Rute Canhoto's Blog, page 106
December 4, 2011
Livros | Books
Olá! Quero apresentar-vos os últimos títulos adicionados à minha lista de livros para ler e dar a minha opinião. Ei-los aqui:
» Monica (LA Trip) » Nate Rocks the World (Karen Pokras Toz)» Kill Me Now (Lawrence Fisher)» The Conduit (Stacey Rourke)» Timeless – Immortal Love Series (Amy Richie) » Dragon's Fire Series: New Breed; Awry Plans; Talon or Steal; Circle of Flames; Draco Ex Machina; Frozen Flames (Danielle Kazemi)» Echo's Chance (M.A. & D.M. Drake)» Anathema (Megg Jensen) » Airel (Aaron Patterson) » The Demon Trappers: Forsaken (Jana Oliver) » The Fourth Dimension: Key to the Stars - vol.1 (Kevin Dominic)
Não querendo depreciar nenhum, confesso que há dois em particular que estou ansiosa por ler, nomeadamente "Airel" e "The Demon Trappers: Forsaken". Em todo o caso, de momento estou ocupada com "The Chosen Ones", de Celester O. Mejia e devo dedicar-lhe ainda algum tempo. Esta é uma história que ainda não foi publicada e o autor pediu-me a minha opinião sobre a mesma e que apontasse eventuais erros para que os possa corrigir (err… escusado será dizer que não posso fazer muito em relação a esta parte dado que o meu inglês deixa muito a desejar; seja como for, se se tratar de um erro básico, acho que consigo identificá-lo, lol). Depois do trabalho do Celester, a minha próxima leitura será "Nate Rock's the World", dado que farei parte da blog tour de divulgação agendada entre os meses de Dezembro e Janeiro.Entretanto, tenho a contar-vos que já encomendei o e-reader que será a prenda de Natal que o meu marido me irá oferecer. Bem, não é um Kindle, mas serve perfeitamente para o que quero e mal posso esperar que chegue!Por último, uma notícia não tão boa. Agradeço a todos os que me desejaram boa sorte, no entanto não fiquei com o posto de trabalho a que me tinha candidatado. Devo ter a palavra "burra" escrita na testa… E o melhor é que tenho um certificado de licenciatura em casa a comprová-lo! Iupi! Sem comentários…
Hello!I'd to introduce you the last titles added to my list of books to read and review. Here they are:
» Monica (LA Trip) » Nate Rocks the World (Karen Pokras Toz)» Kill Me Now (Lawrence Fisher)» The Conduit (Stacey Rourke)» Timeless – Immortal Love Series (Amy Richie) » Dragon's Fire Series: New Breed; Awry Plans; Talon or Steal; Circle of Flames; Draco Ex Machina; Frozen Flames (Danielle Kazemi)» Echo's Chance (M.A. & D.M. Drake)» Anathema (Megg Jensen) » Airel (Aaron Patterson) » The Demon Trappers: Forsaken (Jana Oliver) » The Fourth Dimension: Key to the Stars - vol.1 (Kevin Dominic)
Not wanting to depreciate any of them, I confess that there are two in particular that I'm eager to read, namely "Airel" and "The Demon Trappers: Forsaken". Anyway, at the moment I'm busy with "The Chosen Ones", by Celester O. Mejia, and I'll probably dedicate it some more time. This is a story that's not published yet, and the author asked me for my opinion and to point out some mistakes I eventually find so that he can correct them (err… well, there's not much I can do about the last part, since my English is quite rusty; still, if it's just a simple mistake, I think I'll be able to identify it, lol). After Celester's work, my next reading will be "Nate Rock's the World" since I'll be part of the promotional blog tour that will ocurr between December and January.Meanwhile, I want to let you know that I already ordered the e-reader that will be my Christmas' present from my husband. Well, it's not a Kindle, but it will do just perfectly and I can't wait for it to get here!At last, a news not so good. I appreciate the good-luck wishes, but I didn't get the job I was applying to. I must have "dumb" written all over my face… And the greatest thing is I have a degree diploma at my house to certificate it! Yupi! No comments…
Published on December 04, 2011 13:59
December 2, 2011
Entrevista | Interview: Jackie Williams
ENGLISH VERSION AVAILABLE HERE

Olá, Jackie! Pode apresentar-se a quem não a conhece?
Sou casada e tenho três filhos adultos e seis netos. Vivo no adorável País de Gales, no Reino Unido, e trabalho como prestadora de cuidados de saúde mental. Nos meus tempos livres gosto de caminhar, aprecio arte e mantenho-me em forma... quando consigo apertar a minha agenda, lol. Gosto de ver filmes de terror e estou sempre à procura daquele que pode realmente assustar-me.
O que a levou a tornar-se escritora?
Comecei a escrever depois de uma caminhada com o meu marido num inverno amargo. O mundo parecia outro planeta, com tudo gelado e nenhum movimento, embora a brisa fosse bastante forte e cortante. As árvores curvavam-se com o peso do gelo e os passarinhos estavam congelados nos ramos. Quando chegámos em casa, escrevi o meu primeiro poema. Enviei-o para a Arrival Press, que o publicou, e assim começou a minha escrita.
