Izzy Nobre's Blog, page 62

July 11, 2013

[ Ebook Grátis ] Aprenda a emular no seu iOS sem jailbreak!

Adoro fazer esses livros digitais. Por isso, fiz este aqui ensinando o macete de emular Super Nintendo e Game Boy Advance em aparelhos da Apple sem qualquer tipo de jailbreak, e sem usar o computador — tudo pode ser feito diretamente no iPhone/iPod/iPad!



Este é o método MAIS SIMPLES de instalar emuladores no seu celular, iPod ou tablet. Corra, antes que a Apple acabe com essa mamata!


Pra baixar o guia, basta clicar no botão abaixo, que divulgará o link desta página nas suas redes sociais favoritas, dando em seguida acesso ao manual em formato PDF:



Aproveite!



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Published on July 11, 2013 22:51

[ Bobagem Internética do Dia ] Visite Silent Hill no Google Street View (INACREDITÁVEL)


Uma vez eu falei que a abundância de câmeras basicamente matou a idéia de ocorrências sobrenaturais acontecendo ao nosso redor o tempo todo, como os proponentes de tais coisas juram de pés juntos que é o caso. Se realmente fosse assim, teríamos registros fotográficos de toda espécie de seres inexplicáveis, não é mesmo? Fantasmas, alienígenas, pé grande, mulher bonita usando celular Android…


No entanto, hoje percebo que minha teoria de que a onipresença de câmeras confirmando a inexistência de paranormalidade é falha.


Eis a maneira como minha teoria passou pelo processo de falseabilidade: não existe nada mais onipresente que as câmeras do Google Street View né? Ela está LITERALMENTE no mundo inteiro. E veja o que ela capturou.


Nada fora do comum, né? Dê um passo a frente na navegação da imagem.


Poisé. Essa cidade é toda bugada no Street View, e não um bug do tipo “as imagens não carregaram” ou “as fotos estão em baixa resolução” ou até mesmo “as fotos estão de cabeça pra baixo e com a marca dágua do Brazzers”.


Mas não. Elas foram passados pelo filtro do Instagram “MORADA DE BELZEBU”. Não que diabo de magia negra arcana é conduzida nessa região durante a calada da madrugada, mas eu só sei que se o GPS me mandasse passar por essa cidade durante a noite eu traçaria uma nova rota para a puta que pariu se fosse o necessário pra evitar essa cidade.


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Published on July 11, 2013 21:09

July 10, 2013

[ Clichês famosos ] O Paradoxo da Celebridade, uma curiosidade cinematográfica que você nunca reparou!

O Paradoxo da Celebridade acontece quando as escolhas no elenco do filme implicam no fato de que aqueles atores (e seus trabalhos passados) não poderiam existir no universo do filme, mas no entanto eles existem. Um dos filmes que brinca abertamente com isso é O Último Grande Herói, do Xuazinéguer:



http://www.youtube.com/watch?v=-1hG_EEWN6k



A idéia é basicamente essa: num mundo em que o personagem é interpretado pelo ator X, os outros trabalhos deste ator existem, ou não…? Em outras palavras: O Tom Hanks existe no universo em que Forrest Gump se passa?* As pessoas que vêem o Forrest Gump reparam que ele se parece com o Tom Hanks…? Ou teria o Tom Hanks desse universo uma aparência totalmente diferente…?


O Último Grande Herói interpreta a situação da forma nesse vídeo que você vê acima. Exterminador do Futuro (e presumivelmente outros filmes do Xuaza) existem no universo do filme, mas foram atuados por outros atores — no caso, o Stallone. Seria o mesmo caso com todos os outros paradoxos…?


Eis alguns exemplos disso:


- Em Armageddon, o Max (vivido pelo Ken Hudson Campbell, que meio que sumiu dos filmes) diz pra enfermeira que se ela enfiar essa agulha nele, ele vai crava-la no peito dela, e pergunta se ela já assistiu Pulp Fiction. Tanto o Bruce Willis quanto o Steve Buscemi aparecem em Pulp Fiction.


armageddon

“You stick that in me, l’m gonna stab you in the heart with it. You ever see Pulp Fiction?”


