Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 8

July 29, 2019

Veganos contra-atacam

No Brasil, foram desdenhados pelo presidente aliado ao agronegócio.

Na Argentina, radicalizaram: na tradicional Exposição Rural de Palermo, enquanto os animais desfilavam na cerimônia de premiação, 40 ativistas veganos entraram no pátio e protestaram contra maus-tratos aos animais.

Não deu outra: o pau comeu.

O protesto foi organizado pelo grupo Direct Action Everywhere (DxE), que entrou no palco gritando “carne é a morte”, com faixas e cartazes.

Sob olhares atônitos de ruralistas do país em que a carne de boi é um símbolo pátrio, já foi a base da economia, e churrasco, ou assado, uma tradição.

A ONG, fundada em San Francisco em 2013, prega a liberação dos animais em cativeiro com protestos e ação não-violenta.

Protesta em restaurante, fazendas, feiras de exposições e supermercados, como o Whole Foods. Atualmente está presente em mais de 20 cidades e países, inclusive em São Paulo (cuja página no Face tem 1855 membros).

https://www.facebook.com/dxesaopaulo/

Faz parte de uma rede de grupos veganos que resolveu arregaçar as mangas e lutar, como Veganos a Revolução Começou e Revolução Veganinha.

Em nota, a Sociedade Rural Argentina protestou: “Um grupo de ativistas invadiu a pista atrapalhando o andamento do concurso que estava sendo realizado. Alguns participantes ficaram um ano se preparando para competir e reagiram para expulsá-los. A Sociedade Rural rejeita qualquer ação violenta. ”

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Published on July 29, 2019 07:30

July 25, 2019

Desenho racista é retirado do Youtube

Imagine o plot da seguinte história.

Um anjo chamado Dina se apaixona por um príncipe que andava triste. Conseguiria ficar com ele se abrisse mão da sua beleza. Branca de cabelos castanhos, transforma-se então numa garota negra de cabelos cacheados.

Fala para o príncipe: “Eu não podia mais suportar sua dor… E agora sou feia”. Ele comenta: “Você me ama tanto que abriu mão da sua beleza por mim, Dina!”

Qualquer mente sã chamaria o autor de maluco racista.

Só que a ideia foi produzida e colocada no ar em 17 de julho no canal My Pingu TV, que tem de 722 mil inscritos no Youtube.

Trata-se da animação infantil de 13 minutos, Dina and the Prince Story, produção da Wings Animation Studio, dos Emirados Árabes.

Depois se ser visto por mais de 400 mil pessoas, a seção de comentários do YouTube deu voz a um público furioso.

“Doutrinar crianças com racismo é talvez uma das coisas mais baixas que você pode fazer.” (April Marie)

“Isso é absolutamente repugnante, pare de ensinar o racismo às crianças ou que uma determinada cor de pele é definida como ‘bonita’ e outras não.” (Ayanda Dlams)

“Isso é muito racista, ofensivo e perigoso!” (Carrie Kira).

“Eu e minha filha estávamos assistindo a isso, e eu estava pensando que era uma história legal e então o baque, puro racismo!” (Arinete Katapa)

“É absolutamente racista, e o conteúdo infantil (NENHUM conteúdo) não deve impor a ideia de que a pele mais clara é bonita.” (Holly Laflamme)

Nem Youtube nem  My Pingu, que o retiraram do ar, se pronunciaram.

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Published on July 25, 2019 11:14

July 20, 2019

A volta da espetacular ‘Da Terra à Lua’

A série Da Terra à Lua, cara produção da HBO engavetada, foi ao ar em 1998, no tempo da TV analógica.

O streaming não existia. HBO era chamada de TV a cabo.

Seus 12 episódios vinham em partes. Todos eles são apresentados por um jovem Tom Hanks, produtor-executivo e roteirista de alguns episódios, que fez Apolo 13, na esteira da repercussão de Os Eleitos, filmaço de Philip Kaufman baseado na obra de Tom Wolfe (oito indicações ao Oscar).

