C.N. Gil's Blog, page 23
July 12, 2016
O que é que está a 90º da realidade?
Sabes que eu não rezo
A Deuses nem demónios
Não sinto amores
Não sinto ódios
O que é que querias de mim?
Eu prefiro ver-te assim
Longe de mim
Longe de tudo
A 90º da realidade
Longe do fim
Longe do mundo
Numa linha paralela à verdade
A morte da esperança
O triunfo da indiferença
Se calhar chegaram
Tempos de mudança!
O que é que querias de mim?
Eu prefiro ver-te assim
Longe de mim
Longe de tudo
A 90º da realidade
Longe do fim
Longe do mundo
Numa linha paralela à verdade
Published on July 12, 2016 07:57
Nmismo: A História de Tuguis
Havia, nas terras do meio, um pequeníssimo reino chamados Tuguis, que era habitado por um povo mais ou menos teimoso a que chamavam os Tugos!
A história deste pequeno reino é algo complicada e envolta em lendas de traições. Conta-se que o último dos seus líderes bárbaros, Perricius, o Teimoso, apenas foi derrotado pêlos exércitos Nmistas por ter sido traído, a troco de dinheiro, pêlos seus congéneres!
Foi a queda de Perricius que acabou por iniciar a Nmisação dos Tugos.
Os Tugos eram poucos e ninguém lhes dava importância. Apesar disso eram reconhecidos pelo seu espírito resiliente, pela sua ética moral e pelo seu amor desmesurado ao seu reino. Pelo menos quando estavam por outros lados, porque os Tugos que estavam em Tuguis, por norma, apenas sabiam dizer mal do seu próprio reino.
Embora isto parecesse estranho, não o era assim tanto! Infelizmente para eles, foram sempre assolados por uma praga de maus governantes, que os arrastavam de crise em crise.
No entanto os Tugos acabaram por ter uma época de ouro! Povo muito virado para o mar, acabaram por estabelecer rotas marítimas com os distantes reinos do Oriente, descobrindo assim uma via alternativa para a importação de Lupulo da Lupolândia, mais barata que a via normal das caravanas por terra. Isto deu origem a uma época de ouro na história dos Tugos, uma época de luxo e opulência que acabou quando os métodos de navegação foram mais aprimorados e outras nações começaram a concorrer com eles.
A partir dai os pobres dos Tugos arrastaram-se de crise em crise, tendo dificuldades, pela pequenez do reino, de competir com um mundo cada vez mais globalizado.
Talvez por isso mesmo os Tugos fossem fanáticos do desporto da altura, o lançamento do anão. Apesar de serem um reino pequeno, nasceram estádios de lançamento do anão por todo o lado. Chegavam a importar anões, por não terem suficientes para a mania nacional. O desporto tornou-se uma verdadeira obsessão patriótica.
Ainda assim, durante quase um século não ganharam nada em termos de grandes campeonatos internacionais, embora contassem nas suas fileiras com jogadores que ganharam renome no mundo inteiro.
Até um dia, em que, no campeonato das Terras do Meio organizado pelo reino de Shamash, na altura de Shimiu, o Obtuso em que, após um mês de provas, a final se disputou precisamente entre Shamash e Tuguis!
Ninguém esperava que Tuguis ganhasse. Afinal, os Tugos eram pequenos, e os Shamashianos eram do tamanho de bois, mas, contra todas as expectativas, os Tugos ganharam a final e pela primeira vez desde que tinham navegado para oriente, tinham ganho qualquer coisa de jeito!
Foi um choque no mundo Nmista! Sobretudo para o reino de Shamash, que até quis repetir a final. Afirmavam eles que os Tugos deveriam ter feito batota e bebido alguma porção que lhes desse força sobre-humana e alguns, esquecendo-se que o campeonato foi organizado nos próprios estádios, diziam que os Tugos tinham ganho porque o campo estava inclinado!
No entanto, ninguém lhes deu razão e os Tugos lá foram embora para Tuguis com a taça…
…mas numa demonstração de um enorme fair-play, ofereceram um fruto típico deles aos Shamashianos, um enorme, doce e suculento melão!
Foi a partir desta altura que se começou a usar a expressão “Eina, granda melão!” para designar situações deste género!