- Outra com o Bruce Willis: Em Cop Out, um dos personagens recita vários bordões cinematográficos. Quando chega no icônico “Yippie-ki-yay, motherfucker!” de Duro de Matar, o personagem vivido pelo Bruce Willis diz que “nunca viu esse filme”:



http://www.youtube.com/watch?v=sUhg39GEqGA



A propósito, “yippie-ki-yay” é uma frase tipicamente cowboy que era usava na música de abertura de um seriado americano de faroeste. John McClane a usa no primeiro filme após ser chamado de “cowboy” pelo Hans Gruber.


- Em De Volta para o Futuro Parte 2, Marty entra no Cafe 80s e vê inúmeras telas de TV. No universo do filme, este restaurante faz homenagem aos anos 80, e por isso nas telas aparecem inúmeras referências àquela década (Michael Jackson, Ronald Reagan, Aiatolá Khomeini), incluindo inúmeras séries de TV da época. Uma delas é Family Ties, uma série estrelada pelo Michael J Fox!



http://www.youtube.com/watch?v=vAEU-Lf60LA



Ainda em De Volta para o Futuro, a trilha sonora do filme (Back in Time, do Huey Lewis) toca no rádio-relógio do Marty. Ele só ouve o refrão, e sai da cena. Acontece que o resto da música faz referência a toda a trama do filme!


- Outro exemplo com conexões musicais: Em Star Trek de 2009, há uma cena em que o Kirk criança rouba um carro. Esta cena:



http://www.youtube.com/watch?v=MeRghYqi090



Além do jabá tosco da Nokia, vemos que o Kirk se amarra nos Beastie Boys. Acontece que os Beastie Boys, que seriam basicamente música clássica no século XXIII em que Star Trek é ambientado, tem uma música que faz referência direta ao Spock!



http://www.youtube.com/watch?v=qORYO0atB6g



- Em Tango e Cash, um personagem diz que o Tango (vivido pelo Stallone) “pensa que é o Rambo”. O Tango vai e comenta que “o Rambo é uma bichinha”. O Rambo, como você sabe, foi vivido pelo próprio Stallone:



http://www.youtube.com/watch?v=OjUFHss_yK8



- Em Fight Club, o Edward Norton e a Helena Bonham-Carter tão passando na frente de um cinema. A marquise do cinema anuncia que 7 Anos no Tibet está em cartaz — um filme do Brad Pitt!


fight club


- Em Zombieland, os personagens encontram o Bill Murray. O Tallahassee, vivido pelo Woody Harrelson, claramente conhece o ator e o trabalho dele, tanto que fica visivelmente empolgado em conhece-lo.  Olha a cena:



http://www.youtube.com/watch?v=pDzHsQapOKQ



Acontece que o os dois contracenaram juntos num filme!


- Em Ace Ventura 2 (um dos primeiros filmes que assisti no cinema sem meus pais, aliás!) o Ace Ventura faz referência a Um Sonho de Liberdade (Shawshank Redemption, no original). Observe nos 3:10:



http://www.youtube.com/watch?v=Kkfx-i31Sbo



Aí que está: lembra deste ator?


bob gunton


Ele se chama Bob Gunton, faz quase sempre papel de vilão e aparece tanto em Um Sonho de Liberdade quanto em Ace Ventura 2.


Que outros exemplos você conhece?


*Este asterísco do qual você já tinha até esquecido de ler lá em cima é meio tangente ao ponto deste texto, mas a resposta desta pergunta, curiosamente, é SIM. Na continuação do livro Forrest Gump (que se chama Gump and Co., ou “Gump e Cia.”), o filme Forrest Gump existe, assim como o Tom Hanks no papel titular. E o Forrest Gump do livro reclama que o filme tá todo errado!


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Published on July 10, 2013 10:43

July 9, 2013

[ Vergonha Alheia da Semana ] Os Quatro Ninjas

Voltei, caralho!


E voltei com uma nova seção aqui nesta bosta de site, a VERGONHA ALHEIA DA SEMANA! Nesta categoria de post eu trarei pra vocês o que o há de pior nos confins do YouTube; os vídeos mais dolorosamente vergonhosos, aqueles que fazem seus dentes doerem de tanta compaixão que você sente pelos pobres coitados que decidiram não apenas se filmar fazendo algo absolutamente deplorável, mas também compartilhar este momentos de falta de noção com a internet e o mundo.