A ida à Lua, missão dada por John Kennedy numa histeria espacial, foi dividida em três partes, ou missões: Mercury, Gemini e Apolo.

Na Mercury, apenas um piloto subia e descia ao espaço em questão de horas.

Na Gemini, iam dois, apertados, que chegavam a dormir, fazer passeios fora da espaçonave e experiências como docking.

Na Apolo, o objetivo era pousar na Lua. Iam três astronautas a bordo para a viagem de dias.

“Nós decidimos ir para a Lua, não porque é fácil, mas porque é difícil”, proclamou Kennedy num discurso histórico, sem antes deixar de consultar auxiliares, para se certificar de que a viagem que os russos também programavam e estavam na frente era possível em uma década.

Com 400 mil empregados e orçamento vasto, sim, era possível, disse a recém-fundada NASA.

Toda série é baseada na Missão Apolo.

spoiler abaixo

Descobre-se, acompanhando de uma a uma, que o feito de Neil Armstrong e Buzz Aldrin (no EP06), em 1969, que faz 50 anos hoje, não foi a única repleta de tensão.

Os alarmes dispararam antes do pouso, e o combustível quase acabou quando sobrevoavam uma cratera.

Tudo na missão era novo, não testado no espaço, feito às pressas para se vencer a corrida espacial.

O próprio Armstrong passou por maus bocados (EP01), numa Gemini que não parava de girar.

Em Apolo 1 (EP02), três astronautas morrem ainda na plataforma, testando a comunicação.

Como o módulo lunar não ficava pronto, pularam etapas e, na Apolo 8, deram uma volta na Lua (EP04), sem convicção de que o retorno era possível.

No EP09, o veterano Alan Shepard, o primeiro americano a ir ao espaço, enfrenta maus bocados tentando reconfigurar o computador a bordo, que ameaçava abortar a missão a oito quilômetros da superfície da Lua e 384 mil quilômetros da Terra.

O EP11 faz uma homenagem às mulheres. Dirigido por Sally Field, não é nada condescendente com a posição de recatadas do lar que as colocaram.

Aquelas que ficavam meses sem ver os pais dos seus filhos, que ganhavam míseros US$ 20 mil por ano, não sabiam se estavam vivos ou não, enfrentaram maus bocados não no espaço, mas no dia a dia e na fratura da rotina suburbana.

Algumas se tornaram alcoólatras, mais da metade se divorciou, e teve aquela que se matou.

Talvez seja o melhor episódio da série, já que humaniza as expostas ao público por relações públicas como heroínas coadjuvantes, quando na verdade fraquejavam como qualquer indivíduo e tinham a tarefa duríssima de educar filhos sozinhas e sorrir para as câmeras.

A série estava engavetada, pois foi filmada em 35mm, com técnica superada. Mas foi remasterizada, e a dramaturgia é de primeira.

A data história, 20 de junho, a trouxe de volta dos arquivos. Aproveite, antes que a engavetem novamente.

Ela faturou o Globo de Ouro de 1999 (melhor série) e três Emmy.

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Published on July 20, 2019 08:01

July 18, 2019

Sou de esquerda, qual o problema?

Eu sou de esquerda. É um defeito meu. Sempre fui. E qual o problema?

Se você é de direita, de centro, eu sou de esquerda.

Se você defende uma sociedade de Estado mínimo, que não interfere nas regras do mercado livre, eu defendo um Estado de bem-estar social, saúde e educação públicas.

Tudo bem. Podemos ter opiniões diferentes sobre o mesmo assunto. Afinal, somos democratas antes de tudo.

Aceito a alternância no poder.

Apoio Cuba? Não. Estive lá nos anos 1980 e não gostei de ver um país militarizado com tanta restrição à liberdade de ir e vir, imprensa e de expressão. Ora, nós aqui tínhamos acabado de sair da ditadura…

Sou comunista? Não. Estive na URSS e vi um Estado se sobrepor ao cidadão. Deveriam caminhar em paralelo. Estive na Estônia ocupada e Alemanha Oriental e vi nações dominadas por outra, invadidas, tomadas, saqueadas.

