Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 96
September 3, 2013
são paulo já foi humana
Meu avô aprendeu a nadar aí.
Meu pai, a remar aí.
Este é o Rio Tietê, durante uma competição de esportes náuticos em 1926.
Margeado pelo Clube Tietê e Esperia.
Ao fundo, a Ponte das Bandeiras.
Acabaram com tudo em décadas.
A foto estará no Livro “Transformações Urbanas”, patrocinado pela Aes Eletropaulo, propõe uma visitação histórica por meio de fotografias incríveis do século XIX e início do século XX.
Saiba mais: http://migre.me/fTlqA
September 2, 2013
tudo é possível
Até numa livraria.
De aeroporto.
Leminski na estante de auto-ajuda
Livros de romances em ROMANCE
E a porradaria nas capas de revistas.
Ou César espanca Félix, enquanto Pilar espanca Aline.
August 29, 2013
nem tudo está perdido
A BRAVO fechou.
Mas a luta continua, companheiro.
A revista VOGUE ampliou sua editoria de cultura. São 30 páginas, agora nas mãos de ANA CAROLINA RALSTON. A revista BRASILEIROS também aqueceu sua editoria cultural, agora nas mãos de DANIEL BENEVIDES. Tem espaço até para contos.
Sem contar que a seLecT lança número novo.
Nem tudo está perdido.
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Hoje começa a BIENAL DO LIVRO DO RIO DE JANEIRO.
Neste ano, com um charme a mais: comemora 30 anos.
Tudo começou em 1983 no HOTEL COPACABANA PALACE. Para alternar com a de São Paulo, um sucesso desde o começo, no PARQUE DO IBIRAPUERA – prédio da Bienal.
A do Rio se mudou para o RIOCENTRO, bucólico prédio na Barra, e de onde não saiu mais.
A programação, no site: http://www.bienaldolivro.com.br/
Além do Planeta Ziraldo, #acampamento na Bienal e Placar Literário, tem o Café Literário, Encontro com Autores e Mulher e Ponto.
O país homenageado nesta Bienal 2013 é a Alemanha. Os autores Manfred Geier, Julia Friese, Wladmir Kaminer confirmaram presença.
Mulher e Ponto é um evento diário com a curadoria de Bianca Ramoneda, jornalista que há décadas cobre arte&cultura.
“O universo feminino está em pauta neste bate-papo pra lá de animado e muitas vezes quente. Num ambiente inspirado na delicadeza feminina, o espaço vai abrigar personalidades, escritoras e jornalistas para debater com o público a literatura sob o olhar feminino abordando temas como amor, sexo, filhos entre outros.”
E nele que participarei, sábado, dia 31/08, às 17h, no papo CINQUENTA TONS OU MAIS.
Com Regina Navarro e Monica Martelli.
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Aqui em SP, o TEAT(R)O OFICINA faz 4 sessões de “CACILDA!!!”.
Dirigido e escrito por Zé Celso e Marcelo Drummond.
Além das apresentações na sexta, às 19h, e no sábado e domingo, às 18h, haverá uma sessão extra na segunda-feira. Essa última sessão terá ingressos a R$ 20,00, com meia-entrada válida para estudantes, professores, idosos, artistas e cartão Petrobras.
Moradores do bairro do Bixiga pagam apenas R$ 5,00, em qualquer dia.
No musical da Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, Cacilda Becker é vivida em cena pelas atrizes Camila Mota, Sylvia Prado e Nash Laila, em diferentes momentos de sua vida. Mistura a biografia de Cacilda Becker às histórias e personagens das peças que ela interpretava, o Oficina Uzyna Uzona faz da obra viva da atriz um samba enredo delírio musical, uma metáfora para o que o tem a dizer hoje.
As sessões terão transmissão ao vivo pela TV Uzyna. Mais informações sobre a montagem aqui.
O Nick Bar funciona na área externa do Teat(r)o Oficina antes, no intervalo e após as sessões, com serviço de alimentos e bebidas.
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Às terças, tem a peça DIAS E NOITES, às 21h, do meu aluno LUCAS MAYOR.
