Rute Canhoto's Blog, page 105
December 29, 2011
Karen Pokras Toz
ENGLISH VERSION AVAILABLE HERE
Depois de ter passado os últimos anos a trabalhar como contabilista, Karen Pokras Toz descobriu a sua paixão pela escrita. Em Junho de 2011 publicou a sua primeira história para crianças, intitulada "Nate Rocks the World", e encontra-se agora a trabalhar no segundo volume da série. Conheça um pouco melhor esta autora que cresceu em Orange (Connecticut, EUA) e gosta de jardinar, cozinhar e passar algum tempo de qualidade com o seu marido e três filhos.
Como nasceu "Nate Rocks the World" ("Nate Rocks Agita o Mundo", em Português)?Criei Nate Rocks quando notei que os meus dois filhos (com 12 e 9 anos na época) estavam a perder o interesse pela leitura. Pensei então "como é isto possível"? Eu gostava de ler quando era criança, mas no mundo de hoje há várias distracções: jogos de vídeo, computadores, televisão e por aí fora. Decidi escrever um livro que as crianças gostariam de ler, engraçado e cheio de acção, sobre um miúdo comum que faz coisas extraordinárias. Através de Nate Rocks ensino às crianças que não têm que ser um super-herói para realizar grandes feitos.
O seu livro está escrito do ponto de vista de uma criança. Como foi colocar-se na pele de "Nate"?Estar na pele do Nate era (e continua a ser) muito divertido! Quando comecei a escrever, contratei um treinador de escrita para me guiar mais ou menos ao longo da concepção da história, dado que este foi meu primeiro projecto. O livro era um romance de ficção adulta (que ainda tenho que publicar). Esforcei-me bastante, mas o treinador dizia-me que tinha a voz de uma criança e não a de um adulto. Finalmente, pensei para comigo: porque não escrevo um livro infantil então? Sentei-me para escrever "Nate Rocks the World" e o diálogo e as aventuras saíram-me naturalmente; senti-me como se estivesse a viver tudo o que estava a escrever. Acho que penso como uma criança de dez anos!
Disse que foi fácil para si escrever este livro, dado que consegue pensar como uma criança de dez anos. Qual foi a parte mais difícil então?Ter tempo para escrever foi e continua a ser a parte mais difícil para mim. Entre filhos, marido, casa, trabalho e marketing, às vezes não tenho tempo para escrever. Quem me dera ter tempo todos os dias, mas nem sempre as coisas funcionam assim. Tento arranjar algumas horas durante a semana. Se não escrevo, fico um pouco aborrecida… e ninguém quer uma Karen aborrecida (principalmente os meus filhos!).
Que feedback recebeu de quem leu o seu livro até agora? E os seus filhos, atingiu o seu objectivo e eles lêem mais?Tenho recebido imenso feedback tanto de adultos como de crianças, embora o último seja o meu preferido. Algumas crianças até me enviaram fotos deles com o livro, pelo que comecei a colocá-las online no meu site; assim, podem ver as suas caras sorridentes aqui: http://www.karentoz.com/meet-the-kids.html. Quanto aos meus filhos, continuam a preferir jogos de vídeo em vez de ler, embora estejam a ler mais fora do designado trabalho escolar; em geral, parecem mais entusiasmados quanto à leitura.
Tem mais aventuras planeadas para o Nate?Sim! Estou a terminar o segundo volume da série "Nate Rocks", com novas e excitantes aventuras! O livro chama-se "Nate Rocks the Boat" ("Nate Rocks Agita o Barco" em Português) e espero fazê-lo chegar ao público na Primavera.
Tem editora ou publica por si mesma?Publico por mim mesma, sob a chancela da Grand Daisy Press,que é a minha própria marca de editora. Quem sabe, talvez um dia aceite outros escritores, mas por agora sou só eu.
E quais são os seus planos para o futuro?Espero escrever pelo menos mais um livro da série do Nate Rocks. Tenho algumas ideias para outra saga que estou a desenvolver e, claro, ainda tenho aquele meu primeiro livro no meu computador à espera de alguma atenção.
Não se esqueça: "Nate Rocks the Boat" deve sair já na Primavera. Continue a seguir o trabalho da Karen através dos seguintes links:
Website: www.karentoz.comBlog: http://kptoz.blogspot.comFacebook: www.facebook.com/karenptozTwitter: www.twitter.com/karentozGoodreads: http://www.goodreads.com/author/show/5009570.Karen_Pokras_TozAmazon: http://amzn.to/txbX0ZBarnes & Noble: http://bit.ly/uviYpn

Como nasceu "Nate Rocks the World" ("Nate Rocks Agita o Mundo", em Português)?Criei Nate Rocks quando notei que os meus dois filhos (com 12 e 9 anos na época) estavam a perder o interesse pela leitura. Pensei então "como é isto possível"? Eu gostava de ler quando era criança, mas no mundo de hoje há várias distracções: jogos de vídeo, computadores, televisão e por aí fora. Decidi escrever um livro que as crianças gostariam de ler, engraçado e cheio de acção, sobre um miúdo comum que faz coisas extraordinárias. Através de Nate Rocks ensino às crianças que não têm que ser um super-herói para realizar grandes feitos.
O seu livro está escrito do ponto de vista de uma criança. Como foi colocar-se na pele de "Nate"?Estar na pele do Nate era (e continua a ser) muito divertido! Quando comecei a escrever, contratei um treinador de escrita para me guiar mais ou menos ao longo da concepção da história, dado que este foi meu primeiro projecto. O livro era um romance de ficção adulta (que ainda tenho que publicar). Esforcei-me bastante, mas o treinador dizia-me que tinha a voz de uma criança e não a de um adulto. Finalmente, pensei para comigo: porque não escrevo um livro infantil então? Sentei-me para escrever "Nate Rocks the World" e o diálogo e as aventuras saíram-me naturalmente; senti-me como se estivesse a viver tudo o que estava a escrever. Acho que penso como uma criança de dez anos!
