Izzy Nobre's Blog, page 59

August 24, 2013

Daily Vlog: Você consegue resolver um cubo mágico?

Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:



Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra! :D


Caso você prefira assistir no youtube, basta clicar aqui!


Grato e tenha um belo dia.


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Published on August 24, 2013 11:23

Você tem um amigo que age como idiota nas redes sociais? Eis como lidar

Uma das dicotomias mais fascinantes sobre a internet é que ela tem simultaneamente um imenso potencial pra unir e separar pessoas.


Pare e pense aí: pra cada pessoa gente boa que você conheceu por causa da sua conexão com a internet, facilmente vem à mente uma pessoa escrota com quem você interagiu na web. Dependendo de quem você seja, a proporção pode chegar perto de 1:1 — pra cada amizade, um desafeto.


Há duas explicações pra isso, e eu não sei qual eu acho mais provável.


A primeira é que a internet realça nossas piores características. Meio como no mundo real, por mais infrequentes que sejam, seus piores hábitos serão mais prontamente lembrados do que suas boas ações. Num exercício curioso de confirmation bias, cada vez que alguém te vê cometendo um ato reprovável (por mais que você seja um cara super gente boa 99% do tempo), a impressão que ele terá é “tá vendo, olha esse cara sendo um filho da puta escroto de novo!


A outra teoria é que a internet como uma entidade praticamente nos incentiva a agir da forma mais escrota possível. A intangibilidade da internet (você não pode ser “demitido” ou levar um soco da internet, que são exemplos de duas coisas que moderam nossas interações sociais no mundo real) e a relativa anonimidade — algo que praticamente morreu com os fóruns e chats, mas ainda perdura de alguma forma — nos elicita a agir de acordo com que a escola Freudiana define como “id”, ou seja, permitindo que nossos impulsos animalísticos mais primais tomem a direção da sua persona virtual.


greaterdickwad

Um fenômeno que já foi inclusive documentado, aliás.


Em outras palavras: enquanto na vida real a gente engole sapos em prol da diplomacia/necessidade de manter um emprego duradouro, o seu “eu” digital é uma criança emocionalmente imatura que reage exatamente como ela quer em qualquer situação, já que represálias são estatisticamente improváveis. Na internet não existem filtros impedindo que tudo que você pense seja verbalizado.


Por que estou falando disso? Porque eu sou uma das pessoas que se sente como se pra cada pessoa que gosta de mim, há outra que me odeia e usa meu nome como xingamento (eu já vi nego fazendo isso diversas vezes). “Mano você tá izzynobreando“, ao que o interlocutor responde “porra mano não exagera também né“.


Meu nome se tornou uma ofensa que faz o alvo pedir moderação, e a culpa é inteiramente minha.


Embora eu goste de pensar que sou uma vítima do tal confirmation bias da primeira teoria, e que o que muitos identificam em mim como um padrão perene de filhadaputice são apenas momentos isolados de hostilidade intercalados por longos períodos de civilidade, é infinitamente mais provável que eu me encaixe mais na segunda hipótese.


Aliás, eu sou auto-consciente (serve isso como tradução de “self-aware”?) o bastante pra reconhecer que sim, eu adoro mimar a criança virtual id dando-a pleno controle de algumas interações minhas. E por isso eu frequentemente me comporto como um completo babaca.


Eu compreendo que o que alguns acham engraçado — e alguns certamente acham; se ninguém tivesse o mesmo senso de humor que eu, eu não teria 48 mil followers –, muitos acharão reprovável. E como opinião é um negócio complemente subjetivo, eu não posso sequer dizer que eles estão “errados”.


O que acontece é o seguinte — outro dia um broder internético meu de longa data (não vou mencionar o nome porque tenho certeza que alguns ” fãs” mais ardorosos vão querer tomar satisfação) chamou atenção ao fato de que eu frequentemente sou muito chato.


Pro id, um comentário como esse é uma afronta, é um tapa na cara. O primeiro impulso é devolver “na mesma moeda”; o problema é que enquanto a pessoa que fez o comentário não teve intenção de ofender, pra quem a recebe a crítica é pior que xingar a mãe. E devolver na “mesma moeda” inerentemente significará uma reação desproporcional à provocação que na verdade nem era provocação.


E é por isso que presenciamos constantemente o fenômeno do sujeito que “chilicou por pouca coisa”. Pro sujeito que recebeu a crítica, ela não foi “pouca coisa”, e a reação não foi chilique: foi uma resposta à altura do esculacho.


