Denise Bottmann's Blog, page 9

May 17, 2020

rilke no brasil



as elegias de duíno foram publicadas em 1951, numa edição restrita, fora do comércio, em apenas 120 exemplares, com ilustrações de oswald de andrade filho, na primeira iniciativa editorial de josé mindlin, pela editora revista dos tribunais. a tradução era de dora ferreira da silva, que posteriormente, em edição comercial, veio a ter grande consagração.

mas descubro que, já em outubro de 1946, dora começara a publicar sua tradução das elegias, uma por semana (sendo que, na primeira semana, saíram as duas primeiras elegias), no suplemento domiinical "letras e artes" do jornal "a manhã".
é tradução visivelmente feita por amor e com amor. ela devia conhecer e amar rilke desde algum tempo.

dora nasceu em julho de 1918; se tiver traduzido todas as elegias no mesmo ano em que as publicou, 1946, teria entre 27 e 28 anos.

achei admirável.

aqui, ilustração de oswaldo goeldi. http://memoria.bn.br/docreader/114774/28



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Published on May 17, 2020 16:42

March 23, 2020

artigo

com várias contribuições inestimáveis, terminei meu artigo com o levantamento bibliográfico das traduções de obras das irmãs brontë, katherine mansfield e virginia woolf no brasil (c.1916-19 a 2019). disponível aqui.

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Published on March 23, 2020 16:21

March 17, 2020

assim, por exemplo, temos:(especificando no verso da pági...


assim, por exemplo, temos:


(especificando no verso da página de rosto: "revisão das traduções: t. booker washington")


(idem)


(idem)


(idem)


(idem)


(idem)


(idem)











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outros responsáveis mais esporádicos pela seleção de outras maravilhas sem créditos de tradução são  mariano torres nos contos humorísticos, araújo nabuco nos contos bíblicos e wilma pupo na ficção científica..





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* as seis exceções que localizei foram maravilhas do conto de natal, com introdução de edgard cavalheiro, seleção e tradução de flávio andré (não encontrei outras referências a este tradutor), e o último volume, maravilhas do conto universal, com introdução de edgard cavalheiro, seleção de um misterioso "e. fecchio" e uma miríade de tradutores: Afonso Schmidt, Alice Ogando, Ana Maria Martins, Sônia Salles Gomes, Antonieta Dias de Moraes, Antônio D'Elia, Dulce Ortiz Patto, Edgard Cavalheiro, Eduardo Carvalho, Epaminondas Martins, Fernando Correia da Silva, Francisco Patti, Jamil Almansur Haddad, José Geraldo Vieira, Juvenal Jacinto, K. Wakisaka, Lígia Junqueira Caiuby, Luiz Drummond Navarro, Nair Lacerda, Ondina Ferreira, Paulo Rónai, Sérgio Milliet e Tatiana Belinky. maravilhas do conto feminino, idem, idem, idem: Afonso Schmidt, Erico Verissimo, Edda Campani, Elza Cortim Bastos, Ester Pinherio, Fernando Correia da Silva, Grazia Maria Saviotti, Hermilo Borba Filho, Helena Silveira, Ilse Losa, João Távora, Lígia Junqueira Caiuby, Ligia Fagundes Telles, Luís Drummond Navarro; Lupe Cotrim, Marilda Toledo, Marina de Castro Silva, Magdalena Garcia, Maria Helena de Carvalho, Manuela Porto, Pepita Leão. jamil almansur haddad e josé paulo paes nos contos árabes, nair lacerda nos contos mitológicos e contos populares









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Maravilhas do Conto Feminino

em duas ocasiões, conversei longamente com o sr. ricardo riedel, filho de diaulas riedel e atual responsável pela cultrix (que se uniu à pensamento), e com o sr. adilson silva, historiador e atual editor da casa. só posso agradecer a grande receptividade e gentileza que me dispensaram. o que eu queria entender melhor é o seguinte: 

uma de minhas perguntas era: o que determinou essa mudança, esse salto de qualidade editorial na cultrix em 1959 - ou, a rigor, em 1958, no último volume da coleção maravilhas do conto universal? as reclamações de outras editoras, talvez se sentindo lesadas? a morte do diretor editorial, edgard cavalheiro, em 1958? uma nova estratégia editorial adotada pela direção? segundo o sr. adilson, a "formatação" da coleção havia sido feita em 1956, ano de fundação da empresa, por um grupo de intelectuais que incluía edgard cavalheiro e josé paulo paes, trabalhando como consultores externos da casa. ainda segundo ele, "t. booker washington" era o pseudônimo de um espiritualista ligado à pensamento, autor de vários artigos para a revista do pensamento, mas não soube identificá-lo. quanto à guinada editorial, não soube dizer as razões específicas, mas ponderou que caberia à alçada da direção.
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Published on March 17, 2020 15:54

