Cristina Torrão's Blog, page 69

November 2, 2015

A Citação da Semana (85)

«Uma verdade só surte o seu efeito se o destinatário estiver pronto para a receber. A verdade não é, por isso, responsável por as pessoas viverem ainda tão longe da sabedoria».



Christian Morgenstern




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Published on November 02, 2015 02:48

October 30, 2015

E já lá vai uma dúzia!

Nunca aqui falei do aniversário da minha cadela, mas hoje a Lucy faz doze anos, o que para um cão já é bastante.





Com dois meses e meio

Não é fácil ter um cão em casa. Um cão anda à chuva (mesmo que connosco pela trela), enlameia-se, cava o jardim, etc. Ao entrar em casa, tem de se secar bem sequinho e limpar bem limpinho. Custa tempo e dedicação.



Enquanto é novo, o cão não sabe que não se roem móveis, mantas e tapetes. É preciso muita paciência e ser consequente. Não nos devemos, porém, esquecer que, para o cão, também é difícil adaptar-se às regras humanas. É um trabalho de equipa (como tudo o resto; os cães trabalham sempre em equipa), que não se faz sem arregaçar as mangas. Desistir, porém, está fora de questão! É crime abandonar um cão, ou mantê-lo preso durante todo o tempo, numa qualquer casota, para que não nos dê trabalho, além da comida. Os cães sofrem muito sozinhos, estão geneticamente programados para relações sociais e o tal trabalho de equipa. E lembrem-se de que o cão não pediu para ir para vossa casa, foram vocês que o levaram! Como em tudo na vida, não devemos fugir às nossas responsabilidades!





Ainda com dois meses e meio

E porque haverá, então, alguém de levar um cão para casa? Há muitas razões, passando por um reaprender a Natureza por seres (os humanos) que se afastaram dela. Para mim, uma das razões principais é porque o cão nos ensina o que é a verdadeira amizade e o verdadeiro companheirismo (atrevia-me o a dizer o verdadeiro amor, mas é algo incompreensível para quem nunca se dedicou a animais). Com um cão, nunca é preciso fazer as pazes, depois de uma "discussão", porque as pazes já estão feitas, automaticamente. Depois de ralharmos com um cão e ele ter apresentado aquele olhar triste e submisso, sentamo-nos no sofá e ele deita-se a nosso lado como se nada fosse, sem rancores, nem exigências de pedidos de desculpas. Parece dizer-nos: se pertencemos juntos, porque haveremos de estar com coisas dessas? Um cão não admite uma separação da família a que pertence, nunca há nada de tão grave que justifique tal! Nunca estamos sozinhos, com um cão em casa, mesmo quando estamos sozinhos. Claro que podemos ver televisão, para passar o tempo, entretermo-nos com o computador, ou, se tivermos carências emocionais, afagar um peluche. Mas nenhuma dessas possibilidades nos transmite calor corporal e nos olha nos olhos. Um cão comunica!





Com cinco meses

Com doze anos, a Lucy ainda se encontra em muito boa forma. Ainda é capaz de nos desafiar para um jogo de bola, depois de uma caminhada de uma hora. A idade nota-se mais nos dentes e nos olhos. Já perdeu três dos incisivos (que são muito pequeninos, nos cães) e os molares estão muito gastos. Os dentes, porém, não me preocupam muito. Sendo um animal doméstico, ela não precisa de se defender de outros animais, nem de caçar, nem de rasgar carnes duras, ou ossos, para se alimentar. Se for preciso, até lhe fazemos papas. Os olhos já me angustiam um pouco.  Estão a turvar-se, assim um género de cataratas (que se veem muito bem, se a luminosidade estiver de feição).





Não parece, mas é brincadeira.

Já viram que ela tem a pata na boca do outro? ;-)





Amizade canina :-)

Foi já em Janeiro passado que estive a última vez no veterinário, por causa das vacinas. Não precisei de lá voltar e, em princípio, só o farei no início do próximo ano. Nessa última consulta, ele disse que realmente os olhos se estavam a turvar, mas ficou-se por essa constatação. Noto, no entanto, um grande avanço, principalmente, no olho esquerdo. Não sei se o veterinário vai aconselhar uma operação, da próxima vez. A questão é: ela ainda viverá tempo suficiente para ficar cega? Se não, talvez não compense sujeitá-la à operação. O facto de ela ainda estar em forma, porém, leva-me a supor que ainda poderá viver três ou quatro anos. E aí...



Veremos! Hoje, desejo-lhe um Feliz Aniversário! Parabéns, Lucy!









Fotografia tirada no Verão


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Published on October 30, 2015 04:59

October 28, 2015

Cinco Anos!




O Andanças está de parabéns, completa hoje cinco anos. E eu espanto-me como se aguentou! Fico orgulhosa por o ter conseguido, mas é claro que também o devo a todos os visitantes, comentadores, ou não.