Sou a favor da reforma da Previdência, como Tabata. É um buraco que sangra as divisas, cria injustiças e precisa ser modernizado.

Não sou petista. Seria expulso do PT, como foram aqueles que votaram em Tancredo em 1984, na Constituinte em 1988 e no Plano Real em 1994. Seria expulso se criticasse o Mensalão, o Petrolão e as alianças com verrugas malignas da política nacional, como Maluf, Delfim, Jader, Sarney, Temer, Kassab, Renan, Collor… A lista é grande.

Já fiz boca de urna para Quércia, FHC, Lula (fiz campanha no LulaLá), sou eleitor de Eduardo Suplicy, votei já em Serra e, veja bem, Zé Dirceu e Aécio. Quem nunca?

Acho que Haddad foi o melhor prefeito que já vi. Sim, votei em Ciro. Que incoerente… Quem não é? Sou como a política brasileira. PSDB já foi de esquerda, lembra?

Não boicoto pensadores de direita. Ao contrário, até fico mais curioso. Sou fã de algum deles, como Nelson Rodrigues, Jorge Luiz Borges, Elia Kazan. Admiro Churchill.

Não gostaria de ser boicotado em feiras de livro, eventos, ir para uma lista negra.

Já estive numa lista negra. Em algumas. Devo estar ainda. Fazer o quê?

Perdi trabalhos e empregos por ser de esquerda? Sim, provavelmente.

Já pediram as minha cabeça? Com certeza.

Mas confio nos democratas que me aceitam ser do jeito que sou.

Por um tempo, uma grande emissora de TV deixou de me convidar e entrevistar, porque eu teria dito que ela é golpista.

Disse? Quem sou eu para dizer isso?

Tenho carteirinha de fundação do chamado PIG (Partido da Imprensa Golpista), parte da teoria da conspiração e complô em que muitos da esquerda e até da direita, como Olavo de Carvalho, acreditam.

Meu primeiro emprego, veja só, foi na #VejaLixo. Depois, trabalhei na #TVCulturaLixo, #FolhadeSPauloLixo. #GloboLixo, #BandLixo, #RedeTVLixo, #VogueLixo, Fundação Roberto Marinho, GNT, SporTV. Trabalhei no Fantástico!

E estou aqui, no Estadão, já há 15 anos, e Otavio Frias Filho foi dos meus melhores amigos.

Sou um conspirador histórico.

Já dei entrevistas para o Jornal Nacional, para William Waak do Jornal da Globo, inúmeras vezes para o Jornal Hoje, VideoShow, Jô, Bial, Faustão, adoro a GloboNews e sou amigo de décadas de muitos deles, como Bonner, Sandrinha e Lo Prete, bróder de Sergio Groisman e de muitos da dramaturgia e humorismo.

Fiz peças de teatro no #SesiGolpista, mamei dinheiro de palestras do Sesc e CCBB. Tive filmes e peças patrocinadas por leis de incentivo. Fiz livros de encomenda para grandes corporações, como Itaú, Smile, Boticário, Lindt Kopenhagen.

E cobrei caro.

Mas como assim, se sou de esquerda?

Sou de esquerda, mas tenho iPhone, gosto de um bom vinho, adoro Nova York, Londres, e não sinto a menor vontade de ir pra Venezuela, cujo regime, aliás, considero podre, uma ditadura militar disfarçada de socialismo.

Tenho apenas quatro sapatos, mando fazer minhas calças, uso camisetas Hering, prefiro metrô e busão a dirigir. Mas, se der, só viajo de executiva. Se é a trabalho, exijo.

Acho stalinismo abominável. Sei que Trotsky tinha livros sobre cultura, mas seu regime de terror era um horror.

E mesmo assim, sou de esquerda.

