Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 80

July 18, 2014

Ideias para melhorar sua cidade


 


Há 20 anos, um rio que cruza a cuidade de Manilha, Pasig River, estava morto.


Uma marca japonesa de cosméticos patrocinou sua despoluição, usando placas flutuantes com plantas que limpam a água suja.


 



 


Hoje é um rio de água potável.


 



 


Novas ideias não faltam.


Como este outdoor peruano da Universidad de Ingeniería y Tecnología (UTEC) e a agência FCB Mayo, que tira a umidade do ar, em um dos lugares mais secos do mundo, e transforma em água potável.


 

 https://www.youtube.com/watch?v=35yeVwig…


 


 


Que nos inspirem.

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Published on July 18, 2014 06:50

July 17, 2014

Legado legal: VeloTáxi


 


Esse legado é legal.


Na Copa do Mundo, a prefeitura de Salvador testou o VeloTáxi: triciclos que transportam pessoas em pequenas distâncias.


Decidiu expandir o projeto para toda cidade.


Cada um dos triciclos pode levar 2 pessoas até 150 quilos.


Por enquanto, o VeloTáxi se restringiu ao centro histórico com dois triciclos gratuitamente e o uso foi restrito a pessoas com dificuldade de locomoção.


Poluição zero.


 


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Published on July 17, 2014 08:06

July 16, 2014

Fräulein campeã


 


A Final da Copa começou com a entrada de Gisele Bündchen, levando a taça ao gramado.


E depois do jogo umas lindas garotas entraram e se sentaram no banco da Alemanha, enquanto os jogadores comemoravam no gramado.


Todos apontavam.


Eram da comissão técnica do time?


O figurino destoava.


Claro, por trás de grandes jogadores…


Ou à frente de belas mulheres…


Eram as Fräuleins: as esposas, que foram vestidas para matar qualquer torcedora mais assanhada.


E afastar as pretendentes e candidatas a Maria chuteira tedesca.


 



 



 



 



 



 



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Published on July 16, 2014 07:04

July 15, 2014

Paradoxo SP


 


Há 20 anos morei na Califórnia. São simpáticos os californianos. Educados. São ingênuos. Quase inocentes. Quase sempre sorriem e, antes de nos atenderem, soltam um “may I help you?” (posso ajudar?) aflito, prestativo e artificial como um jardim de Las Vegas.


A muitos irrita esse “may I help you?” que busca uma inexistente intimidade. Mas é bem mais agradável ser tratado com uma ambígua amabilidade do que com o real desprezo de nova-iorquinos e a sensação de estar interrompendo algo mais urgente.


Californianos são espertos além de prestativos. São prestativos porque são espertos? A contracultura e o politicamente correto nasceram em Berkeley, CA. A bomba atômica e a internet também.


Sabem que roubaram aquela porção de terra do México, quando se descobriu ouro em 1849. E não apagaram a História: morei num bairro chamado Escondido Village, entre Sierra Street e Raimundo Avenue, cortado pela El Camino Real, estrada secular que ia de San Francisco até Cidade do México e cruza Palo Alto, Los Gatos, San Jose, Santa Clara, onde se come a melhor comida mexicana.


Californianos se sentem divididos por viverem numa terra que não era deles. Diferentemente dos texanos, que guerrearam pelo Texas, sentem-se culpados por instalarem barreiras e cercas que isolam os antigos donos. Têm uma ligação curiosa com o resto do continente. Talvez para buscar as origens, ou como penitência pela ocupação, se sentem no dever de visitar os ancestrais.


Quando voltei ao Brasil, meu apê em São Paulo, que para californianos é culturalmente mais próxima do México que os EUA, hospedou durante um tempo muitos californianos curiosos com a missão de recuperar a latinidade perdida. Apesar de eu indicar no mapa a Bahia, Rio, Santa Catarina, Foz do Iguaçu e a Amazônia, queriam conhecer a maior e mais ambivalente cidade do País, famosa por seus contrastes.


Susan era dessas amigas de amigos que veio fazer turismo no Brasil e se hospedou em casa. Era branca como a clara, ruiva como a gema, magra como uma frigideira e esguia como uma fatia de bacon. Tomou o café da manhã rápido e, com sua espécie de Guia Michelin, o tratado oficial dos turistas do século passado, avisou que iria conhecer a cidade. Era pré-Google, pré-smartphone, pré-linha Verde e Amarela do Metrô. Calma lá. Como assim, você vai pra onde? Take it easy…


Pegaria um ônibus para a Praça da Sé, que eu nem sabia que passava pelo meu bairro. Visitaria a Catedral, Pátio do Colégio, depois Estação da Luz, MASP e Ibirapuera. Num calor de mais de 30 graus. Voltaria na hora do rush. Aconselhei a levar um protetor solar e me ligar em qualquer emergência.


Passei o dia tenso ao lado do telefone. Imaginei aquele pé de mamão rosa cruzando o centro velho e seus “contrastes”. Cruzando o caos. Ficar horas em pé num busão sem ar-condicionado num engarrafamento?


Mas é assim que um turista faz: vai a uma catedral, a um centro velho, a museus, tudo de transporte público, para conhecer a verdadeira e exótica rotina. Quem visita a Índia, sabe que não encontrará um metrô incrível e limpo. Quer cruzar elefantes e vacas dividindo espaço com táxis no trânsito caótico.


Susan voltou sorridente e aliviada de sua experiência antropológica e antropofágica, bufando de calor. Não reclamou. Era californiana. Turista tem mesmo uma tremenda boa vontade…


Quando começou o planejamento para a Copa, se pensou em estádios, aeroportos, mobilidade urbana e hotéis. Abriu-se a torneirinha do dinheiro público disfarçado em privado (BNDES), escoaram empréstimos que na verdade são subsídios.