A história deste pequeno reino é algo complicada e envolta em lendas de traições. Conta-se que o último dos seus líderes bárbaros, Perricius, o Teimoso, apenas foi derrotado pêlos exércitos Nmistas por ter sido traído, a troco de dinheiro, pêlos seus congéneres!
Foi a queda de Perricius que acabou por iniciar a Nmisação dos Tugos.
Os Tugos eram poucos e ninguém lhes dava importância. Apesar disso eram reconhecidos pelo seu espírito resiliente, pela sua ética moral e pelo seu amor desmesurado ao seu reino. Pelo menos quando estavam por outros lados, porque os Tugos que estavam em Tuguis, por norma, apenas sabiam dizer mal do seu próprio reino.
Embora isto parecesse estranho, não o era assim tanto! Infelizmente para eles, foram sempre assolados por uma praga de maus governantes, que os arrastavam de crise em crise.
No entanto os Tugos acabaram por ter uma época de ouro! Povo muito virado para o mar, acabaram por estabelecer rotas marítimas com os distantes reinos do Oriente, descobrindo assim uma via alternativa para a importação de Lupulo da Lupolândia, mais barata que a via normal das caravanas por terra. Isto deu origem a uma época de ouro na história dos Tugos, uma época de luxo e opulência que acabou quando os métodos de navegação foram mais aprimorados e outras nações começaram a concorrer com eles.
A partir dai os pobres dos Tugos arrastaram-se de crise em crise, tendo dificuldades, pela pequenez do reino, de competir com um mundo cada vez mais globalizado.
Talvez por isso mesmo os Tugos fossem fanáticos do desporto da altura, o lançamento do anão. Apesar de serem um reino pequeno, nasceram estádios de lançamento do anão por todo o lado. Chegavam a importar anões, por não terem suficientes para a mania nacional. O desporto tornou-se uma verdadeira obsessão patriótica.
Ainda assim, durante quase um século não ganharam nada em termos de grandes campeonatos internacionais, embora contassem nas suas fileiras com jogadores que ganharam renome no mundo inteiro.
Até um dia, em que, no campeonato das Terras do Meio organizado pelo reino de Shamash, na altura de Shimiu, o Obtuso em que, após um mês de provas, a final se disputou precisamente entre Shamash e Tuguis!
Ninguém esperava que Tuguis ganhasse. Afinal, os Tugos eram pequenos, e os Shamashianos eram do tamanho de bois, mas, contra todas as expectativas, os Tugos ganharam a final e pela primeira vez desde que tinham navegado para oriente, tinham ganho qualquer coisa de jeito!
Foi um choque no mundo Nmista! Sobretudo para o reino de Shamash, que até quis repetir a final. Afirmavam eles que os Tugos deveriam ter feito batota e bebido alguma porção que lhes desse força sobre-humana e alguns, esquecendo-se que o campeonato foi organizado nos próprios estádios, diziam que os Tugos tinham ganho porque o campo estava inclinado!
No entanto, ninguém lhes deu razão e os Tugos lá foram embora para Tuguis com a taça…
…mas numa demonstração de um enorme fair-play, ofereceram um fruto típico deles aos Shamashianos, um enorme, doce e suculento melão!
Foi a partir desta altura que se começou a usar a expressão “Eina, granda melão!” para designar situações deste género!
Published on July 12, 2016 03:39
Do Futebol!
Calculo o ar espantado de quem por aqui costuma passar e sabe que 25 gajos num rectângulo verde atrás de uma objecto esférico não fazem, de todo, parte do meu top de preferências...
...aliás, nem do meu bottom de preferências!
No entanto faço este comentário não ao jogo (que para mim é apenas isso, nada mais que isso e tem o valor que se lhe quer atribuir...) mas à notícia que veio a lume de em França circular já uma petição, que vai com mais de 65000 assinaturas para repetir a final do Euro 2016!
Aqui para nós, caros Franceses e/ou simpatizantes de França, a dor-de-corno é tramada, não é?
Mas, sendo nós experientes nessa matéria, sobretudo desde o Euro 2004, quando Portugal perdeu em casa com uma selecção Grega comandada por um Alemão, adianto-vos já que isso depois passa...
...bebam mas é uns Bordeaux e uns Chardonnay e daqui a uns dias a coisa começa a esmorecer!