Sem mais firulas, vamos ao vídeo!



http://www.youtube.com/watch?v=j-Yuv-WOObM



Se você curte esse negócios de narutos, o vídeo acima é um bom exemplo do perigo que você está correndo. Sou capaz de apostar minha virgindade anal que 90% dos HDs destes respeitáveis senhores estão ocupados por toda espécie de desenho animado produzido no Japão, certamente do tipo que mostra meninas sendo bulinadas por tentáculos fálicos.


O vídeo chama-se “Four way“. Traduzido literalmente, isso significa “quatro caminho/modo”. A expressão idiomática significa, coloquialmente, o ato sexual entre quatro parceiros — mas também quer dizer “de quatro”, no sentido de qualquer coisa que é feita com quatro participantes. Assim, “four way fight” significaria “luta de quatro pessoas”.


Omitir o “fight” da expressão “four way fight” é como omitir o “pessoas” de “luta de quatro pessoas”. “Four Way/Luta de Quatro” geram uma insinuação sexual tanto no inglês quanto no português. Curiosa peculiaridade linguística. Mas enfim, Engrish Challenge é ali na esquina, aqui o negócio é texto.


Então. No vídeo estes mestres das artes marciais conforme ensinadas em Dragon Ball Z se encontram num parque, desafiam-se para uma porrada “de quatro”, e então exibem as exímias habilidades atléticas que apenas 10 anos assistindo reprises de Cavaleiros dos Zodíaco poderiam conferir a um indivíduo.


Vamos fazer um rápido apanhado dos melhores momentos:


0:10 O ninja urbano de chapéu é confrontado por seu amigo em visível sobrepeso, e diz algo que a câmera não captou porque esta é uma produção porca.


0:34 O ninja urbano de chapéu faz uma pose que eu tenho certeza PLENA que foi aprendida graças a Mortal Kombat.


0:43 Entra o terceiro combatente, que a princípio parece estar usando uma máscara do Guy Fawkes tamanho é o seu sorriso. De duas, uma: ele está empolgadíssimo com a própria atuação, ou está apenas simulando o sorriso sarcástico obrigatório de antagonistas em narutos.


0:52 Entra o derradeiro lutador, soltando um familiar grito de guerra.


1:48 e novamente em 2:03 O ninja gordinho de vermelho se “teleporta” para a cena usando técnicas de edição reminiscentes daquelas suas experimentações com a câmera filmadora que seu pai comprou nos anos 90 no Paraguai.


2:18 Os ninjas urbanos não ensaiaram direito as falas e se atropelam na interpretação. O asqueroso microfone embutido da tekpix deles já não permitia que você entendesse direito o que eles falavam; agora entao…


2:26 New metalzim adolescente rola-na-bunda entra DO NADA, sem fade in, sem troca de take, sem qualquer contextualização estilística ou narrativa.


2:27 O editor não tem as manhas de ajustar o volume da trilha, então nossos protagonistas continuam recitando seus diálogos, agora ainda mais initeligíveis.



2:37 O rapaz de óculos, que penso ser meu amigo @bertim_, começa a alongar mal e porcamente. Os outros, que tem menos intimidade ainda com atividades físicas (conforme evidenciado pelos buchos de comedor de hamburguer), começam a imitar o rapaz de forma pior e mais porca ainda. Sabe quando você tira xerox duma xerox? Então. A simulação de alongamento do primeiro já era baseada em lembranças bem vagas da educação física no colégio. A imitação dos outros passa mais longe ainda do exercício real.


2:49 O ninja urbano de chapéu, achando que aquilo é DEMAIS até mesmo pra ele, não participa do alongamento.


3:27 O ninja urbano de chapéu tira o chapéu, tornando-se ninja urbano de bandana (e/ou revelando-se no processo como meu amigo @rafacst).


3:59 Se esse sorrisinho lento e sarcástico não foi baseado inteiramente em alguma cena do Vegeta do Dragon Ball Z eu darei meu cu aos cachorros.


4:50 O gordo rola escada abaixo


5:20 O rapaz de vermelho percebeu que se machucou de verdade e terá que pedir pra mãe trazer um band-aid quando vir busca-lo.


5:39 Um transeunte passa pelo local, pensa certamente “mas que merda é essa” e terá uma excelente história pra contar pra galera da repartição no dia seguinte


Jesus do céu, que vídeo vergonhoso.


