C.N. Gil's Blog, page 12

October 4, 2016

Bem...

...uma vez que atingimos o tal nº mágico dos 100.000, acaba aqui, hoje, o passatempo para ganhar umas imperiais no nosso próximo concerto de dia 29 em Queluz.

Assim sendo, uma vez que a participação foi massiva...

(nem calculam como ficou a minha caixa de correio electrónico)

...tenho a informar-vos que não há vencedores!

A vantagem é que também não há vencidos!

(quer dizer, há um vencedor: Eu! Não tenho de pagar imperiais a ninguém, portanto, quem aparecer que pague as suas, que eu vou estar ocupado a tocar...
...e a cantar também, para mal dos ouvidos de alguns...)


P.S. - A resposta, se é que interessa a alguém, era Elita Svenson
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Published on October 04, 2016 02:51

100.000

Obrigado

É dose virem aqui aturar os meus devaneios, parvoeiras, reflexões, matutações, meditações, cogitações e outras coisas afins...


(por motivos óbvios até ando a pensar em começar a postar só em inglês... - not)
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Published on October 04, 2016 00:21

October 3, 2016

E a ligação Portuguesa a todas estas curiosidades?

Mas aquilo que é curioso nesta história toda é que pode haver aqui uma ligação directa a Portugal.
Um dos períodos mais intrigantes da história de Portugal é aquele que levou aos descobrimentos. Segundo rezam as lendas (mas só mesmo as lendas), o Infante D. Henrique ter-se-ia inspirado numa casca de banana encontrada numa praia.
Se fosse uma casca de coco, era como o outro…
…mas uma casca de banana?

Olhemos para um artefacto contemporâneo que poderá explicar o meu raciocínio, mais adiante: O mapa de Piri Reis.

Piri Reis foi um Almirante turco. Em 1513 este Almirante elaborou um mapa que mostra a Europa, o norte de África, a costa do Brasil, e a Antárctida, como esta era antes de ser coberta pelo gelo.
Se com o Brasil se pode argumentar que foi descoberto em 1500, em relação à Antárctida não há muito a dizer. Sobretudo quando os contornos que estão no mapa não são os das calotes polares, mas sim a representar aquilo que está por baixo do gelo, algo que nós só conseguimos saber na década de 50.
Mais ainda, o mapa apresenta as referências de latitude e longitude absolutamente correctas, embora a tecnologia da altura tornasse tal impossível. Só em 1790 se chegou ao ponto, através da introdução de cronómetros precisos, de conseguir registar latitudes e longitudes com elevado grau de exactidão.
O próprio Piri Reis afirma que este mapa foi baseado noutros mais antigos, alguns dos quais se estavam a desfazer.
O mapa foi redescoberto em 1929 e só ganhou verdadeira importância quando alguém reparou na representação da linha costeira da Antárctida.
E onde teria Piri Reis arranjado os mapas mais antigos?

É sabido que os templários ocuparam o monte do templo na Terra Santa, e que o escavaram em busca da Arca da Aliança. Não a encontraram, mas encontraram muitos papiros. Alguns deles poderiam remontar aos tempos de Moisés ou ser cópias dos mesmos, e Moisés era alguém altamente instruído na cultura Egípcia.
Ainda que descartando eventuais ligações mais antigas, descobriu-se há pouco tempo traços de Cocaína em múmias egípcias. Uma vez que a planta da Coca é nativa da América do Sul, isto dá logo que pensar.
Curiosamente, embora tenha sido falado quase como algo engraçado, ninguém pareceu querer debruçar-se seriamente sobre como é que uma múmia tem vestígios de Coca.
Se a Múmia tinha vestígios de Coca, ou esteve nas Américas, ou alguém esteve e a trouxe para o Egipto. Seria natural que quem lá foi precisasse de mapas.
E se os templários deram com alguns desses mapas no monte do templo?
Entretanto, mais à frente, a ordem é extinta da maneira que se sabe, completamente dizimada numa sexta-feira 13, sem opor qualquer resistência. Apenas em Portugal a ordem escapou, por ter sido transformada na ordem de Cristo, ordem essa que ficou com todos os pertences dos templários em Portugal.
Em 1494, depois de muita insistência Portuguesa, o tratado de Tordesilhas é assinado, dividindo o mundo entre Portugal e a Espanha numa latitude 300 léguas a oeste daquilo que Espanha queria. O resultado prático foi não haver qualquer contestação quando 6 anos mais tarde Pedro Álvares Cabral chegou às terras de Vera Cruz.
Mas o que levaria Portugal a querer empurrar a linha mais para Oeste?