Voltando o ponto: consegui curvar o ímpeto do id de retorquir o cara com truculência — afinal de contas, a internet não é tão intangível assim; o cara é um broder e eu não quero queimar pontes tão prontamente por motivo trivial — e respondi o cara no que penso ser a forma mais neutra: essa é a forma que eu gosto de usar o tuíter e não acho que isso mudará.


E o comentário deste colega me fez pensar que uma das coisas mais frequentes no tuíter (e em qualquer rede social) é que broders constantemente encherão seu saco.


Eu presencio isso todo dia. Às vezes é um chegado forçando um meme cuja insistência provoca rejeição; outras é um amigo se metendo numa confusão e agindo de forma que faz você por a mão no rosto e suspirar, e por aí vai.


E eu percebi que isso nada mais é que um microcosmo da chamada “condição humana”. Entre outras coisas, uma constante da nossa existência é que pessoas que gostamos vão nos encher o saco.


Sua esposa/namorada te enche o saco, seu marido/namorado te enche o saco, seus irmãos te enchem o saco, seus pais te enchem o saco, seus amigos te enchem o saco, e aquele imigrante cearense que você segue no tuíter porque ele tem um site interessante vai te encher o saco. É imutável, é inevitável, e dependendo da proporção da coisa, isso acaba erodindo seu relacionamento com a pessoa.


Mas aí que tá: como agir nesse caso? Na vida real, o jeito como falei é aturar as chatices. Já o facebook tem uma solução interessante — você pode esconder as postagens de um mala sem que ele tome conhecimento disso.


ocultar


Já no tuíter… não há uma solução “oficial”. Clientes de tuíter têm uma opção semelhante à do Facebook, mas enquanto a feature não for parte da experiência “central” do tuíter — ou seja, enquanto não for adotada pelo próprio Twitter e incorporada no site –, pra maioria das pessoas o unfollow será serventia da casa.


Isso é foda. Tem gente que eu considero muito, mas cujos tweets eu literalmente não suporto mais. Quando uso o tuíter no celular, tenho essas pessoas no mute do echofon, e portanto não as vejo. Elas fazem tão pouca falta na minha timeline que, quando acesso o tuíter pelo site, suas babaquices subitamente visíveis são um rude lembrete de que sim, eu ainda os sigo.


Eu optei há muito tempo pelo mute porque eu tenho consideração por tais pessoas, quero permitir que elas me mandem DM quando necessário, e não quero ter que explicar pra eles o motivo de dar unfollow (DR virtual é 10 vezes pior do que a DR real, porque nem chance de rolar sexo no final existe pra compensar).


E eu não quero dizer “porra maluco mas tu é muito chato, puta que pariu” porque o id da pessoa o colocará no modo defensivo automaticamente e a confusão resultante será desgastante pra ambos.


Mas é como eu falei — isso não é um mal da internet, ou do túiter, na verdade. É parte da condição humana. É um fenômeno que se repetirá em todas as esferas da sua existência — trabalho, faculdade, família, grupo de amigos, etc. Nós seres humanos somos todos pecinhas de LEGO com encaixes incompatíveis tentando ser constantemente conectadas.


É curioso o quão rápido esquecemos disso quando apontamos pra algum internauta como o supra-sumo sacerdote da escrotidade.



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Published on August 24, 2013 07:00

August 23, 2013

Daily Vlog: Affleck será o Batman?! MAS EIN?!

Olhaí um vlog novo, turma! Vamos assistir juntinhos aí:



Como sempre, imploro: deixe joinhas, favorite, espalhe o vídeo entre seus amiguinhos pra ajudar essa porra a crescer. Quanto mais feedback um vídeo recebe, mais empolgado eu fico pra criar mais. Não te custa nada, porra! :D


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Grato e tenha um belo dia.


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Published on August 23, 2013 20:53

[ Pergunta do Dia ] Se o mundo fosse acabar em um ano, o que você começaria a fazer HOJE?

post


Nós aqui da HBD Media, Auto Escola e Churrascaria somos fãs de cenários pós-apocalípticos. Aqui na Pergunta do Dia já tivemos um post sobre isso, também. Clique aqui pra ver o que aconteceria se todas as pessoas com mais de 10 anos de idade morressem da noite pro dia.


Então. Hoje a pergunta é diferente. Vamos supor que através de poderes mutantes, clarividência, uma mensagem dos deuses ou simplesmente uma mensagem atipicamente específica num biscoito da sorte, você soubesse que o mundo acabaria no dia 23 de agosto de 2014 — daqui exatamente um ano. Ah, e se você não está lendo este texto no dia  23 de agosto de 2013: beleza? Como é o futuro? Faça as continhas aí de acordo com a data atual e a pergunta continua valendo. Imagine que o mundo acabará daqui 365 dias.