E se não esmorecer,...
...azar! Habituem-se!
...aliás, nem do meu bottom de preferências!
No entanto faço este comentário não ao jogo (que para mim é apenas isso, nada mais que isso e tem o valor que se lhe quer atribuir...) mas à notícia que veio a lume de em França circular já uma petição, que vai com mais de 65000 assinaturas para repetir a final do Euro 2016!
Aqui para nós, caros Franceses e/ou simpatizantes de França, a dor-de-corno é tramada, não é?
Mas, sendo nós experientes nessa matéria, sobretudo desde o Euro 2004, quando Portugal perdeu em casa com uma selecção Grega comandada por um Alemão, adianto-vos já que isso depois passa...
...bebam mas é uns Bordeaux e uns Chardonnay e daqui a uns dias a coisa começa a esmorecer!
E se não esmorecer,...
...azar! Habituem-se!
Published on July 12, 2016 01:34
July 11, 2016
Já se começa a parecer com qualquer coisa...
...e a cozinha já se começa a parecer com uma marcenaria...
...para desespero das "gajas" lá de casa...
...para desespero das "gajas" lá de casa...

Published on July 11, 2016 04:28
A história do poema declamado ali mais abaixo…
Estávamos em 2013. Era Verão! Podia até nem ser, mas por acaso era!
O meu estúdio está sempre num constante reboliço, pejado de cabos por todos os lados e, volta e meia convém arrumar aquilo. E era o que me propunha fazer nessa tarde!
Andava eu todo contente a arrumar tralha quando o telefone tocou. Era o meu editor na altura, Paulo Afonso Ramos, a perguntar-me o que é que eu andava a fazer! E eu disse-lhe!
-Pá, mas estás no estúdio?
-Estou!
-Era mesmo por causa disso que queria falar contigo! Há hipótese de gravarmos uma coisa para fazer um trailer para um livro?
-Yá, é na boa, mas podes demorar um bocadito, que eu ando mesmo a arrumar isto…
Mas ele não demorou! Passados uns vinte minutos estava lá! E não veio sozinho.
Trazia com ele o Paulo Nogueira, que estava a lançar o seu primeiro livro de poesia “Alma em fogo”, junto com a sua esposa, Olívia Santos. Não conhecia nenhum dos dois.
Liguei o meu microfone “Mágico”, um microfone de captação de estúdio, a válvulas, o que lhe dá aquele som quente e pessoal que nenhum outro microfone consegue dar e começamos a gravar alguns poemas. Pelo caminho eu ouvia e dava as minhas sugestões!
Não deixa de ser curioso o quanto um microfone consegue intimidar alguém, e o Paulo Nogueira estava obviamente nervoso. As pessoas tem tendência a ver o microfone como fim último em vez de um veiculo para chegar a outro lado (Não é, caríssimo Observador?) e isso faz toda a diferença…
…acabei por gravar alguns poemas do livro para lhe mostrar, não como declamar a sua própria poesia (algo que seria no mínimo estranho…) mas para lhe mostrar que não podia estar a falar para o microfone, mas sim ao ouvido de alguém, quem quer que fosse!
Finalmente conseguimos os takes que eram necessários e a coisa seguiu e veio a tornar-se num vídeo-trailer do livro!
Umas duas semanas depois, um novo telefonema:
-Pa, olha lá, qual é a hipótese de gravarmos um “audiobook”?
-Mas porquê?
-É que o Paulo quer dar um presente invulgar à Olívia e pensou em gravar um “audiobook” com o livro dela…
-A Olívia escreve?
-Sim, editou agora um livro e ele pensou que era giro…
-Por mim tudo bem, mas olha que isso é uma carrada de trabalho! E é bom que ele leia bem, mas mesmo bem o livro em voz alta antes de vir e gravar…
-Mas ele quer que tu graves!
-Claro que gravo É só ele aparecer!
-Não é isso! Ele quer que sejas tu a ler!
-Eu? A declamar poesia? Tás parvo! Sabes que a minha veia poética é muito escassa e que nem sou grande apreciador de poesia… Quanto mais declamá-la…
-Mas ele gostou à brava dos takes que fizeste e pergunta se dá…
Considerei as hipótese que tinha! E decidi que, a bem do facto de não querer passar um numero interminável de dias a gravar o mesmo poema vezes sem conta, que faria a coisa e depois logo se veria!
