Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 6

September 23, 2019

Emmy e a nova era da TV

Graças à banda larga, vivemos um renascimento do audiovisual, especialmente da TV.

Imagine quando chegar o 5G… Bye-bye TV aberta, a cabo, por assinatura. Irá para a estante de telégrafo, aparelho de fax, VHS, fita K7, filme Kodak e cartão postal.

No Emmy 2019, exibido ontem, viu-se que estrelas dessa nova TV chegam à condição de semideuses, como astros de Hollywood no passado.

Numa premiação com uma novidade: sem host (apresentador oficial).

Como em toda premiação, rolou um musical de gosto duvidoso, muita política, piadas sem graça, justiças e injustiças. Meus pitacos (daquilo a que assisti):

Flea Bag foi a grande premiada. A série da BBC-Amazon é um fenômeno. A segunda temporada é bem melhor que a primeira. Consegue colocar dor no humor.

Mas ganhar de Veep melhor série cômica? Sei não.

OK Game of Throne ganhar melhor série dramática.

Maravilhoso Peter Dinklage faturar o prêmio de melhor ator coadjuvante, apesar de nas últimas temporadas de GoT ser o primeiro nome a aparecer nos créditos. Dedicou, claro, à diversidade, e segredou que o casting era divertidíssimo nos bastidores, apesar de literalmente andar sobre fogo.

Mereceu, assim como a revelação Jason Bateman, nascida no Bronx, a malandrinha de Ozark.

Justíssimo Succession ganhar melhor roteiro.

Mas Phoebe Waller de Flea Bag ganhar de Julia Louis-Dreyfus como melhor atriz cômica? Pera lá…

A própria disse ao subir pela terceira vez, para receber um prêmio: “This is ridiculous”.

Chernobyl? Beleza. Mas This is Us merecia mais.

E o filme Brexit é bem melhor e mais relevante que o de Black Mirrror.

John Oliver é OK. Mas Seth Meyers e Colbert têm um repertório bem maior…

Sem contar o ativismo de Trevor Noah (CNN), que emocionou o mundo ao defender a comunidade em que nasceu, atacada pelo governo Trump.

Streaming é o negócio das arábias. Netflix tem em torno de 150 milhões de assinaturas no mundo, que pagam em média uma mensalidade de US$ 14.

Faturamento de 25 bi de dólares ao ano (R$ 105 bi). Para uma produtora e distribuidora de conteúdo que não precisa pagar a taxa do exibidor e distribuidor, que exibia produtos já pagos e consagrados, o petróleo brota como se uma sola de sapato furasse a areia do deserto.

Produtoras e as tech não demoraram para enxergar a oportunidade. HBO, Hulu, FOX, Disney, Amazon, Apple TV unem-se e lançam cada um à sua maneira.

Brasileiras entram no negócio, como a SP Cine e, agora, Belas Artes, tocada por André Sturm, que promete exibir aquilo de que mais se sentem falta: clássicos.

Se a Netflix Brasil tem mesmo 15 milhões de assinantes, fatura em torno de R$ 5,4 bi/ano, tá? Daria para produzir 87 episódios de Game of Throne. Por ano. Só com dinheiro brasileiro.

 

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Published on September 23, 2019 06:58

September 18, 2019

Festival #Agora ocupa o CCSP

 

O coletivo #AgoraÉQueSãoElas causou impacto ao apontar a discrepância entre o número de homens e mulher com espaço, coluna, participação em bancadas de TV ou nos jornais.

Apontou também a diferença absurda de espaço jornalístico dado a negros e brancos e o descaso com o assédio no trabalho.

A dívida social precisa ser paga.

Quem melhor do que uma mulher para debater sobre assédio sexual, abuso, feminicídio, machismo no trabalho, aborto?

Colunistas homens, de um em um, cederam seus espaços a amigas ou ativistas.

Hoje, o grupo amadureceu, ganhou coluna fixa, virou blog e promove eventos.

Como a segunda edição do Festival #Agora, que ocupa o CCSP (Centro Cultural São Paulo) neste fim de semana, dias 21 e 22 de setembro, das 14h às 22h.