Quantos livros e contos publicou?
"A Feast Of Horror" ("Um Festim de Terror"), disponível na Eloquent Books, Amazon, Barnes & Noble; o livro infantil "Tori-Jean's Busy Day" ("O Ocupado Dia de Tori-Jean"), da Strategic Books e disponível para encomenda prévia; "Roadkill" e "Gerald's Car" ("O Carro de Gerald"), no Smashwords. Também integro as seguintes antologias: "Satan's Toybox: Demonic Dolls" ("A Caixa de Brinquedos do Diabo: Bonecas Demoníacas"); "Satan's Toybox: Toy Soldiers" ("A Caixa de Brinquedos do Diabo: Soldados de Brincar") a ser lançado em breve e ambos disponíveis no Smashwords e Amazon; "Voices from the Beyond" ("Vozes do Além") pelo grupo Book Junkies, disponível em breve. Também publiquei poesia e contos no Reino Unido através da Arrival Press.
Prefere escrever histórias curtas ou longas, apesar de ter escrito ambas?
Prefiro histórias curtas. Sou impaciente e gosto de terminar o que comecei, mesmo que demore toda a noite e o dia seguinte.
Escreve principalmente histórias de horror. Porquê esse género?
Terror e fantasmas sempre me estiveram no sangue (por assim dizer). Desde tenra idade o meu pai contou-me histórias de fantasmas, e se uma das histórias do meu pai não assustar, então nada o poderá assustar. Mas a minha escrita começou com poesia. Publiquei imensa poesia em livros, revistas, jornais, e até mesmo em teletexto na televisão. Escrevo poemas sobre vários assuntos. Creio que a poesia liberta os escritores de eventuais bloqueios; se me deparar com um, escrevo um poema acróstico e isso normalmente funciona. Publico poesia e contos há já algum tempo, mas um dos meus livros mais recentes é "A Feast of Horror" e está cheio de histórias de terror. Tenho alguns contos favoritos no livro, como "Emelia", "Wonderfeed" e "Sophie Night". Embora tenhamos gostos diferentes, creio que há uma história para todos dentro deste passeio assustador; o livro termina com uma boa porção de poemas assustadores. O livro publicado mais recentemente e que integro é "Satan's Toybox: Demonic Dolls", em que a minha história "Forever Friend" ("Amigo para Sempre") se junta a outras de excelentes escritores. Foi publicado pela Angelic Knight Press e recebi também a notícia de que vou ser incluída na sua nova antologia chamada "Satan's Toybox: Toy Soldiers". Outra antologia é "Voices from the Beyond", pelo grupo Book Junkies, e contém apenas histórias verdadeiras de fantasmas. Vou ser incluída nesta colectânea de pôr os cabelos em pé - às vezes a verdade é mais estranha do que a ficção. Tenho dois pequenos contos de terror publicados por mim mesma no Smashwords, nomeadamente "Roadkill" e "Gerald's Car"; são apenas algo para ler antes de adormecer.
Como reagiu a sua família quando começou a escrever?
Quando comecei a escrever praticamente mantive a minha escrita para mim. Sentia que não era boa o suficiente e tinha medo que as pessoas fizessem troça ou dissessem coisas negativas. Mas quando disse à minha família, ficaram satisfeitos e apoiaram-me.
Que comentários tem recebido dos leitores até agora?
Sempre tive um feedback misturado, mas nada muito mau ou de destruir-me a alma, afinal de contas todos temos gostos e opiniões diferentes.
Qual foi a coisa mais difícil de ouvir?
A coisa mais difícil de ouvir de um editor foi "Desculpe, mas sua história precisa de muito trabalho para ascender a um padrão de publicação". Isso pode ser esmagador depois de tanto trabalho. O sentimento com que se fica é o de que não se é bom o suficiente; acho que é muito melhor levar com um peixe molhado na cara!
Qual foi o melhor conselho que recebeu?
No início era membro de um círculo escritores (Tillery Writers Circle) e com eles encontrei a confiança necessária. Até subi a palco algumas vezes e li a minha poesia. Mais tarde juntei-me a um grupo online chamado Fanstory. Fanstory é um site excelente para a construção de confiança e para receber feedback livre sobre o seu trabalho. Gostaria de aconselhar os novos escritores a explorarem o site. O melhor conselho que alguém pode receber é: "não desista!".
O que fez para conseguir que as suas histórias fossem publicadas?
Se as histórias são o seu forte, a melhor maneira de obter uma posição é inseri-las em colectâneas. É realmente difícil fazer o seu trabalho sair, mas numa antologia existem muitos outros escritores a sentir o mesmo, não está sozinho. Então, aprovado ou reprovado, continue a escrever. O meu livro "A Feast of Horror" foi publicado num negócio de 50/50. Paguei uma grande quantia de dinheiro para ser publicado. Na época era ingénua; desde então cresci e aprendi muito. O conselho que gostaria de compartilhar é: não pague para ter o seu trabalho publicado, a auto-publicação trará mais benefícios, a não ser, é claro, que encontre um editor genuíno que o apoie a 100%.