O Andanças está longe der ser um dos blogues mais visitados da blogosfera portuguesa. Mas igualmente me espanta o ter criado um pequeno grupo de leitores fiéis. Pelo menos, assim sou levada a pensar, já que o número de visualizações por semana mantém-se estável, entre as 600 e as 800. Agradeço do fundo do coração a essas pessoas.







Por vezes, há picos de audiência, passando das mil visitas, um fenómeno que costuma estar relacionado com a menção do Andanças num outro blogue, o que leva muita gente a clicar por curiosidade. Também a esses blogueiros os meus sinceros agradecimentos!







Vou continuar a escrever sobre as minhas leituras, história, psicologia, animais e outros temas que ache interessantes. E, no próximo ano, haverá, pelo menos, uma novidade: assinalarei efemérides históricas, à medida que se verifique o seu aniversário. Claro que essas efemérides estarão centradas à volta dos tempos de Dom Afonso Henriques e de Dom Dinis, mas haverá outras (aliás, todas medievais). Tive essa ideia, ao considerar a quantidade de notas, apontamentos e cronologias que já produzi, a partir das minhas pesquisas. Reunir tudo isso, porém, a fim de apresentá-las no dia certo, dá bastante trabalho. Por isso, começarei só a partir de Janeiro.









Mais uma vez, muito obrigada a quem se digna vir aqui ler aquilo que escrevo!





Nota: A primeira fotografia representa o Castelo de Guimarães, as outras foram tiradas em Warwick, Inglaterra. Todas fazem parte da minha coleção pessoal. 








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Published on October 28, 2015 03:39

October 26, 2015

A Citação da Semana (84)

«Mesmo que ralhemos com razão, devemos ser comedidos».



Máximo Gorki


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Published on October 26, 2015 04:25

October 21, 2015

É hoje, é hoje!













21 de Outubro de 2015! 




Foi
precisamente nesta data que Marty McFly e Doc Brown chegaram ao futuro, no
segundo filme da saga Regresso ao Futuro. O filme foi estreado em 1989 e é interessante ver quais
as previsões que se cumpriram e as que não:






Atacadores
automáticos:




Criou
sensação, na altura, a cena dos ténis com os atacadores automáticos. Ainda não
se tornaram comuns, mas a Nike
registou uma patente destas no passado mês de Abril e está previsto os ténis
serem lançados no mercado no fim deste ano. Aguardemos!




Skate Hoverboard e
carros voadores:




Fez as
delícias de todos os jovens da altura, o Sakteboard voador usado por Marty numa das cenas mais famosas e empolgantes do filme. O
sonho, porém, ainda não se tornou realidade, embora já haja firmas a investir
no seu desenvolvimento. Assim como em carros voadores. É famosa a frase que Doc
Brown diz no final da primeira parte da saga, quando se preparam para viajar
para o futuro: «Estradas? Para onde vamos, não precisamos de estradas». Ai não?




Outdoors holográficos:




Em 2015,
o Marty McFly dos anos 1980 assusta-se, quando, num outdoor anunciando a 19ª parte do Tubarão, um desses animais gigantescos, de repente, sai da tela. A
tecnologia para projetar hologramas tridimensionais já existe, mas ainda não
está vulgarizada, muito menos, em outdoors.




Ecrã
plano e videochamadas:




Marty
admira-se por, na sua casa do futuro, haver ecrãs planos em várias paredes,
algo que aliás já é realidade (embora não nessa quantidade em todos os lares).
Também se espantou com as videochamadas. Hoje em dia, nada mais natural, em
qualquer smartphone ou iPad. E, maravilha das maravilhas: hoje não
ficamos de boca aberta, ao vermos ver no display
a informação de quem nos telefona, antes de atendermos a chamada!









O filme, porém, falhou uma grande previsão, hoje tão infiltrada no nosso quotidiano, que já não imaginamos a vida sem ela: a internet!





agora, menciono algo a que acho imensa piada: há uma cena em que Marty olha para
uma montra que anuncia “velharias” e vemos lá um ecrã de computador novinho em
folha… Para nós, na altura! Hoje, ao ver o filme, surge-nos como verdadeira sucata.





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Published on October 21, 2015 04:29

October 19, 2015

A Citação da Semana (83)

Pedir desculpa a alguém implica ter consideração por essa pessoa. Tem de se construir espaço para o perdão, só quando há arrependimento, ou vontade de reconciliação, se pode perdoar. Tudo o resto é estéril, indigno.










© C. Torrão





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Published on October 19, 2015 02:46

October 17, 2015

Refugees welcome!