February 19, 2020

arquivo


FUNDAÇÃO GULBENKIAN X MARTIN CLARET
A República da Pirataria

A editora brasileira Martin Claret pirateia A República, de Platão, da Fundação Calouste Gulbenkian, de Portugal

O ideário da Editora Martin Claret, de São Paulo, está exposto no prefácio de todos os livros da coleção A Obra-Prima de Cada Autor: "Nosso objetivo principal é oferecer, em formato de bolso, a obra mais importante de cada autor, satisfazendo o leitor que procura qualidade. (...) ´A Obra-Prima de Cada Autor´ é uma série de livros composta de mais de 300 volumes, formato de bolso, com preço altamente competitivo e encontrável em centenas de pontos de venda. (...) Nossa proposta é a de uma coleção aberta quantitativamente. (...) Nós acreditamos na função do livro". Os textos foram extraídos das páginas 9 e 10 do prefácio da edição de A República, do grego Platão. As edições da Martin Claret têm um mérito, talvez o principal: preço bem inferior aos praticados por outras editoras. Ao lado da gaúcha L±, a paulista Martin Claret certamente é a principal responsável por outras editoras, como Companhia das Letras, primeiro, e Record, em seguida, terem lançado edições de bolso com preços acessíveis, na faixa de 13 a 31 reais. O romance O Processo, de Franz Kafka, custa 13 reais pela L± e 21 reais na versão da Companhia das Letras. Com esmeradas traduções diretas do alemão. A qualidade das edições de bolso da Martin Claret em geral não compromete. O papel é bom, as capas são chamativas, talvez até demais. O corpo (tamanho) das letras é pequeno, mas nada que impeça a leitura. Entretanto, há um problema, e grave, pelo menos na edição de A República.

A Martin Claret publicou A República, livro basilar de Platão, em 2001. A tradução é do “misterioso” Pietro Nassetti, mas não há referência a respeito do ponto-de-partida. Ou seja, não há nenhuma informação se a tradução foi feita a partir do original grego ou se teve como base alguma tradução inglesa, alemã ou francesa. Sobretudo em livros de filosofia, assim como de poesia, as editoras costumam fazer questão de explicitar que a tradução foi feita a partir da língua de origem. Leitores mais dedicados, principalmente professores de filosofia, certamente vão optar por uma tradução, no caso de Platão, feita diretamente do grego. Estudantes, não apenas de filosofia, preferem em geral edições mais em conta, como a da Martin Claret, que tem 320 páginas e custa apenas 10,50 reais. A edição portuguesa custa impraticáveis 87 reais.

Como se trata de edição popular, supostamente não dedicada a especialistas, embora mantenha notas de rodapé relativamente detalhadas, a tradução da Martin Claret é fluente e chamou a atenção do professor Gonçalo Armijos Palácios, do curso de Filosofia da Universidade Federal de Goiás. Ao confrontar a edição de A República da Fundação Calouste Gulbenkian (localizada em Lisboa, Portugal), celebrada pela qualidade e requinte, com a da Martin Claret, o doutor em filosofia, que sabe grego, ficou estupefato. As duas traduções eram idênticas. Ou melhor, só existia uma tradução, a da Fundação Calouste Gulbenkian. A Martin Claret é responsável por uma edição pirata (leia no box que o proprietário da editora admite a pirataria).

Maria Helena da Rocha Pereira é responsável pela tradução, notas e introdução de A República, na edição da Fundação Caloustre Gulbenkian. A versão tem como ponto de partida o grego e a primeira edição é de 1972. A versão examinada pelo Jornal Opção é a 7ª edição, de 1993. Trata-se de uma edição muito bem-cuidada. No final da introdução, Maria Helena — o que prova que se trata de uma especialista, não de uma mera tradutora (obras filosóficas costumam exigir tradutores que conheçam filosofia, senão terão de passar por uma revisão técnica acurada) — anota: "Para a versão que agora se apresenta, seguiu-se escrupulosamente o texto estabelecido por J. Burnet, no quarto volume da sua edição dos Platonis Opera para a Scriptorum Classicorum Bibliotheca, Oxford University Press, reimpressão de 1949". Maria Helena ressalva, mostrando seriedade e respeito ao trabalho alheio, que serviu-se, ao traduzir Platão, de outras versões, aparentemente do grego para o inglês. Além da detalhada introdução, a tradutora oferece uma bibliografia sobre Platão, notas detalhadas e, ao final, um "índice de assuntos principais".