Disse que foi fácil para si escrever este livro, dado que consegue pensar como uma criança de dez anos. Qual foi a parte mais difícil então?Ter tempo para escrever foi e continua a ser a parte mais difícil para mim. Entre filhos, marido, casa, trabalho e marketing, às vezes não tenho tempo para escrever. Quem me dera ter tempo todos os dias, mas nem sempre as coisas funcionam assim. Tento arranjar algumas horas durante a semana. Se não escrevo, fico um pouco aborrecida… e ninguém quer uma Karen aborrecida (principalmente os meus filhos!).
Que feedback recebeu de quem leu o seu livro até agora? E os seus filhos, atingiu o seu objectivo e eles lêem mais?Tenho recebido imenso feedback tanto de adultos como de crianças, embora o último seja o meu preferido. Algumas crianças até me enviaram fotos deles com o livro, pelo que comecei a colocá-las online no meu site; assim, podem ver as suas caras sorridentes aqui: http://www.karentoz.com/meet-the-kids.html. Quanto aos meus filhos, continuam a preferir jogos de vídeo em vez de ler, embora estejam a ler mais fora do designado trabalho escolar; em geral, parecem mais entusiasmados quanto à leitura.
Tem mais aventuras planeadas para o Nate?Sim! Estou a terminar o segundo volume da série "Nate Rocks", com novas e excitantes aventuras! O livro chama-se "Nate Rocks the Boat" ("Nate Rocks Agita o Barco" em Português) e espero fazê-lo chegar ao público na Primavera.
Tem editora ou publica por si mesma?Publico por mim mesma, sob a chancela da Grand Daisy Press,que é a minha própria marca de editora. Quem sabe, talvez um dia aceite outros escritores, mas por agora sou só eu.
E quais são os seus planos para o futuro?Espero escrever pelo menos mais um livro da série do Nate Rocks. Tenho algumas ideias para outra saga que estou a desenvolver e, claro, ainda tenho aquele meu primeiro livro no meu computador à espera de alguma atenção.
Não se esqueça: "Nate Rocks the Boat" deve sair já na Primavera. Continue a seguir o trabalho da Karen através dos seguintes links:
Website: www.karentoz.comBlog: http://kptoz.blogspot.comFacebook: www.facebook.com/karenptozTwitter: www.twitter.com/karentozGoodreads: http://www.goodreads.com/author/show/5009570.Karen_Pokras_TozAmazon: http://amzn.to/txbX0ZBarnes & Noble: http://bit.ly/uviYpn
Published on December 29, 2011 11:16
December 27, 2011
"Nate Rocks the World"
Acabei de ler "Nate Rocks the World" dia 15 de Dezembro de 2011 e dou-lhe 4 estrelas.Esta é a história de Nathan Rockledge, um rapazinho de 10 anos que tem uma imaginação muito fértil. Para ele, tudo é pretexto para a criação de uma elaborada aventura mental, acompanhada de muitos rabiscos à mistura.É uma narrativa um pouco diferente, na medida em que parece que não existe uma história específica, mas sim várias que irão culminar num ponto-chave. É-nos contada a vida de Nathan, não dia-a-dia, mas seguindo os episódios mais importantes que se sucedem no calendário até se chegar à desejada viagem de férias à Florida. Não é um género literário que costumo ler com frequência, mas gostei. Agradaram-me particularmente as reflexões que o Nate faz acerca de certos episódios e que retratam a inocência infantil. A título de exemplo (e sendo um pouco spoiler), o Nathan diz que ainda não percebeu porque é que o pai continua a dar jóias à mãe no Natal, se ela chora sempre; já devia ter percebido que isso a deixa triste. Lol! Este género de piadas remete-me para "As Aventuras do Menino Nicolau" ("Le Petit Nicolas"), de René Goscinny e Jean-Jacques Sempé. Para quem não conhece, a personagem do Menino Nicolau nasceu nos anos 50, primeiro em jornal e só depois passou para livro. Esta é uma criança que nos conta a sua vida (disputas, conversas com os amigos, relação com o professor, etc) de acordo com o seu ponto de vista e numa linguagem muito própria. Neste aspecto, achei ambas as histórias se aproximavam, por isso quem gosta de uma, deve gostar da outra =)Também me agradou o que aconteceu no fim: o Nate tornou-se no herói que sempre imaginou ser – foi como um sonho tornado realidade. Tenho apenas a apontar que acho que o final podia ter sido um pouco mais desenvolvido indo, por exemplo, até ao final das férias, só para completar o ciclo.
I finished reading "Nate Rocks the World" on 15th December 2011, and I give it a four-star rating.
This is the story of Nathan Rockledge, a ten-year-old boy, who has a very fertile imagination. For him, everything is a pretext for an elaborate mental adventure, accompanied by many written doodles and scribbles.This is a narrative a little different since it seems that there isn't about a specific story, but there are several run parallel to each other and merge together at one key point. We chronologically follow Nathan's important milestones in his life up until he goes on a much-desired vacation to Florida.This book is a genre I seldom read, but I liked it. I particularly liked Nate's reflections about certain episodes, which illustrated the childhood innocence. For example (this is a little spoiler), Nathan says he doesn't understand why his father keeps on giving jewelry to his mother at Christmas if she cries every time and that he should have realized by now that it makes her sad. Lol! This reminded me of "Le Petit Nicolas", by René Goscinny and Jean-Jacques Sempé. For those not familiar with it, Nicolas is character created in the 50s, appearing first in newspapers and then as a book. Nicolas is a child who tells his life story (discussions, conversations with friends, the relationship with his teacher, etc) according to his point of view and in a language of its own. I thought that both Nate's and Nicolas's stories were similar. So if you read and enjoyed "Le Petit Nicolas", you'll enjoy this book and vice versa. What happened at the end pleased me as well: Nate became the hero he always wanted to be - it was like a dream come true for him. I just think that the end could have been a little more developed; for example, it could have been extended till the end of the holidays, just to complete the cycle.