Conta-se que Cristóvão Colombo, após se ter casado em Portugal com Isabel Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, teria tido acesso a estes mapas antigos do convento de Tomar e daí aparecer o projecto de chegar ao outro lado do Oceano.
É sabido que, estando com a tripulação à beira de um motim, visto que temiam cair pelo rebordo do mundo, ele afirmou que se não chegassem a terra no dia seguinte, voltariam para trás.
Mas não voltaram, porque chegaram lá…

Apesar de apresentar aqui alguns factos, o haver ou não os mapas antigos em Tomar é pura especulação. Ainda assim, a sua existência faria algumas coisas ganharem mais sentido do que aquele que lhe conhecemos agora...



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Published on October 03, 2016 07:04

Graham Hancock

Se livros como “Eram os Deuses astronautas” ou “Às portas da Atlântida” me deram muito que pensar nos meus mais tenros anos, se livros como os de Zachariah Sitchin dão que pensar ainda hoje em dia, o trabalho do Sr. Graham Hancock (em especial “Fingerprints of the Gods” e recentemente “Magicians of the Gods”) fazem muito mais que isso!
Ele é, sem dúvida, um dos maiores proponentes de que houve uma civilização que poderia ter rivalizado com a nossa, ou pelo menos com a nossa tecnologia do Sec. XIX, sendo certamente mais avançada em algumas áreas e menos noutras em relação a nós!
Ao contrário de tantos outros nesta área, ele não subscreve a teoria dos Deuses astronautas. Segundo ele, não descarta essa hipótese, mas não encontrou até agora nada que não pudesse ter sido feito por uma civilização tão ou mais avançada que a nossa.
Foi ele um dos primeiros a levar um geólogo até à Esfinge, o que levou esse geólogo à conclusão que as marcas de erosão na mesma são devido a milhares de anos de chuvas intensas. Isto foi prontamente descartado pêlos egiptólogos, uma vez que o clima na região não se presta a chuvas intensas há milhares de anos, logo, não podia ser.
Claro que os egiptólogos não tem de perceber nada de geologia.
Foi ele um dos primeiros a propor que a esfinge seria um monumento muito mais antigo, que teria sido construída na era de Leão, o que bateria certo com a geologia do local, bem como com os alinhamentos astronómicos. Foi ridicularizado quer pelo egiptólogos que disseram de imediato que se assim fosse deveria haver mais ruínas com a mesma idade, e não havia, bem como por tudo quanto é publicação científica.
Mas isto foi em 1995! Nestes vinte anos muita coisa mudou!
Se é verdade que continua a haver uma enorme controvérsia em relação às pirâmides de Visoko, na Bósnia, cujo governo, estranhamente, não parece ter grande interesse em investigar (a confirmar-se o achado, será um complexo de pirâmides que fará Gize parecer uma brincadeira, o que só em termos de turismo criaria receitas brutais), sendo que apenas seguem em frente as investigações devido à teimosia de um homem, também o é que Gobekli Tepe é inquestionável.