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Published on July 09, 2013 18:41

July 2, 2013

[ Tutorial do Dia! ] Como emular SNES/GBA no seu iOS sem jailbreak!

Olá lindos amigos. Eis o que passarei o dia fazendo hoje:


Invejou? Calma que vou ensinar como é


E não, meu iPhone 5 não é jailbroken. Tá rodando iOS originalzim, e junto com ele este estupendo emulador de GBA — dica do meu broder @mullerjones, através do tuíter. Enquanto seus amigos te convidam pra TelexFree, os meus me mandam essas dicas absurdamente sensacionais.


VAMOS LÁ!


Como funciona a parada?


Simples: um maluco pegou os emuladores opensource, “converteu” pra iOS, assinou-os usando sua conta de desenvolvedor da Apple, e hospedou num site. Assim, o app roda como se fosse algo próprio de iOS, sem necessidade de gambiarras no sistema operacional pra que ele permita códigos não-autorizados a rodarem. O sujeito vai em breve perder a conta? É provável. A Apple vai fazer algo pra tirar o site do ar? Também. Então corre enquanto dá tempo.


Primeiro passo:


Pegue seu celular eletrônico i-Phone e leve-o a este site: http://emu4ios.weebly.com/downloads.html. A página te apresenta uma listinha com aplicativos desenvolvidos pelo malandro. Eu dei preferência ao do GBA, porque historicamente emulador de GBA roda melhor do que os de SNES em praticamente toda plataforma que eu testei. Pelo pouco que já testei, este axioma prova-se verdadeiro também no iPhone.


“Mas por que não instalar os dois, Izzy?”


Por que não dá. Uma das limitações dessa semi-gambiarra é que só pode instalar um app de cada vez. Então, vou de GBA. Vai lá, entra no site que eu linkei. Tu verás isto:


Photo 2013-07-02 9 47 19 AM


Segundo passo:


Clique no INSTALL, o teu celular vai perguntar se você tem certeza, responda que sim, é claro, quero jogar Pokemon no celular. O app aparecerá no seu celular com esse iconezim aí.


Terceiro passo:


Quando terminar de instalar, clique nele. Tá vendo essa lista vazia de ROMs? Você preencherá-la com seus joguinhos favoritos. Clique na lupinha que você vê aí no canto superior direito. Ela abre uma busca no Google por ROMS de GBA; vai no primeiro resultado que tá de boa (aqui aparece o CoolROM.com).


Não sei os outros sites, mas o CoolROM tá todo formatadinho pra funfar beleza no navegador do iPhone (outros sites podem oferecer algumas barreiras pro download que de repente complicam de você pegar o jogo direto pelo iPhone). Aliás, essa é a vantagem do GBA4iOS: já vi outras soluções pra emular sem jailbreak mas eles requeriam outros níveis de gambiarra — ir pro computador, acessar o conteúdo do seu iPhone usando aplicativos meio duvidosos, essas coisas. No GBA4iOS tu faz tudo no próprio celular.


Photo 2013-07-02 9 39 59 AM


Quarto passo:


Pronto, meu broder. É basicamente isso aí. Achou o jogo que você quer, dá um scrollzim na página, clica em DOWNLOAD. Vai demorar um cadim, dependendo do tamanho da ROM. Vá dar uma mijadinha que você já tava com vontade mesmo.


Quinto passo:


Quando o arquivo termina de baixar, tu verás uma tela assim:


Photo 2013-07-02 9 41 15 AM


O navegador já facilita sua vida oferecendo que tu abra a ROM com o próprio GBA4iOS (ali no canto superior direito, mah). Clique nisto e seja feliz.


UM DISCLAIMER: Eu sou geralmente muito paranóico com qualquer tipo de gambiarra (vai que é tudo uma trama de um hacker russo de 11 anos de idade pra roubar meus cartões de crédito?). Por isso fiz algumas pesquisas pra descobrir a idoneidade desse sisteminha e não achei nada que o desabonasse. Tendo dito isto, saiba que o processo acima é por sua conta e risco.


OUTRO DISCLAIMER: Sei que a tentação é grande mas não insista nos joguinhos de plataforma que te exigem apertar mais de um botão ao mesmo tempo. Não presta, tu vai se decepcionar, vai por mim. O melhor tipo de jogo pra jogar no touchscreen são RPGs táticos e coisas turn based do tipo. Confie em mim.