O editor mandou-me o livro de imediato, em formato electrónico, imprimi aquilo tudo e enfiei-me no estúdio numa tarde de sábado.
Fechei a porta, liguei o microfone, acendi um cigarro, li o primeiro poema a pesar-lhe os tempos das palavras, e gravei a seguir. E fui fazendo isso, poema atrás de poema.
Ao fim de três horas tinha 64 poemas gravados.
Pensei no que se poderia adequar ao conjunto do livro, encontrei a música que queria, misturei tudo e fiz dois CD’s, que foram a prenda de anos da Olívia Santos!
E foi esta uma das duas únicas vezes na minha vida que declamei poesia, sendo a segunda no lançamento do segundo livro de Paulo Nogueira, “2073”, em que declamei alguns dos poemas do livro ao longo da apresentação do mesmo, depois de ter sido convidado (quase à força) a fazê-la.
E agora que já conhecem a história, digo-vos também que o mérito da excelente voz que tantos elogiaram é mais do microfone que meu! Aquela coisa capta mesmo, mesmo, mesmo, todas as pequenas nuances e inflexões que os outros deixam de fora…
…e eu não falo para um microfone! O microfone é só como o ar entre duas pessoas! Mas é mais visível…
…e mais duro (no outro dia dei-lhe uma cabeçada que até vi estrelas)!
Published on July 11, 2016 02:43
Lugares de Sonho
Lugares de Sonho
Depois daquela noiteEu ainda sentia o cheiro delaAgarrado ao meu corpo
Depois daquela noiteProcurei-aMas não a encontrei a meu lado
Talvez aquele cheiro Fosse uma ilusãoTalvez só em sonhosA satisfaçãoDe te ter ali
Não sei se és um sonhoOu uma realidadeMas apesar de tudoNão perdi a vontadeDe te ter para mim
Eu quero ser a forçaQue te faz correrSó em lugares de sonhoPosso ao teu lado viver
Depois daquela noiteProcurei-te por todo o ladoEstava obcecado
Continuo a acreditar Que em algum sítio tens de existirQuero-te ao meu lado
Eu ando em círculosCada vez mais fechadosPerdido no tempoEm inúmeros passadosQue não foram vividosNem sequer sonhadosOnde quer que estejasNão me podes deixarEstou aqui perdidoSem lugar para ficarSem nada porque lutar
Eu quero, quero ser a forçaQue te faz correrSó em lugares de sonhoPosso estar ao teu ladoPara não te deixar sofrer
© 1995 C.N.Gil
Published on July 11, 2016 00:00
July 10, 2016
July 8, 2016
E agora, neste momento, qualquer coisa de absolutamente e completamente diferente!
Porque achei interessante o desafio do Pipoco Mais Salgado, um poema, declamado, de uma amiga, Olívia Santos, do seu livro "Nos teus olhos... A janela do tempo"
SINTRA
A névoa matinal envolve a vilaenche-a de mistério, beleza singular, únicadaquele lugar, daquela vila, a manhã nascenebulosa, como eu, que sem luzmergulho em poços de tristeza fundaprovocando motins de dor e de amargurapor dentro de mim.Sentimentos difusos, olhos rasos de água,sem saber porquê...Penso em PESSOA, prossigo e percebo-O.Apresso o passo, o café, a escrita inevitávela poesia. O som das cores.Navego nas veias das palavrase avisto sempre como solução, o fim.Reparo num olhar que se prende em mima lembrar um outro olhar, num outro tempotudo sem sentido, partir ou ficar?Lágrimas quentes a rolar por fimnada muda. Dói a solidão de sempre, nada muda.A névoa, a vila, a tentativa de encontrar coordenadaspara ficar, debalde, sempre debalde.São 7 da manhã no relógio da Torre, onde estou?Para onde vou? Que importa isso?Sento-me no banco de pedra.Aguça-se o frio entranha-se em mimE fico estátua. Como PESSOAPara não mais sentir!