Está a trabalhar em algo de momento?
De momento estou a trabalhar numa novela/ romance. Não tenho certeza a qual pertencerá, isso depende da história. Adoro escrever!
Onde é que os leitores a podem encontrar?
Podem encontrar-me no Facebook e no Goodreads.
https://www.facebook.com/scruplesm?ref=pymk#!/profile.php?id=1664588497&sk=info
http://www.goodreads.com/user/show/5756702
Published on December 02, 2011 08:20
November 29, 2011
Correio | Mail
Recebi na passada sexta-feira uma carta da escritora Jana Oliver, cujo conteúdo gostaria de partilhar convosco. O envelope trazia algum material promocional da série "The Demon Trappers", nomeadamente dois autocolantes espectaculares com o logótipo da saga (que me faz lembrar uma tatuagem), um postal autografado e um emblema que vai direitinho para o capote do traje universitário da minha irmã.
Agora resta-me esperar que chegue o livro "Forsaken". Segundo as indicações que me foram disponibilizadas, deve chegar por correio dentro de três semanas.
Para quem quiser saber mais sobre este livro em concreto visitem http://www.goodreads.com/book/show/8534899-forsaken. Os interessados em adquiri-lo em Portugal também o podem fazer! Ainda na passada quinta-feira estive na FNAC do Fórum Almada e encontrei um exemplar em inglês à venda. Aqui está o link para o site da FNAC caso alguém o queira encomendar: http://www.fnac.pt/The-Demon-Trappers-Forsaken-Jana-Oliver/a344831?PID=5&Mn=-1&Ra=-1&To=0&Nu=1&Fr=0
Para mais informações sobre esta série consultem http://www.demontrappers.co.uk/

Last Friday I received a letter from the writer Jana Oliver, and I would like to share its content with you. The envelope had some promotional material from "The Demon Trappers Series", including two spectacular stickers with the logo of the saga (that reminds me a tattoo), an autographed postcard, and an iron-on patch that will go straight to the cape of my sister's university suit.
Now I just have to wait for the book "Forsaken" to get here. According to the information I received, it should arrive by snail mail within three weeks.
For those who want to know more about this book in particular, go to http://www.goodreads.com/book/show/8534899-forsaken. Those interested in acquiring it in Portugal can do it too! Last Thursday I went to the FNAC store at Forum Almada and I found a copy in English for sale. Here's the link to the FNAC site if someone wants to order it: http://www.fnac.pt/The-Demon-Trappers-Forsaken-Jana-Oliver/a344831?PID=5&Mn=-1&Ra=-1&To=0&Nu=1&Fr=0
For further information about this series visit www.demontrappers.co.uk
Published on November 29, 2011 10:14
November 27, 2011
RoadKill, Jackie Williams
Li "Road Kill" no dia 20 de Novembro de 2011. Gostei bastante e dou-lhe 4 estrelas.A história começa com a apresentação de uma criatura estranha e dos seus hábitos alimentares peculiares chocantes. É-nos apresentada como a última da sua espécie e somos levados a crer que a espécie se extingue quando algo acontece à criatura. Mas será que é mesmo o fim? Desconhecia o conceito de "Road Kill" dado os meus conhecimentos limitados da língua inglesa, pelo que não compreendi de imediato o que significava. Apenas percebi o queria dizer quando dois jovens tentam comprar carne para o churrasco do Dia das Bruxas e o talhante lhes diz que não tem nada e que a única carne que conseguirão encontrar é a dos animais mortos nas estradas. E não é que eles acabam por seguir essa dica?! Claro que lhes vai sair muito caro…É pena ser uma história tão curta. Acho que merecia ser mais desenvolvida; a ideia por detrás é forte e não pecava se fosse mais explorada. Quem sabe se a autora não resolve fazer um livro mais completo a partir desta história?
I read "Road Kill" on November 20, 2011. I liked it pretty much, so I rate it 4 stars.It begins with the presentation of a weird creature and its shocking peculiar feeding habits. It is presented to us as the last of its kind and we are led to believe that this species will extinguish when something happens to the creature. But will it really be the end?I wasn't familiar with the concept of "Road Kill" once my knowledge of the English language is limited, so I didn't understand it right away. I only got what it meant when too young boys try to buy some meat for the Halloween's barbacue and the butcher tells them he has none, and the only meat they will be able to find is the one from the animals killed on the road. And who knew that they will follow this tip?! Of course it will have a high price…It's a pity that the story is so short. I think it deserved to be more developed; the idea behind it is strong and it could be more explored. Who knows if the author decides to write a book more complete from this story?

I read "Road Kill" on November 20, 2011. I liked it pretty much, so I rate it 4 stars.It begins with the presentation of a weird creature and its shocking peculiar feeding habits. It is presented to us as the last of its kind and we are led to believe that this species will extinguish when something happens to the creature. But will it really be the end?I wasn't familiar with the concept of "Road Kill" once my knowledge of the English language is limited, so I didn't understand it right away. I only got what it meant when too young boys try to buy some meat for the Halloween's barbacue and the butcher tells them he has none, and the only meat they will be able to find is the one from the animals killed on the road. And who knew that they will follow this tip?! Of course it will have a high price…It's a pity that the story is so short. I think it deserved to be more developed; the idea behind it is strong and it could be more explored. Who knows if the author decides to write a book more complete from this story?