Pois bem. Repito a pergunta em negrito pra que essa wall of text aí em cima não te faça perder a concentração: o que você faria se soubesse com certeza completa de que o mundo acabaria daqui a um ano?


Não estou falando da aniquilação total da raça humana; o cenário que proponho é algum tipo de hecatombe que dizimasse uma fatia tão grande da população que a civilização como a conhecemos sairia de sua órbita tradicional e cairia em total caos e desordem. Seja zumbis, levante das máquinas, algum tipo de AIDS fulminante que as pessoas pegariam automaticamente ao usar mais de 2 hashtags numa foto do Instagram… invente sua pestilência.


Então. Eis o que eu faria:


1) Começaria a malhar como se não houvesse amanhã (porque se você paraaaaaaaar pra pensaaaaaar/na verdade não hááááááá)


Eu percebi hoje às 8 da manhã que sou meio gordo. Sendo gordo, numa situação pós apocalíptica roubariam meus pertences, minha mulher, me matariam e fariam bacon com a minha banha. Não é uma sina invejável.


Portanto a principal prioridade seria desengordar e assim garantir uma chance melhor de sobrevivência. Não importa que a civilização foi pros caralhos e que estamos praticando a tal agricultura de subsistência da qual me ensinaram na quinta série — a única pessoa metendo a piroca em minha mulher serei eu, pelo menos!


2) Começaria a trocar todos os meus bens por instrumentos de utilidade prática de sobrevivência


Olhei aqui na minha mesa rapidamente e contei um DS, um 3DS, duas câmeras fotográficas, um computador, um celular, um PSP, um iPod velho. Além de um retrato do consumismo desenfreado do hemisfério norte, é também uma bela seleção de pesos de papel no pós-apocalipse.


Seria de extrema importância se livrar disso tudo em prol de coisas como canivetes, geradores, kits de acampamento, algum tipo de veículo com tração nas 4 rodas, paineis solares, e de repente umas duas revistas de putaria porque sei lá, vai que nessa putaria toda pegaram foi minha mulher pra fazer bacon?


A propósito, dinheiro teria pouco ou nenhum valor numa sociedade nômade fudida descentralizada então trocar meu iPhone por ouro talvez não seja uma má idéia.


3) Sairia escrotizando com total impiedade todos os meus desafetos


Com 28 anos nas costas começo a entrar na crise de meia-meia idade, então fiquei mais zen e abri mão de colecionar inimigos.


Mas não poderia perder essa oportunidade única de, digamos, cagar em cima do carro dum vizinho filho da puta na calada de uma noite de lua cheia. As possibilidades são inúmeras.


Seja criativo. O mundo acabará em 365 dias. O que você começa a fazer HOJE em relação aos seus círculos de amizade, sua família, seu emprego, finanças…?


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Published on August 23, 2013 18:35

August 22, 2013

[ Vídeo do dia ] “Clean The fan”, clipe musical/tutorial de como limpar cooler de laptop

Em 2008 eu meti na cabeça que tinha que limpar a tela do meu PSP. Tinha umas poeirinhas entre o plástico da tela e o LCD propriamente dito, e como obriga a lei de Murphy, essas distrações estavam desgraçadamente bem no meio da porra da tela.


Arrumei as ferramentas, botei um tutorial no meu iPod touch, e resolvi tirar fotos de tudo pra fazer um tutorial. Um total inepto desmontando um eletrônico caro e ainda cultivando pretensões de ensinar os outros a fazer isso. O QUE PODERIA DAR ERRADO?


psp2


Essencialmente, tudo. Aqui está o relato com mais fotos da merda.


Desde aquela data fatídica em que eu saí correndo desesperado pra Best Buy pra comprar outro PSP porque naquela época eu basicamente venerava o portátil como uma divindade, eu adquiri um imenso respeito por pessoas não-retardadas que conseguem desmontar aparelhos eletrônicos complexos e coloca-los de volta à sua condição operacional original sem destruir componentes vitais.


E por causa disso eu consigo apreciar este vídeo em vários níveis diferentes.



http://www.youtube.com/watch?v=OpCJzdWxEbQ



Em Clean The Fan, o Jayme Gutierrez basicamente fez um tutorial cantado que ressalta o quão absurdo é o processo de abrir um laptop pra uma tarefa de manutenção preventiva tão trivial quanto limpar o cooler do processador. Nós humanos gostamos de nos congratular por nossas realizações tecnológicas, mas isso é como se pra escovar os dentes você precisasse fazer algum tipo de cirurgia invasiva.