SINTRA
A névoa matinal envolve a vilaenche-a de mistério, beleza singular, únicadaquele lugar, daquela vila, a manhã nascenebulosa, como eu, que sem luzmergulho em poços de tristeza fundaprovocando motins de dor e de amargurapor dentro de mim.Sentimentos difusos, olhos rasos de água,sem saber porquê...Penso em PESSOA, prossigo e percebo-O.Apresso o passo, o café, a escrita inevitávela poesia. O som das cores.Navego nas veias das palavrase avisto sempre como solução, o fim.Reparo num olhar que se prende em mima lembrar um outro olhar, num outro tempotudo sem sentido, partir ou ficar?Lágrimas quentes a rolar por fimnada muda. Dói a solidão de sempre, nada muda.A névoa, a vila, a tentativa de encontrar coordenadaspara ficar, debalde, sempre debalde.São 7 da manhã no relógio da Torre, onde estou?Para onde vou? Que importa isso?Sento-me no banco de pedra.Aguça-se o frio entranha-se em mimE fico estátua. Como PESSOAPara não mais sentir!
Published on July 08, 2016 02:29
Aqua Luminae (por outros ouvidos)
AC
Quando te pressinto, quando te olho, levando-me para lá de qualquer fronteira, há uma intenção, em cada gesto, que transcende as cores com que nos trajaram, com que nos querem, continuamente, continuar a adornar.As pontas soltas, convocadas pelo súbito despertar, esforçam-se por apreender os sinais, numa dança coreografada, toda ela, em tons serenos. E é nesta aparente tranquilidade, portal mesclado de subtis apelos, que a parte luminosa da alma se distende, com vontade de irromper, de abraçar. Ponta a ponta, para lá da efemeridade do momento, tudo se parece soltar. É a hora dos possíveis milagres.
Janita
Apreciem e digam lá se isto não é lindo...A música e o pôr-de-sol, que deu o título ao tema.
Impontual
Temos uma maneira diferente de ver o mundo: eu em voo de pássaro, mergulhando depois a pique. Tu observando o horizonte para que as imagens se depositem dentro de ti. Ambos gostamos do mar. Encontramo-nos no fim do sol?
Isabel Pires
A barriga a sentir algo de estonteantemente bom.
Acordes que fazem escorrer um mar imenso na intersecção da força com a ternura.
A preguiça de um lençol queferve e gemegeme e ferveno ondulado escorregadio do dégradé das tuas aguarelas.
Até as gaivotas sabem que o mar é preguiçoso. Não as ouviste ao longe? Muito suaves e delicadas a beijarem o manto líquido que debruaste com os requebros das tuas cordas?
As recordações elevadas a vertigens estonteantemente belas.Espirais de felicidade sorvidas a preceito.
Observador
Ao passar pelo blogue 'OQMDNT' (o que me dá na telha) - http://umblogdiferentedosanteriores.b... - de um tal Xôr Gil para os amigos, deparei-me com este maravilhoso instrumental. Pois e tal, é bom, pensava eu, quando percebi que a coisa era da autoria do Xôr Gil para os amigos. Fiquei pasmado pois, com toda a sinceridade que me é peculiar, não esperava que um 'rocker' fosse capaz de tamanha beleza.Depois, senti-me na obrigação de lhe dizer que partilhava, aqui no melhor blogue da minha rua, lido até pela malta da selecção nacional do pontapé na bola, o que seria - e a partir deste momento é - um privilégio para o Xôr Gil e para os gloriosos seleccionados que por esta altura devem estar a fazer contas ... ao bilhete de embarque para amanhã. .................................................... (tempo para deixar o Xôr Gil pensar que estou a brincar) .................Agora, ainda mais a sério. O trabalho está muitíssimo bom. Tão bom que vos aconselho a ouvir e, já agora, a ficar fã do 'OQMDNT'. O rapaz promete e deixa-nos com a certeza que daqui a menos de quatro Comissões de Inquérito lança um disco e/ou um livro. Pois, já me esquecia, o Xôr Gil escreve. E melhor que o José Rodrigues dos Santos. Ó pá, esta comparação é disparatada. Não é por nada em especial, apenas porque o 'nosso homem' escreve muito melhor que o pivô da RTP.Agora, 'andex', vamos lá ouvir o instrumental que é daqueles que convém ser ouvido quando algo nos perturba, como por exemplo um jogo da selecção.Depois digam qualquer coisa, certo?