A
Alemanha tinha calculado receber 750.000 refugiados, durante este ano, mas, na
verdade, já passaram de um milhão. Só no mês de Setembro entraram 200.000. Por
isso, entristece-me que, em Portugal, muita gente seja contra o acolhimento de
cerca de 5.000. Claro que a Alemanha tem melhor situação económica, mas também
há pobreza neste país. E não acho que o facto de haver gente com necessidades,
dentro das fronteiras, seja motivo para recusar ajuda a quem dela precisa. Como
se sentiriam esses portugueses se, em caso de guerra, tivessem de fugir com os
seus filhos, procurando abrigo noutra terra e lhes fechassem as fronteiras com
o pretexto: temos aqui muitos problemas! Ou: quem nos diz que no meio de vocês
não se encontram terroristas?




Muita
dessa gente que se declara contra é a mesma que culpa a Europa pelas mortes dos
migrantes no Mediterrâneo. Gritam indignados que já não há humanismo… E onde
está o seu humanismo, neste caso? Somos um país com tradições migrantes, muitos
dos nossos compatriotas viveram ilegais, no estrangeiro. São considerados com
admiração. Mas o que vale para uns deve valer para outros. Se fechar as fronteiras
a portugueses é um escândalo, fechá-las a outros povos não pode ser aceitável, muito
menos recomendável!




A
política de aceitação de refugiados da Merkel deixa muita gente descontente, a
chanceler debate-se com bastante oposição, alguma vinda do seu próprio partido.
E todos sabemos que na Alemanha há neonazis e xenofobia – aliás, como em todo o
lado. No entanto, a sociedade civil tem-se mobilizado, a fim de apoiar os
refugiados e de neutralizar a ação da extrema-direita.











A
campanha Refugees welcome traduz-se
em várias iniciativas. Nos estádios de futebol se exibem-se cartazes. E muita
gente resolve dar horas de trabalho de graça, depois de sair do emprego, indo
para centros de acolhimento receber as pessoas e distribuir bens de primeira
necessidade até altas horas da noite.




















Na
estação de rádio que costumo ouvir, qualquer ouvinte pode enviar uma mensagem pelo
What's App, inspirada no tema Refugees Welcome. De vez em quando,
interrompe-se a emissão, a fim de transmitir uma dessas mensagens, que vão
desde as pessoas que se expressam contra o racismo, passando pelas que contam o
que fizeram para ajudar, até aos próprios refugiados que, vivendo aqui há
alguns meses, já arranham um pouco de alemão e exprimem o seu agradecimento.
Gosto particularmente destas mensagens. Por vezes, são difíceis de perceber,
mas o que conta, neste caso, é promover a aproximação entre os povos.




Portugal
adora promover a sua língua. Não gostariam de ouvir sírios a arranhar o português,
expressando o seu agradecimento e elogiando o nosso país e os portugueses?
Penso que nesta, como noutras situações, perdemos, no fundo, uma boa
oportunidade de nos expandirmos e autopromovermos.





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Published on October 17, 2015 08:02

October 14, 2015

Índice Médio de Felicidade










Este
livro tem coisas muito boas e coisas menos boas.




Comecemos
com as primeiras:




Está
escrito de forma muito original, em forma de diálogo entre o narrador e um
amigo que está preso. O diálogo é, porém, imaginário, pois o preso recusa-se a
falar e a receber visitas do narrador. Por isso, é também um diálogo interior,
pois o narrador, no fundo, fala consigo próprio.




Lê-se
muito bem, peguei sempre nele com prazer e curiosidade em saber como o enredo
avançaria. Apesar de tratar de assuntos sérios e tristes, por vezes mesmo
trágicos, está escrito de maneira divertida, irónica.




É
muito adequado ao nosso tempo e à situação portuguesa, pois fala de crise,
desemprego, desagregação familiar, discriminação. Fala em esperança de que a
vida, apesar de tudo, melhore. E fala na maneira como podemos ajudar os outros,
mesmo que estejamos no fundo do poço.




Agora,
as coisas menos boas:




A capa
deu-me a sensação de déjà vu. Onde
era mesmo? Ah, já sei: o filme Pequena
Miss Sunshine
.










Ainda
pensei ser coincidência e, durante grande parte do livro, acreditei nisso
mesmo. Mas depois lá vem a grande viagem, numa carrinha com problemas, os
passageiros ainda com mais problemas, não faltando o depressivo que se tenta
suicidar e o pai que tenta manter a sua família unida. Não tem mal nenhum usar
um filme como fonte de inspiração. Mas precisavam os designers da capa de fazer uma colagem tão evidente? Ainda se
tivessem escolhido outra cor…




Fui
induzida em erro pela editora que, no seu blogue, falou num herói que luta
desenfreadamente pela sua felicidade
. Sim, ele luta. Mas também faz muita
coisa que piora a sua situação! Claro que ele não tem culpa de ficar
desempregado e impossibilitado de pagar a prestação da casa. Por outro lado, recusa-se
a juntar-se à mulher e aos dois filhos que abalaram para Viana do Castelo, onde
o sogro tem um café. OK, ele recusa-se a ser sustentado pelo sogro. Mas leva
essa recusa ao absurdo, tornando este passo do enredo, na minha opinião, um
pouco inverosímil. Afinal, ele ainda ama a mulher, sente falta dos filhos, mas
não vai ter com eles, nem quando tem de deixar a casa e dormir no carro várias
noites, acabando por descobrir que o escritório da antiga agência de viagens
onde trabalhou (e que faliu) continua vazio e passa a dormir debaixo da sua
antiga secretária durante mais de um mês. Penso que esta situação é levada
longe demais.