É sempre legal ver que às vezes a seleção natural agindo através de métodos semi-aleatórios* bola mecânicas melhores do que aquele feito por design inteligente.


Como me amarro no processo de produção criativa, fiquei me perguntando de onde veio a idéia desse vídeo. Duvido que essa letra e música tenham surgido da PRIMEIRA vez que ele precisou limpar o computador; não sei se o insight sobre essa trabalheira surreal toda e/ou a motivação de escrever uma música e filmar o processo se manifestariam assim naturalmente na primeira tentativa.


Penso que ele limpou o computador uma vez e na segunda ocasião, já manjando a merda que é, decidiu pegar a câmera fazer um vídeo sobre. Ou talvez, a inspiração bateu quando ele procurou um tutorial de como acessar o cooler e se surpreendeu com a mão de obra necessária. Aí decidiu unir o útil ao agradável e realizar a limpeza e produzir o clipe ao mesmo tempo.


Só sei que já memorizei a letra de tanto assistir o vídeo. A música é extremamente catchy, e o sotaque britânico do moleque é intrigante (até onde vi o moleque é espanhol e não mora no Reino Unido, mas também não pesquisei tanto assim). Apesar dos disclaimers do rapaz de que o vídeo não deve servir como tutorial ao pé da letra, é ao menos  comentário interessante sobre a complicação de fuçar no hardware de laptops. O vídeo pode até aparentar um tom satíricos, como se fosse uma paródia de uma situação absurdamente complicada, o o processo ilustrado no vídeo é totalmente verídico.


Muito bom. CLEAN THE FAAAAN/AS GOOD AS NEEEEEEW/BUT SPICK AND SPAAAAAAN/IS HARD TO DOOOOO 


*Eu sei que resumir seleção natural e evolução a “PROCESSO ALEATÓRIO” é uma simplificação exagerada que beira a ignorância, então faça o favor de ler o SEMI ali e não encha o saco nos comentários pelo amor do Playstation 4.


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Published on August 22, 2013 08:00

August 21, 2013

Domadores de circo vacilam e leões quase vão dormir de barriga cheia. VÍDEO CHOCANTE!

Só fui em circo duas vezes na vida. Na primeira, foi um cirquinho beeeem mequetrefe que pintou num terreno baldio perto da casa da minha avó — bem parecido com este aqui, aliás — talvez até mais ralé. Acho que só tinha mágico e palhaço.


E a lona era tão carente e tão esburacada que na realidade só pagava pra entrar e assistir o “espetáculo” quem queria fazer uma caridade com a trupe, porque dava pra ver tudo tranquilamente de fora.


Na segunda foi um circo mais decente, mas me lembro de muito pouco. Fui com meus pais e lembro claramente das fotos que tiramos do lado de FORA do circo (que foi montado no estacionamento do Shopping Iguatemi, o local tradicional desse tipo de entretenimento itinerante. Ficava revezando entre parque de diversão e circo).


Enfim. Aparentemente o motivo pelo qual eu lembro bem pouco das minhas experiências com circos é porque nada tão incrivel quanto isto aqui aconteceu quando eu estava nas arquibancadas:


http://www.youtube.com/watch?v=wApXyfb8yH0


O vídeo, gravado na Ucrânia, começa bem inocente e até chato — os domadores fazem algumas firulas, e em seguida abrem uma portinhola dessa jaula e adentram mais leões. Aos 2:13 o domador faz um gracejo com um dos felinos e escapa de levar um tapa wolverinesco (cheio de garras) por poucos centímetros.


por pouco

Este foi o primeiro e único aviso de que iria dar merda


Nos 3:07 os leões se atrapalham na coreografia, esbarram um no outro, e decidem que a culpa é do domador. Após soltar um rosnado que anos vendo filmes da MGM me permitiu dizer “yep, isso aí é barulho de leão mesmo!“, um dos leões parte pra cima do domador. O outro retoma a apresentação ensaiada com aquela cara de “olha eu não fiz nada” que aparentemente é universal.


A equipe de resgate (leia-se “um maluco com uma vara e o outro com a mangueira de incêndio mais fraca da história dando apoio”) entra na jaula pra interromper o jantar o rei da selva. O domador quase devorado sai fora e pronto, a situação foi domada (hehehe).