Para quem não têm ideia do que é Gobekli Tepe, é uma estrutura megalítica descoberta na Turquia que faz com que Stonehenge pareça uma coisa pequenina, que data de há, pelo menos, 12.000 anos e que foi propositadamente soterrada há cerca de 10.000 (curiosamente também os túneis de Visoko parecem ter sido enchidos com entulho mais ou menos na mesma altura.
Ora se em 1995 não havia nada que suportasse a ideia que há 12.000 anos atrás, quando não passávamos, enquanto espécie, de caçadores/colectores, houvesse alguém capaz de fazer a Esfinge, hoje em dia esse argumento caiu por terra!
Outra curiosa descoberta foi a do impacto de um meteorito com cerca de 1600 mt de diâmetro nos glaciares que cobriam a América do norte há cerca de 12.000 anos. As consequências desse impacto foram extinções em massa de espécies e, após uma série de fenómenos como terramotos e maremotos que varreram o mundo, as cinzas do impacto espalharam-se pela atmosfera, bloqueando o sol e agravando a era glaciar por mais 1000 anos, altura em que outros impactos mais pequenos e em pleno oceano tiveram o resultado contrário.
Se o primeiro impacto fez o mundo congelar novamente, baixando os níveis dos oceanos, o segundo, em pleno oceano, lançou tanto vapor de água para a atmosfera que o efeito de estufa teve o resultado contrário, provocando um degelo repentino e fazendo os níveis das águas subir cerca de 50 mt.
As quantidades de ruínas que têm sido descobertas em áreas costeiras onde subsistem lendas de cidade que se afundaram ou desapareceram do dia para a noite, fazem com que essas lendas, que até à pouco não passavam disso, esteja a ser revistas, já com outros olhos.
25 Km ao largo da cidade de Dwarka, na Índia, encontraram-se ruínas de duas cidades perfeitamente desenhadas, cada uma delas com o tamanho de Manhatan. Alguns, muito poucos, objectos foram retirados de lá, e as datações apontam para a mesma altura em que a cidade teria estado acima do nível das águas, cerca de 10.000 anos. Não existem quaisquer planos do governo Indiano para investigar o local.
Se olharmos para o mundo de hoje, cheio de tecnologia e com as pessoas a especializarem-se cada vez mais, não é inconcebível que uma civilização possa desaparecer assim.
As maiores cidades, os centros de conhecimento estão todos em áreas costeiras. Se as águas subissem 50 mt, a maioria delas desapareceria como se nunca tivesse existido.
A electricidade acabaria, logo, todo o conhecimento que não estivesse escrito e posto a salvo desapareceria também.
Devido à especialização, qual de nós seria capaz de sobreviver num mundo onde, em caso de cataclismo, ao fim de 3 dias não haveria comida nas cidades e haveria escassez de tudo?
Depois olhamos para povos como os busquimanes, os índios, e tantos outros que ainda são caçadores/recolectores e que para nós são ainda resquícios da pré-história, e percebemos que esses pouco seriam afectados por um colapso civilizacional, e continuariam com a sua vidita, como se nada se tivesse passado. Seriam eles, os que vivem e sobrevivem nos desertos mais inóspitos, nas florestas mais densas, que ficariam e repovoariam o planeta.