Dirigida por Mário Bortolotto, com Antoniela Canto, Gabriela Fortanell, Mauricio Bittencourt, Francisco Eldo e Helena Cerello [na foto].
Na Rua Frei Caneca, em que também tem um animado bar.
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E ainda rola DEUS É UM DJ, sexta a domingo.
Essa eu que dirigi.
August 28, 2013
dá pra viver sem carro?
Dá pra viver sem carro?
Tem gente que mora em bairro afastado que não consegue.
Mas faz a experiência. Na maioria dos casos, dá.
Dá pra organizar a vida fora de congestionamentos, num trem, metrô, ônibus, carona, táxi, a pé, bicicleta.
Fazer as coisas a pé pelo bairro, compras nas vendas vizinhas, trocar a academia para a do bairro, fazer compras em horários alternativos.
Sem contar que, em alguns casos, com faixas exclusivas, vai-se mais rápido de busão.
Faz outra experiência, digo conta: calcula quanto você gasta por ano para ter um carro.
Vamos lá: preço do automóvel + licenciamento + seguro obrigatório + IPVA + combustível + manutenção + seguro.
Depois divide por 365.
Talvez dê para você circular a cidade de táxi, com um motorista particular.
Acontece em São Paulo um fenômeno interessante.
No verão, quando uma tempestade traz caos, alaga ruas, carros, rios transbordam, casas desabam, e as imagens de cidadãos em pânico e do resgate são as estrelas de telejornais noturnos, pode reparar: no dia seguinte, a cidade registra o menos índice de congestionamento do ano.
Sinal de que muitos que estariam de carro nas ruas no dia seguinte preferiram ficar em casa.
Portanto, não era preciso estarem nas ruas.
Um paradoxo que justifica que, apesar de cada ano a situação piorar, São Paulo tem jeito.
Quando estive em BERLIM em 1994, o Partido Verde alemão, uma força política decisiva, administrava a cidade.
O prefeito decidira transformar uma faixa das grandes avenidas em ciclovia.
A da direita era apenas para transporte coletivo, a do meio para bicicletas e a da esquerda para carros.
Berlim é uma cidade plana, tem um dos mais extensos metrôs da Europa, é rodeada por linhas de trem, cortada por rios navegáveis. Poder se dar ao luxo de ignorar os carros.
E São Paulo?
A experiência é relatada por alguns paulistanos que resolveram mudar de hábitos e viver sem automóvel no livro COMO VIVER EM SÃO PAULO SEM CARRO – 2013, que conta a história de 12 cidadãos que descobriram alternativas para fugir do trânsito.
Será lançado amanhã, 29 de agosto, às 19h na Livraria da Vila da Lorena.
Com as presenças de Alexandre Lafer Frankel (idealizador), Leão Serva (texto), Roberta Dabdab (fotos) e Eva Uviedo (ilustrações).
August 27, 2013
lei da anistia em debate
Para mim, é juridicamente questionável, já que foi aprovada durante a ditadura, por um Congresso com a oposição engessada, opositores no exílio, imprensa empastelada e sob censura, regime de exceção e anos de estado de direitos cassados, tortura e terror.
Com a criação em 1º de fevereiro de 1978 do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA), no Rio de Janeiro, e a proliferação de comitês como esse em várias cidades do Brasil, ainda no mesmo ano, o Movimento por uma “Anistia Ampla, Geral e Irrestrita” tornou-se nacional. Os CBAs reuniam intelectuais, artistas, jornalistas, políticos progressistas, religiosos de vários credos, sindicalistas, estudantes e familiares dos atingidos políticos.
As manifestações de ruas PELA ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA eram reprimidas por Tropas de Choque.
Apanhei muito fugindo de PMs comandados pelo ex-coronel Erasmo Dias.
Hoje, nos perguntamos se é justa e se deveria ou não ter absolvido torturadores.
O Sedes Sapientiae debate Lei da Anistia no 34º aniversário de sua aprovação amanhã, no dia 28/8 (4ª feira).