KID, FUNCIONA NO IPAD? FUNCIONA NO IPOD? FUNCIONA NO MEU IPHONE 3GS?


Não sei. Testei só no meu iPhone 5. Descubra aí, porra!


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Published on July 02, 2013 09:11

June 29, 2013

[ Pergunta do Dia ] Que cheat code/password você NUNCA esqueceu? (os óbvios não valem!)

No inimaginavelmente longíquo ano de, sei lá, acho que 1996, ganhei o seguinte jogo do meu pai:


super return of the jediEste é o Super Star Wars Return of the Jedi, e este excelentíssimo jogo de ação/plataforma do SNES. Este fenomenal game marcou três momentos distintos:


1) O momento em que meu pai me deu um presente de forma completamente voluntária — sem ser aniversário, sem ser natal, e sem ser um daqueles clássicos “presentes que o pai deu pra ele mesmo usando o filho como desculpa”, como foi o caso do meu Armatron. Ele curte Star Wars, mas nunca foi muito de videogame, então o jogo era genuinamente pra mim mesmo.


2) O momento mais determinante de decepção videogâmica. O jogo permitia jogar com vários personagens diferentes e eu achava ter visto o R2D2 (meu personagem favorito de qualquer ficção na época) nos screenshots da caixa do jogo; meti na cabeça que ele era personagem jogável. Não era, e a decepção foi grande.


3) Foi o primeiro jogo que zerei que contava do começo ao fim a história de um filme (e logo meu filme favorito de infância). E não apenas isso, mas o jogo expande momentos do jogo que no filme receberam uma cena rapidinha e só. Esse método narrativo foi algo que explodiu minha cabeça na época.


Como você pode ver, foram muitos fatores para tornar este jogo inesquecível. E talvez por causa desse monte de fatores, a senha da última fase do jogo ficou marcada na minha memória, mesmo após quase VINTE ANOS. E o password da fase final — uma escapada alucinante da Death Star II com a própria Millenium Falcon que acaba de assassina-la numa maravilha de 16-bits – ainda habita meu hipocampo: ZZSTXZ.


NUNCA esqueci esse password. Esqueci inúmeras coisas importantes da faculdade, o aniversário da mulher, meu cartão no banco — mas ZZSTXZ está gravado a laser no meu cérebro.


Não sei exatamente por que lembrei desse password especificamente. Talvez eu queria poder experimentar aquela “cutscene” do final sempre que quisesse, sei lá.


Que password/cheat code você lembra ATÉ HOJE? E não me venha com Konami Code/IDDQD, caralho — esses nem contam.


Ah, e “PRISCILLA” no SimCity 2000.


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Published on June 29, 2013 19:01

June 24, 2013

[ Pergunta do Dia ] Qual a sua lembrança nerd mais tenra?

TA


O joguinho acima é Total Annihilation, um RTS com gráficos 3D lançado em 1997. Até hoje, este é um dos meus RTSs favoritos, senão O favorito.


Não bastasse o mérito do jogo como jogo, tenho inúmeras lembranças felizes com Total Annihilation que sem dúvida serviram como fatores que explicam meu apreço por ele.


Conheci Total Annihilation bem por acaso. Estava um dia na escola com meus broders Farney e Luciano (com o primeiro ainda tenho contato; ele veio ao meu casamento. O segundo desapareceu completamente em meados de 2009). Nós três éramos os nerds de videogame e computador da sala naquele longíquo ano de 1997, assíduos leitores de revistas como a Game Power e a Revista do CD-ROM.


Aliás, agora que paro pra pensar tinha um outro broder nesse meio — o Leandro, que por motivos que nunca entendi era chamado pela sala inteira de “Norman”. Provavelmente por causa de uma suposta similaridade com algum personagem de mesmo nome de um filme qualquer. Enfim!


Chega o Farney (que defendia na época seu nome incomum com a explicação faux-orgulhosa que sempre ouviu da mãe, “é o nome de um artista lá“) com uma revista do CD-ROM. Ele trouxe a revista aberta na página de uma propaganda de um game. O título dizia “ANIQUILAÇÃO TOTAL” e trazia uma screenshot de uma guerra imensa, não muito diferente do screenshot aí em cima. Não lembro que features a propaganda relatava, mas o Farney ficou com a impressão de que o jogo permitia uma promessa até hoje não completamente realizada nos games — cenário totalmente destruível.