O QUE FAZER AGORA ENTÃO? Poderiam todos ter saído da jaula naquele momento e encerrado a apresentação. Acontece que o companheiro que resgatou o domador pensou “é minha vez de brilhar no picadeiro!” e começou a hostilizar o Mufasa aí sem muito motivo. Este é mantido à distância por alguns instantes, até que ele lembra “ei, pera, eu sou uma máquina assassina de 300 quilos que habita o topo da cadeia alimentar e não apenas isso, mas meus irmãos tão tudo aqui comigo também. Vou jantar este maluco é agora mesmo.


Nesta reversal russa (ou quase, reversal ucraniana) o bom samaritano é então atacado pelos leões, e a sua vítima anterior tenta tirar o rapaz de dentro de suas mandíbulas. E volta a mangueira com disfunção erétil. Tô ligado que gatos não gostam de água e que leões são basicamente gatos tamanho família, mas pra proporção se manter você teria que estar esguichando sangue de Alien dessa mangueira pra que os leões esboçassem alguma reação maior que cócegas.


Mais uma chance de sair fora da jaula se apresenta e é ignorada. Leões não perdem a oportunidade quando alguém desafia Darwin — sendo predadores máximos eles são literalmente forças da seleção natural, afinal de contas –, então eles vão pra cima de seu captor novamente.


Aos 4:54 o vídeo, que já tava apresentando tons de rebelião de cadeia, fica ainda mais presidiarístico quando vemos um leão solitário se equilibrando na plataforma, quietinho na dele. Lembrei-me dos detentos que se fecham em suas celas e esperam a putaria passar, antecipando as punições que receberiam se unissem-se à turba.


E o vídeo acaba sem sabermos se os domadores viraram janta de leão. Considerando o quanto eles abusaram da sorte… sei não, viu.


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Published on August 21, 2013 07:00

August 20, 2013

[ Bobagem Internética do Dia ] Um cara zoou com a física de GTA 4. Ó o resultado

Existe uma teoria científica de que qualquer situação se torna 187% mais engraçada se unida à canção Yakety Sax. Meu futuro TCC defendendo a teoria constará apenas de uma folha A4 com o link pra em fonte tamanho 40.


Não que a Teoria Geral de Yakety Sax precise da minha defesa; ela já foi posta à prova com este vídeo que é um dos maiores expoentes do exulismo internético, perdendo talvez apenas para . Acho que ri por 13 minutos consecutivos quando vi esse vídeo da mulher escorregando na enxurrada pela primeira vez.


Então. Tava passeando por essas internets aí e achei este vídeo em que um sujeito moddou GTA 4 pra remover toda o atrito sofrido pelos pneus dos carros. Pra garantir que o vídeo atingiria a mais alta pureza cômica, o autor jogou Yakety Sax por cima.


Sabe aquele mundo mágico dos professores de física? Aquele universo fantástico em que, pros cálculos funcionarem do jeito bonitinho que as fórmulas pedem, o atrito não existe?


Poisé, aparentemente este mundo seria ATERRORIZADOR. Se ligaí:



http://www.youtube.com/watch?v=ifTIuA8Dq58



Eu achava que atrito servia basicamente apenas pra que meus carrinhos de fricção funcionassem. Na realidade, atrito é a cola que mantém nossa civilização.


Sem ele, nosso mundo seria muito parecido com aquelas minhas brincadeiras com carrinhos da Hotwheels quando eu era moleque — pra ficar ainda mais fidedigno, faltou só uma criança de 8 anos fazendo barulhos de explosão com a boca e mandando cuspes pra todo lado.


A propósito, pelo andar da carruagem um dia Michael Bay lançará um filme que será basicamente isso aí que você viu nesse vídeo, só que por 2 horas.


E com trilha sonora do Linkin Park.


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Published on August 20, 2013 07:00

August 19, 2013

[ Vergonha Alheia da Semana ] Mexicanas tentando dançar Gangnam Style (e falhando MISERAVELMENTE)

Lembra de Gangnam Style, o vídeo mais assistido na história do YouTube com 400 quadrilhões de visualizações? Lembra quando não se falava de outra coisa nessa internet nossa de cada dia? Acho que num momento de inebriação boatística eu cheguei a dançar Gangnam Style vergonhosamente.


Screen Shot 2013-08-17 at 5.48.08 PM

Se bem que, mesmo quando eu bebo, é a Sra. Nobre que dança mais


Pelo menos eu tive a sorte de fazer isso no escuro, cercado de inúmeras outras pessoas tão ou mais bêbadas que eu. Ninguém deve ter percebido que meus dotes coreográficos são similares aos de um senhor epilético olhando intensamente pra uma luz estroboscópica enquanto tenta se equilibrar num Samba, aquele divertido brinquedo de parque de diversões responsável por 90% das fraturas de cóccix que ocorreram no Brasil nos anos 90.


samba


O mesmo não pode ser dito das seguintes garotas. Durante um programa mexicano, essas garotas tentaram emular o Waveya, um grupo de dançarinas sul-coreanas. A diferença é que as meninas do Waveya estavam dando seu corpo e alma à música que virou hino nacional não-oficial de seu país; as meninas mexicanas, por outro lado, acordaram de um coma ontem e pularam a fisioterapia pra ir aparecer no programa.


