Morte Quotes

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David Soares
“As coisas que vivem ao pé da morte sentem-nos e vêm ter connosco. Quando somos capazes de ver as coisas que vivem ao pé da morte é porque estamos ao pé dela. É sinal que vamos morrer.”
David Soares, A Luz Miserável

Judith Viorst
“Levamos para o casamento uma infinidade de expectativas ro- mânticas. As vezes, também visões de míticos êxtases sexuais. E impomos à nossa vida sexual muitas outras expectativas, muitos outros "devia ser", que o ato quotidiano do amor não consegue realizar. A terra devia tremer. Nossos ossos deviam cantar. Fogos de artifício deviam explodir. O ser consciente — o eu — devia ser queimado na pira do amor. Devíamos alcançar o paraíso, ou um fac-símile razoável. Nós nos desapontamos.”
Judith Viorst, Necessary Losses: The Loves Illusions Dependencies and Impossible Expectations That All of us Have

José Saramago
“Vamos lá, tornou a dizer o velho da venda preta, vamos ao que estava decidido, ou é isso, ou ficamos condenados a uma morte lenta, Alguns morrerão mais depressa se formos, disse o primeiro cego, Quem vai morrer, está já morto e nao o sabe, Que temos de morrer, sabemo-lo desde que nascemos, Por isso, de uma certa maneira, é como se já tivéssemos nascido mortos.”
Saramago, José, Blindness

Raul Brandão
“A que se reduz afinal a vida? A um momento de ternura e nada mais...”
Raul Brandão, Memórias

Marguerite Yourcenar
“Cercai di percorrere col pensiero la rivoluzione attraverso la quale passeremo tutti, il cuore che s'arresta, il cervello che rinuncia al pensiero, i polmoni che cessano di aspirare la vita. Anch'io subirò uno sconvolgimento analogo: morirò, un giorno. Ma ogni agonia è diversa; i miei sforzi per figurarmi quella di Antinoo non pervenivano che a una costruzione priva di valore: era morto solo.”
Marguerite Yourcenar, Memoirs of Hadrian
tags: morte

Lawrence Durrell
“Não há múmias, pedaços de tecido colados ao osso, medas de sal ou cadáveres que jamais estivessem nem metade dos mortos que estamos hoje.”
Lawrence Durrell
tags: morte

“A morte para mim é mais um desgosto, não um medo. O medo é uma das coisas que nos faz valorizar a vida. Mas como é que podes ter medo do inevitável? Seria como ter medo do amanhecer.”
Ana Menéndez, Por Amor a Che

Joaquim Mestre
“A morte tem que estar tapada, pois só assim a podemos olhar, tapada com muita terra para a esquecermos e voltarmos a acreditar que ela não existe. É preciso esquecê-la, tapá-la com terra, pazadas de terra, ou então com a vida. Sim, a vida. A vida é que nos faz esquecer a morte.”
Joaquim Mestre, O Perfumista
tags: morte, vida

José Saramago
“Em poucos minutos chegaram os socorristas ao seu destino, souberam-no quando ainda nem tinham tocado nos corpos, o sangue por cima do qual se iam arrastando era como um mensageiro que lhes tivesse vindo dizer Eu era a vida, atrás de mim já não há nada.”
Saramago, José, Blindness

Martha Medeiros
“Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir.”
Martha Medeiros, Doidas e santas

Adolfo Bioy Casares
“Non sperare dalla vita, per non rischiarla; considerarsi morto, per non morire.”
Adolfo Bioy Casares, La Invención de Morel

Murilo Carvalho
“Como se envelhece rápido, como a sabedoria nada tem a ver com a idade: não nos tornamos mais sábios, apenas conscientes de que os riscos são inerentes a qualquer ação. E então refreamos os desejos, pois tememos que nossos músculos enfraquecidos não mais respondam aos desejos do coração e das memórias. E então preferimos nos calar, calar os desejos, evitar que a vida bruta que nos corria nas veias, naqueles anos, continue a fluir pelos tendões enrijecidos. E então esse medo nos faz precavidos, preferimos aconselhar, nos resguardar da própria vida, como vassouras desgastadas, nos esconder em nossas roupas de lã, mesmo num verão como este. E então tudo o que nos resta é posar de sábios, como se a proximidade da morte nos fizesse melhores conhecedores da vida. Não nos tornamos sábios, apenas velhos, com nossos compromissos, nossos sonhos não cumpridos e, quase sempre, uma vida inútil atrás de nós.”
Murilo Carvalho, O Rastro do Jaguar

Sara Farinha
“Múmias não eram mais assustadoras do que qualquer obra de arte naquele museu. Eram artefactos, coisas mortas, extintas há muito tempo, sem alma e sem sentimentos. Os vivos eram mais aterrorizadores.”
Sara Farinha, Percepção, uma estranha realidade