O maluco nunca tinha nem visto o jogo, mas ele já declarava Total Annihilation como jogo favorito dele. Pra você ver o poder duma propaganda.


Uns dois anos mais tarde eu estava passeando no shopping Iguatemi de Fortaleza com minha mãe. Parei numa banquinha de revistas que ficava no segundo andar (a banca não existe mais, comprovei em minhas idas recente à minha cidade natal) e vi estupefato a seguinte revista na vitrine:


ta revista


Sei que tem uns pirralhos de 14-15 anos lendo esta bosta de site que não apreciarão o significado nerd-cultural dessa revista. É o seguinte: na nossa época (mid to late 90s), não tínhamos Steam, não tínhamos conexões boas o bastante pra piratear, não tínhamos torrent. O motivo pelo qual a revista anunciava, ali no canto superior direito, ter um “JOGO COMPLETO” é porque isso era meio raro naquela época pra maioria dos pequenos nerds. Nos contentávamos com demos/versão shareware dos jogos, porque nas lojas o pouco que encontrávamos era vendido por quase 100 reais.


Sem putaria turma, eu vi com meus olhinhos que a terra há de comer Diablo sendo vendido numa loja de informática por 110 reais.


Pois bem. Lá pelos idos de 97 ou 98, as revistas de computador da época (Revista do CDROM, CDMAX, CD Expert… tou esquecendo de alguma?) começaram a oferecer “jogos completos” por um preço comparativelmente ridiculamente mais baixo — na faixa de 15 reais. Pra uma molecada criada a base de jogos com 2 fases ou limite de tempo (o demo do GTA limitava seu gameplay por 6 minutos, com uma contagem regressiva impiedosa no topo da tela), isso foi a salvação da pátria.


Lembro até a primeira revista a oferecer jogo completo e qual era: Revista do CD-ROM, e Afterlife.


Então. Tava lá passando no Iguatemi, vi o tal famoso Total Annihilation por uma quantia irrisória, e fiz algo que fui criado a vida inteira sendo condicionado a jamais fazer: pedi à minha mãe, publicamente, pra que ela comprasse algo pra mim.


Minha formação infantil me imbuiu de um senso quase samuraizístico de jamais incomodar ninguém. Até hoje quando estou na casa dos outros eu omito estar com fome, mesmo que o anfitrião esteja perguntando, pra não incomoda-lo obrigando-o moralmente a me alimentar. Se eu fosse vampiro teria que pedir autorização DUAS VEZES pra poder entrar na sua casa.


Minha mãe comprou o joguinho e eu voltei pra casa felicíssimo. Meti o CD no CD Player do carro, tendo aprendido há algum tempo que em alguns games, após pular a primeira faixa, a trilha sonora se torna acessível em aparelhos de música. E a viagem de carro foi ao som da trilha sonora estupenda do jogo.


Meu pai, incomumente, tomou um certo interesse pelo jogo ao me ver jogando. Passei a vida INTEIRA jogando no computador e nos consoles, e meus pais não davam o MENOR interesse pro contéudo que eu estava consumindo. TA, por outro lado, captou a atenção do meu pai. Ele viu a tática que o jogo exigia do jogador, a noção rudimentar de economia ao reger os recursos, a batalha acirrada que exigia seu controle direto e flexível, e acabou experimentando.


Eu e meu pai jogamos MUITO Total Annihilation em rede naquela época, e eu me arrisco a dizer que meu velho se viciou mais no jogo que eu. Até hoje ele ainda joga TA religiosamente — eu também, mas ele mais que eu –, e ele inclusive já até viciou meu irmãozinho Kevin, de 7 anos.  O pivete já tinha um interesse precoce em RTSs, outro dia fui à casa dele e vi que ele tinha acabado de terminar uma partida de TA lá no computadorzinho dele.


E uma das belas memórias que eu tenho com Total Annihilation é de quando minha família ia a um SESC em Fortaleza (ou era em São Luís? Isso que é foda nessa vida de nômade — esqueço onde certas coisas aconteceram!).


