramos seis... e uma dama"; Suzanne Normand, "Mariposas de papel". Créditos de tradução: Oliveira Abrantes e Wilson Velloso.
Revista A Novela número 24, 1938n. 24, setembro de 1938
Revista A Novela número 25, 1938: n. 25, outubro de 1938
Revista A Novela número 26, 1938: n. 26, novembro de 1938: "o colar roubado", de roy paterson; "a espantosa aventura", de john buchan; "nada", de leonide andreiev.
Revista A Novela número 27, 1938: n. 27, dezembro de 1938
agradeço também a bráulio tavares pelo conteúdo de vários números.

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Published on June 16, 2016 17:36

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Denise Bottmann
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