É a conversa pública LEI DE ANISTIA 1979: UMA LUTA QUE CONTINUA.
Serão debatidos os tópicos:
a) A luta dos movimentos democráticos.
b) O papel dos movimentos sociais.
c) O papel do Sedes no movimento pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita.
d) O “paradoxo da vitória para todos” e suas repercussões na política de abertura democrática.
e) Considerações sobre a Lei de Anistia na atualidade.
Na ocasião, será apresentado do projeto Clínicas do Testemunho da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e exibido o filme “Anistia”, da Comissão de Anistia.
CONVIDADOS:
- Pompéia Maria Bernasconi, Associação Instrutora da Juventude Feminina, membro da diretoria do Instituto Sedes Sapietiae
- Paulo Abrão, Presidente da Comissão de Anistia, Ministério da Justiça
- Adriano Diogo, Presidente da Comissão da Verdade de São Paulo “Rubens Paiva”
- Marlon Weichert, Procurador da República. Conselheiro da Comissão de Anistia.
- Celeste Fon, participante do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA) na campanha da Anistia Ampla, Geral e Irrestrita.
- Maria Auxiliadora Arantes, participante do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA), membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, membro do Departamento de Psicanálise do Sedes.
- Yanina Stasevskas, psicóloga, psicanalista, diretora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Butantã.
- Maria Cristina Ocariz, psicóloga, psicanalista, coordenadora da Clínica do Testemunho Instituto Sedes Sapientiae, membro do Departamento de Psicanálise.
LEI DE ANISTIA 1979: UMA LUTA QUE CONTINUA
28 de agosto de 2013
20h às 23h, auditório do SEDES SAPIENTIAE
Rua Ministro Godói, 1.484, tel: (11) 3866-2730
August 26, 2013
a imprecisão da frase feita
A vida é uma só, não é assim que se diz?
O cara era completamente obcecado por ela, desde o primeiro dia em que a viu. Mas não pôde avançar. Tem limites. Sempre teve. Desde quando Moisés mandou o recado: “Não cobiçarás a mulher do próximo.”
Se entre dez mandamentos, apenas dez, cobiçar a mulher alheia estava entre eles, com a mesma relevância de “não matarás” e “não furtarás”, porque é um princípio que deve ser seguido à risca.
Talvez, um dos pilares da civilização.
Deus não queria baderna. Foi sucinto, porque Deus não tinha tempo a perder. E soube como ninguém usar aquilo que criou em primeiro, o verbo.
Disse Ele: “Não desejarás a casa do próximo, nem seu campo, seu servo, nem a sua serva, seu boi, jumento, nem coisa alguma do próximo.”
Coisa alguma, Ele disse.
O jumento do próximo, poucos cobiçam. O boi e o servo, também.
Só que um cara cobiçou, cobiça e cobiçará a mulher do melhor amigo.
Por sabe-se lá quanto tempo.
Ambos estavam juntos quando a viram pela primeira vez. Numa festa. Mas foi o melhor amigo quem tomou a iniciativa. Viram-na dançando, sozinha, assim que entraram. Era a perfeição, vestia a perfeição, se movimentava com perfeição e atraía olhares também das próximas.
Os dois a notaram de imediato. Mas, como dois predadores, um não falou para o outro da joia rara que dançava sozinha no meio da pista. Um foi pegar bebida, o outro cumprimentou amigos. Ambos de soslaio, observavam a movimentação da presa. Só que o amigo foi segundos mais rápido. Ao final, já estava com ela num canto. Depois, já estavam se pegando. Logo, passaram a ser vistos juntos em outras festas. Dançaram. Beberam. Namoraram. Logo, marcaram o casamento. O outro? Inveja. Poderia ter sido ele. Mas foi o mais rápido, ambicioso e desprendido que ficou com o grande prêmio.
Sabe que ela gostava do amigo do namorado. Gostava do amigo atrapalhado com as mulheres. Gostava do inconsequente solteirão, neurótico, sempre apaixonado pelas mulheres erradas, envolvido em tramas nitidamente falidas. E ainda reclamava que o namorado era muito correto. Faltava nele a imprevisibilidade das tardes enroladas.