Mas a Copa surpreendeu. O que era para nos dar vergonha, a infraestrutura improvisada e com tapumes, não deu, e o que era para não dar, o time, deu. E deixou um legado: nós, paulistanos, não entendemos de turismo contemporâneo e, consequentemente, revelamos nosso desconforto e preconceito contra o turista popular.


Nos esquecemos da galera composta de mochileiros, que viaja de ônibus, carona, que acampa, dorme na praia ou no próprio carro, motorhomes ou trailers, habito que não colou no Brasil. Não preparamos áreas de camping, não investimos em hostels. Preparamos uma Copa para as elites fantasiadas e coloridas, não para o torcedor comum.


Torcedores holandeses alugaram por conta um clube em Guarapiranga, onde estenderam suas barracas. Argentinos, chilenos e uruguaios foram expulsos de praças e praias. Só com a Copa em andamento, a Prefeitura de São Paulo cedeu o sambódromo e o autódromo.


 



 


Imaginavam empurrar a turistada para festas patrocinadas no Anhangabaú. Se esqueceram de que todos eles deram um Google e descobriram que a Vila Madalena é o bairro dos bares e da boemia. Se quem vai a Paris quer visitar o Les Marais e o Quartier Latin, se quem vai a Nova York quer dar um role pelo Soho, Village e Chelsea, como a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, ficou surpresa com a ocupação a Vila Madalena?


Demoraram oito dias para instalar os primeiros banheiros químicos, duas semanas para interditar as ruas Aspicuelta, Wisard, Mourato Coelho e Harmonia. Prefeitura que, em 2007, recebeu a oferta de reforma bancada por uma marca de cerveja, para transformar essas ruas num boulevard. Calçadas passariam de 3 metros de largura para 4,75 metros, com 27 bancos, lixeiras e 48 árvores plantadas, transformando a área que concentra o maior número de bares numa grande praça. Sem contar que a PM demorou 20 dias para instalar uma Polícia Comunitária na saída do metrô Vila Madalena e, sem preparo, passou a dispersar torcedores com bombas e cacetadas.


O projeto Boulevard Vila Madalena continua engavetado. Só agora no Metrô a palavra exit foi afixada na sinalização. Paradoxalmente, a cidade que cresceu recebendo imigrantes de todos os continentes não sabe receber turistas estrangeiros. Não sabe e não quer. Prefere a paz de uma cidade provinciana, para dormir cedo sem argentinos gozadores bêbados cornetando a noite toda na pacata Vila Madalena, onde todos se conhecem e dão bom-dia, aos grandes eventos.


Para isso tem o Rio.


 


+++


 



 


Acabou a Copa e o #NaoVaiTerCopa


Na final, a camisa canarinho foi guardada.


Paixão mesmo temos, a família, pelo time de coração.


Ainda tem argentino nas ruas cantando que Maradona és mas grande que Peleeeee. Como são entediantes.


Achar que Maradona és mas grande que Pelé é como achar que filmes da Xuxa são mais densos que os argentinos


Depois de tanta breja, comida de boteco, batatinha nessa Copa, #vaiterdieta

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Published on July 15, 2014 16:51

July 10, 2014

Quem produz o que consumimos?

A Oxfam International fez um gráfico mostrando que o que a gente consome é produzido por poucas corporações.


Mais precisamente, apenas dez empresas de bebidas e alimentos: Coca-Cola, PepsiCo, Unilever, Danone, Mars, Mondelez International, Kellogg’s, General Mills, Nestle e Associated British Foods.


São chamadas de Big 10 e provam que uma das contradições do capitalismo apontadas pelo marxismo estava correta, a da Etapa Monopolista.


Dizia MARX:


1. Se a tendência do Capitalista é a acumulação, o foco é baixa dos preços, através da tecnologia


2. Se os preços baixam, tem empresas que não conseguem produzir, já que não geram lucro suficiente, e somem.


3. Com o desaparecimento de empresas não competitivas, a Indústria se concentra nas que são lucrativas com os preços baixos.


4. Nasce a contradição. Deixa de haver concorrência, essência do Capitalismo, já que a concentração aumenta.


A Oxfram criou um site, Behind The Brands, para acompanhar o envolvimento social e com o meio-ambiente das dez empresas que, juntas, emitiram 263,7 milhões de toneladas de gás na atmosfera em 2013 e, se formassem um país, seria o 25º maior poluidor do mundo


Leia mais: http://www.businessinsider.com/10-compan…


 


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Published on July 10, 2014 08:30

July 9, 2014

July 8, 2014

Fuleco já era


 


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Published on July 08, 2014 15:44

Ó os cara!

Agora há pouco


Em Berlim


 


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Published on July 08, 2014 11:47

July 7, 2014

Neymarmania

Há uma overdose com pitadas de drama na cobertura da contusão de Neymar.


Tal obsessão levou muita gente nas redes sociais a questionar o exagero do Departamento de Jornalismo da Globo.


Especialmente depois de um Jornal Nacional dedicado exclusivamente ao craque da Seleção.


Como brasileiro nunca perdoa, a piada logo apareceu:


 


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Published on July 07, 2014 10:28

Charlottes

Rampling


 



 


Gainsbourg


 



 


Marie Pomeline Casiraghi


 


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Published on July 07, 2014 07:57

Marcelo Rubens Paiva's Blog

Marcelo Rubens Paiva
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