Denise Bottmann's Blog, page 30

August 12, 2015

berenice xavier



Berenice Barreto Xavier nasceu em 20 de fevereiro de 1899, em Granja, no Ceará, filha de Elisa Barreto Xavier e do "coronel" Ignácio Xavier, a segunda entre treze filhos. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1932, onde já se encontrava seu irmão Lívio Xavier. Além de tradutora, trabalhou na agência de notícias Reuters, no Instituto Nacional do Livro e na Biblioteca Nacional. Lá permanece até 1969, quando retorna ao Ceará, radicando-se em Fortaleza até sua morte, em 12 de julho de 1986. (Embora a foto acima apresente Berenice Xavier como militante trotskista, afirmam fontes de sua família que ela nunca chegou a ingressar formalmente na Liga Comunista Internacionalista, de que seu irmão fora um dos fundadores. Neste caso, talvez o mais adequado seja qualificá-la de simpatizante trotskista.)

Berenice inicia suas atividades de tradutora profissional em 1936, na Athena Editora, de propriedade de Pietro Petraccone, importante líder antifascista entre as colônias italianas no Brasil e simpático ao movimento trotskista. Como Lívio Xavier já traduzia para a Athena, provavelmente pode ter sido por meio dele que Berenice passou a traduzir para a casa. É ela a responsável pela primeira tradução brasileira de The Taming of the Shrew, de Shakespeare, inaugurando a coleção Bibliotheca Theatral da casa. O título escolhido para a obra é A megera domada, e como tal acabou se consagrando.



Suas traduções seguintes também são para a Athena:
À Megera, segue-se em 1937 outra peça de Shakespeare, O mercador de Veneza, como terceiro volume da referida Bibliotheca Theatral.



Ainda em 1937, é lançada sua tradução d' As histórias de Públio Cornélio Tácito, em dois volumes, pela coleção Biblioteca Classica.


Em 1939 temos sua tradução de Laurence Sterne, Viagem sentimental [na França e na Itália], também pela Biblioteca Classica da Athena, vol. XXIX.

Em 1939, com a intensa perseguição da ditadura varguista, Pietro Petraccone é preso e obrigado a interromper suas atividades editoriais, que retomará posteriormente em São Paulo, transferindo sua editora para lá. Aqui cessam as colaborações de Berenice com a Athena.
Passam-se alguns anos sem novas traduções. Sua retomada parece ter se dado a partir de um trabalho de circunstância para a José Olympio. Digo "de circunstância" porque a José Olympio publicava Pequena história do mundo, de H.G. Wells, em tradução de Gustavo Barroso, desde 1937. Em 1944, a editora lança a terceira edição da obra, mas agora ampliada, com três novos capítulos. A tradução desses capítulos adicionais ficou a cargo de Berenice. A partir dessa data, ela volta a traduzir com bastante frequência e, até o final dos anos 1950, sobretudo para a José Olympio, com várias reedições e licenciamentos para outras editoras. Nesses dois decênios, temos:
H. G. Wells, Pequena história do mundo. 3ª. ed. ampliada, tradução de Gustavo Barroso, agora com os três novos capítulos trad. Berenice. José Olympio, 1944
Gwen Bristow, Um romance do sul. José Olympio, 1944
Katherine Brush, "Night Club", in Os norte-americanos: antigos e modernos. Leitura, 1945. 
Charles Dickens, Uma história em duas cidades. Coleção Fogos Cruzados.  José Olympio, 1946. 
Arthur Koestler, Cruzada sem cruz. Instituto Progresso Editorial, 1948
Segundo um alerta feito aqui, essa tradução de Koestler feita por Berenice teria sido indevidamente apropriada pela editora Germinal, em 2000, apresentando-a em nome de "Juliana Borges".  
William Faulkner, Luz de agosto. Coleção Nobel. Globo, 1948 
Honoré de Balzac, Comédia humana. Globo, 1948-. No empreendimento coordenado por Paulo Rónai, Berenice Xavier traduziu vários dos estudos introdutórios que acompanhavam cada volume. Citem-se: Georg Brandes, "Balzac"; Theodore de Banville, "Honoré de Balzac"; Émile Zola, "Chaudes-Aigues e Balzac"; Henry James, "Balzac"; Marcel Proust, "O caso Lemoine num romance de Balzac"; Anatole France, "Balzac"; Fernand Baldensperger, "Balzac, escritor universal"; Paul Bourget, "Balzac e o primo Pons"Herman Melville, Moby Dick. José Olympio, 1950  capa da edição de 1956
A propósito, comenta Mário Luiz Frungillo, aqui
Sobre a tradução de Berenice Xavier, uma curiosidade: Na primeira edição, de 1950, faltavam as epígrafes sobre as baleias [...]. A falta foi notada por Augusto Meyer, em artigo sobre o centenário do romance (depois recolhido em Preto & Branco). Nas edições seguintes, a José Olympio reintroduziu as epígrafes, em tradução de Olívia Krähenbühl, e aproveitou também para incluir a "epígrafe que escapou" a Hermann Melville, encontrada por Meyer na Descrição da Ilha de Itaparica, do Frei Manuel de Santa Maria Itaparica. 
Frank Yerby, Turbilhão. José Olympio, 1952
Theodore Harnberger, Os Estados Unidos através de sua literatura. Os Cadernos de Cultura, vol. 53. MES, Serviço de Documentação, 1953  
Frank Yerby, O tesouro do Vale Aprazível. José Olympio, 1956
A.J. Cronin, Sob a luz das estrelas. José Olympio, 1957. Aqui é um caso interessante: a JO vinha publicando essa obra em tradução de Rubem Braga desde 1939, e já estava em sua sétima edição. Por alguma razão que ignoro, a editora resolveu contratar nova tradução, agora de Berenice, para sua oitava e subsequentes edições:


Como se vê, até essa data a editora para a qual Berenice traduz com maior frequência é a José Olympio. Em janeiro de 1959, o crítico e também tradutor Otto Schneider comenta em uma breve nota em sua coluna "Vida Literária", da revista mensal Vida Doméstica:
Berenice Xavier está traduzindo Absalão, Absalão, romance de William Faulkner, programado por José Olympio. 
Curiosamente, essa tradução - se é que chegou a ser concluída - nunca veio à luz; na verdade, teremos Absalão, Absalão no Brasil somente em 1981, pela Nova Fronteira, em tradução de Sônia Régis. Não sei o que pode ter ocorrido: algum impedimento por razão de saúde, algum desentendimento com a casa, talvez; o que sei é que Berenice deixou de fazer traduções para a José Olympio.

Nos anos 1960, suas traduções se tornam mais esporádicas, concentrando-se na Civilização Brasileira. Antes de vermos quais são, detenhamo-nos numa ocorrência que não consegui esclarecer, que exponho a seguir.

Berenice traduziu o conto "William Wilson", de Edgar Allan Poe. Encontro algumas referências (e eu mesma a citei alguns anos atrás em meu blogue dedicado a Poe no Brasil) dando essa sua tradução como integrante de uma antologia chamada Contos fantásticos, pela Nova Aguilar, em 1965. No checamento dos dados, porém, não consigo encontrar nenhum volume lançado pela Nova Aguilar com esse título. Ademais, em 1965 a Nova Aguilar já lançara a tradução de Milton Amado e Oscar Mendes de toda a prosa completa, poemas e ensaios de Poe, que a Globo publicara desde 1944. Não sei em que fonte se basearam os que citam um volume de Contos fantásticos pela NA em 1965, mas sinto-me tentada a crer que talvez se trate de um equívoco. De todo modo, o seguro é que "William Wilson" em tradução de Berenice Xavier consta no volume Histórias extraordinárias da Civilização Brasileira, de 1970.