Link: http://www.goodreads.com/review/show/241035976

I finished reading "Nate Rocks the World" on 15th December 2011, and I give it a four-star rating.
This is the story of Nathan Rockledge, a ten-year-old boy, who has a very fertile imagination. For him, everything is a pretext for an elaborate mental adventure, accompanied by many written doodles and scribbles.This is a narrative a little different since it seems that there isn't about a specific story, but there are several run parallel to each other and merge together at one key point. We chronologically follow Nathan's important milestones in his life up until he goes on a much-desired vacation to Florida.This book is a genre I seldom read, but I liked it. I particularly liked Nate's reflections about certain episodes, which illustrated the childhood innocence. For example (this is a little spoiler), Nathan says he doesn't understand why his father keeps on giving jewelry to his mother at Christmas if she cries every time and that he should have realized by now that it makes her sad. Lol! This reminded me of "Le Petit Nicolas", by René Goscinny and Jean-Jacques Sempé. For those not familiar with it, Nicolas is character created in the 50s, appearing first in newspapers and then as a book. Nicolas is a child who tells his life story (discussions, conversations with friends, the relationship with his teacher, etc) according to his point of view and in a language of its own. I thought that both Nate's and Nicolas's stories were similar. So if you read and enjoyed "Le Petit Nicolas", you'll enjoy this book and vice versa. What happened at the end pleased me as well: Nate became the hero he always wanted to be - it was like a dream come true for him. I just think that the end could have been a little more developed; for example, it could have been extended till the end of the holidays, just to complete the cycle.
Link: http://www.goodreads.com/review/show/241035976
Published on December 27, 2011 07:01
December 25, 2011
Yupi!
Este ano o Pai Natal foi generoso para comigo e deixou-me muitas prendas no sapatinho! Recebi bombons, uma agenda, um livro, um conjunto de perfume e creme Springfield, um par de botas, um e-reader e um ferro para fazer caracóis. É claro que estou contente – recebi tudo o que pedi! E, ainda por cima, estive na minha terra com a minha família =D Espero que tenham tido um Natal tão bom quanto o meu!
This year Santa was generous to me and he left me many gifts under my tree! I got candies, a calendar, a book, a collection of perfume and cream by Springfield, a pair of boots, an e-reader, and an iron to curl my hair. Of course I'm happy - I got everything I asked for! And moreover, I was in my home town with my family = D I hope you had a Christmas as good as mine!

This year Santa was generous to me and he left me many gifts under my tree! I got candies, a calendar, a book, a collection of perfume and cream by Springfield, a pair of boots, an e-reader, and an iron to curl my hair. Of course I'm happy - I got everything I asked for! And moreover, I was in my home town with my family = D I hope you had a Christmas as good as mine!
Published on December 25, 2011 14:05
December 23, 2011
Happy Holidays, everyone! BOAS FESTAS!http://tolkienmaste...
Happy Holidays, everyone! BOAS FESTAS!
http://tolkienmaster.deviantart.com/art/The-goddess-of-Christmas-190785420

http://tolkienmaster.deviantart.com/art/The-goddess-of-Christmas-190785420
Published on December 23, 2011 08:19
December 19, 2011
Milene Emídio
ENGLISH VERSION AVAILABLE HERE
"Diz-me uma coisa filha, acreditas em magia?" - é sob este mote que Milene Emídio apresenta o seu livro "O Vestido". Publicado pela primeira vez em 2007, o conto apresenta-nos a história de Inês, uma jovem que irá embarcar numa autêntica viagem ao passado. Mas quem se esconde por detrás de "O Vestido"? Conheça a autora que concebeu esta narrativa fantástica, cuja continuação não deve tardar a chegar ao público.
Olá, Milene! Conta-nos a história do livro "O Vestido". Quando o escreveste?
Foi escrito entre 2002 e 2006, começando por ser um projecto académico e terminando na sua primeira edição, em 2007. Devido a divergências com a editora em questão, revi o conto, corrigi e actualizei e optei por uma publicação print-on-demand. "O Vestido" é, portanto, um pequeno conto paranormal, com muito de mim e que teve a felicidade de conhecer pessoas para além destas paredes.
Porquê um conto paranormal? O que te atrai nesse universo fantástico?
Fantasia sempre foi o meu género de eleição para ler, sempre gostei das possibilidades, da criatividade, do ir mais além. Quando comecei a escrever queria que fosse algo dentro do género que me fazia sentir bem, queria algo verdadeiramente meu e ao mesmo tempo algo que eu gostasse de ler caso não tivesse sido eu a escrever a história. Logo, a decisão só podia ser uma: escrever algo dentro do género fantástico. O subgénero paranormal surgiu com o desenvolver da própria história.
Que feedback tens recebido dos leitores em relação ao teu livro?
Até agora tem sido positivo, no geral. Umas opiniões mais entusiastas que outras, mas no seu total, quem leu gostou, ou pela temática, ou pelas personagens, ou pela narração ou todos os elementos juntos. Foram apontados alguns erros, algumas sugestões (alguns destes aspectos foram tidos em conta aquando a reedição, outros já vieram à posteriori). A única pessoa que até agora apontou não ter gostado (sei apenas pelo Goodreads), atribuiu uma estrela à leitura, mas não teceu qualquer comentário do porquê da nota, se por não gostar de contos, daquele conto especificamente... Sei apenas que não gostou.