Desculpe aí, já disse, é um defeito.

Não consigo não ser. Tudo bem pra você?

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Published on July 18, 2019 08:45

July 16, 2019

O hambúrguer que Eduardo Bolsonaro não fritou

Eduardo Bolsonaro se acha capacitado para ser embaixador nos Estados Unidos, porque até hambúrguer fritou lá.

E publicou hoje, 16, de madrugada, um vídeo nas redes sociais mostrando onde os fritou aos 20 anos de idade: a rede de lanchonetes Popeye’s.

Ela é o paraíso da fritura, só que não vende hambúrguer. A especialidade é frango.

A especialidade da lanchonete que Alvin Copeland abriu em 1972 no subúrbio de Nova Orleans sempre foi frango frito.

Em 1985, virou franquia. Expandiu para fora dos EUA.

No seu cardápio, tem seafood (comida do mar), fried fish e chicken (peixe e frango frito), marinado por 12 horas ao estilo e sabor de Louisiana: cajun e creole.

Tem lula frita e camarão empanado. Tem burguers de peixe e frango.

Em 2011, atingiu a marca de 2.000 restaurantes.

Nenhum serve hambúrguer de carne suína, que chegou nos EUA por imigrantes alemães de Hamburgo.

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Published on July 16, 2019 11:47

July 15, 2019

Almoço da Democracia Corintiana

 

Walter Casagrande Júnior, o Casão, é inquieto.

Homenageou em show o grande compositor Adoniram Barbosa.

Agora, organiza um evento em que jogadores da Democracia Corintiana receberão ícones do Timão, como Rivellino, ícones democratas, como Afonsinho, e amigos ilustes, como João Carlos Martins.

Será um almoço segunda-feira, 13h, no Memorial do Corinthians, no Parque São Jorge.

Presença confirmada, as lendas do time bi-campeão de 1982-83 que desafiou a ditadura e passou a pedir anistia e eleições diretas nos campos de futebol: Wladimir, Zá Maria, Zenon, Biro Biro e Casão.

E mais:

Ataliba, Sollitão, Edson, Juninho, Mauro, Wagner, Ismael, Ronaldo, Paulo, Vidotti, Dicão, Paulo César Capeta, Paulo Egídio, Eduardo Amorim, Carlinhos, Dr Leo Villarinho, Dr Joaquim Grava, Adilson Monteiro Alves, Andrés Sanchez.

E Cabeção.

A ESPN vai cobrir o evento ao vivo.

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Published on July 15, 2019 14:26

July 10, 2019

Globo aprende a rir de si mesma

 

Enfim, a tão criticada Rede Globo dá o troco.

Gaúchos dizem que são eles que contam as melhores piadas de gaúchos, e assim aplacam tentativas de denegri-los.

Todos sabem: um apelido só pega se ele incomoda o apelidado.

Enfim, a Globo encontrou a forma de aplacar as críticas e rir de si mesma.

Graças a Marcelo Adnet & Cia, em quadro do Fantástico no ar desde janeiro, com a hashtag #issoaglobonãomostra, a emissora tão visada em tempos idos foi além do papel de alvo, agente, e se torna sujeito. Demorou.

Começou como uma coletânea de erros, cafonices e exageros, atores desafinados, lapsos. Amadureceu e passou a abordar as críticas que recebe. Até as pesadas.

Na ditadura, os repórteres se incomodavam quando, com os microfones abertos, alguém gritava “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.

Com a esquerda no poder, os incomodava os cartazes e gritos “Globo golpista”. Com a direita, “Globo lixo”.

E repórteres ao vivo ficam sem graça, perdem o raciocínio. Sempre me perguntei porque não riem e dizem: “Tem gente que não gosta da gente, normal”.

Normal.

Enfim, #issoaglobonãomostra zoa Galvão Bueno, o apresentador onipresente Tiago Leifert, a campeã de foras Ana Maria Braga, uma pesquisa do que rola nas redes sociais de Fátima Bernardes, Faustão, JN, Bial, todos inatingíveis e ícones. É preciso coragem para rir de si mesmo. Só os sábios conseguem.