O que fez a Martin Claret? A editora brasileira, que está sendo comprada por uma editora de outro país, tão-somente jogou fora o aparato crítico, a introdução, resumiu as notas e republicou, sem citar a fonte, o texto integral da versão da Fundação Caloustre Gulbenkian (na página 4, o destemido editor escreveu: “Copyright Editora Martin Claret, 2001). O "tradutor" sequer teve o cuidado de fazer as adaptações de praxe para o português escrito e falado no Brasil. Ele (um fantasma?) faz apenas mudanças ligeiras —como a troca de efectivamente por efetivamente. Observe o leitor que, no início da "versão" brasileira, da Martin Claret, tenta-se disfarçar o plágio, com uma ou duas mudanças cosméticas, mas, em seguida, não se altera uma vírgula. É possível desconfiar que não há um tradutor "brasileiro", e sim um datilógrafo brasileiro, e, provavelmente, um revisor brasileiro. O leitor poderá identificar, facilmente, que há mudanças, bem leves, só no início dos capítulos; depois, a tradução é a mesma.

Um jornalista-historiador como Eduardo Peninha Bueno, que inventou a história como pilhéria, diria que o Brasil, ao pilhar Portugal, finalmente se vingou do colonialismo? É provável. Mas esse tipo de "vingança", uma antropofagia celerada, em nada engrandece o Brasil.

Trechos

[image error]Trechos do Livro I/Fundação Gulbenkian

"Ontem fui até ao Pireu com Gláucon, filho de Aríston, a fim de dirigir as minhas preces à deusa, e, ao mesmo tempo, com o desejo de ver de que maneira celebravam a festa, pois era a primeira vez que a faziam. Ora a procissão dos habitantes dessa terra pareceu-me linda; contudo, não me pareceu menos aprimorada a que os Trácios montavam. Depois de termos feito preces e contemplado a cerimónia, íamos regressar à cidade". (Página 1.)

"— Ouve então. Afirmo que a justiça não é outra coisa senão a conveniência do mais forte. Mas porque não aprovas? Não quererás fazê-lo?" (Página 23.)

Trechos do Livro I/Martin Claret

"Fui ontem ao Pireu com Glauco [note, leitor, que há um pequena mudança de "Ontem fui" para "Fui ontem" e a grafia de Gláucon passa a ser Glauco], filho de Aríston, com o objetivo de fazer minhas orações à [até aqui, talvez para disfarçar, há também uma ligeira alteração] deusa, e, ao mesmo tempo, com o desejo de ver de que maneira celebravam a festa, pois era a primeira vez que a faziam. Ora a procissão dos habitantes dessa terra pareceu-me linda; contudo, não me pareceu menos aprimorada a que os Trácios montavam. Depois de termos feito preces e contemplado a cerimônia [aqui, a editora adaptou para o português escrito no Brasil, que usa o acento circunflexo no lugar do agudo], íamos regressar à cidade". (Página 11.)

"— Ouve então. Afirmo que a justiça não é outra coisa senão a conveniência do mais forte. Mas por que não aprovas? Não quererás fazê-lo?" Neste trecho (página 25), só uma alteração (“porque”, na portuguesa, e “por que”, na brasileira). O tradutor nem tenta adaptar o português luso para o português patropi.

Trechos do Livro II/Fundação Gulbenkian

"Ditas, portanto, estas palavras, julgava eu que estava livre da discussão. Mas, de facto, era apenas o prelúdio, ao que parece. Efectivamente, Gláucon, que é sempre o mais destemido em tudo, também nessa altura não aceitou a retirada de Trasímaco, e disse: — Ó Sócrates, queres aparentar que nos persuadiste ou persuadir-nos, de verdade, de que de toda a maneira é melhor ser justo do que injusto?" (página 53)

"— Eu, por mim, concordo em tudo com esse padrões — declarou —, e seria capaz de os tomar como leis." (Final do livro II, página 100.)

Trechos do Livro II/Martin Claret

"Pronunciadas estas palavras [note, leitor, que a mudança é só início do texto], julgava eu que estava livre da discussão. Mas, de fato [aqui, o revisão trocou facto por fato], era apenas o início [trocou-se prelúdio para início], ao que parece. Efetivamente [retirou-se o c], Glauco, que é sempre o mais destemido em tudo, também nessa altura não aceitou a retirada de Trasímaco, e disse: — Sócrates, queres aparentar que nos persuadiste ou persuadir-nos de verdade, de que toda maneira é melhor é melhor ser justo do que injusto?" (página 44)

"— Eu, por mim, concordo em tudo com esse padrões — declarou —, e seria capaz de os tomar como leis". (Final do livro II, página 73.)

Trechos do Livro III/Fundação Gulbenkian

"— Quanto aos deuses, aqui temos, pois — disse eu — aquilo que, em meu entender, aqueles que hão-de honrar as divindades e os pais, e que hão-de ter em não pequena conta a amizade uns dos outros, devem ouvir desde a infância, e aquilo que não devem." (Página 101.)

"Portanto, por todos estes motivos — prossegui eu — diremos que é necessário prover deste modo os guardas de habitação e do resto, e legislaremos sobre o assunto ou não?