Ou pelo menos é o que parece. Eí está:



http://www.youtube.com/watch?v=wozuWHQ4yrs



O vídeo é uma desgraça ingrata. Qualquer impressão de que as garotas ensaiaram uma coreografia em conjunto é mera coincidência. Sabe a sincronia ocasional que faz todos os pisca-alertas dos carros na sua frente piscarem ao mesmo tempo, por um segundo apenas, antes que voltem à sua piscadeira desconcatenada?


sinc

O único prazer maior que isso é quando o protetor de tela do DVD player bate exatamente no canto da tela.


Então, as raras ocasiões em que as meninas acertam o timing dos passos e parecem estar dançando em sincronia se devem a um fenômeno similar.


O destaque vai pra menina de vermelho, que está ainda mais perdida que as demais e “dança” com a habilidade e fluidez de alguém que nasceu com uma perna maior que a outra. Nem a bundinha da Tania (Lider) serviu pra distrair da desgraça.


Lamentável.


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Published on August 19, 2013 07:00

August 18, 2013

5 atores que ganharam o Oscar (e arruinaram suas carreiras depois com filmes merdas)

O Oscar, este prêmio máximo do cinema, não significa necessariamente que a carreira de um artista atingiu seu patamar supremo — ou que este status é imutável. É que nem o vestibular: durante sua infância/adolescência, a pressão de passar no vestibular faz com que o simples fato de entrar numa faculdade pareça o objetivo máximon, né?


No entanto, após entrar numa faculdade, você pode se foder tanto nela — por inaptidão, por descobrir que aquela não era sua vocação, ou deusolivre, ambos juntos — que a sua carreira estudantil inteira vai pro ralo.


Quantas pessoas você conhece celebraram passar no vestibular, e foderam-se nos estudos nos anos (ou até meses seguintes), sendo obrigados a tentar outra carreira acadêmica? Pois é. Estes atores passaram por algo similar no que diz respeito ao seu reconhecimento em Hollywood.


Cuba Gooding Jr


cuba


O Cuba Gooding Jr ganhou a estatueta por seu papel em Jerry Maguire, um de muitos filmes (supostamente excelentes) do Cameron Crowe que eu provavelmente nunca vou assistir. Seu discurso na noite do Oscar é lembrado até hoje como iconicamente entusiástico, e ele merece pontos extra por nos poupar de berrar um “show me the moneeeeey!“, um bordão do seu filme que àquela altura já estava mais insuportável do que bordão de novela, que é uma cortesia da qual James Cameron não nos achou dignos.


E depois de provar pra Hollywood que Cuba Gooding Jr habita no panteão de melhores atores da indústria, ele fez filmes de merda como Pearl Harbor, o imperdoável Norbit e Boat Trip. Ele ganhou o prêmio Framboesa de Ouro por este último aí, que tem nota 4.6 no IMDb.


Quando um cara que ganhou um Oscar passa boa parte de sua carreira depois disso fazendo filmes de baixo orçamento pra TV, é porque algo deu muito errado.


Halle Berry


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Em 1999, Halle Berry fez o Introducing Dorothy Dandridge, uma cinebiografia sobre a primeira atriz negra a ser indicada para o Oscar de melhor atriz. O filme era um projeto pessoal dela com importância imensa pra Berry, e ela lutou pra caralho pra que o filme fosse realizado.


Apenas dois anos depois, ela mesma se tornou a primeira negra a GANHAR o Oscar de melhor atriz. E a sequência de filmes que ela fez depois foi o equivalente de enfiar o Oscar de cabeça pra baixo numa montanha de estrume de porco.


Die Another Day (indubitavelmente o pior filme Bond da geração Pierce Brosnan, julgado por muitos como o motivo pela “aposentadoria” do ator naquele papel), Gothika (assisti o filme há muitos anos e ele faz tanto sentido quanto aqueles sonhos/alucinações que você tem quando tá com febre) e o terrível Catwoman, que tem como vilã uma modelo cinquentona que ficou indestrutível graças a um CREME PARA A PELE.


Catwoman só não foi tão danoso pra imagem do Batman quando os filmes do Joel Schumacher porque não tem conexão direta com o Cavaleiro Negro.