Os três saíam juntos. Parecia que era com ele que ela tinha mais afinidade. Com o não namorado.
No casamento, quando ele deu aquele abraço na então nova esposa do melhor amigo, ela disse algo de que ele nunca se esqueceu, que surpreendeu e deu aquele arrepio na alma, que poucas vezes um homem sente, arrepio que amolece os joelhos, as convicções, e o fez repensar em todos os segundos vividos nos últimos meses.
“Se não fosse ele, eu me casava com você”, ela disse, beijando com a maciez de uma noiva encantada, pendurada no pescoço dele, bêbada, enroscando seu véu na gravata dele, seu colar no relógio dele. Ele sentiu o calor da carne dela, o bafo doce e quente que entorpeceu como uma anestesia que não pega e alucina.
O fotógrafo contratado fotografou-os neste instante. E ela, dias depois, mandou para ele exatamente “a” foto. Em que ela parece debruçada para não cair, enroscada, com os olhos de uma mulher absolutamente apaixonada, como se entregue aos braços do grande amor. Na verdade, aos do melhor amigo do novo marido, depois de dizer que poderia ter sido ele, não o outro, se, meses antes, na festa inconsequente, tivesse agido com mais determinação, não tivesse gasto minutos de indecisão. Deu a entender até que preferia ele, golpe violento que algumas mulheres, na volúvel mania de dizer o que pensam, deferem sobre a lógica masculina quase binária. Enviou a foto como uma prova da existência do livre arbítrio. E de que o amor não é um fato consumado, algo escrito ou predeterminado, e que Deus joga dados.
O que não pode? Moisés sumarizou demais. Com a vizinha? Não pode. Com a filha do amigo, a mulher do amigo, a amiga da mulher? Não pode. Com a cunhadinha? Claro que não. Com a chefe, a subalterna, a prima, a enteada, a amiga de infância… Não pode? Limites impostos conseguem se sobressair sobre sentimentos descontrolados? A humanidade é a síntese da luta entre razão e emoção. E dá certo porque quase sempre a primeira ganha por nocaute.
Anos depois, ele sentiu um movimento diferente. “Meu amor”, “meu querido”, “lindo”, passaram a fazer parte das mensagens trocadas. Cifradas. “Muitos beijos”, “mil beijos”, “beijão”, também foram incluídos. Códigos. Vamos sair um dia, vamos tomar um café, vamos passear, papear, ao teatro, ao cinema, ela sugeria, preciso papear, desabafar, preciso falar, indicava, preciso de colo, atenção, suprimir uma estranha carência que nasceu como erva daninha. “Penso em você todos os dias”, ela enfim escreveu numa mensagem bombástica.
Ele ligou, ela não atendeu. Devia estar com ele ao lado. Ela ligou, ele não atendeu. Estava ocupado. O desencontro durou semanas. Até um dia, sim, conseguiram se falar. A voz dela, aflita. Pressa. Urgência. Está difícil, ela disse do nada. Tenho só 30 anos. Às vezes, parecemos dois amigos. Dois irmãos. Está difícil, ela repetia. Ele vai viajar. Vamos sair. Precisamos sair. Preciso sair. Estou carente demais.
E ele só pensa numa coisa. Tem limites? Ele a deseja demais. Quer levá-la para uma suíte presidencial. Quer despi-la. Tê-la. Quer vê-la nua andando pelo quarto. Quer vê-la nua sobre ele. Quer beijar todos os pedaços, os cantos, sentir todos os cheiros, a textura de cada parte. Quer ouvi-la suspirar, rir, gozar. Quer ver os olhos dela embaçar, revirar. Quer vê-la tímida, abusada, entregue, retraída, culpada, muito culpada, totalmente culpada e viva! Quer sofrer com ela. Quer ter dúvidas. Quer ser sufocado por descrenças, indecisões e tormentos. Quer se sentir vivo à beira de um abismo. Numa corda bamba. Com uma corda no pescoço. Acordado.