Passemos agora a suas demais traduções:
Ernest Hemingway, O sol também se levanta. Biblioteca do Leitor Moderno, v. 73. Civilização Brasileira, 1966
Henry James, A herdeira. BUP, 1967 (a BUP pertencia também a Ênio Silveira, proprietário da Civilização)
Isaac Babel, A cavalaria vermelha. Civilização Brasileira, 1969
Shakespeare, Contos de Shakespeare. Adaptação de Charles e Mary Lamb. Contém: A tempestade; Sonho de uma noite de verão; Conto de inverno; Muito barulho por nada; Como quiseres; Dois fidalgos de Verona; O mercador de Veneza; Cimbelino; O rei Lear; Macbeth; Tudo é bom quando acaba bem; A megera domada, A comédia dos erros; Medida por medida; A Noite dos Reis, ou o que quiseres; Timos de Atenas; Romeu e Julieta; Hamlet, príncipe da Dinamarca; Otelo; Péricles, Príncipe de Tiro. Civilização Brasileira, 1970
Não deixa de haver uma certa justiça poética no fato de que Berenice encerre sua carreira tradutória por onde começou: em que pese serem adaptações, aqui retornam A megera domada e O mercador de Veneza, com que estreara na Athena em 1936 e 1937.

Para concluir, eis duas quadrinhas do poema "Ao sol da praia", de Carlos Drummond de Andrade, que saiu em jornal em 1957, e depois apanhado em Versiprosa, 1967:
Poesia? Canções, de Cecília.
Aventura? a Baleia Branca,
Moby Dick e sua quizília,
numa história que jamais cansa. 
É tradução de Berenice
Xavier, sabes? portanto boa.
O vento do largo retine
neste livro, de popa a proa.

Agradeço a Berenice Xavier, sobrinha homônima, que muito gentilmente forneceu os dados biográficos de apresentação.
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Published on August 12, 2015 19:09

August 9, 2015

de grão em grão

estou eu às voltas para montar um breve perfil biobibliográfico de berenice xavier, e creio que já consegui levantar todas as suas traduções.

então encontro uma nota do crítico e também tradutor otto schneider, em sua página "vida literária", na revista mensal vida doméstica, de janeiro de 1959, dizendo:
Berenice Xavier está traduzindo "Absalão, Absalão", romance de William Faulkner, programado por José Olympio. 
seu absalão jamais saiu, porém. o que terá acontecido? (aliás, o primeiro absalão, absalão aparecerá no brasil em tradução de sônia régis, pela nova fronteira, apenas em 1981!)

encontrei um poeminha do drummond, de 1957 ("o livrão de mário palmério", depois apanhado no volume versiprosa, de 1967), que diz lá a certa altura:
Poesia? Canções, de Cecília.
Aventura? a Baleia Branca,
Moby Dick e sua quizília,
numa história que jamais cansa.
É tradução de Berenice
Xavier, sabes? portanto boa.
O vento do largo retine
neste livro, de popa a proa.

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Published on August 09, 2015 16:57

August 8, 2015

acréscimo

em meu levantamento da bibliografia russa traduzida no brasil entre 1900 e 1950, concentrei-me em obras de literatura. mas creio que valeria a pena ter incluído as memórias de kropótkin, em torno de uma vida - memórias de um revolucionário. saiu em 1946, em tradução dos irmãos berenice e lívio xavier, pela josé olympio. fica o registro.




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Published on August 08, 2015 18:50

blake no brasil

Núpcias do Céu e do Inferno. Trad. Oswaldino Marques. Civilização Brasileira, Philobiblion, Coleção Maldoror 7, 1956. Tiragem limitada de 300 exemplares, ilustrações de Blake e com xilogravura de capa de Manuel Segalá, edição feita em prelo manual. Reed. Francisco Alves, 1988.

 Escritos de William Blake. Tradução de Alberto Marsicano & Regina de Barros Carvalho.  Série Rebeldes Malditos, 7.  Porto Alegre: L&PM, 1984.