Após nadar na piscina e comer no bandejão, batia a preguiça e íamos pra uma área de camping. Minha mãe armava umas redes e ficávamos lá preguiçosamente… enquanto eu jogava TA tranquilamente no laptop do meu pai, que ele frequentemente levava em nossas viagens familiares, permitindo dar continuidade ao trabalho E permitir uns momentos de nerdice como esse.


Se minha vida fosse um filme, nesse momento a câmera puxaria pra trás, enquanto minha família inteira tira um cochilo, lá estava eu detonando robôs inimigos, ouvindo o barulhinho dos pássaros naquela tarde tranquila de domingo.


Qual a sua lembrança mais tenra relacionada a nerdice?


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Published on June 24, 2013 11:25

June 22, 2013

[ News ] Instagram adiciona função de video, Vine chora


20130622-084216.jpg


Anteontem o Instagram resolveu mandar o Vine, o serviço de micro-vlogging do Twitter, pra puta que o pariu.


Aliás microblogging, microvlogging… Ninguém quer inventar um MICROWORKING não? Vou pro trabalho por 15 minutos e recebo o salário normal, que tal?


Enfim. Percebendo que tem base instalada grande o suficiente para tomar o público de qualquer outro serviço se oferecer funções similares, os executivos do Facebook chicotearam seus desenvolvedores e o resultado está aí: o Instagram agora permite a gravação de vídeos de até 15 segundos (com a habilidade de aplicar aqueles filtros que vocês adoram, e capacidades rudimentares de editar a filmagem).


Lembro de outro site fotográfico que tentou implementar funções de vídeo pra competir com serviço similar: o Flickr, que há alguns anos tentou oferecer alguma resistência contra o YouTube habilitando usuários a uploadear vídeos. Adivinha qual foi a reação da galera.


Não acho que haverá esse mesmo chilique em relação aos vídeos no Instagram. O Vine condicionou a galera à idéia do microvlog, e o Instagram permitirá esse hábito numa rede maior e melhor estabelecida.


Foi bom enquanto durou, Vine!



20130622-085258.jpg


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Published on June 22, 2013 07:53

June 21, 2013

Apresento a vocês a TEORIA GERAL DA INCOMPETÊNCIA pra você nunca mais se chatear com ninguém

Hoje eu estava no trabalho (enquanto minha cidade morre alagada na pior enchente das últimas décadas, mandando muito maluco pro meu hospital)… Aliás, peraí, preciso ilustrar melhor a situação pra tu sentir o drama da parada. Se liga nisso aqui:


memorial


Essa é a Memorial Drive, uma das avenidas que leva ao centro da cidade. Ou melhor, ERA, porque atualmente esta bela via pública chama-se Memorial RIVER:


BYTO22m


Pior né nem isso. Aqui em Calgary rola um evento de mais de cem anos de tradição chamado Calgary Stampede. É o maior evento da cidade, aliás, um dos maiores do país — e é tipo uma versão canadense da Festa do Peão de Boiadeiro em Barretos, com pegada cowboy, rodeio, exibições pecuárias, essas coisas.


O Stampede é conhecido mundialmente, e é o grande orgulho da nossa metrópole. Olha uma foto do negócio:


stampede1


Para curtir o Stampede esse ano (que acontece em menos de 2 semanas) você terá que vir de snorkel:


stampede


Calcule aí o clima emocional da cidade no momento (o clima meteorológico você já sabe qual é, dilúvio bíblico).


Fudeu geral, maluco. 100 mil desabrigados (incluindo inúmeros amigos meus). Uma combinação de derretimento das geleiras por causa do verão + uma chuva pesada que já tá durando mais de uma semana inundou Calgary. Felizmente, nenhuma morte — a infraestrutura de evacuamento e resgate é robusta.


Fecharam tudo quanto é estabelecimento comercial na cidade e inúmeros estão sem trabalhar, até porque seria difícil gerenciar redes ou seja lá o que você faz da vida usando um jetski e pés de pato. Se eu morrer esses dias vocês já sabem porque foi.


Então. Eu tava lá no trabalho e pensando, sei lá por que, numa constante internética comum: a gente, falando de forma bem geral, tem a tendência de se irritar quando ouve alguém falando merda. Aliás, nós todos temos uma certa tendência de falar merda. Só que não percebemos quando nós mesmos falamos, e contraditoriamente nos irritamos quando ouvimos os outros falando merda.