“A única coisa que havia ali dentro era uma cama sem colchão, que ele olhava fixamente. Em cima dela, sua mãe teria chorado e tremido de medo. Em cima dela, teria lamentado sua vida, sofrido as dores do ventre e as do coração. Em cima dela, sua mãe teria conhecido sua desimportância, teria entendido que o mundo podia muito bem continuar sem ela. Em cima dela, sua mãe talvez tivesse desejado morrer. Enfim, em cima daquela cama, sua mãe acabou tendo seu encontro fatal com a morte. E, diante dela, se encontrava agora a explicação para toda aquela dor.”
Camilo Gomes Jr, Em memória

Umberto Eco
“Io non vi dico di prepararvi all'altra vita, ma di usare bene quest'unica vita che vi è data, per affrontare quando verrà, l'unica morte di cui avrete mai esperienza. E' necessario meditare prima, e molte volte, sull'arte del morire, per riuscire a farlo bene una sola volta”
Umberto Eco, The Island of the Day Before

Friedrich Nietzsche
“Em geral, só muito depois da morte de um homem achamos incompreensível a sua ausência: no caso de homens muito grandes, às vezes somente após décadas. Quem é sincero acha geralmente, no caso de uma morte, que a ausência não é muita e que o solene orador fúnebre é um hipócrita. Apenas a necessidade mostra como um indivíduo é necessário, e o epitáfio justo é um suspiro tardio.”
Friedrich Nietzsche, Human, All Too Human: A Book for Free Spirits
tags: morte

Friedrich Nietzsche
“Sub specie aeterni [Do ponto de vista da eternidade]
A: "Você se afasta cada vez mais dos que vivem: logo eles o apagarão de suas listas!" - B: "É a única maneira de partilhar o privilégio dos mortos." - A: "Qual privilégio?" - B: "Não mais morrer.”
Friedrich Nietzsche, The Gay Science: With a Prelude in Rhymes and an Appendix of Songs
tags: morte

Lucrezia Monti
“Santa santa non sono mai stata... Ma all'inferno no, per favore, ché la dannazione eterna non credo mi si addica.”
Lucrezia Monti, La Principessa e l'Orso

Virginia Woolf
“Deveria o dedo da morte ser posto, de tempos em tempos, sobre o tumulto da vida para evitar que ela nos esfacele? Seríamos feitos de tal forma que precisamos experimentar a morte em pequenas doses diárias para poder continuar exercendo o ofício de viver?”
Virginia Woolf, Orlando

Miguel de Unamuno
“Pois o que sentira por sua mulher e a ela o cingia, via bem, agora que ela se fora, que se lhe chegou a confundir com o rotineiro da vida diária, que o respirara nas mil insignificâncias do viver doméstico, que lhe foi como o ar que se respira e pelo qual não se dá, mas sim nos momentos de angústia asfixia quando nos falta. (...) Aí compreendeu como o amor é mais forte que a vida e que a morte e domina o antagonismo destes; como o amor faz morrer a vida e viver a morte; como ele vivia agora a morte de sua Rosa e morria na sua própria vida.”
Miguel de Unamuno, La tía Tula

Toshikazu Kawaguchi
“Asami soffriva si una patologia che aumentava la probabilità di aborti spontanei. Una volta saputo di essere incinta, aveva deciso di tenere il bambino comunque, anche se da madre single. Presa questa decisione, la scoperta della sua patologia era stata uno shock ulteriore. Non poteva fare a meno di pensare che fosse stata colpa sua.
Dava per scontato che anche Kurata avrebbe trovato qualcosa da dirle, tanto per consolarla. Invece, la sua prima reazione dopo aver ascoltato la sua storia fu chiedere da quanti giorni sapesse di aspettare un bambino. Quando lei gli disse che erano passate dieci settimane, lui le chiese: "Secondo te, perchè al bambino che avevi in pancia è stata concessa la vita in questo mondo per quei settanta giorni?".
D'un tratto, non riusciva a smettere di aggredirlo. Si era già rimproverata per non aver dato alla luce il suo bambino, ma sentirsi dire una cosa simile da uno che non ne aveva alcun diritto la turbava ancora di più.
Con aria pacata, Kurata attese pacificamente che Asami smettesse di piangere, poi disse: "Quel bambino ha usato i suoi settanta giorni di vita per renderti felice. Se continui a devastarti in questo modo, il tuo bambino avrà sprecato quei settanta giorni".
Il suo messaggio non voleva essere consolatorio: le indicava una strada per cambiare il modo di interpretare il dolore che stava provando.
"Invece, se adesso provi a essere felice, il tuo bambino avrà messo a frutto i suoi settanta giorni. E in quel caso, la sua vita avrà avuto senso. Solo tu puoi dare senso alla vita che ha ricevuto in dono. Perciò devi fare il possibile per essere felice. E la persona che lo vorrebbe di più è proprio il tuo bambino".
Sentendolo parlare così, ad Asami mancò quasi il fiato. La profonda disperazione che le gravava sul cuore cominciò a dissiparsi, e ogni cosa le parve più chiara.
"Cercando di essere felice, posso dare senso alla vita del mio bambino". Ecco la risposta.”
Toshikazu Kawaguchi, Before the Coffee Gets Cold / Tales from the Café / Before Your Memory Fades