Published on November 27, 2011 13:58
"Gerald's Car", Jackie Williams
"Gerald's Car" é uma história pequena que li dia 20 de Novembro de 2011. Dou-lhe 3 estrelas, dado que gostei mais de "Road Kill", mas também porque me fez lembrar várias histórias que já ouvi antes, pelo que não me despertou tanto a atenção.Annie deixa Gerald e o mundo dele parece ruir, até que encontra um Chevrolet que o faz esquecer de tudo. Gerald isola-se e toda a sua vida passa a girar em torno do carro e daquilo que pode fazer com ele. Digamos que o veículo não traz ao de cima o melhor que há em si, mas no final terá que pagar por isso. Recordam-se dos mitos urbanos em que um condutor olha pelo espelho retrovisor e vê algo que não devia lá estar? Bem, o Gerald vai relembrá-los na primeira pessoa.Gostei particularmente do final, quando Chevrolet regressa à oficina e é cumprimentado pelo dono da oficina.
"Gerald's Car" is a short story I read on November 20, 2011. I rate it 3 stars, once I enjoyed more "Road Kill", but also because it reminds me of other stories I heard before and that was why it didn't caught my attention that much.Annie leaves Gerald and his world seems to crumble down, until he finds a Chevrolet that makes him forget about everything. Gerald isolates himself and his life begins to revolve around the car and what he can do with it. Let's just say that the vehicle doesn't bring up the best in him, but in the end he will have to pay for that. Do you remember the urban myths in which a driver looks into the mirror to check the back seat and sees something that wasn't supposed to be there? Well, Gerald will recall this myth and live it.I particularlly liked the finale, when the Chevrolet returns to the garage and is greeted by the owner.

"Gerald's Car" is a short story I read on November 20, 2011. I rate it 3 stars, once I enjoyed more "Road Kill", but also because it reminds me of other stories I heard before and that was why it didn't caught my attention that much.Annie leaves Gerald and his world seems to crumble down, until he finds a Chevrolet that makes him forget about everything. Gerald isolates himself and his life begins to revolve around the car and what he can do with it. Let's just say that the vehicle doesn't bring up the best in him, but in the end he will have to pay for that. Do you remember the urban myths in which a driver looks into the mirror to check the back seat and sees something that wasn't supposed to be there? Well, Gerald will recall this myth and live it.I particularlly liked the finale, when the Chevrolet returns to the garage and is greeted by the owner.
Published on November 27, 2011 13:56
November 23, 2011
Araminta Star Matthews
ENGLISH VERSION AVAILABLE HERE

Araminta Star Matthews vive na segunda maior cidade do estado do Maine, nos Estados Unidos da América, e afirma que "trabalha muito em artesanato, principalmente artes com fibras e barro". Também "lê imenso" e está "sempre a escrever algo". Passa os seus poucos "tempos livres aconchegada ao seu cão ou a adorar o seu gato".
Vamos conhecer Araminta Star Matthews, autora de "Blind Hunger" ("Fome Cega" em Português), um livro cheio de terror, emoção… e pessoas mortas a andar por aí, perseguindo as crianças para cravarem os dentes em carne tenra e deliciosa.
Olá, Araminta! Vamos começar com uma pergunta fácil. "Blind Hunger" é uma história sobre zombies. Tem medo de zombies?
Mais ou menos. Os meus maiores medos reais são carraças e "Bobbleheads" (bonecos com a cabeça maior que o corpo e que oscila de um lado para o outro). Há qualquer coisa na forma como os "Bobbleheads" se movem que me assusta. Zombies? Bem, acho que podia bem com umas investidas de não-mortos ansiosos por carne.
O que a levou a escrever esta história em particular?
O meu companheiro e eu somos grandes fãs de terror e do Dia das Bruxas, e vimos todos os filmes de zombies desde os anos 40. Começámos a fazer os nossos próprios planos de sobrevivência a zombies. Tornou-se em algo em que viajaríamos pelas estradas e procuraríamos edifícios que fossem boas fortalezas contra ataques de mortos-vivos. Não ironicamente, os Templos Maçónicos que normalmente não têm janelas onde vivo seriam fantásticos em caso se um apocalipse zombie. A conversa eventualmente terminava em "o que aconteceria se as crianças tivessem que sobreviver a um ataque?" e foi assim que "Blind Hunger" surgiu.
Alguns escritores gostam de mencionar, por exemplo, sítios reais ou inspiram as suas personagens em pessoas que conhecem. Há algo real em "Blind Hunger"?
Bem, a localização é basicamente New England, nos Estados Unidos. No entanto as personagens estão todas misturadas. Ou seja, peguei em várias pessoas que conheço na minha vida real e recriei-as no papel.
Qual foi a parte mais fácil de escrever? E a mais difícil?