 

https://www.youtube.com/watch?v=Wu2oTFrRWhw&feature=youtu.be

 

Veja todos:

 

https://globoplay.globo.com/v/7314306/

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Published on July 10, 2019 08:20

July 7, 2019

Perguntas inconvenientes que nos fazem

 

A atriz Flávia Alessandra via Twitter simulou um papo de que atores e atrizes têm que se desvencilhar:

– O que você faz?

– Sou atriz.

– Nossa! Você consegue chorar do nada? Chora agora pra eu vê!

Todas as carreiras são questionadas. E geram perguntas inconvenientes, ingenuas, inocentes ou curiosas. Entrei na brincadeira e exemplifiquei com o que enfrento rotineiramente:

– O que você faz?

– Sou escritor.

– Minha vida dá um livro, posso te contar?

Guilherme Canabrava (@guilin_br) comentou: “É muita falta de modéstia alguém dizer ‘minha vida dá um livro’.”

Também acho. Mas… Melhor sorrir e responder: “A vida de todo mundo dá um livro…”

Então, usuários de todas as frentes passaram a enviar diálogos que vivenciam ou talvez imaginaram.

A onda virou tsunami. Ao visto, todas as carreiras têm papinhos de que se desvencilhar.

O usuário @arthutrfmartins mandou:

– O que você faz?

– Sou agente de viagens.

– Nossa, consegue uma promoção de passagens pra mim?

Eduardo Sricco mandou:

– O que você faz?

– Trabalho com TI.

– Minha impressora não imprime.

Fábio Rocha tuitou:

– O que você faz?

– Sou professor.

– É verdade que você doutrina crianças e defende o PT?

@lufesoaers1 mandou:

– O que você faz?

– Sou intensivista pediátrico.

– Como assim?

– Trabalho em UTI Pediátrica.

(silêncio e cara de agonia)

– Nossa… pesado, heim?

O usuário @valdson_fi:

– O que você faz?

– Sou professor de Literatura.

– Ah, agora achei alguém pra me explicar se Capitu traiu, ou não, Bentinho.

Reges Argüelles mandou:

– O que vc faz?

– Sou professor de História.

– É verdade que o conde de Saxe-coburgo não tinha escravos?

Mariana Pereira:

– O que você faz?

– Sou jornalista.

– Se eu te passar um número de telefone, vc consegue o endereço da pessoa pra mim?

@GGipsyyDDangerr mandou:

– oq vc faz?

– sou podóloga.

– da uma olhadinha de graça na minha unha pfv. Só olhar só. Nasceu um olho de peixe no meu pé, oqq é

Ricardo Marcolino mandou:

– O que vc faz?

– Sou proctologista

– Você pode por favor…………deixa pra lá.

Diego Favero mandou:

– O que você faz?

– Sou veterinário.

– Então, eu tenho uma calopsita…

Marcio Lopes mandou:

‏- O que vc faz?

– Sou farmacêutico.

– Nossa! Me arruma uma receita de Rivotril, Amoxicilina e Diazepan?

Já @Gaybsss:

– O que você faz?

– Sou Arquiteto e Designer de Moveis

– Ai to precisando arrumar a minha sala, que cor você acha que eu pint

– A gente não tá na sua sala

– Ah, mas você não entende as tendências?

(silêncio)

Andre Miguel mandou:

‏- O que você faz?

– Sou psicólogo

– Nossa!!! Você tá me analisando? Fala aí, qual é o meu problema?

Richelmy Lorencini mandou:

‏- O que vc faz?

– Sou ilustrador

– Ah, é LUSTRADOR de móveis?

– Não, sou desenhista

– Ai q legal! Minha filha de 3 anos tbm é desenhista!

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Published on July 07, 2019 09:31

July 4, 2019

Alerta vermelho no conservadorismo

Nem tudo são flores no novo jardim do conservadorismo mundial.