Idealizado pela escritora e colunista Antonia Pellegrino, incansável ativista, abordará a violência política de gênero; o legado de Marielle Franco será um dos destaques.

Marina Silva vai abrir a programação gratuita.

Mônica Benício e Éthel Oliveira, Joênia Wapichana e Helena Vieira, Manuela D’Ávila e Roberta Eugênio formam duplas de debate.

A Feira Preta é anunciada como a maior feira de cultura negra da América Latina.

Nomes de destaque, como MC Carol, Heloísa Buarque de Holanda, Karol Conka, Eliane Dias, Simony dos Anjos, a atriz Mariana Ximenes, Carol Barcellos, as jornalistas Paula Cesarino Costa e Patricia Campos Mello, o Movimento Toda Poderosa Corinthiana, a atleta Daiane dos Santes, e Paula Beatriz de Souza estarão presentes.

Primeiro, mostras e debates, depois, festas sound system.

“O eixo principal do festival é a mulher nas instâncias de poder, então todas as áreas de conhecimento e atividades entram no nosso escopo, para aumentarmos a representatividade feminina em posições de destaque”, diz Antonia.

Mais detalhes: https://www.festivalagora.com.br/

Destaques para a Exposição Mulheres na Arte Brasileira, Poesia e a Mostra de Cinema especial Bárbara Hammer.

Patrícia Mourão falará cobre a cineasta americana feminista pioneira, que morreu em março desse ano, de curtas e docs como Sister!, Dyketatics, Double Strenght, Superdyke, Women I Love, Multiple Orgasm, Nitrate Kisses.

A brasileira Rita Moreira estará com seus documentários A Raça na Praça, A Dama do Pacaembu: Um retrato do Brasil, Temporada de Caça.

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Published on September 18, 2019 06:37

September 16, 2019

Aids eleva trama de série

The Deuce entrou na lista das dez melhores séries de TV da revista Rolling Stones em 2017.

Sofreu percalços, pois seu protagonista, James Franco, chegou a cruzar a linha de tiro do Me Too, acusado de assediar alunas de teatro.

O tema (logline) é pesado: prostitutas de Nova York entram no mercado de vídeo pornô na era do ouro da indústria.

Mas é da HBO, aquela que não submete seus roteiristas a nenhum filtro moral; ao contrário, os incentiva.

A cidade vive um período de enorme decadência. Drogas rolam soltas. A cocaína domina as rodas. Gangues atacam turistas. A polícia está atolada na corrupção. E o bairro ao redor da Times Square, The Deuce, antigo ponto nobre de NY, torna-se o paraíso de onanistas e prostituição no final da década de 1970.

A série atravessou bem duas temporadas e parecia fadada ao engavetamento.

Até a mente brilhante da dupla David Simon (The Wire, Treme) e Pelecanos, seus criadores, adiantarem alguns anos e tirarem um coelho da cartola: a chegada da misteriosa epidemia de um vírus que matava, transmitido sexualmente, pelo sangue, por seringa.

A série pulou a terceira temporada para 1984-85.

Tensão nas ruas, em saunas, prostíbulos, bares e boates gays.

Começaram a aparecer manchas na pele das pessoas e doenças oportunistas.

Amigos com olhar moribundo, pálidos, andavam sem rumo.

Era o HIV, recém-descoberto e isolado pelo Instituto Pasteur, agindo para acabar com o sonho interrompido na contracultura: o do enterro de convenções sexuais.

Agora o sonho acabava de vez, e uma onda conservadora e fundamentalista varreu os países.

Por outro lado, o movimento pelos direitos civis ganhou um aliado forte: LGBTs.

A terceira e já anunciada última temporada estreou sábado.

E promete.

 

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Published on September 16, 2019 06:18

September 13, 2019

Depois de Marighella, Chico Buarque

O documentário sobre Chico Buarque de 2015, dirigido por Miguel Faria Jr., foi censurado pela Embaixada brasileira em Montevidéu.

O novo governo, através dos seus instrumentos, pratica um indisfarçável e indecente filtro ideológico no audiovisual brasileiro.