Poesia e Prosa Selecionadas. Tradução e prefácio de Paulo Vizioli. J.C. Ismael, 1984. Reed. Nova Alexandria, 1993. 
Canções da Inocência e da Experiência. Tradução e prefácio de Antonio de  Campos.  Palmares: Bagaço/Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho, 1987 - não localizei imagem de capa.O Matrimônio do Céu e do Inferno / O Livro de Thel. Tradução de José Antônio Arantes. São Paulo: Iluminuras, 2000. 
Matrimônio do Céu e do Inferno. Tradução de Júlia Vidili. São Paulo: Madras, 2004.
Canções da Inocência e Canções da Experiência.Tradução de Gilberto Sorbini & Weimar de Carvalho. São Paulo: Disal, 2005. 

Canções da Inocência e da Experiência. Tradução, prefácio e notas de Mário Alves Coutinho & Leonardo Gonçalves. Belo Horizonte: Crisálida, 2005.
O Casamento do Céu e do Inferno & outros escritos. Seleção, tradução e apresentação de Alberto Marsicano. Revisão de John Milton. Porto Alegre: L&PM, 2007.
O Casamento do Céu e do Inferno. Tradução de Ivo Barroso. São Paulo: Hedra, 2008.
Tudo o que vive é sagrado – William Blake & D.H. Lawrence. Seleção, tradução e ensaios de Mário Alves Coutinho. 2ª edição. Belo Horizonte: Crisálida, 2010.
Jerusalém. Tradução de Saulo Alencastre. São Paulo: Hedra, 2010.
em revistas:
O Matrimônio do Céu e do Inferno. Tradução de Dênis Urgal. In: Revista Rizoma, 2002. O Fantasma de Abel. Tradução de Ivan Schneider. In: Revista Lucifer Luciferax, 6. 2010.apenas online:
Canções de Inocência e da Experiência. Tradução de Renato Suttana. 2005; 2011; aqui
dados extraídos do estudo de juliana steil, aqui.


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Published on August 08, 2015 18:31

um grupo seleto de tradutores


foto muito simpática de quatro maravilhosos tradutores:


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Published on August 08, 2015 15:14

o mercador de berenice

comentei antes que berenice xavier está entre os primeiros tradutores de shakespeare no brasil, pela athena editora. depois d'a megera domada em 1936 - veja aqui -, temos o mercador de veneza, em 1937:




devo as imagens da página de rosto e verso à gentileza de márcia peixoto martins, da puc-rio.

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Published on August 08, 2015 11:08

da americana à martin claret, passando pela pongetti e pelas edições de ouro

mais uma breve comparação entre "ivan petrovitch"/"irina wisnik" e "luiz cláudio de castro":

Compreendia agora que passara o tempo de sofrer passivamente, e das lamentações que nada resolvem; agora cumpria fazer fosse o que fosse, o mais depressa possível. Era necessário tomar desde já uma resolução qualquer ou...
“Ou renunciar à vida!”, exclamou ele subitamente, “aceitar, de uma vez por todas, o destino como ele é, sufocar todas as aspirações, abdicar definitivamente ao direito de ser livre, de viver, de amar!" 
Compreendia agora que passara o tempo das lamentações que nada remediam e que, em vez de increpar a sua imprudência, cumpria-lhe fazer qualquer coisa o mais depressa possível. Era necessário tomar desde já uma resolução qualquer ou...
“Ou renunciar à vida!”, exclamou subitamente, “aceitar, duma vez para sempre, o destino como ele é, abafar todas as aspirações, abdicar definitivamente ao direito de ser livre, de viver, de amar!"

resumindo minha hipótese: em 1930, saiu pela ed. americana uma tradução de crime e castigo em nome de um improbabilíssimo "ivan petrovitch", que já em 1931 some do horizonte. em 1936, a pongetti lança algo que supostamente seria uma nova tradução, em nome de jorge jobinski. "ivan petrovitch" ressurge em 2002 pela editora claret, com uma tal "irina wisnik". minha hipótese é que a tradução de 1930 pela americana foi republicada em 1936 pela pongetti sob outro nome e que ela tem circulado faz mais de oitenta anos entre várias editoras, com um monte de gente mexendo no texto (desde aurélio pinheiro e marques rebelo até luiz cláudio de castro, que acabou sendo erigido em 1998 como seu tradutor).