A parte mais fácil foi os diálogos da Kiley. Sarcasmo é-me algo natural e sei que o sarcasmo de uma rapariga adolescente pode ser o mais amargo de todos. As partes mais difíceis de escrever foram as fraquezas da Sage. Noto uma falta de raparigas e mulheres fortes na literatura, por isso criei deliberadamente a personagem mais jovem como a mais forte, tanto intelectualmente como, em alguns casos, também fisicamente. Mesmo assim a Sage é uma menina de 9 anos (por mais sobredotada que seja) e meninas de 9 anos sentem a falta das suas mães. Isso foi difícil.
Depois de escrever "Blind Hunger" que passos seguiu para o publicar?
Editei-o várias vezes antes de o submeter tanto a agentes como a editores. Levou-me um ano a encontrar-lhe "uma casa" e mais outro a fazer meia dúzia de alterações para que estivesse suficientemente apresentável para publicação em papel e em formato digital. Editar é difícil. Talvez devesse ter dito que editar foi a parte mais difícil no processo de escrita, principalmente porque não gostei sequer metade de editar o meu trabalho quanto de escrevê-lo.
Quais os principais obstáculos que encontrou quando tentou publicar o seu livro?
Foi o meu primeiro livro e ninguém publica ficção agora. Ou seja, se uma pessoa quer fazer chegar o seu livro ao público, tipicamente tem que auto-publicar ou colocá-lo na Internet. Eu não consegui ir por esse caminho. Sabia pelo meu trabalho de graduação e pós-graduação em escrita criativa que não seria levada a sério como escritora a menos que tivesse uma edição de terceiros. No entanto, ninguém diz o quão difícil é encontrar esse editor. Há que desenvolver uma "pele dura" no que se refere a rejeições, e há que recusar-se a desistir. Seria fácil desistir depois de, digamos, receber a carta de rejeição nº 15, mas não se pode. O jogo da escrita simplesmente joga-se assim.
Que comentários recebeu dos leitores até agora?
Em geral o feedback tem sido extremamente favorável. As pessoas consideram-no uma nova visão sobre um género muito explorado, ou seja, é um olhar fresco na ficção zombie. Algumas pessoas tiveram algumas críticas válidas sobre alguns detalhes que serão resolvidos na história paralela e na sequela.
Qual o melhor elogio que recebeu?
O de uma bibliotecária de literatura para jovens adultos no Midwest, julgo eu. Ela disse que era o melhor livro de zombies que já leu. Isso foi simpático.
"Blind Hunger" é o seu primeiro livro, mas já publicou outras histórias?
"Blind Hunger" é o meu primeiro livro mais completo. Tenho vários trabalhos mais curtos flutuando no éter e mundos de impressão. Tenho um livro de não ficção em co-autoria com dois colegas, que deve sair em Março de 2012. Há ainda a história paralela de "Blind Hunger", que segue a viagem da amiga de Sage, Amanda, para o armazém (o lugar para onde Sage e os outros se dirigem no final do livro); deve sair nas próximas quatro edições da Dark Moon Digest.
Onde costuma escrever?
Escrevo principalmente no meu escritório, num computador tradicional (não num portátil). É um lugar onde me "apetece" trabalhar. Isso é outra coisa que não dizem - escrever é um trabalho, e um trabalho duro. Não espere ser um escritor e passar os dias sem fazer nada. A escrita é um trabalho a tempo inteiro (geralmente em cima de outro trabalho também a tempo inteiro).
Tem alguns "rituais" que segue quando escreve?
Alguns. Escrevo há tanto tempo, que agora posso quase sempre sentar-me apenas em frente ao teclado e derramar as palavras sem quaisquer preliminares. Às vezes fico tão perdida na escrita que me esqueço de comer. Tenho, no entanto, um ritual que sigo ao escrever os momentos das personagens e que consiste em representar as suas reacções usando dispositivos teatrais. Acho que isso me ajuda a entrar "nos seus corpos" para descrevê-los melhor. Não é incomum verem-me a rebolar no meu chão, enquanto finjo evitar um zombie só para saber o que se "sente" nessa situação.
Como constrói as suas histórias? Surgem-lhe simplesmente na mente e escreve-as ou concebe um esquema primeiro?
Acredito que as melhores histórias são aquelas que surpreendem até mesmo os escritores. Como tal, começo com uma linha base – que neste caso foi "todos os adultos transformam-se em zombies" - e em seguida crio um elenco de personagens. Atirou-os então para as situações e vejo o que fazem. Sou muitas vezes surpreendida.
Está a trabalhar num novo livro de momento?
Estou a trabalhar num manual de escrita de não-ficção (com um tema de terror) com dois co-autores, bem como numa história paralela de "Blind Hunger" chamada "The Warehouse" ("O Armazém" em Português). Também estou a terminar outro livro sobrenatural para jovens adultos. Depois disso, talvez venha a sequela de "Blind Hunger".
Onde é que os leitores a podem encontrar?