E isso gera muito stress. Quase toda confusão internética que já presenciei ou me envolvi se reduzia, em seu âmago, à insatisfação de alguém por ouvir (ler) outrem falando merda.


E hoje vi algo no meu trabalho que me fez ver esse tipo de coisa sob outra ótica. Se liga no bagulho:


Estava eu lá no hospital quando presenciei um técnico de informática tentando converter um arquivo DOC para PDF pra uma enfermeira. Primeiro o cara tentou baixar um aplicativo; não rodou no Windows XP da máquina da mulher. Depois procurou um conversor online, também não conseguiu. O cara passou uns 15 minutos tentando, frustradamente, converter a porra do .DOC pra .PDF (algo que você faz facilmente no próprio editor de texto, aliás).


E tive uma imensa epifania testemunhando aquela cena: a maioria das pessoas não manja nem o que é OBRIGAÇÃO DELAS MANJAREM — que dirá então assuntos complexos e que confundem os sábios há milênios, como religião, política, ou qualquer outra coisa que não seja aquilo do qual elas dependem diretamente para se alimentarem.


Pense nisso da próxima vez que você ficar PUTÍSSIMO porque ouviu alguém “falando merda”. Pense nas suas funções trabalhística, vasculhe seu baú de conhecimento profissional até achar aquele recanto onde você guarda lacunas sobre sua expertise na sua área de atuação. Sem dúvida deve haver algumas, senão muitas.


Agora pergunte a si mesmo: se tu não domina plenamente nem mesmo aquilo do qual o seu ganha-pão se deriva, por que você se acha apto a discutir coisas fora desse âmbito?


E o mesmo vale pros outros — esse cara que tá aí “falando merda” no seu Facebook sobre os protestos no Brasil e traçando analogias com a situação político/econômica certamente tem as mesmas áreas incompletas de conhecimento de trabalho. Pra que se chatear com ele? Apenas relaxe na verdade inescapável: esse cara não manja 100% nem do que faz pra ganhar a vida. É uma garantia plena o fato de que ele não sabe o que fala sobre qualquer outra coisa.


Chamei isto de TEORIA GERAL DA INCOMPETÊNCIA.


Vá e não se estresse mais.


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Published on June 21, 2013 19:24

June 19, 2013

[ Livro grátis! ] Os Contos do Naturista

Olá molecada! Então, olha o que eu fiz pra vocês!


Conhecem o Naturista? Não? Bem, este cara é um mito da internet oldschool. Basicamente, o Naturista era um maluco que sempre se fodia quando tentava pegar mulher, e ele compartilhava suas desventuras em fóruns pela internet afora. Ou é “a fora”? Foda-se. O ponto é que o cara era um pioneiro nesse negócio de contar histórias onde ele se fodia.


O Naturista não tinha um site na época, então cabia aos usuários dos fóruns em que ele postava (o principal, se não me falha a memória, era o FórumOFF) a republicar as histórias e assim perpetuar a lenda do sujeito. Só que a preservação histórica dos relatos do cara sempre foi muito descentralizado.


E como eu sou um entusiasta dos ebooks E gosto de ler as histórias do cara, compilei a parada num epubzim procês. Olhaí como ficou bacaninha:


contos do natura


Tá feio mas foda-se maluco, fiz de graça como um favor pra você! E NÃO PRECISA DE EREADER PRA LER O LIVRO, tem um arquivinho .PDF no pacote procê.


Aliás, deu um certo trabalho compilar e formatar os textos do cara, e tive que pagar 20 pilas para o serviço de publicação que eu usei (porque o arquivo ultrapassa 5000 palavras, a limitação da parte gratuita do site), mas acho que o resultado final — um livrinho bacana com as histórias do maluco — vale a pena o pequeno sacrifício.


Pra baixar o livro, basta clicar aí abaixo e compartilhar as boas novas na sua rede social favorita:



O nome do serviço é Pay With A Tweet mas você pode “pagar” com um status no Facebook, também :)


Ao “comprar” o livro, tu receberá um arquivo .rar com três versões deste incrível volume: um PDF, um .mobi, e um .epub. Aqui o negócio é democrático, rapá.


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Published on June 19, 2013 20:49

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Izzy Nobre
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