É
interessante constatar que se está a planear um filme baseado neste romance
que, desde o primeiro momento, associei a um outro filme. Desejo ao autor e ao
realizador muito sucesso! E decerto gostarei de ver a película!





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Published on October 14, 2015 03:36

October 12, 2015

A Citação da Semana (82)

«Inteligência é a capacidade de aceitar o ambiente à nossa volta».



William Faulkner




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Published on October 12, 2015 03:30

October 8, 2015

A face oculta dos génios



Pensa-se
sempre numa campanha de difamação, quando uma personalidade é acusada de
pedofilia, como no caso de Woody Allen. Recusamo-nos a acreditar que um génio
do cinema seja capaz de atitudes sórdidas. Por outro lado, partindo do
princípio de que as acusações têm razão de ser, pensemos no sofrimento e na
revolta de alguém que, em criança, terá sido abusada e constata, mais tarde,
que ninguém acredita nele/nela, enquanto o abusador é celebrado como uma
estrela em todo o mundo, entenda-se: um ser humano acima de qualquer suspeita!





No
caso de Woody Allen não sabemos quem mente, mas eu confesso que criei uma
espécie de repulsa em relação à sua figura, apesar de muito o apreciar (ou ter
apreciado) como ator e realizador. E mais pensativa fico, ao tomar conhecimento
do caso de Klaus Kinski,
o conhecido ator alemão (por acaso, nascido na Polónia), falecido em 1991.





Klaus Kinski


Em
2013, Pola Kinski, a
sua filha mais velha, entretanto com sessenta anos, não mais conseguiu calar o
tormento por que passou e publicou um livro, Kindermund, revelando
que o pai tinha abusado sexualmente dela
, entre os cinco e os dezanove
anos.






Pola é
filha do primeiro casamento de Klaus Kinski e, por isso, meia-irmã da mais conhecida
Nastassja Kinski. Os pais separaram-se quando ela tinha três anos. Ficou com a
mãe, que casou novamente e, depois de nascer um irmão, a pequena Pola sentia-se
preterida. Quando o pai Klaus começou a levá-la para sua casa, abusando dela, a
menina oscilava entre a felicidade, por o progenitor lhe dar algo que lhe
parecia carinho, e o asco, por aquilo que ele verdadeiramente fazia com ela.




A
situação manteve-se durante catorze anos. Klaus Kinski rodeava-a de luxos,
comprava tudo o que ela queria, mas, ao mesmo tempo, ameaçava-a, para que ela
não contasse a ninguém o que se passava entre os dois.





Pola Kinski com o pai, em 1979











Com
dezanove anos, à beira do colapso psicológico (a ponderar suicidar-se),
Pola conseguiu pôr termo àquela relação que a destruía por dentro. Quando
casou, deixou a sua vida de atriz, a fim de cuidar da família (tem três filhos). À morte do pai,
em 1991, teve vontade de revelar o seu suplício, mas na altura frequentava uma psicóloga que a desaconselhou a fazê-lo. Klaus Kinski era um ator muito conceituado, apesar de
se conhecer o seu feitio difícil, dado a ataques de fúria. Havia até quem o apelidasse de psicopata. Mas
participou em inúmeros filmes e o seu prestígio transformou-se num verdadeiro
culto à sua figura, depois da sua morte, pelo menos, na Alemanha.





Pola Kinski, na juventude


Em
2013, Pola não aguentou mais e revelou a verdade. Há quem diga que seria
desnecessário denegrir a imagem do pai, vinte e dois anos depois de ele ter
falecido. Eu acho que ela fez bem! O abuso sexual de crianças é um crime
imperdoável, que marca as pessoas para sempre. E porque deveria haver cuidado
com a memória de um pai que foi capaz de cometer um crime hediondo e não há de
haver preocupação com a vida de uma filha, cujo bem-estar depende do
gritar da injustiça que lhe foi feita?





Pola Kinski, hoje, com sessenta e poucos anos


 



Nota:
não li o livro, mas vi um documentário
televisivo
em que Pola Kinski conta a sua história.




 
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Published on October 08, 2015 10:42