Sou uma autora Goodreads. O Facebook tem uma página dedicada a "Blind Hunger", da qual as pessoas se podem tornar "fãs" para mais informações. Também podem adicionar-me como amiga através dessa página. Tenho uma conta no Twitter, mas confesso que não a uso tão frequentemente como gostaria. Também tenho um site que está em processo de revisão, http://www.aramintastar.com/. Obrigado, Rute! A tua crítica foi maravilhosa!
Published on November 23, 2011 12:31
November 20, 2011
Crítica | Review "Blind Hunger", Araminta Star Matthews
Acabei de ler "Blind Hunger" dia 19 de Novembro de 2011. Dou-lhe 4 estrelas!
Começo por dizer que não o irei esquecer, por duas razões: em primeiro lugar, foi o primeiro livro (em formato de papel) totalmente em Inglês que li e certamente será bem estimado na minha biblioteca pessoal; em segundo, foi o primeiro livro que li sobre zombies! É verdade! Leio bastante, mas sobre zombies foi uma estreia.
O que achei? É uma história muito bem estruturada em que os acontecimentos se sucedem de forma paralela, mas sequencial. Agrada-me particularmente a divisão de capítulos conforme as personagens que interagem nos mesmos.
Foi uma narrativa que me deixou sempre desperta e alerta, pronta a saltar da cama ou do sofá ao mínimo ruído, não fosse um zombie encontrar os quatro jovens. A autora soube combinar bem as emoções. De medo e terror passamos para momentos de hormonas aos saltos ou períodos calmos de investigação. É um livro completo que abarca um pouco de tudo.Quanto às personagens, gosto do sarcasmo da Kiley e espero que a ligação dela ao Max venha a aprofundar-se; embora não fizessem ideia, são muito parecidos e estão bem um para o outro. Também me pergunto se irão tornar-se ambos zombies, tendo em conta que foram mordidos e não ficou esclarecido se o vírus se propagava também pela mordidela de um morto-vivo.
A Sage intrigou-me. De início pensei que se tratava de uma rapariga mais velha e não de uma criança de 9 anos, afinal os seus diálogos não correspondiam à maneira de pensar e de falar de alguém dessa idade. Mais à frente veio a explicação: é uma criança sobredotada. E veio mesmo a calhar! O grupo precisava de alguém com a sua inteligência. Porém, a Sage não deixa de ser uma menina que sente a falta dos pais que acabou de perder.
O desfecho da Rachel foi previsível, pelo que não me surpreendeu. Também acho que as respostas/ atitudes irónicas e sardónicas da irmã são mais interessantes para a dinâmica do grupo de sobreviventes.
O Bryan é o típico rapaz giro armado em cavaleiro andante, mas o Max fascinou-me mais. Gostava de saber um pouco mais sobre o Max.
O final ficou em suspenso, com o grupo em viagem. Como irão ser as coisas dali em diante? Segundo a autora, está a ser preparada a sequela. Ainda bem! Gostava de saber o que se segue e o que acontece às crianças num mundo em que os adultos são agora os seus piores inimigos. A fuga do liceu foi bem sucedida, mas conseguirão repetir sucesso no que irão encontrar pela frente?

I finished reading "Blind Hunger" on November 19. I rate it 4 stars!
Let me start by saying that I'll not forget it, for two reasons: first, it was the first book (in paperback) entirely in English that I've read, and it certainly will be well appreciated in my personal library; second, it was the first book I read about zombies! It's true! I read a lot, but about zombies it was a first.
What did I think of it? It's a well structured story, in which events succeed one another in parallel, not sequentially. I like particularly the division of chapters according to the characters who interact in them.
It was a narrative that always left me awake and alert, ready to jump out of bed or sofa at the minimum noise, fearing that a zombie would meet the four friends. The author blended the emotions very well. Of fear and terror you move to moments of hormones jumping around, or to calm periods of investigation. It's a complete book that covers a little of everything.
As for the characters, I like Kiley's sarcasm, and I hope that connection between her and Max gets even deeper; although they didn't know it, they are very much alike and they are good for each other. I also wonder if both will become zombies, taking into account that they have been bitten, and it was unclear whether the virus was propagated also by the bite of an undead.
Sage intrigued me. At first I thought she was an older girl and not a 9 year old child, once her dialogues didn't correspond to the way of thinking and talking of someone of that age. Later on came the explanation – she's a genius. It came in handy! The group needed someone with her intelligence. However, Sage still is a little girl who misses her parents.
Rachel's outcome was predictable, so I wasn't surprised at that. I also think that the ironic and sardonic responses / attitudes of her sister are more interesting for the dynamics of the group of survivors.
Bryan is the typical cute boy, a shining knight, but Max fascinated me more. I'd like to know a little more about Max.
The end was left in suspense, with the group on the road. How will things be from then on? According to the author, the sequel is being prepared. Great! I'd like to know what happens next, and I wonder what will happen to the children in a world where adults are now their worst enemies. The escape from the high school was successful, but will they be able to repeat that success in what they have ahead?
Published on November 20, 2011 14:25
November 17, 2011
Livros | Books
Eis os últimos livros a juntarem-se à minha lista para ler e criticar.
Here are the last books to join my list to read and review.
Here are the last books to join my list to read and review.