(P.S. - Caso me tenha esquecido de alguém, avisem-me , por favor, para poder rever este post. Obrigado!)(P.S.2 - sei que falta aqui pelo menos uma pessoa, seguidora deste canto há já muito tempo! Tenho de lhe vasculhar os posts, mas uma vez que não tenho aqui tutubo, tenho que esperar até mai'logo para a incluir - não é esquecimento!)
Quando te pressinto, quando te olho, levando-me para lá de qualquer fronteira, há uma intenção, em cada gesto, que transcende as cores com que nos trajaram, com que nos querem, continuamente, continuar a adornar.As pontas soltas, convocadas pelo súbito despertar, esforçam-se por apreender os sinais, numa dança coreografada, toda ela, em tons serenos. E é nesta aparente tranquilidade, portal mesclado de subtis apelos, que a parte luminosa da alma se distende, com vontade de irromper, de abraçar. Ponta a ponta, para lá da efemeridade do momento, tudo se parece soltar. É a hora dos possíveis milagres.
Janita
Apreciem e digam lá se isto não é lindo...A música e o pôr-de-sol, que deu o título ao tema.
Impontual
Temos uma maneira diferente de ver o mundo: eu em voo de pássaro, mergulhando depois a pique. Tu observando o horizonte para que as imagens se depositem dentro de ti. Ambos gostamos do mar. Encontramo-nos no fim do sol?
Isabel Pires
A barriga a sentir algo de estonteantemente bom.
Acordes que fazem escorrer um mar imenso na intersecção da força com a ternura.
A preguiça de um lençol queferve e gemegeme e ferveno ondulado escorregadio do dégradé das tuas aguarelas.
Até as gaivotas sabem que o mar é preguiçoso. Não as ouviste ao longe? Muito suaves e delicadas a beijarem o manto líquido que debruaste com os requebros das tuas cordas?
As recordações elevadas a vertigens estonteantemente belas.Espirais de felicidade sorvidas a preceito.
Observador
Ao passar pelo blogue 'OQMDNT' (o que me dá na telha) - http://umblogdiferentedosanteriores.b... - de um tal Xôr Gil para os amigos, deparei-me com este maravilhoso instrumental. Pois e tal, é bom, pensava eu, quando percebi que a coisa era da autoria do Xôr Gil para os amigos. Fiquei pasmado pois, com toda a sinceridade que me é peculiar, não esperava que um 'rocker' fosse capaz de tamanha beleza.Depois, senti-me na obrigação de lhe dizer que partilhava, aqui no melhor blogue da minha rua, lido até pela malta da selecção nacional do pontapé na bola, o que seria - e a partir deste momento é - um privilégio para o Xôr Gil e para os gloriosos seleccionados que por esta altura devem estar a fazer contas ... ao bilhete de embarque para amanhã. .................................................... (tempo para deixar o Xôr Gil pensar que estou a brincar) .................Agora, ainda mais a sério. O trabalho está muitíssimo bom. Tão bom que vos aconselho a ouvir e, já agora, a ficar fã do 'OQMDNT'. O rapaz promete e deixa-nos com a certeza que daqui a menos de quatro Comissões de Inquérito lança um disco e/ou um livro. Pois, já me esquecia, o Xôr Gil escreve. E melhor que o José Rodrigues dos Santos. Ó pá, esta comparação é disparatada. Não é por nada em especial, apenas porque o 'nosso homem' escreve muito melhor que o pivô da RTP.Agora, 'andex', vamos lá ouvir o instrumental que é daqueles que convém ser ouvido quando algo nos perturba, como por exemplo um jogo da selecção.Depois digam qualquer coisa, certo?
(P.S. - Caso me tenha esquecido de alguém, avisem-me , por favor, para poder rever este post. Obrigado!)(P.S.2 - sei que falta aqui pelo menos uma pessoa, seguidora deste canto há já muito tempo! Tenho de lhe vasculhar os posts, mas uma vez que não tenho aqui tutubo, tenho que esperar até mai'logo para a incluir - não é esquecimento!)
Published on July 08, 2016 00:34
July 7, 2016
Isabel Pires, Obrigado!
Published on July 07, 2016 05:52