Começou com a vitória da oposição turca na eleição de Ancara e Istambul [acima], depois de anos sob controle de Erdogan.

Depois, vieram a eleição do socialista italiano David Sassoli, como presidente do Parlamento Europeu, e o protesto internacional contra a prisão da capitã de 31 anos do Sea Watch 3, Carola Rackete, ao atracar à força com náufragos africanos em Lampedusa.

Foram derrotas amargas no avanço da direita mundial.

Revelam um enfraquecimento do radicalismo da direita?

Sassoli foi eleito para ocupar o cargo mais importante da CE por nos próximos dois anos e meio, em que a direita governa ou está na base do governo no Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Hungria e Turquia.

Em seu discurso da vitória, ele atacou: “Isso não é um acidente de percurso. Somos o antídoto escolhido contra a degradação ultranacionalista que envenena nossa história”.

Também, para que misturar ideias econômicas com ódio a imigrantes, desrespeito ao meio-ambiente, ataques a LGBTs e política de igualdade de gêneros?

Sem contar a absurda mania de contestar a ciência e o aquecimento global ou defender o terraplanismo.

“A nova direita não é uma evolução do conservadorismo, mas um repúdio a ele. Os usurpadores são ofensivos e descontentes. Eles são pessimistas e reacionários”, afirma a revista The Economist, porta-voz do liberalismo.

Ela lista as diferenças e desavenças.

1) O liberalismo acredita que a ordem social vem espontaneamente das liberdades pessoais, enquanto a nova direita acredita que a ordem deve vir primeiro, de cima pra baixo.

2) O conservadorismo é pragmático, mas a nova direita é ideológica e arrogante com a verdade.

3) Os conservadores são cautelosos quanto à mudança, mas a direita contempla a revolução.

4) Os conservadores acreditam no caráter, porque a política é sobre o julgamento e a razão. Eles suspeitam de cultos a personalidade, como Trump e Bolsonaro.

5) Os conservadores respeitam os negócios e são prudentes na economia, porque a prosperidade sustentaria todos. A nova direita declara guerras comerciais ideológicas.

E finaliza: “No seu melhor, conservadorismo pode ser uma influência constante. Ele é razoável e sábio; valoriza competência; sem afobação. Esses dias acabaram. A direita de hoje está sob fogo e é perigosa.”

A direita pode intoxicar o jardim do conservadorismo, alerta. Literalmente.

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Published on July 04, 2019 09:05

July 2, 2019

Na onda das figurinhas do WhatsApp

Ninguém sabe ao certo como começou, mas virou febre.

As figurinhas, ou stickers, passaram a fazer parte da linguagem dos usuários do WhatsApp e  a competir com os emojis.

E olha que são poucos que conseguem fazê-las.

Com a ajuda de aplicativos, como tudo nessa vida digital.

A versão mais recente do Whatsapp para Android e iPhone (2.18.300 e 2.18.100) traz a opção de enviar figurinhas numa conversa particular ou em grupo.

E elas começaram a se espalhar.

Personagens conhecidos mandam frases ou palavra que resumem um sentimento, acalma o interlocutor, busca a paz tão necessária em grupos com usuários que alimentam a polêmica.

São úteis na paquera, na declaração de amor. E pode-se personalizar uma figurinha.

Para fazê-las, é preciso escolher uma foto em torno de 500 pixels em formato WebP, baixar aplicativos como Sticker Studio, WStick (iOS) ou WASticker (Android) e recortar a imagem manualmente.

Tem que apagar o fundo.

Uma vez pronta e salva, ganha o mundo.

Cuidado com os preconceitos: por vezes, figurinhas racistas, machistas e homofóbicas aparecem em grupos com usuários intolerantes. Como sempre, o lado sombrio da internet também se manifesta.

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Published on July 02, 2019 06:51

Marcelo Rubens Paiva's Blog

Marcelo Rubens Paiva
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