Published on November 17, 2011 15:07
Opinião | Opinion #19
A 19ª opinião sobre o primeiro capítulo do meu livro "Perdidos" foi a última que foi entregue, pelo que não sei quando voltarei a publicar outra. Seja como for, aqui fica o comentário sucinto que a Neuza Dias me enviou por e-mail:
"Olá Rute!!!
Bem, já foi há tanto tempo que me envias-te o 1º capítulo do teu livro mas finalmente consegui ler!!!
Gostei!!!
É agradável ler o meu género favorito a ter lugar em Portugal, com personagens portuguesas. Marina é um nome interessante, mas por qualquer motivo quando leio digo Mariana e não Marina. Enfim...pancadas!!!
Fiquei curiosa para ler o resto e esta é a melhor crítica que te poderia fazer! Quero saber o que aconteceu depois!!! Eheheh!
Beijinhos!!!
Neuza Dias"
The 19th review on the first chapter of my book "Perdidos" was the last one delivered to me, so I don't know when I'll post another one. Anyway, here's the succinct comment that Neuza Days sent me by email:
"Hello, Rute!
Well, it has been a long time since you sent me the 1st chapter of your book, but I finally managed to read it!
I liked it!
It's nice to read my favorite genre taking place in Portugal, with Portuguese characters. Marina is an interesting name, but for some reason when I read, I keep calling her Mariana instead of Marina. Anyway... fads!
I was curious to read the rest and this is the best review I can do! I want to know what happens next! Eheheh!
Kisses!
Neuza Dias"
Published on November 17, 2011 14:55
November 14, 2011
O que há de novo? | What's new?
Olá a todos!
Está na altura de fazer uma actualização das minhas últimas acções. Dividirei então este post em duas partes: leitura e escrita.
1) Leitura
De momento encontro-me a ler o primeiro livro em inglês que me foi oferecido em formato de papel: "Blind Hunger", de Araminta Star Matthews. Estou na página 140 de 232 e espero acabá-lo entre esta semana e a próxima.
Ao mesmo tempo encontro-me a ler o segundo volume da saga "The Eternal Series", intitulado "The Eternal Echo". Esta história, da autoria de Candy Crum, ainda se encontra em fase de construção, mas a autora pediu-me para ler o que tem até ao momento e dar a minha opinião, e é o que tenho feito. Para quando prevejo a conclusão desta leitura? Tendo em conta que estou a lê-la em formato digital e não é a única história por que tenho que "passar os olhos", talvez a termine no final da próxima semana.
O que se segue? Duas pequenas histórias de terror de Jackie Williams, uma escritora muito simpática de Gales, que me tem dado uma grande ajuda com a tradução do meu livro para inglês. Provavelmente lerei "RoadKill" e "Gerald's Car" no mesmo dia, tendo em conta que não são muito grandes.O próximo passo consiste na leitura da história "The Chosen Ones", de Celester Mejia. O livro ainda não foi publicado e ele, à semelhança da Candy, pediu-me a minha opinião antes que este esteja disponível para o público.
Em simultâneo com a narrativa do Celester tenciono ler o ebook "Raven", de Suzy Turner. Era suposto ter iniciado esta leitura antes, mas "tempo" é um conceito que me tem escapado por entre os dedos. Bem precisava que o dia tivesse mais horas! O que mais me deixa frustrada é que, por vezes tenho um bocadinho mais vago, podia fazer o que tenho a fazer, porém estou tão cansada que me falta a vontade. Enfim, também tenho que dar algum descanso à minha mente de vez em quando.
2) Escrita
Continuo a trabalhar com a escritora Jackie Williams na tradução do meu último livro (ainda por publicar, não é, senhores editores?), "Perdidos". É verdade que tinha traduzido o texto entre Maio e Junho deste ano, porém o meu inglês estava tão "enferrujado", que tive que recorrer ao tradutor do Google e trabalhar as frases depois. O que esperavam? Não tocava em material em inglês desde o primeiro ano da faculdade; já lá vão sete anos! Entretanto, comecei a ler livros de escritores ingleses, o que me ajudou a recuperar um pouco e me proporcionou uma oportunidade de aprendizagem. Há tantas diferenças entre a literatura inglesa e a portuguesa! Sabiam que, por exemplo, os diálogos em inglês são escritos entre aspas, ao passo que nós utilizamos os dois pontos, parágrafo e travessão? Claro que isto não é novidade para quem lê em inglês há muito tempo, contudo para mim foi uma novidade. Traduzir certas expressões também é uma dor de cabeça! A título de exemplo, posso dizer que em inglês não existem "paninhos quentes", mas sim "soft soap" (sabão suave). Pois, tem tudo a ver…!
Enfim, por entre uma dificuldade ou outra, tenho alterado os capítulos traduzidos de acordo com o que aprendi ultimamente e depois tenho-os remetido para a Jackie, para que ela os corrija. Depois de os ver, ela envia-mos de volta e eu faço uma nova verificação, pois há sempre frases ou expressões cujo significado não compreendeu, ou frases que julgou quererem dizer algo e alterou-as até fugirem ao significado original. Que podemos fazer? As nossas línguas são diferentes! É algo que não se pode evitar.