Não estamos livres de, a qualquer altura, termos uma catástrofe destas à porta. E, apesar de gastamos biliões em programas de defesa e armamento, não somos capazes de juntar uns poucos milhões para resolver problemas que asfixiam o planeta…

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Published on October 03, 2016 03:46

September 30, 2016

Interpretações

-É verdade, ainda não me disseste o que se passou ontem…
-Pois não. – Disse ela enquanto acabava de se secar.
Tínhamos vindo da praia e tomamos um duche rápido para tirar o sal do corpo. Entretanto tinha acabado de me secar e lembrara-me.
-Deixa-me só acabar de secar o cabelo e já te conto. – Continuou ela.
-Está bem, eu espero. – e dirigi-me ao portátil para escrever mais um pouco.
Esta tarde tinha sido absolutamente fabulosa para mim e queria registar todas estas impressões enquanto estavam ainda frescas na minha memória. Escrevia rapidamente tentando deixar tudo registado, mas sabia que, por mais que tentasse, as palavras ficariam sempre longe da realidade vivida.
A diferença entre as palavras que ia escrevendo e tudo aquilo por que passara era, na realidade, tão abismal que quase tinha vontade de procurar um novo vocabulário onde as palavras pudessem carregar sensações. Para mim este momento, enquanto escritor, era frustrante. Frustrante não porque não fossem as palavras certas, mas porque me apercebia claramente que eram vazias de sentimentos, logo também o eram de significado. E assim sendo nada do que eu tinha feito até então fazia sentido.
E tudo isto, em vez de me deprimir, deu-me uma vontade enorme de rir. Tanta que comecei à gargalhada, bem alto.
-Estás-te a rir de quê? – Perguntou ela do quarto.
-De nada. Mesmo nada. Acho que estou a perder o juízo, é só isso.
-Porquê? – Voltou a perguntar divertida enquanto se juntava a mim.
Expliquei-lhe o que acabara de passar pela cabeça. Também ela se riu.
-Sabes, tens toda a razão. Mas pior ainda, imagina que as tuas palavras serão traduzidas. Alem de teres de contar com a interpretação do leitor final tens ainda um intermediário que nunca é isento.
-Pois! Pior ainda.
-E agora imagina isso num texto sagrado, como a Bíblia, por exemplo.
Calei-me de repente e vi a seriedade da questão. E vi as cisões dentro da mesma religião por causa de coisas como uma vírgula, os erros de interpretação, as palavras intraduzíveis de uma língua para outra.
Ela olhou para mim divertida.
-Chegaste lá, não foi?
-Acho que sim. Sendo os textos sagrados traduções de traduções de textos que existem em línguas mortas estão completamente cheios de imprecisões, incorrecções e erros.
-Sim, é isso mesmo. Ainda que o original pudesse ser a palavra de Deus, a verdade é que não foi Deus que a escreveu nem traduziu. Ainda que essa fosse a realidade, a verdade está perdida por baixo de todas as interpretações. Perdeu-se.
-Nesse caso os textos sagrados não fazem grande sentido!
Ela sorriu.
-Pelo menos são algo. Uma parte, mas é melhor ter apenas uma parte que não ter nada. Pelo menos dão esperança a quem acredita, e a esperança é a coisa mais preciosa que o ser humano pode ter. Quando ela está perdida, tudo está perdido.
Parei a olhar para ela e a matutar no significado da palavra “esperança” e em tudo o que carregava em si. A esperança, aquilo que nos fazia suportar tudo e por vezes nos obrigava a transcendermo-nos e vi o significado das escrituras. A mensagem e não as palavras em que ela se apoiava para chegar.





in "Lilith" © 2011 C. N. Gil

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Published on September 30, 2016 07:21

-Aguente ai o elevador!

Disse-lhe eu enquanto acabava de pôr o dedo no leitor biométrico, ou dedómetro, como lhe chamamos.
Ela pôs a cabecita fora do elevador, viu que era eu e pôs a mão na porta para não a deixar fechar, ao mesmo tempo que eu já entrava pela porta.
-Já bites que a gente se encontra-se sempre nestas alturas?
-Já, por acaso já...
-Pois... e ao no dia inteiro... Sempre a entrar e a sair e a entrar e a sair...
-É verdade, mas entrar e sair tanto a esta hora da manhã... É complicado...
Largou-se a rir.
-O qu'vale é qu'hoije é 6ª feira... Já tou farta disto...
Encolhi os ombros num "Que é que se há-de fazer"
-E esta semana então, tem sido... Olha inda onte apanheie uma neura...
-Então?
-Não sabia ond'tava a chave... Afinal tava no armário... Mas nem queiras saber...
E entretanto o elevador chegou e lá foi ela toda lampeira dedicar-se às limpezas...
...já eu, segui o meu caminho!

Só entrei...
...mas daqui a um bocado saio!

(nota: embora não haja semelhanças que indiciem um grau de parentesco, ele deve ter crescido junto com o JJ)


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Published on September 30, 2016 03:41

September 29, 2016

Mas voltemos aos temas verdadeiramente importantes!

Já se cansaram de estar sentados à espera do que vai ser feito para comemorar as 100.000 visitas a esta coisa?
Bem se já se foram embora, paciência!

Se não, cá vai uma pergunta:

Qual é o nome completo da rapariga com quem o protagonista de "Como ser um garanhão (edição especial para marrões)" acabou por ficar no fim da história?