Se comecei este texto com uma frase feita, termino com outra. Querer não é poder. Não é?
Talvez elas sirvam para reprimir ambições impossíveis. Falo das frases feitas. Deus não nasceu ontem. É esperto. Imagina a bagunça, se a cobiça virasse fato.
Se bem que acabei de me lembrar de outra frase feita.
Toda a regra tem… Você sabe.
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Ao contar tudo isso pra ela, ouviu: “Eu te amo. E não é uma frase feita.”
Não.
Eu te amo não é feita, é a frase é perfeita.
É a mais linda, deve ser pronunciada sempre
Deve-se dizer todo dia eu te amo.
Que bom seria se escutássemos todos os dias.
August 22, 2013
metrô leva 3 meses para consertar elevador para idosos e deficientes
A burocracia e a crise do Metrô com fornecedores, alguns acusados de cartel, criam transtornos entre Portadores com Necessidades Especiais da região oeste de São Paulo.
Quem usa a estação o terminal metrô Vila Madalena, da Linha Verde, está já há meses sem acesso à plataforma. O elevador da empresa ThyssenKrupp, que venceu a concorrência e faz a manutenção, está quebrado há dois meses.
E segundo a própria companhia ficará até setembro parado. Uma placa eletrônica foi retirada e levada para a fábrica do grupo na Espanha. Por ser um elevador elétrico, não hidráulico, como os mais modernos, técnicos não conseguem sanar o defeito.
Segundo a Ouvidoria do Metrô, “o elevador existente na estação Vila Madalena, apresentou falha e, para a segurança dos usuários, está sendo mantido interditado.”
“Por se tratar de material importado e não ser item de estoque, necessitamos encomendar o componente e aguardar que a entrega seja realizada pelo fornecedor.”
A Companhia do Metrô afirmou através da sua assessoria de imprensa que “compreende as dificuldades e o desconforto que a ausência do elevador traz aos passageiros que têm deficiência ou mobilidade reduzida e, portanto, precisam do equipamento para se locomover pela estação Vila Madalena”.
Garante que, como forma de assegurar os deslocamentos, principalmente àqueles que utilizam cadeiras de rodas, sejam tradicionais ou motorizadas, funcionários da estação estão realizando o transporte até a plataforma por meio das escadas rolantes. Segundo o Metrô, a alternativa é segura, já que todos os empregados que atuam nas estações, nos trens e no corpo de segurança passam por treinamento específico para prestar auxílio às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
E esclarece que a demora no reparo do elevador se deve à aquisição de uma placa eletrônica importada. O componente não está disponível de imediato no mercado e segundo a empresa fornecedora o prazo para importação da placa é de 45 dias.
“Em razão do processo de compra – que exige legalmente a cotação, a emissão do pedido de importação, o recebimento e o desembaraço aduaneiro – as etapas para aquisição da peça e a normalização do elevador demandam tempo. A expectativa da Companhia é que o elevador esteja em funcionamento até o final do mês de setembro. Lamentamos os transtornos e informamos que neste período, os funcionários da estação Vila Madalena prestarão todo auxílio necessário aos passageiros.”
Três meses no mínimo para consertar um elevador. E de uma estação terminal. Que fase…
Atualmente, todas as estações e trens do Metro de São Paulo são acessíveis às pessoas com deficiência. O Metrô possui, ao todo, 138 elevadores e 511 escadas rolantes. Além disso, todas as estações têm piso tátil para orientar os deslocamentos das pessoas com deficiência visual. A companhia disponibiliza uma linha gratuita – 0800 774 41 42 – na Central de Informações do Metrô para atendimento ao público.
cabaré e nudez gratuita
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E neste fim de semana, curta temporada.
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E, logo logo, MASP sob nova direção.
Projeto que tem o fotógrafo ADI LEITE engajado
August 19, 2013
curiosidades sobre o iphone
De quem é o perfil abaixo, que está em todo iPhone, quando o usuário encosta no ícone “artista”?