Imagina que estás neste momento a promover o teu livro perante uma plateia cheia de gente. O que lhes dirias sobre "O Vestido" para os convencer a ler o teu conto?
Não sei se sou a melhor pessoa para vender o meu próprio produto; em apresentações faço um pequeno resumo, sem incluir spoilers, e tento captar o público através das questões levantadas no próprio conto, as dúvidas de Inês, se a magia é ou não real, se haverá ou não fantasmas. Normalmente este tipo de questões faz, pelo menos, nascer um pontinho de curiosidade que pode, ou não, levar o leitor a querer adquirir a obra e, consequentemente, a lê-la. Mas sou franca ao ponto de os salvaguardar que é apenas um conto, e, como tal, pequeno e de narrativa rápida e limpa.
"O Vestido" já tem quatro aninhos. O que tens feito em termos literários desde então?
Escrevi a continuação que me levou tanto ou mais tempo que o primeiro lolol, mas tem mais páginas, a narrativa é um bocadinho mais pausada (mas não muito) e a própria história é mais complexa. Foi para test reading em Janeiro e agora está a aguardar que eu lhe pegue e lhe dê a limpeza e o brilho finais. Entretanto comecei também um 3º trabalho que não vai ser conto. Tenho feito muita pesquisa, tenho delineado aquilo que quero (mapa, tempo, personagens, enredo, etc) tudo muito por alto. Faltava-me o tempo e a motivação para escrever, agora que tenho tempo de sobra, a ver vamos se a motivação regressa para terminar "O Feitiço da Moura" e dar um começo como deve ser ao projecto que ainda não tem nome.
Uma das queixas que oiço frequentemente da parte de autores portugueses prende-se com a disponibilidade (ou falta dela) das editoras. Achas que, em parte, essa é uma das razões que contribui para a falta de motivação que por vezes atinge jovens escritores como tu mesma?
Boa parte das editoras, as maiores pelo menos, funcionam como empresas que são e, como tal, olham ao lucro imediato ou quase imediato que podem ter com as edições que fazem. Daí a grande aposta em autores estrangeiros, podem sempre publicitar que foi best-seller em N países ou no seu país de origem e esse facto vai levar os leitores a terem boas referências, logo, a comprar. No caso de autores portugueses, podem ocorrer diversos cenários: ou se construiu nome numa altura em que as editoras e o público eram substancialmente menos numerosos, logo os primeiros têm um CV que fala por eles (bom ou mau, deixo a apreciação para a crítica e para os leitores); há aqueles que têm efectivamente editores que apostam neles (podem acreditar verdadeiramente no trabalho do autor, ou podem ter uma margem de lucro satisfatória para se permitirem correr o risco), há aqueles que pelo teor das histórias é venda certa (casos de histórias baseadas em casos televisivos e reality shows), há quem insista até ter uma oportunidade, etc. Ser-se recusado efectivamente quebra a motivação, por mais que uma pessoa afirme "escrevo porque gosto", e é uma afirmação correcta, o facto de se obter recusas por parte de editores faz com que uma pequena peça do puzzle da vida de autor fique em falta e como tal, o trabalho nunca ficará completo. No meu caso concreto, as recusas quebraram um pouco, mas não a totalidade, dado que tive uma resposta positiva, não sabia na altura o que sei agora, mas contou para não desmotivar.
E em relação ao "Feitiço da Moura"? Tendo em conta as "aprendizagens" que mencionaste, tencionas continuar a tentar a tua sorte junto de editoras ou tencionas enveredar novamente pelo Print-on-demand?
"O Feitiço da Moura" vai ser print-on-demand pelo simples facto de ser um conto e ser a continuação do primeiro. Faz sentido a edição ser padronizada. Além de que editar contos em Portugal não é fácil, é um género que, a meu ver, não é muito apreciado e, em alturas de crise, as pessoas não vão dar por um livro de 100 páginas o mesmo que pagam por romances de 200, 300, 600 ou até mesmo 900. O terceiro projecto, esse sim, vai percorrer tudo o que tiver de percorrer.
Para terminar, que balanço fazes da tua carreira enquanto escritora e o que gostarias que o futuro te reservasse?
Não posso chamar carreira ao percurso que tenho tido. É preciso mais que um conto editado, um no forno e o esboço de algo mais para se ser um Autor. Posso dizer que foi um percurso de auto-conhecimento com alegrias e tristezas e muita aprendizagem. Futuro... Espero poder um dia chamar este mesmo percurso de carreira.
Através de que endereços podemos continuar a seguir o teu trabalho?
http://mileneemidio.blog.pt/
http://www.facebook.com/milene.emidio
http://www.goodreads.com/book/show/11694472-o-vestido

Olá, Milene! Conta-nos a história do livro "O Vestido". Quando o escreveste?
Foi escrito entre 2002 e 2006, começando por ser um projecto académico e terminando na sua primeira edição, em 2007. Devido a divergências com a editora em questão, revi o conto, corrigi e actualizei e optei por uma publicação print-on-demand. "O Vestido" é, portanto, um pequeno conto paranormal, com muito de mim e que teve a felicidade de conhecer pessoas para além destas paredes.
Porquê um conto paranormal? O que te atrai nesse universo fantástico?
Fantasia sempre foi o meu género de eleição para ler, sempre gostei das possibilidades, da criatividade, do ir mais além. Quando comecei a escrever queria que fosse algo dentro do género que me fazia sentir bem, queria algo verdadeiramente meu e ao mesmo tempo algo que eu gostasse de ler caso não tivesse sido eu a escrever a história. Logo, a decisão só podia ser uma: escrever algo dentro do género fantástico. O subgénero paranormal surgiu com o desenvolver da própria história.