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Published on August 08, 2015 10:28

August 7, 2015

a coleção goetheana

em 1949, em comemoração pelos duzentos anos de nascimento de goethe, a editora melhoramentos publicou a "coleção goetheana", em cinco finos volumes, com a coordenação de pedro de almeida moura, do instituto hans staden. os volumes que compuseram a coleção foram, por ordem de I a V:

albert schweitzer, goethe. trad. pedro de almeida moura. 35 p.

perfil de goethe (contém vários poemas e excertos). trad. pedro de almeida moura. 120 p.

clavigo - tragédia. trad. carlos alberto nunes. 46p.

estela. trad. carlos alberto nunes. 45p.

egmont - tragédia em cinco atos. trad. hamílcar turelli. 84p.










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Published on August 07, 2015 18:35

August 6, 2015

a produção da sol negro



COLEÇÃO FÚRIAS DE ORFEU
1. O Tempo da Solidão & O Livro de TâniaWalflan de Queiroz
2. Canções da Inocência & da ExperiênciaWilliam Blake
3. Visões das Filhas de AlbionWilliam Blake
4. O Fruto de SaturnoYvan Goll
5. Construção da DestruiçãoAldo Pellegrini
6. Sonetos Francesco Petrarca
7. Tremor de Céu [no prelo]Vicente Huidobro
COLEÇÃO OS DENTES DA SERPENTE
1. Antologia PoéticaColetivo Sol Negro
2. Flâmulas, Hidras & CoquetéisBarbosa da Silva
3. Aorigem DiágoraJota Medeiros
4. MattinataFernando Monteiro
5. Ypý-OpáSopa d’Osso
6. Conversa de EspantalhosRenato Suttana
7. Iubilate DeoJota Medeiros
8. AbismantoFloriano Martins & Viviane de Santana Paulo
9. Livro das OdesNelson Patriota

10. Postcards from Peru | Postais do PeruThomas Rain Crowe 

11. Campana en el fondo del río | Bronze no fundo do rio [novo]             Miguel Márquez

12. muro/∂eriva [novo]             Elí de Araujo
COLEÇÃO CARAVELA NEGRA
1. O Livro Invisível de William BurroughsFloriano Martins
2. Três Novelas ExemplaresVicente Huidobro & Hans Arp
3. O homem do Haxixe & outras histórias de Paraísos Artificiais [novo]Organização e seleção de Camilo Prado 
4. Paisagens Apocalípticas (contos) [novo]H. G. Wells
COLEÇÃO HERMENEUS
1. Mar, Silêncio e Poesia: leituras de Walflan de QueirozJoão A. Bezerra e Márcio Simões

2. Metapoesia de João Cabral de Melo Neto 
           Antonio Miranda 

3. Sobre SurrealismoAldo Pellegrini
     4. Sete poemas e um ensaio sobre o autor [no prelo] 
           César Vallejo | Antonio Miranda (org.)

5. Traduções do Universo [no prelo]Vicente Huidobro
COLEÇÃO IMAGO

1. Naturezamorfa [novo]Avelino de Araujo

2. Ars Poetica [novo] 
           Jota Medeiros 
PLAQUETAS SOL NEGRO
1. O Espelho – na ortografia original –Machado de Assis
2. Nos Livres Acampamentos da Miséria [no prelo]João do Rio
3. Apologia & Prazer de Jhenifer EloizyCamilo Prado
4. Ode Marítima [no prelo]Álvaro de Campos
5. O Mundo EternoClark Ashton Smith

     6. Bichos Imaginários [novo]Renato Suttana
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Published on August 06, 2015 19:21

a produção da noa noa


a produção gráfica artesanal de cléber teixeira, na editora noa noa, de florianópolis, está aqui.

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Published on August 06, 2015 18:13

Denise Bottmann's Blog

Denise Bottmann
Denise Bottmann isn't a Goodreads Author (yet), but they do have a blog, so here are some recent posts imported from their feed.
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