Toshikazu Kawaguchi
“Sono stata io a versare il caffè alla mamma. Non poteva cancellare quel fatto. E con il passare dei giorni cominciò a pensare: "Sono stata io a uccidere la mamma".
Un giorno era ferma a un passaggio a livello. Non aveva l'aria di una che volesse uccidersi. Dietro Kazu, in attesa che si alzasse la sbarra, c'era anche una mamma con il figlio e un gruppo di studenti di ritorno a casa. A un certo punto si sentì una voce.
"Mamma, mi dispiace", disse il bambino. Era una semplice conversazione tra madre e figlio, niente di che. Kazu si girò a guardarli, e poi sussurrando "Mamma..." si avviò verso il passaggio a livello, quasi attirata da un polo magnetico.
E in quel preciso momento...
"Mi porti con te?"
Era Kinuyo. Con quelle parole, intendeva dirle che voleva starle accanto perchè vedeva quanto fosse grande la sua sofferenza.
La reazione di Kazu fu del tutto inaspettata. I suoi occhi si rimpirono per la prima volta di lacrime ep rese a singhiozzare velocemente. Kinuyo non sapeva spiegarsi cos'avesse finalmente perforato il cuore di quella bimba. Sapeva solo che fino a quel momento aveva sofferto da sola e che non voleva morire.”
Toshikazu Kawaguchi, Tales from the Café

Bernardo E. Lopes
“Porque, com a morte e quase morte de pessoas queridas (...), eu creio que ele tinha entendido a fragilidade da vida.”
Bernardo E. Lopes, Debutante

Gino Strada
“Il terrorismo è la nuova forma della guerra, è il modo di fare la guerra degli ultimi sessant'anni: contro le popolazioni, prima ancora che tra eserciti o combattenti. La guerra che si può fare con migliaia di tonnellate di bombe o con l'embargo, con lo strangolamento economico o con i kamikaze sugli aerei o sugli autobus.
La guerra che genera guerra, un terrorismo contro l'altro, tanto a pagare saranno poi i civili inermi.
Sono quindici anni che vedo atrocità compiute da vari signori della guerra, chi si diceva di "destra" e chi di "sinistra", e non ci ho mai trovato grandi differenze. Ho visto ovunque la stessa schifezza, il macello di esseri umani. Ho visto la brutalità e la violenza, il godimento nell'uccidere un nemico indifeso.”
Gino Strada, Buskashì

Donato Montesano
“Un falco vola nel cielo bianco dell’estate. Sospeso, con le ali spalancate, immobile. D’un tratto precipita verso terra, a una velocità che l’occhio umano fatica a seguire. Vipere aggrovigliate fuggono dal loro nido. Il rapace le artiglia e torna in cielo, batte le ali e scompare. Tre bambini corrono sul sentiero che dal paese conduce alla spiaggia. Hanno appena distrutto il nido delle vipere rapite. È il loro passatempo preferito. Sfasciare il nido dei serpenti velenosi, col rischio di essere morsi, li eccita. È come sfidare la morte. Ma la morte, per i bambini, è soltanto una parola.”
Donato Montesano, Chi ha polvere spara

Frank Herbert
“O medo mata a mente. O medo é a pequena morte que leva à aniquilação total.”
Frank Herbert, Children of Dune

Giorgio Caproni
“La morte non mi avrà vivo”
diceva. E rideva,
lo scemo del paese,
battendosi i pugni in viso.”
Giorgio Caproni, L'opera in versi
tags: morte

Luigi Pirandello
“Io sono vivo per la morte e morto per la vita.”
Luigi Pirandello, Il fu Mattia Pascal - Uno, nessuno e centomila

“Proprio come assumere alcol o droghe oppure fumare, spendere soldi che non si hanno per un qualcosa che ci darà solo un giorno di evasione non ha un senso logico. Eppure spesso è l'unico mezzo di fuga, per quanto temporanea, dall'aggressione violenta e incessante del mondo. Tali azioni (spendere soldi che non si hanno, bere o fare uso di droghe, fumare) sono forme di pulsione di morte, ovvero di un desiderio inconscio di distruggere tutto per poter ricominciare daccapo. Azioni simili, con i rischi che comportano, fungono solo da fuga momentanea dalla condizione di morti viventi in cui ci si trova a causa della melanconia.”
Cynthia Cruz, The Melancholia of Class: A Manifesto for the Working Class

Christian Bobin
“La morte è il regno della grande delicatezza.”
Christian Bobin
tags: morte, vita

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