Que feedback tens recebido dos leitores em relação ao teu livro?
Até agora tem sido positivo, no geral. Umas opiniões mais entusiastas que outras, mas no seu total, quem leu gostou, ou pela temática, ou pelas personagens, ou pela narração ou todos os elementos juntos. Foram apontados alguns erros, algumas sugestões (alguns destes aspectos foram tidos em conta aquando a reedição, outros já vieram à posteriori). A única pessoa que até agora apontou não ter gostado (sei apenas pelo Goodreads), atribuiu uma estrela à leitura, mas não teceu qualquer comentário do porquê da nota, se por não gostar de contos, daquele conto especificamente... Sei apenas que não gostou.
Imagina que estás neste momento a promover o teu livro perante uma plateia cheia de gente. O que lhes dirias sobre "O Vestido" para os convencer a ler o teu conto?
Não sei se sou a melhor pessoa para vender o meu próprio produto; em apresentações faço um pequeno resumo, sem incluir spoilers, e tento captar o público através das questões levantadas no próprio conto, as dúvidas de Inês, se a magia é ou não real, se haverá ou não fantasmas. Normalmente este tipo de questões faz, pelo menos, nascer um pontinho de curiosidade que pode, ou não, levar o leitor a querer adquirir a obra e, consequentemente, a lê-la. Mas sou franca ao ponto de os salvaguardar que é apenas um conto, e, como tal, pequeno e de narrativa rápida e limpa.
"O Vestido" já tem quatro aninhos. O que tens feito em termos literários desde então?
Escrevi a continuação que me levou tanto ou mais tempo que o primeiro lolol, mas tem mais páginas, a narrativa é um bocadinho mais pausada (mas não muito) e a própria história é mais complexa. Foi para test reading em Janeiro e agora está a aguardar que eu lhe pegue e lhe dê a limpeza e o brilho finais. Entretanto comecei também um 3º trabalho que não vai ser conto. Tenho feito muita pesquisa, tenho delineado aquilo que quero (mapa, tempo, personagens, enredo, etc) tudo muito por alto. Faltava-me o tempo e a motivação para escrever, agora que tenho tempo de sobra, a ver vamos se a motivação regressa para terminar "O Feitiço da Moura" e dar um começo como deve ser ao projecto que ainda não tem nome.
Uma das queixas que oiço frequentemente da parte de autores portugueses prende-se com a disponibilidade (ou falta dela) das editoras. Achas que, em parte, essa é uma das razões que contribui para a falta de motivação que por vezes atinge jovens escritores como tu mesma?
Boa parte das editoras, as maiores pelo menos, funcionam como empresas que são e, como tal, olham ao lucro imediato ou quase imediato que podem ter com as edições que fazem. Daí a grande aposta em autores estrangeiros, podem sempre publicitar que foi best-seller em N países ou no seu país de origem e esse facto vai levar os leitores a terem boas referências, logo, a comprar. No caso de autores portugueses, podem ocorrer diversos cenários: ou se construiu nome numa altura em que as editoras e o público eram substancialmente menos numerosos, logo os primeiros têm um CV que fala por eles (bom ou mau, deixo a apreciação para a crítica e para os leitores); há aqueles que têm efectivamente editores que apostam neles (podem acreditar verdadeiramente no trabalho do autor, ou podem ter uma margem de lucro satisfatória para se permitirem correr o risco), há aqueles que pelo teor das histórias é venda certa (casos de histórias baseadas em casos televisivos e reality shows), há quem insista até ter uma oportunidade, etc. Ser-se recusado efectivamente quebra a motivação, por mais que uma pessoa afirme "escrevo porque gosto", e é uma afirmação correcta, o facto de se obter recusas por parte de editores faz com que uma pequena peça do puzzle da vida de autor fique em falta e como tal, o trabalho nunca ficará completo. No meu caso concreto, as recusas quebraram um pouco, mas não a totalidade, dado que tive uma resposta positiva, não sabia na altura o que sei agora, mas contou para não desmotivar.
E em relação ao "Feitiço da Moura"? Tendo em conta as "aprendizagens" que mencionaste, tencionas continuar a tentar a tua sorte junto de editoras ou tencionas enveredar novamente pelo Print-on-demand?
"O Feitiço da Moura" vai ser print-on-demand pelo simples facto de ser um conto e ser a continuação do primeiro. Faz sentido a edição ser padronizada. Além de que editar contos em Portugal não é fácil, é um género que, a meu ver, não é muito apreciado e, em alturas de crise, as pessoas não vão dar por um livro de 100 páginas o mesmo que pagam por romances de 200, 300, 600 ou até mesmo 900. O terceiro projecto, esse sim, vai percorrer tudo o que tiver de percorrer.
Para terminar, que balanço fazes da tua carreira enquanto escritora e o que gostarias que o futuro te reservasse?
Não posso chamar carreira ao percurso que tenho tido. É preciso mais que um conto editado, um no forno e o esboço de algo mais para se ser um Autor. Posso dizer que foi um percurso de auto-conhecimento com alegrias e tristezas e muita aprendizagem. Futuro... Espero poder um dia chamar este mesmo percurso de carreira.