Ao contrário do Cuba Gooding Jr, a Halle Berry pelo menos apareceu pra ganhar o Framboesa de Ouro que ela ganhou merecidamente por Catwoman.


Roberto Benigni


roberto


Em 1999, Roberto Benigni reforçou os estereotipos que americanos nutrem por “esses estrangeiros malucos aí” — ao ser anunciado como vencedor do Oscar, aprontou essa. A euforia do italiano é compreensível, afinal, foram DOIS Oscars que ele levou naquela noite.


O próximo filme em que ele estreou e dirigiu foi Pinóquio, uma fita notável por ter 0% de aprovação no Rotten Tomatoes. Pra fins de comparação, o pior filme que eu já assisti na vida — Ultraviolet – ainda conseguiu 9% no site. E olha que estamos falando de um filme tão ruim, mas TÃO RUIM, que me causou mal estar físico ao assisti-lo. Não é exagero: a cinematografia daquela merda me deu tontura e enjôo. Nem consigo imaginar a desgraça que foi ver esse filme no cinema.


F Murray Abraham 


murray


O ator, que era um relativo desconhecido, ganhou o Oscar de melhor ator por sua performance como Salieri em Amadeus, de 1984. Ele continuou sendo relativamente desconhecido, parando rapidamente pra fazer algum filme horrível aqui e ali, como Muppets in Space.


Seu retorno à obscuridão hollywoodiana levou alguns críticos a chamarem esse apogeu artístico seguido de queda de “Síndrome de F Murray Abraham”. Ele não gostou muito disso, previsivelmente.


A prova cabal de que o Oscar foi algo atípico na carreira medíocre do cara é que foi até difícil achar a foto dele com a estatueta — como se o universo tivesse visto a carreira dele num todo e dito “vamos fazer de conta que tu nem ganhou isso aí, porque faz mais sentido”.


Adrien Brody


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Adrien Brody, que é proibido por lei de nadar de costas no estado da Califórnia porque faz a população ligar desesperada pro 911 achando que estão vendo um tubarão, ganhou o Oscar por The Pianist, de 2002. Eis os excelentes filmes que o indivíduo fez logo em seguida:


The Singing Detective – 39% de aprovação no Rotten Tomatoes


The Village — 43% de aprovação no Rotten Tomatoes


The Jacket – 44% de aprovação no Rotten Tomatoes


De repente ele estava pensando que após ganhar aquele primeiro Oscar, devia sair aceitando qualquer roteiro que tivesse “THE” na frente. Pelo jeito não deu muito certo.


Que outros atores são famosos por ganhar um Oscar e em seguida jogar a carreira na lama?


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Published on August 18, 2013 07:00

August 17, 2013

5 artistas mirins que sumiram (e o que estão fazendo agora)

Você achava que durante a infância não estava fazendo nada de muito importante, né? Era engano seu: entre jogar Super Nintendo, disputar o papel de Ranger Vermelho nas brincadeiras de lutinha na prédio e se masturbar usando catálogos da Marisa da sua mãe, você estava desenvolvendo uma psique saudável através da experimentação social com as outras crianças da sua idade.


E isso é uma fase importantíssima da vida que pra artistas mirins passa totalmente em branco. Sabe em Metal Gear Solid, uma série que se consagrou como um naruto de animação com partes levementes interativas, quando tu sai dando skip em todas as cutscenes? Cê chega em áreas avançadas do jogo sem entender o que diabos está acontecendo, né?


É isso que acontece com celebridades infantis como o Michael Jackson, Macauley Culkin ou a Lindsay Lohan. Ter obrigações de vida profissional quando você é tão novo te fazem dar skip em todas as “cutscenes” da sua infância que moldam sua personalidade. Os caras chegam à fase adulta totalmente bugados, sem saber o que diabos estão fazendo da vida. Igual eu tentando entender o plot de Metal Gear Solid 4 pulando as cutscenes do jogo.


Mas tem aqueles artistas mirins que simplesmente… somem. Em vez de se destacar nos tablóides por seu comportamento errático, algumas estrelas mirins simplesmente desaparecem dos holofotes. O que houve com eles?


Ariana Richards


ariana

Na época


O mundo conheceu a Ariana Richards como a “hacker” Lex, em Jurassic Park. Lembra dela usando aquele suposto “sistema Unix” no filme, numa representação hollywoodiana tipicamente cartunesca de sistemas operacionais?


Pois bem, aposto que tu não sabia que esse sistema existiu mesmo. Chamava-se SGI Fusion, e era basicamente um Windows Explorer com visualização 3D. Olha o bicho em ação aí.