"— Absolutamente — confirmou Gláucon." (Página 160.)

Trechos do Livro III/Martin Claret

"— Em relação aos deuses, aqui temos, pois — disse eu — aquilo que, em meu entender, aqueles que hão de honrar as divindades e os pais, e que hão de ter em não pequena conta a amizade uns dos outros, devem ouvir desde a infância, e aquilo que não devem." (Página 74. As pequenas mudanças, com o suposto objetivo de esconder a pirataria, não alteram fundamentalmente a tradução da Fundação Gulbenkian.)

"Portanto, por todos estes motivos — prossegui eu — diremos que é necessário prover deste modo os guardas de habitação e do resto, e legislaremos sobre o assunto ou não?

"— Certamente — confirmou Glauco." (Página 111.)

O "tradutor" — ou o revisor, ou o datilógrafo — tão-somente trocou "absolutamente" por "certamente". O restante do texto é idêntico. Até a nota de rodapé é a mesma.

Leia mais no site do Jornal Opção na Internet (www.jornalopcao.com.br).

Editor admite plágio

O editor Martin Claret, dono da Editora Martin Claret, admite que "sua" edição de A República, de Platão, é plágio da edição da Fundação Calouste Gulbenkian. Em contato telefônico com o Jornal Opção na quarta-feira, 10, Martin Claret disse que encomendou a tradução ao italiano Pietro Nassetti e só ficou sabendo "há quatro ou cinco meses" que ele apenas "copiou" a tradução portuguesa. "O italiano Pietro Nassetti, tradutor do inglês e do italiano, faleceu há dois anos." Ele existe mesmo?, pergunta o Jornal Opção. "Ele morreu", insistiu.

Martin Claret diz que está providenciando nova tradução. "Nossa versão será feita a partir do inglês, porque fica mais barato do que traduzir do grego. Pedimos desculpas aos leitores." O editor diz que também estuda entrar em contato com a editora portuguesa, para tentar obter a autorização legal da tradução. O fato é que pode ser processado.

A Martin Claret pôs no mercado 500 títulos. "Somos uma editora de médio para pequeno porte." Ele diz que o grupo espanhol Santillana quer comprar a Martin Claret. "É impossível resistir ao assédio dos espanhóis. Eles compraram a Editora Objetiva, do Robert Feith; quem não vender pode quebrar", disse ao Jornal Opção.

https://web.archive.org/web/20080523082905/http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Imprensa&subsecao=Colunas&idjornal=259

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Published on February 19, 2020 15:25

January 14, 2020

thoreau, por virginia woolf

Thoreau, por Virginia WoolfArtigo publicado no Times Literary Supplement em 12 de julho de 1917, em homenagem ao centenário do nascimento de Henry David Thoreau.
disponível aqui, em tradução minha para a revista helena, da biblioteca pública do paraná.
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Published on January 14, 2020 16:08

January 11, 2020

editora sabiá

muito interessante a meticulosa dissertação de mestrado de rafael fernandes carvalho, a editora do passarinho: um estudo sobre a editora sabiá. disponível aqui.


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Published on January 11, 2020 16:26

November 11, 2019

artigo

saiu meu artigo "três coleções de livros", abordando a série negra, a seleção labirinto e a coleção saraiva, cobrindo um arco temporal de 1934 a 1972. está na tradterm, da usp, disponível aqui.

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Published on November 11, 2019 16:21

November 7, 2019

mais russices

a sonata de kreutzer e o prisioneiro do cáucaso, com tradução de matheus de magalhães, saem em 1891 em porto alegre, pela gráfica do jornal republicano a federação, em sua coleção "bibliotheca d'a federação".


A imagem pode conter: atividades ao ar livre


agradeço a nicotti joão armando pela informação e a sérgio karam pelo aviso.

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Published on November 07, 2019 07:30

tolstói no brasil, complemento e retificação

em meu levantamento sobre a tolstoiana brasileira, publicado em apêndice a "tolstói, a biografia", de rosamund bartlett (globo, biblioteca azul, 2013, p. 587-608), dei a sonata de kreutzer em tradução de visconti coaracy, c.1895, pela b.-l.garnier, como a primeira obra de tolstói no brasil.

graças a nicotti joão armando e ao aviso de sérgio karam, agora tomo conhecimento da tradução de matheus de magalhães, a sonata de kreutzer - o prisioneiro do cáucaso, publicada em 1891 em porto alegre, pelas edições a federação, em sua coleção "a bibliotheca d'a federação".


A imagem pode conter: atividades ao ar livre

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Published on November 07, 2019 07:30

Denise Bottmann's Blog

Denise Bottmann
Denise Bottmann isn't a Goodreads Author (yet), but they do have a blog, so here are some recent posts imported from their feed.
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