Através de que endereços podemos continuar a seguir o teu trabalho?
http://mileneemidio.blog.pt/
http://www.facebook.com/milene.emidio
http://www.goodreads.com/book/show/11694472-o-vestido
Published on December 19, 2011 13:13
December 17, 2011
"O Vestido", by Milene Emídio
Li as últimas páginas de "O Vestido" no dia 10 de Dezembro de 2011. Numa escala de uma a cinco, dou-lhe quatro estrelas.Não me vou alongar em críticas. Uma vez que se trata de um livro escrito por uma antiga colega de faculdade, receio perder um pouco a imparcialidade, por isso vou ser breve. Digo apenas que foi bom ler um livro que me fez lembrar as histórias de Marion Zimmer Bradley (as quais já não leio há algum tempo), com invocação dos elementos e da deusa, realização de rituais, etc. Em suma, gostei do género literário adoptado pela Milene. Quanto ao que menos me agradou… bem, é o mesmo que não agrada em livros pequenos. Como as narrativas são curtas, por vezes tenho a sensação que se anda depressa demais e que as coisas quase que são forçadas. Não estou a dizer que é um defeito do livro da Milene; é simplesmente a sensação com que fico quando leio histórias que não são tão extensas. Também não é preciso que um livro tenha mais páginas que uma lista telefónica! Simplesmente gosto que as coisas demorem o seu tempo e não se apressem – é uma questão de gosto pessoal e mais nada.Ah! Eis algo interessante: as personagens têm nomes portugueses! O que é nacional também é bom =)
I read the last pages of "O Vestido" ("The Dress" in English) on December 10, 2011. On a scale of one to five, I rate it four stars.I will not dwell on my review. Since this is a book written by an old college friend, I'm afraid I might lose some of my imparciality, so I'll be brief.I'll just say it was good to read a book that reminded me of the stories by Marion Zimmer Bradley (which I haven't read in a while), with the invocation of the elements and the goddess, performing rituals, etc. In short, I liked the literary genre adopted by Milene.As for what I liked the least... well, it's the same as in any small books. As the stories are short, sometimes I feel it goes too fast and that things are almost forced. I'm not saying it is a defect of Milene's book; it's simply the feeling I get when I read stories that are not so extensive. Book don't have to have more pages than a phone list eighter! I just like things to take time and not to rush - it's a matter of personal taste and nothing else.
Oh! Here's something interesting: the characters have Portuguese names! What's national is good too =)

Oh! Here's something interesting: the characters have Portuguese names! What's national is good too =)
Published on December 17, 2011 15:49
December 14, 2011
The Versatile Blogger Award

1 – Agradeça à pessoa que me atribuiu o prémio e estabeleça uma ligação entre os blogues;
2 – Partilhe sete coisas sobre mim;
3 – Atribua este prémio a outros cinco blogues recentemente descobertos e os informe de tal.
Começando pelo primeiro ponto, agradeço então a Catherine Speight por se ter lembrado de mim e do meu blogue, e por nos ter achado merecedores de tal distinção.
Quanto a partilhar sete coisas sobre mim… 1) Sou do signo caranguejo; 2) Sou teimosa e perfeccionista; 3) Odeio pessoas com duas caras; 4) Quero escrever um best-seller; 5) Adoro dormir (será que isso fará de mim preguiçosa…?); 6) Sou viciada em filmes; 7) Sou uma grande fã do actor Alex Meraz.
Por último, atribuo este prémio também a:
http://d311nh4.blogspot.com/
http://nicolestorey.wordpress.com/
http://www.bookish-brunette.com/
http://www.thebookscoop.com/
http://fullmoonbites.blogspot.com/
» This Tuesday I got some good news: I received "The Versatile Blogger Award". This distinction was given to me by Catherine Speight, who runs the blog "Cath 'n' Kindle Book Reviews" (which can be visited in the following electronic adress http://cnkbookreviews.blogspot.com/p/versatile-blogger.html). According to what I was explained, the tradiction on this condecoration says that I must:
1 - Thank the person who gave it to me and link them back to my blog.
2 - Share seven things about myself.
3 - Pass this award on to 5 other recently discovered blogs and inform them of the honour.
Starting by the first point, I thank Catherine Speight for having remembered me and my blog, and for considering us both worthy of such award.
As for sharing seven things about me… 1) In astrology, I'm a Cancer; 2) I'm stubborn and perfeccionist; 3) I hate people with "double-face"; 4) I want to write a best-seller; 5) I love to sleep (does that make me lazy…?); 6) I'm addicted to movies; 7) I'm a huge fan of the actor Alex Meraz.
At last, I give "The Versatile Blogger Award" also to:
http://d311nh4.blogspot.com/
http://nicolestorey.wordpress.com/
http://www.bookish-brunette.com/
http://www.thebookscoop.com/
http://fullmoonbites.blogspot.com/
Published on December 14, 2011 07:24
December 13, 2011
Suzy Turner
ENGLISH VERSION AVAILABLE HERE
Ligada às letras por via profissional desde há muito, Suzy Turner estreou-se como escritora com a saga Raven. Desta série, dois livros já se encontram editados e o terceiro sairá em Março de 2012. Conheça um pouco melhor esta autora inglesa, que vive no Algarve (sul de Portugal) há mais de 25 anos.
Alguma vez pensou que iria tornar-se escritora?Eu sempre gostei de ler e escrever, mas só quando completei 20 anos percebi que era o que queria fazer. Logo desenvolvi grandes sonhos e ambições de ter um best-seller!
Escreveu outros livros antes de "Raven"?Escrevi um livro aos 20 anos, mas nunca consegui publicá-lo. Escrevi-o numa questão de semanas, enviei-o para alguns agentes, mas não houve interessados, por isso coloquei-o de parte e esqueci a escrita por uns tempos. Então, alguns anos mais tarde, comecei a escrever outro livro (também literatura feminina), chamado "Forever Fredless". Ainda não o terminei, porque "Raven" manteve-me ocupada durante algum tempo, mas espero acabá-lo e publicá-lo no próximo ano!
E esse livro é do mesmo género que "Raven"?"Forever Fredless" não é um livro sobrenatural, é apenas romance com um pouco de comédia. Literatura feminina é o meu outro género favorito.