O filme Marighella, parceria de Wagner Moura, 02 e Paris Filmes, não recebeu a verba devida pela Ancine para o lançamento em novembro, que foi cancelado.

Chico: Artista Brasileiro seria exibido em outubro no Festival Cine de Brasil 2019, co-patrocinado pela embaixada.

Pior que Chico nem poderia cantar “você não gosta de mim, mas sua filha gosta”, música que compôs com o codinome Jorge Maravilha, para fugir da censura, em homenagem ao general ditador Ernesto Geisel.

Os filhos do presidente atual estão alinhados com ele na política e no modus operandi da limpeza ideológica em vigor; em outras palavras, a censura.

A JBM Producciones do Uruguai comunicou ao diretor que o filme, que narra a trajetória musical de Chico nos últimos 50 anos, estava proibido de integrar a mostra através da carta:

“Querido Miguel,

Quiero informar cómo van las cosas camino al estreno, finalmente, de CHICO en Uruguay. Junto a nuestra asociada ENEC quien además de distribuidores son exhibidores, habíamos planificado estrenar el filme en el Festival de Cine de Brasil 2019 que se lleva a cabo en octubre y entre otros es auspiciado por la Embajada de Brasil en Montevideo. Esta mañana recibo un sorpresivo mensaje del exhibidor diciéndome que los llamaron de la embajada para “pedirles” que NO se exhiba el filme de CHICO en ese festival. Si bien es lógico debido a la situación política de Brasil, en Uruguay es muy grave que se censure la exhibición de una película siendo que en este caso JMB Filmes de Uruguay es el distribuidor y este acto afecta nuestros intereses. Adjunto mas abajo copia del mensaje oficial de ENEC (dueños socios de la sala ALFA/BETA) comunicándomelo y un archivo adjunto de audio de la llamada de una señora, suponemos desde Brasil, que avisa a la sala de la desición de la embajda de Brasil en Uruguay.”

A informação está no blog de: Alcelmo Goes.

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Published on September 13, 2019 08:23

September 12, 2019

Vamos falar de democracia

Ela está sendo maltratada em toda parte. Resiste, apesar da surra diária.

Seus pilares (como independência dos poderes, liberdade de expressão, controle civil sobre as forças armada) estão danificados. Sem ela, o prédio desaba.

O Dia Internacional pela Democracia, criado pela ONU em 2007, chama as pessoas para uma conversa na rua, longe das redes sociais, sem as paixões da polarização.

Onde? Na Avenida Paulista, polo irradiador de protestos e manifestações.

Quando? No domingo, dia 15 de setembro, das 13h às 18h.

ONGs, ativistas, artistas e acadêmicos promovem conversas e debates sobre a atual conjuntura do país e a saúde da democracia.

O evento é realizado pelo Pacto pela Democracia, coalizão formada por mais de 120 organizações da sociedade civil, como: Gol de Letra, Ação Educativa, Frente Favela Brasil, Fundação Tide Setúbal, Idec, Iser, SOS Mata Atlântica, Oboré, WFF

“A iniciativa visa levar à Paulista Aberta – local de grande circulação e marcado pela diversidade de seus frequentadores – um espaço propício ao encontro e ao diálogo entre pessoas com identidades e visões diferentes e em que seja possível ultrapassar as barreiras ideológicas que costumam caracterizar as interações que acontecem por meio das mídias sociais.”

Saiba mais: www.diapelademocracia.org.br

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Published on September 12, 2019 05:52

September 9, 2019

Mais uma série israelense imperdível

Mais de uma vez ouvi maravilhas sobre a produção da dramaturgia e das séries de TV israelenses.

A mais famosa delas, Homeland, inspirado em Hatufim, e Em Terapia, inspirado em Be Tipul, dispensam apresentações.

A lista de séries é grande, apesar do país tão pequeno, exibidas na HBO, Netflix, Amazon, Fox, como False Flag e Fauda.

Por não tomarem partido do conflito israelo-palestino, tê um grande sucesso, apesar dos radicais de extrema direita de Israel acusarem de humanizar terroristas, e o movimento pró-palestino de propaganda racista.