Acertou quem disse BONO VOX
E que mapa é este, que indica o aplicativo Apple Maps?
Do futuro campus da Apple na região de San Francisco.
A estrada é a 280, alternativa paralela à famosa 101, que cruza toda a Califórnia.
E não foi só a brasileira GRADIENTE que tinha registrado antes a marca iPhone.
A CISCO LANÇOU um iPhone 22 dias antes da Apple.
Sem contar que especialistas descobriram com um microscópio eletrônico que o chip do iPhone é aparentemente feito pela concorrente, Samsung.
Isso tudo foi revelado por Betsy Isaacson do Huffington Post .
culto à estupidez de Bling Ring
Sou fã da Sofia Coppola.
Estreou bem e com sorte, já que adaptou o romance VIRGENS SUICIDAS de um dos melhores autores contemporâneos americanos, Jeffrey Eugenides [acadêmico amigo de Foster Wallace e Jonathan Franzen].
Sou dos gostam do vazio existencial de LOST IN TRANSLATION, de personagens que parecem perdidos na comunicação, mas estão na vida e nos projetos de uma sociedade que cultua o vazio em que predomina a opacidade do drama humano.
MARIA ANTONIETA é…fofo.
Trouxe o deslumbre pela futilidade pros dias de hoje. Assim como UM LUGAR QUALQUER.
Tédio, vazio, cegueira pelo consumo, culto à imagem, musiquinha moderna, gente bonita, roupas e sapatos, são marcas do seu cinema.
Mas THE BLING RING extrapolou.
Tem tédio, vazio, cegueira pelo consumo, culto à imagem, musiquinha moderna e gente bonita e imbecil, que rouba bolsas, sapatos e relógios caros de celebridades imbecis, divulga seus feitos em redes sociais e para a turminha de imbecis da escola.
Durante uma hora do filme, o que se vê são mansões facilmente arrombáveis de celebridades de talento duvidoso, como Paris Hilton, Lindsay Lohan e Audrina Patridge, sendo vasculhadas por meninos da classe média alta de Hollywood.
Uma hora de armários e closets vasculhados, pela gangue conhecida como “Eles usam Laboutines”.
Colegiais estúpido como os pais e essas celebridades que deixam diamantes e dólares em gavetas, têm casas sem alarmes, cercas, segurança.
Paris ainda guarda a chave onde? Debaixo do capacho. Boa, gata…
Imagino que todos os arrombadores profissionais e amadores do mundo estejam desembarcando em LA nesta semana.
Para roubar famosos tão relapsos.
Avisa na quebrada que tem Rolex dando sopa em criado-mudo em BEVERLY HILLS.
LUIZ ZANIN já tinha advertido nas páginas do ESTADÃO [foi até generoso]:
“Como crônica de costumes, Bling Ring é interessante. Mas, como acontece com frequência no cinema de Sofia, ela não mostra estômago para descer mais fundo nos problemas. Não é uma mergulhadora. Às vezes esse nado de superfície funciona, como em Encontros e Desencontros, talvez seu melhor trabalho. Outra, nos deixa com uma sensação de desapontamento ao final, como é o caso deste Bling Ring, que em mãos mais ambiciosas poderia ser um raio-X poderoso da alienação contemporânea, mas com Sofia revela-se apenas uma interessante crônica de costumes, e pouco mais.”
THE BLING RING tentou mostrar o que o cinema americano já cansou de mostrar, como em LESS THAN ZERO, baseado no livro ícone dos anos 1980 do meu colega EASTON ELLIS.
Só que do ponto de vista dos maiores idiotas do falido sistema de ensino americano.
Na verdade, a melhor parte do filme não aparece.
Seria interessante ver esses descerebrados nas cadeias, convivendo com traficantes mexicanos e colombianos.
Todos em síndrome de abstinência de grifes e de laranja.
A única coisa que vale é ver como Emma Watson cresceu.

A ex-garotinha de Harry Potter, Hermione, se tornou uma atriz sexy, com olhos de ressaca de metanfetamina e um futuro promissor.
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