Tem editora ou auto-publica os seus livros? Sou uma autora auto-publicada. É muito, muito difícil encontrar um agente e uma editora no mundo literário, por isso decidi ir em frente e publicar os meus livros por mim mesma. Estou incrivelmente grata a sites como Amazon e Smashwords, que proporcionam a oportunidade aos autores de auto-publicarem facilmente.
Onde foi buscar a sua inspiração para escrever "Raven" ("Corvo" em Português)?Surgiu-me durante umas férias na zona oeste do Canadá, em 2009, particularmente durante um piquenique que fizemos numa pequena baía em Powell River... Era tão bonita e misteriosa ao mesmo tempo! Podia facilmente imaginar personagens assustadoras escondendo-se nas florestas que nos rodeavam.
Notei nesta história uma referência ao Fado. Porque fez essa menção e como está relacionada com Portugal?A música que escolhi para figurar em "Raven" é a "Canção do Mar". É uma música que absolutamente adoro. É assombrosamente bela e coaduna-se muito bem com a sensação transmitida pelo livro. Decidi usar a música, porque tenho vivido em Portugal (no Algarve) durante os últimos 25 anos. Mudei-me para cá com a minha família quando tinha dez anos de idade.
"December Moon" é o segundo livro da série. O que podemos esperar dele?"December Moon" é sobre a amizade entre Lilly e a amiga December... É um pouco mais divertido do que "Raven" e tem muito mais acção também!
Existe um outro volume desta série?Haverá um terceiro livro chamado "The Lost Soul", que será lançado em Março de 2012 - este será o último da Saga Raven. Depois disso começarei uma nova série de livros baseados em Inglaterra.
Quais são seus planos para o futuro?Pretendo continuar a escrever enquanto puder! No entanto, tenho planos para deixar Portugal e mudar-me para outro país. O meu marido e eu viemos para aqui com as nossas famílias quando éramos crianças e agora decidimos ter a nossa própria pequena aventura... Por enquanto ainda não decidimos para onde iremos, mas estamos a ponderar como hipóteses a Grã-Bretanha e o Canadá (gostamos do tempo frio)!
Onde a podemos encontrar?O meu website: http://suzyturner.com/O meu blogue: http://suzyturner.blogspot.com/Twitter: http://twitter.com/@suzy_turnerFacebook page: http://facebook.com/suzyturnerbooksFacebook: http://facebook.com/authorsuzyturnerGoodreads: http://www.goodreads.com/author/show/4847001.Suzy_Turner

Alguma vez pensou que iria tornar-se escritora?Eu sempre gostei de ler e escrever, mas só quando completei 20 anos percebi que era o que queria fazer. Logo desenvolvi grandes sonhos e ambições de ter um best-seller!
Escreveu outros livros antes de "Raven"?Escrevi um livro aos 20 anos, mas nunca consegui publicá-lo. Escrevi-o numa questão de semanas, enviei-o para alguns agentes, mas não houve interessados, por isso coloquei-o de parte e esqueci a escrita por uns tempos. Então, alguns anos mais tarde, comecei a escrever outro livro (também literatura feminina), chamado "Forever Fredless". Ainda não o terminei, porque "Raven" manteve-me ocupada durante algum tempo, mas espero acabá-lo e publicá-lo no próximo ano!
E esse livro é do mesmo género que "Raven"?"Forever Fredless" não é um livro sobrenatural, é apenas romance com um pouco de comédia. Literatura feminina é o meu outro género favorito.
Tem editora ou auto-publica os seus livros? Sou uma autora auto-publicada. É muito, muito difícil encontrar um agente e uma editora no mundo literário, por isso decidi ir em frente e publicar os meus livros por mim mesma. Estou incrivelmente grata a sites como Amazon e Smashwords, que proporcionam a oportunidade aos autores de auto-publicarem facilmente.
Onde foi buscar a sua inspiração para escrever "Raven" ("Corvo" em Português)?Surgiu-me durante umas férias na zona oeste do Canadá, em 2009, particularmente durante um piquenique que fizemos numa pequena baía em Powell River... Era tão bonita e misteriosa ao mesmo tempo! Podia facilmente imaginar personagens assustadoras escondendo-se nas florestas que nos rodeavam.
Notei nesta história uma referência ao Fado. Porque fez essa menção e como está relacionada com Portugal?A música que escolhi para figurar em "Raven" é a "Canção do Mar". É uma música que absolutamente adoro. É assombrosamente bela e coaduna-se muito bem com a sensação transmitida pelo livro. Decidi usar a música, porque tenho vivido em Portugal (no Algarve) durante os últimos 25 anos. Mudei-me para cá com a minha família quando tinha dez anos de idade.
"December Moon" é o segundo livro da série. O que podemos esperar dele?"December Moon" é sobre a amizade entre Lilly e a amiga December... É um pouco mais divertido do que "Raven" e tem muito mais acção também!
Existe um outro volume desta série?Haverá um terceiro livro chamado "The Lost Soul", que será lançado em Março de 2012 - este será o último da Saga Raven. Depois disso começarei uma nova série de livros baseados em Inglaterra.
Quais são seus planos para o futuro?Pretendo continuar a escrever enquanto puder! No entanto, tenho planos para deixar Portugal e mudar-me para outro país. O meu marido e eu viemos para aqui com as nossas famílias quando éramos crianças e agora decidimos ter a nossa própria pequena aventura... Por enquanto ainda não decidimos para onde iremos, mas estamos a ponderar como hipóteses a Grã-Bretanha e o Canadá (gostamos do tempo frio)!
Onde a podemos encontrar?O meu website: http://suzyturner.com/O meu blogue: http://suzyturner.blogspot.com/Twitter: http://twitter.com/@suzy_turnerFacebook page: http://facebook.com/suzyturnerbooksFacebook: http://facebook.com/authorsuzyturnerGoodreads: http://www.goodreads.com/author/show/4847001.Suzy_Turner
Published on December 13, 2011 07:53
December 10, 2011
E-reader!!!