Em cartaz na HBO, Our Boys, baseada em fatos reais, drama de dez episódios complexo, em que, como num bom e profundo texto, não se encontram heróis.

É baseada no brutal assassinato de um garoto palestino queimado vivo num parque do subúrbio de Jerusalém, em vingança contra a morte de três garotos judeus.

Curiosamente, o vilão é a insana luta milenar territorial que marca as tensões do Oriente Médio e se espalha até entre nós.

Vê-se uma Jerusalém ocupada, cercada, tensa, vigiada, habitada por radicais dos dois lados, e visões diferentes da mesma religião.

Cabe à polícia o difícil papel de intervir, independentemente de quem começou, quem tem razão, da política de Estado.

No time de escritores, Joseph Cedar, prêmio de Melhor Roteiro de Cannes (2011) por Footnote, indicado ao Oscar, que nasceu numa comunidade ortodoxa.

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Published on September 09, 2019 08:13

September 5, 2019

Antunes Filho de novo em cartaz

Antunes Filho está de volta.

Na próxima semana, quinta-feira, 12 de setembro, no CPT, Sesc Consolação, sua casa, reestreia o último trabalho dele: Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse.

Nosso mestre, “o velho”, morreu há quatro meses.

Seu legado está na recriação do teatro e formação de um número infindável de gente do teatro (atores, diretores, dramaturgos, cenógrafos, figurinistas). E de peças inesquecíveis.

Peça do dramaturgo contemporâneo francês Jean-Luc Lagarce, que mostra de forma atemporal como cinco mulheres esperam a volta do caçula da família, que foi embora depois de se desentender com o pai.

Cada mulher apresenta a sua versão do que acontece.

Antunes Filho falou sobre ela:

“Isto é apenas uma peça. Um espetáculo cujos vazios precisei preencher. Preencher com ator, preocupando-me sempre em colocar a palavra no seu devido lugar, pois é a palavra, aqui, o grande protagonista. O jogo de Lagarce com a palavra é paradoxal, pois ele se mostra escondendo. É um trabalho detetivesco. Lagarce troca, experimenta, reconstrói, lapida e rearranja incansavelmente as palavras. Diante disso, tive também que reinventar, experimentar, trocar, adaptar e criar. Caso contrário, eu sucumbia. Foi com esse jogo que travei uma luta árdua.”

O elenco:

A FILHA MAIS VELHA Fernanda Gonçalves

A MAIS NOVA Daniela Fernandes

A SEGUNDA Viviane Monteiro

A MÃE Suzan Damasceno

A MAIS VELHA DE TODAS Rafaela Cassol

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Published on September 05, 2019 07:31

September 4, 2019

Brasil de Bacurau na capa da Cahiers

Cahiers du Cinéma não é apenas uma revista de cinema.

É um movimento cultural, uma escola, aponta referências, revela talentos.

Nela, o realismo italiano foi debatido, o nosso cinema novo descoberto. Dela, saiu a nouvelle vague.

Chabrol, Godard e Truffaut eram críticos dela, quando decidiram também fazer cinema.

A revista francesa começou em 1951, sobre uma Europa que se recuperava das duas grandes guerras, e uma indústria cinematográfica renascendo, com gente de cineclubes: Bresson, Cocteau e Rohmer.

Na edição de setembro, Bacurau está na capa. Com o título: O Brasil de Bolsonaro.

Très chic.

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Published on September 04, 2019 16:16

September 3, 2019

Balada homenageia Paulo Freire

Na semana em São Paulo, começa a Balada Literária.

É o evento literário alternativo dos mais badalados e influentes. Comandado sob a batuta inspiradora do escritor e curador Marcelino Freire, incansável pernambucano exilado na pauliceia.

Já na sua 19ª. Edição.

As atividades acontecerão na Livraria da Vila, Sesc, Casa de Francisca, Centro Cultural b_arco e no paraíso dos boêmios, Mercearia São Pedro, na Vila Madalena.

A Merça (que os mais jovens chamam de O Merça) receberá o público nesta edição para um happy hour e bate-papo com, entre outros, Reinaldo Moraes, Joca Terron (quinta), Fausto Fawcett, eu e Mario Bortolotto (sexta), Alice Ruiz (sábado).