(quem não souber e tiver curiosidade pode clicar ali ao lado, no tag com o título e descobrir)

Respostas para luxuria.ulisses@gmail.com

Farei um sorteio entre quem acertar (se alguém acertar!)

Quem ganhar ganha direito a umas imperiais e um bom convívio comigo e com o resto dos XXL Blues no concerto que vamos dar algures em Loures (ou Odivelas, ou outro lado qualquer da margem norte, que ainda não tenho muito bem a certeza) em data próxima (mas ainda não confirmada, mas lá que é próxima é)

E pronto, será esta a comemoração


Adenda: A data é 29 de Outubro, em Queluz, no motoclube Black House!

Darei mais pormenores quando houver mais pormenores!

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Published on September 29, 2016 07:51

As trampas que me ocupam a mente quando não está ocupada com outras trampas...

Não faço propriamente segredo nenhum do facto de que ando há anos a acumular dados para escrever uma história.
Mas é uma história muito complicada!
No entanto, é divertido e tenho encontrado montes de coisas que não fazem sentido misturadas com coincidências que fazem coçar a cabeça…

Vou dar-vos um exemplo:

Moisés!

Acho que ao mencionar este nome toda a gente tem uma ideia de quem é e da história deste homem. Mas ainda assim, cá vão alguns tópicos:

-Abandonado pela mãe, judia, numa cesta de verga, no rio Nilo.
-Encontrado por uma princesa Egípcia
-Criado como príncipe do Egipto
-Descobre já adulto que é Judeu
-Mata um Egípcio que castigava um escravo Judeu
-Foge do Egipto para o sopé do monte Sinai onde se casa
-Ouve o chamado da montanha onde sobe e se encontra com Yahweh, que lhe diz que deve voltar ao Egipto para libertar o seu povo
-Volta ao Egipto e perante a recusa do faraó, que basicamente tinha crescido com ele e era sua família, lança pragas terríveis sobre o Egipto
-Finalmente o faraó cede, depois da primeira pascoa, após o anjo da morte ter assassinado todos os primogénitos do Egipto, incluindo o filho do faraó
-Já depois de partirem o Faraó muda de ideias e persegue os escravos até ao mar vermelho, que Moisés abre para os escravos passarem, mas que manda fechar quando os egípcios estão quase a alcançá-los, fazendo os exércitos do faraó serem levados pela enxurrada
-Depois vão até Sinai, onde Moisés sobe a montanha e numa longa conversa com Yahweh, aproveitam para escrever os mandamentos
-Moisés desce e descobre que aquelas bestas quadradas que o viram a partir um mar ao meio, a fazer chover sangue, a invocar pragas de gafanhotos e outras coisas leves, afinal são burros que nem uma porta e resolveram fazer uma estátua de ouro na forma de um boi e começaram a adorar a estátua. Irritado parte as tábuas e os estúpidos são condenados a andar por quarenta anos no deserto de um lado para o outro até chegarem à terra prometida, que até nem ficava assim tão longe…
-Entretanto, derretem o boi de ouro e com ele fazem uma arca, seguindo as indicações de Yahweh, na qual guardam os restos das tablas e à qual o acesso é limitado

E é precisamente este objecto, tão famoso desde sempre mas mais ainda desde que foi encontrado pelo Indiana Jones, que é o busílis da questão!

Então comecemos pelo princípio.
Não há qualquer prova histórica de que os Judeus tenham sido escravos no Egipto.
Não há qualquer prova histórica de que Moisés tenha existido
Não há qualquer prova que que um povo inteiro tenha andado a deambular 40 anos pelo deserto
No entanto, a acreditar no livro do Êxodo, o próprio faraó mandou apagar todas as referências aos casos e não seria fácil encontrar provas de tribos de pessoal a deambular pelo deserto 3.500 anos depois!
Portanto, se assumirmos que a história é verdadeira, ainda assim há coisas que custam a acreditar. Custa a acreditar que um príncipe do Egipto renegasse toda a sua educação ou sequer acreditasse ser filho de uma escrava.
Mas aceito perfeitamente a possibilidade de que tal teria acontecido.
Custa-me a acreditar que o Faraó se passasse tanto da cabeça que depois de ter dito que os Judeus podiam partir tenha saído em sua perseguição com todos os exércitos…

Andemos para trás.