Eh, eh! Hoje estou contente, pois o meu marido pediu ao Pai Natal para vir um pouco mais cedo. E vejam só o que a transportadora me trouxe ontem: o meu e-reader!Como encomendar um Kindle estava a levantar demasiados problemas, optei por procurar por uma solução mais à mão. Assim, visitei o site da Pixmania, consultei os vários e-readers disponíveis e acabei por escolher o Energy Book 4050 Touch 5, da Energy System. Podem consultar as respectivas características neste link http://www.pixmania.com/pt/pt/5772916/art/energy-sistem/energy-book-4050-touch-5.htmlVamos ver se consigo começar a ler mais depressa agora, que tenho muitos e-books pela frente!

Eh, eh! Today I'm happy, because my husband asked Santa Claus to come a little earlier. And look what the carrier brought me yesterday: my e-reader!Since ordering a Kindle was raising too many problems, I decided to look for an easier solution. So I visited the site of Pixmania, I consulted the various e-readers available and I ended up choosing the Energy 4050 Touch Book 5, by Energy System. You can check its characteristics in this link http://www.pixmania.com/pt/pt/5772916/art/energy-sistem/energy-book-4050-touch-5.html
Let's see if I can start reading faster now, because I have many e-books ahead!
Published on December 10, 2011 08:36
December 7, 2011
"Raven" - Suzy Turner
Concluí a leitura de "Raven" a 1 de Dezembro de 2011 e dou-lhe 4 estrelas.
Esta é uma história que combina diversos elementos do paranormal, como transmorfos, vampiros, lobisomens, bruxas e muitos outros. Para quem é fã do sobrenatural, é um livro em que certamente encontrará algo que lhe agrada.
Lilly é a personagem principal e tudo irá mudar radicalmente para ela. Agradou-me o dramatismo em torno da vida dela em Londres. A descrição das emoções está muito bem conseguida e quase senti uma "nuvem negra" a pairar sobre mim tal como sobre ela. Nesta primeira parte Lilly relacionou-se principalmente com a sua suposta mãe, pelo que me surpreendeu mais à frente a menção ao amor que ela sentia pelo pai, que esteve praticamente ausente. Tudo bem, é uma jovem de 13 anos, é normal que goste dos pais apesar de não lhe darem muito carinho, mas esta foi uma figura que praticamente não integrou a história, pelo que achei um pouco esquisita a afeição/ preocupação súbitas da Lilly em relação ao pai.
O desaparecimento dos pais é deveras um mistério intrigante e o quarto vazio leva-nos a especular sobre o que lhes terá acontecido. Confesso que concebi imensas teorias, mas não acertei, lol!
Na segunda parte da história, a personagem principal vai viver para a casa do avô, no Canadá. É giro vê-la a descobrir coisas novas e a conhecer o mundo, algo que lhe estava vetado antes.
A boa recepção da família é positiva, no entanto a paixão por Oliver foi demasiado repentina (se bem que a família tem um grande historial de amores à primeira vista, pelo que ela não fugiu à regra). Se me perguntarem, ela é demasiado nova para romances. Mas a autora não se demorou em cenas românticas e o ponto fulcral reside antes na descoberta do sobrenatural e história da família, o que é óptimo.
Analisando as coisas agora com mais algum distanciamento, acho que a história é muito "cor-de-rosa" e precisava de mais "negro". O avô é excessivamente bondoso, a família é muito complacente e depois há a coincidência maravilhosa de descobrirem uma prima há muito perdida. Quanto à última parte, creio que se podia ter adensado o mistério em torno de Tabitha em vez de se revelar logo tudo.
Para terminar, gostei da surpresa da autora em relação ao título. Não vou ser "spoiler" e explicar; digo apenas que o compreendo e que foi engraçado descobrir a relação entre o mesmo e a Lilly.

I finished reading "Raven" on December 1st 2011 and I rate it 4 stars.
This is a story that combines various elements of the paranormal, such as shape-shifters, vampires, werewolves, witches and many others. For anyone who's a fan of the supernatural, you'll find something you like in this book for sure.
Lilly is the main character and everything will change radically for her. I liked the drama surrounding her life in London. The description of the emotions is very successful and I almost felt a "black cloud" hanging over me as over her. In this first part Lilly dealt mainly with her supposed mother, so I was surprised later by the mention to the love she felt for her father, who was absent. Okay, she's a 13 year old girl, it's normal for her to love her parents despite they don't give her much affection, but dad was a figure that was hardly part of the story, so I thought it was a little weird the sudden affection / concern of Lilly toward her father.
The disappearance of her parents was a very intriguing mystery, and the empty room leads us to speculate about what had happened to them. I confess that I conceived a lot of theories, but I didn't picture the right one, lol!
In the second part of the story, the main character lives in her grandfather's house, in Canada. It's nice to see her discovering new things and getting to know the world, something that was vetoed to her before.
The girl was well received by her family, which was positive. As for her passion for Oliver, it was too sudden (though the family has a long history of love at first sight, so she was no exception). If you ask me, she's too young for romance. But the author didn't linger in romantic scenes and the main point lies in the discovery of the supernatural and the family history instead, which is great.
Looking at things now over some distance, I think the story is too "pink" and needed more "black". The grandfather is too kind, the family is very helpful, and then there's the wonderful coincidence of discovering a long lost cousin. As for the last part, I think that the mystery around Tabitha could have thickened rather than just reveal everything at once.
To finish, I liked the surprise of the author about the title. I won't be "spoiler" and explain it; I'll just say that I got it and it was funny to discover how it was related to Lilly.
Published on December 07, 2011 08:05