Em Salvador, rolou de 21 a 25. Em Teresina, dias 27 e 28 de agosto.

Apresentação:

Não somos oprimidos. Não baixamos nossa cabeça. Não estamos alheios aos fatos. Estamos atentos. Firmes e fortes. Sabemos quando a mentira vira verdade. Pregamos a dignidade. E o pensamento crítico. Aprendemos dentro do nosso quintal. Apreendemos com os ensinamentos do tempo. Da infância somos eternos estudantes. Letrados pelos nossos antepassados. Não temos governo. Não sentimos medo. Defendemos a liberdade de expressão e a democracia. Nós transformamos o nosso presente. Sabemos que dele depende o nosso futuro. Somos utópicos e práticos em nossa utopia. Respeitamos as diferenças. Estamos próximos dos próximos. Cada vez mais plurais. Acordamos toda uma multidão com o nosso grito. Temos asas. Consciência plena de nosso legado. Amamos nossos mestres e nossas mestras. Estamos unidos e unidas aos professores e professoras. Reverenciamos quem nos aponta um caminho. Seguimos no caminho da verdadeira justiça. Enxergamos quando a justiça é cega. Quando a justiça não enxerga o olho da rua. Somos nossa própria rua. Fazemos a nossa estrada. De mãos dadas, uns com os outros. Umas com as outras. Todos e todas de unhas de fora e de cabeça erguida. Celebrando os artistas. Todas as artes. A leitura do mundo e o mundo da literatura. Gratidão, mestre e parceiro e companheiro. PAULO FREIRE. Por tudo o que você nos alertou. A educação movida pela curiosidade e pelo profundo amor.

A abertura rola amanhã quarta-feira, dia 4 de setembro, 24, no Show de Abertura no Sesc Pinheiros.

COMPANHIA DO TIJOLO anuncia a homenagem ao educador Paulo Freire e comanda o show com as participações do violeiro Paulo Freire, das PASTORAS DO ROSÁRIO, do bairro da Penha, e da cantora baiana Mariene de Castro.

No sábado, Dia Mundial da Alfabetização, às 12h30 na Livraria da Vila, CLAUDINEY FERREIRA E JÉSSICA BALBINO Conversam Com SÉRGIO HADDAD, que lança O Educador – Um Perfil de Paulo Freire (Editora Todavia).

Contarão com a presença de MADALENA FREIRE, filha do homenageado da Balada Literária 2019.

A balada se encerra num show, 19 hs no AUDITÓRIO IBIRAPUERA, da orquestra MUNDANOS AFORA, com o músico e maestro CARLINHOS ANTUNES reunindo músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo. Participação especial da cantora FABIANA COZZA.

Bora?

Confira: http://baladaliteraria.com.br/#schedule

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Published on September 03, 2019 06:31

August 29, 2019

Borat ficou sério

Quando o ator é bom, faz comédia e drama com a mesma verdade.

Sacha Baron Cohen, o mítico Borat (de Bruno e O Ditador), sarcástico humorista inglês que estourou na TV e nas bilheterias dos cinemas, encarou o desafio proposto pela Netflix e ficou sério.

Como Jerry Lewis, em O Rei da Comédia.

Em O Espião (The Spy), série de seis episódios baseada em fatos reais, do mesmo realizador de Homeland, Gideon Raff, Sascha Cohen faz um espião israelense na Síria que mudou a história da Guerra dos Seis Dias.

Trata-se de Eli Cohen, um agente do Mossad que se disfarçou em 1959 de Kamal Sebet, membro da elite síria, para namorar uma amiga do sheik e obter informações enquanto os países árabes, Síria, Egito, Jordânia e Iraque, apoiados pelo Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, uniam-se para atacar Israel.

Irreconhecível como espião, é obrigado a largar a mulher e acaba se encantando com a vida de playboy sírio.

O problema é que uma hora a farsa termina, e ele tem que voltar.

Estreia semana na que vem, dia 6 de setembro.

 

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Published on August 29, 2019 08:23

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Marcelo Rubens Paiva
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