Antes do tempo de Moisés houve um Faraó, Akenatón, cuja mulher foi a bem mais famosa Nefertiti, que causaram uma revolução banir todos os cultos e instituir, tanto quanto se sabe pela primeira vez na história da humanidade, o culto ao Deus único, Aton. Claro que isto não caiu bem no clero e foi sol de pouca dura…
…no entanto, sendo Moisés um príncipe do Egipto, quem nos diz que a dissidência dele não se deveu ao culto a este Deus e não à descoberta da sua proveniência?

Várias ilustrações Egípcias mostram um objecto, que era levado para as batalhas e era mantido dentro de uma tenda onde se invocavam várias coisas. Esse objecto tinha a forma de uma caixa e era completamente dourado por fora tinha uma tampa onde se vê dois seres alados cujas asas se tocam. Curiosamente, todos os desenhos da arca da aliança são extraordinariamente parecidos com o objecto que é desenhado pêlos Egípcios.

As dimensões da arca, que estão inscritas na bíblia, são 2,5 cúbitos X 1,5 cúbitos X 1,5 cúbitos, ou seja 114 cm X 68,5 cm X 68,5 cm. Numa extrema coincidência, a medida interna do “sarcófago” (nunca ninguém lá foi sepultado) esculpido a partir de um único bloco de granito com uma precisão extrema para as ferramentas da época que está na câmara do rei na grande pirâmide de Gize é exactamente este!

A arca teria sido construída em madeira de acácia e revestida por fora e por dentro em ouro. Qualquer estudante de electrónica pode identificar tal coisa (dois condutores com um isolante no meio) como um capacitador.

Apesar de os egípcios terem a mania de escrever em qualquer pedacinho vago de qualquer parede, de tal maneira que fariam corar de vergonha a malta do grafitti de hoje em dia, não há, há excepção de pequenos símbolos, que se julga serem falsos na câmara do rei, qualquer inscrição em qualquer lugar da grande pirâmide. Se eu fosse um faraó e tivesse mandado construir aquilo como meu túmulo, caso em que seria talvez o maior egocêntrico que a humanidade já viu, certamente quereria que o meu nome estivesse por todo o lado

O certo no meio disto tudo é que não se sabe por que cargas de água a pirâmide foi construída. Sabe-se porque foi construída ali, mas não porque foi construída. Algumas hipóteses afirmam (cada vez mais suportadas por dados mensuráveis e não por teorias) que talvez a pirâmide tivesse um propósito bem diferente: Produção de energia. Se fosse esse o caso necessitaria de um capacitador. A arca era um capacitador.

Será que o Faraó partiu atrás dos Judeus ao descobrir que Moisés roubou a arca de dentro da grande pirâmide?
Afinal foi a partir deste ponto que o Egipto começou num longo declínio, que se acentuou ainda mais quando Ptolomeu, general de Alexandre, se tornou Faraó, não por direito divino mas por imposição militar.

Mas, caso esta hipótese seja verdadeira ainda sobra a maior das perguntas: Mas quem é que construiu e para que foi construída a grande pirâmide?

É com este tipo de coisas que me divirto, quando não estou a tocar ou a construir guitarras…

…temas leves…



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Published on September 29, 2016 04:57

Lido algures numa página de um colégio privado, postado pelo director e dono do mesmo:

Á manhã á mais.
(Se, por um mero acaso, a minha filha andasse lá, hoje estaria à procura de outro colégio......que encontrá-lo......á manhã já seria tarde...)
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Published on September 29, 2016 01:16

September 28, 2016

A prova que eu não detesto música Brasileira...

...bem, não toda, pelo menos!

Ah, e excelente videoclip!
Gosto particularmente do pormenor subtil no fim, que aposto que poucos vão reparar...



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Published on September 28, 2016 11:29