Neste momento encontro-me a modificar o capítulo 27 (de 32) e a Jackie já me remeteu dez capítulos corrigidos, embora eu ainda não tenha verificado o 9º e o 10º. Se conseguir alterar um capítulo por dia, terei a minha parte concluída no domingo; depois só tenho que ver as coisas à medida que a Jackie as for enviando. Espero mesmo ter tudo feito até domingo. E porquê? Fui a (mais!) uma entrevista de emprego e, se ficar com a vaga, irei trabalhar por turnos e não terei tanto tempo para me dedicar a traduções. Claro que até posso nem ficar com o trabalho; aliás, ir a entrevistas e passar todas as fases para depois não ficar com o posto não é novidade para mim – já há um ano que estou desempregada, sei bem do que falo. De qualquer forma, prevenir nunca fez mal a ninguém, por isso "correcções a todo o vapor" até domingo!
Quanto à versão portuguesa de "Perdidos", tendo em conta que nenhuma das "grandes" editoras se mostrou disponível para publicar o meu livro, tenciono aproveitar para fazer uma nova revisão. Sabem como é: alterar uma coisinha ou outra, cortar alguma informação que talvez não seja tão relevante… E depois pedirei a uma professora de Português para corrigir a história. Talvez no Natal de 2012 a publicação de "Perdidos" seja uma realidade. Até lá irei trabalhar no segundo volume, dado que a história não acaba no primeiro ;-)
Hi, everyone! It's time for an update on my last actions. I'll split this post in two parts: reading and writing.
1) Reading
At the moment I'm reading the first paperback book in English ever offered to me – "Blind Hunger", by Araminta Star Matthews. I'm on page 140 of 232 and I hope to finish reading it between this week and the next one.
At the same time I'm reading the second volume of "The Eternal Series", called "The Eternal Echo". This story, by Candy Crum, is still being written. However, and once the author asked to read what she has so far and to give her my opinion, that's what I've been doing. When will I conclude this reading? Bearing in mind that this is an ebook and this isn't the only thing I have to read, maybe I'll finish it by the end of next week.
What's next? Two short horror stories, by Jackie Williams; she's a very nice writer from Wales, who has been providing me a huge help in what comes to translating my book to English. Most likely I'll read both "RoadKill" and "Gerald's Car" the same day, once they aren't too big.
The following step is to read "The Chosen Ones", by Celester Mejia. His book is not published yet and, like Candy, he asked my opinion before it is available to the public.
Simultaneously, I intend to read the ebook "Raven", by Suzy Turner. I was supposed to have started this reading before, but "time" is a concept that has escaped through my fingers lately. I really needed the day to have a few more hours! What frustrates me the most is that, sometimes I have an open space, I could take it to do what I have to, still I'm so tired that I don't have the will to. Well, my mind also needs some rest from time to time.
2) Writing
I'm still working with the writer Jackie Williams to translate my last book (still to be published, right Mister Publishers?), "Perdidos" ("Lost Ones"). The truth is I had translated the text between May and June 2011; nevertheless, my English was so rusty that I had to use Google Translator and work on the sentences next. What did you expect? I didn't touch in anything in English since my first year in college; it has been 7 years! Meantime I started to read books of English writers, which allowed me to recover a little and it provided me some learning. There are so many differences between English and Portuguese literature! Did you know that, for example, dialogues in English are written within inverted commas, while we use two points (:), new paragraph and a dash? Of course this isn't new to who reads in English for a while, but to me it was new.
Translating some expressions is also a headache! For example, I can say that in English there's no such thing as "hot fabrics", but "soft soap". Yep, they have nothing to do with one another…!
Anyway, amid one difficulty or another, I have changed the chapters I translated before, according to what I've learned recently. Then I send them to Jackie, for her to correct. Next she sends them back to me and I check them once more, because there's always sentences or expressions which meaning Jackie didn't understand; or there are phrases she thought meanging one thing, she changed them and they became totally different from what I meant. What can we do? Our languages are different! It's something we can't avoid.
At this moment I'm modifying chapter 27 (of 32), and Jackie has already sent me back ten chapters, although I haven't checked 9th and 10th yet. If I manage to change a chapter per day, I'll have my part done by Sunday; then I just have to check things as Jackie sends them.
I really hope to have everything ready by Sunday.Why? I went to (another!) job interview, and if I get the spot, I'll work by shifts and I won't have much time for translating. Of course I may not get the job; in fact, going to interviews, pass all phases and then not get the post is not new to me – I'm unemployed over one year, so I know what I'm talking about. Anyway, preventing never harmed anyone, so I'll "translate at full speed" till Sunday!
As for the Portuguese version of "Perdidos", once none of the major publishers showed any interest in publishing my book, I intend to take advantage of that and do some more editing. You know, to change one thing or another, cut some information that may not be that relevant… And then I'll ask the help of a Portuguese teacher, to correct everything. Maybe by the Christmas of 2012 "Perdidos" will be released. Until then, I'll work on the second volume, once the story doesn't end with the first one ;-)
Published on November 14, 2011 16:07