Curiosamente, computadores da fabricante SGI também apareceram em Twister e em Congo — junto com Jurassic Park, os 3 filmes foram escritos por Michael Crichton. Ele tinha algum fetiche por essa marca, sei lá.


ariana2

Atualmente


A última vez que Ariana Richards apareceu em filme pra cinema foi no péssimo Mundo Perdido, de 1997 — e passou menos de 2 minutos em cena. De lá pra cá ela fez alguns filmes toscos pra TV, gravou um CD de música teen, e virou pintora.


Mara Wilson


Mara-Wilson

Na época


Minha memória, essa exagerada, me dizia que Mara Wilson tinha atuado em 80% das comédias dos anos 90. Na real, ela só é realmente lembrada por três: Uma Babá Quase Perfeita, Matilda, e Um Milagre na Rua 34.


A Mara saiu de Hollywood e hoje atua na internet. Já escreveu uma matéria sobre artistas mirins pro Cracked, e também resenhou Matilda com a Nostalgia Chick, do site ThatGuyWithTheGlasses. By the way, o TGWTG é um site foda com vídeo-análises que só não é mais famoso porque o seu uso bastante liberal de trechos dos filmes que eles resenham o impede de habitar a esfera do YouTube (onde esse tipo de uso de material copyrighteado não é visto com bons olhos).


Apesar de ela já ter escrito textos sobre sua saída de Hollywood, o motivo não é super claro. Talvez porque não tenha um motivo distinto; o TL;DR da explicação dela é basicamente “eu não tava mais muito afim de fazer filme, produtores pararam de ligar lá pra casa pra me oferecer papéis, e ficou por isso mesmo“. Um misto de decisão própria por sair, e ser implicitamente convidada a sair.


Atualmente

Atualmente


Hoje ela trampa pra uma ONG e quer escrever livros infantis.


Jeff Cohen


Chunk

Na época


Eu nunca assisti Os Goonies (acredite se puder), então tudo que sei sobre o Chunk é que ele é um gordinho que parece sofrer de mal de Parkinson e gosta de camisas havaianas.


A última vez que o moleque apareceu num filme foi em 1991. Depois disso ele resolveu apostar nos estudos; como era muito zoado por ser gordo, ele resolveu usar o porte avantajado nos esportes, e passou a jogar futebol americano.


Sabe que fim levou o moleque?


jeff

Atualmente


Perdeu peso, ganhou um pescoço, e virou um adêvogado fodão. Ó a empresa dele aí, ó. A propósito, é empresa DELE mesmo. Ele não apenas trabalha lá; o nome dele tá na placa da empresa porque ele fundou a parada.


Nada mau, ainda mais se você considerar o mau de Parkinson!


Amy O’Neill


amy1

Na época


A Amy O’Neill só viveu um papel que a maioria das pessoas lembra — a Amy Szalinski, em Querida, Encolhi as Crianças. Foi meu primeiro caso de paixonite infantil inspirada por filme; trai-la alguns anos mais tarde com a Anna Chlumsky (a Vada, de Meu Primeiro Amor, que escapou dessa lista porque voltou a atuar recentemente).


Ela largou Hollywood em 1994, quando os scripts que recebia começaram a exigir nudez.


amy2

Atualmente


Hoje ela trabalha com o Girls on Stilts, um grupo circense cujo website foi feito na época em que ela saiu abandonou Hollywood e nunca foi atualizado, pelo jeito. Do menu dentro de um frame ao pop-up com QuickTime mostrando um “trailer” (em 4:3, óbvio) da apresentação das meninas, o site exala web design dos anos 90.


Carrie Henn


newt

Na época


Newt, a garotinha bad ass que sem armas nem treinamento durou mais tempo em LV-426 que os Marines da Weyland-Yutani, caiu naquele filme totalmente de paraquedas. Nunca tinha atuado antes — e até que mandou bem. Nem sei como exatamente ela foi escolhida pra estrelar em Aliens; creio que nunca saberemos pois a “carreira” dela é tão fuleira que seu artigo na Wikipédia apenas redireciona pro artigo sobre Aliens. Cliquei umas 5 vezes antes de perceber.


carrie hoje

Atualmente


Aliens foi o único filme que a garota fez. Diz a lenda que o James Cameron foi tão exigente com a menina que matou o interesse que ela tinha por Hollywood.


Hoje, a Carrie Henn é professora.


E tem vários outros. Aguardem uma continuação!


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Published on August 17, 2013 07:00

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Izzy Nobre
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