Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 54

February 22, 2016

Empresa quer criar peixes e vegetais em topo de edifício de SP

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Cultivar horta no topo dos prédios?


A iniciativa é uma febre no mundo.


Além diminuir o aquecimento global, a intervenção urbana dá em alimentos que podem ser vendidos em supermercados, clientes, restaurantes ou para os moradores, e gerar lucro.


Mas criar peixes?


A empresa suíça Urban Farmers, que começou em 2013 em Basel, quer produzir alimentos sem agrotóxico nos topos dos prédios de São Paulo: peixes, tomates, saladas, verduras


Precisam-se de pelo menos mil metros quadrados de área para o cultivo.


A Urban costuma criar peixes em tanques agregados. A água adubada rega as plantações, num sistema hidropônico próprio, o UF System, sistema que pode gerar anualmente 7.300 quilos de peixe e 9.800 de vegetais.


Deu no site www.hypeness.com.br:


“A vinda da Urban Farmers ao Brasil aconteceu graças aos brasileiros Daniel Pacheco, Talita Marinho e Alexa Gaspar, que foram até a Suíça conhecer a ação, se apaixonaram e decidiram tentar trazê-la para um dos ambientes mais áridos e hostis das terras tupiniquins: a cidade de São Paulo.”


O grupo e Roman Gaus, fundador da empresa, busca edifícios que queiram ou possam ceder seus terraços.


Interessa?


https://urbanfarmers.com/intro/

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Published on February 22, 2016 09:56

February 18, 2016

Fiesp e Sesi não entenderam o espírito da avenida sem carros

A Fiesp e o Sesi da Avenida Paulista são dos grandes fomentadores de cultura da cidade.


Lotam um teatro gigante com apresentações gratuitas requintadas, acolhem exposições, teatro de vanguarda numa sala experimental, filmes, música, premiações.


Mas se empolgaram demais com a abertura aos domingos da avenida para pedestres [ou nunca passearam pela orla carioca, nem pela Times Square, fechada para carros].


Anunciam um show tributo aos Beatles para domingo (21/2) na calçada do prédio da federação, Av. Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô.


A programação gratuita começa com o show da banda cover Beatles 4ever às 13h e continua com aulas de alongamento e exercícios.


“O projeto visa oferecer uma programação variada e de qualidade para o público paulistano que frequenta a Avenida Paulista, aberta ao livre trânsito dos pedestres aos domingos. A cada semana atividades gratuitas são realizadas sempre na calçada em frente ao prédio-sede da instituição, envolvendo saúde, cultura, e esporte.”


Nada contra a Beatles 4ever.


Muito menos contra os BEATLES.


Pensei em John Lennon passeando em paz com a família pelo Central Park.


Pensei que, na verdade, a Paulista fora fechada para carros e projetos ambiciosos, oficiais, agendados, por corporações grandiosas, federações, patrocinadores, bancos.


O bacana é ver o povo exercendo sua cidadania sem palco ou plateia.


O charme está no mínimo.


Aos domingos, as estrelas são pequenas bandas, saxofonista tocando Take 5, músico solitário solando, grupinho de forró, seis casais dançando, uma atração em cada quadra, meninas tomando sol.


Bacana é ver a população ocupando a cidade, passeando com filhos, bikes, skates, cruzando malabaristas, artistas independentes.


Sem carimbos, logos, releases, RPs.


Querendo tranquilidade, não uma muvuca dessa exagerada.


E melhor não darem ideia.


Continuarem produzindo e patrocinando arte DENTRO das suas instalações.


Deixem para nós as ruas e calçadas liberadas, LIBERTÁRIAS.


Deixem-nos respirar…

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Published on February 18, 2016 09:26

February 17, 2016

Gentilezas do Uber

Como defendem os capitalistas, a concorrência melhora tanto os serviços…


No Brasil, honestidade é a exceção e notícia. A guerra Uber x Táxi tem um resultado visível: melhorou o serviço e as gentilezas (honestidade) de ambos.


O fotógrafo Rogério Assis pegou um Uber em São Paulo e estranhou a rota seguida pelo motorista.


Pelo site pediu para e empresa rever.


Eis que recebeu a cartinha informando que de fato “a tarifa ficou mais alta do que o estimado”, e “o motorista não seguiu a rota indicada pelo Waze”.


Ajustaram a tarifa paga e estornaram o excesso.


Informaram que notificarão o motorista.


Assinado EQUIPE UBER (help.uber.com).


Quanta fofura… Quer saber mais?


Foi o próprio motorista que estranhou o valor da tarifa e alertou o passageiro.


 


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No Rio, o taxista “amarelinho” (táxi comum) Laércio Aquino Fonseca achou uma bolsa com um caríssimo equipamentos de filmagem para cinema, esquecida por um passageiro desatento.


Dentro, uma câmera 6K Red Dragon e dez lentes. Nível Hollywood.


Divulgou no Facebook.


A foto da mala viralizou: “Pretendo devolver, pois nada do que não é meu me serve. Preciso que divulguem ao máximo, até que chegue ao conhecimento do dono”.


Acharam o dono, o fotógrafo e cineasta Marcos Mello, que tinha pego o táxi para o aeroporto.


Que alívio hein, Mello?

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Published on February 17, 2016 05:15

February 15, 2016

Vinyl é over

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VINYL, a séria mais aguardada do ano, com estreia mundial ontem, domingo, e direito a sinal aberto da HBO, é over.


Alguém na emissora refletiu: vamos fazer a série das séries. Vamos traçar a história da indústria até sua derrocada. Ficaremos anos em cartaz.


Tema infalível? Música, capitalismo perverso, drogas e sexo.


Inspiração? Os Bons Companheiros, MADMEN (série oferecida cinco vezes para a HBO, recusada, que foi para a AMC, e a emissora nunca se perdoou por ter perdido para a rival), GAME OF THRONES (com uma possibilidade infinita de conflitos e personagens louco).


Produzida pela lenda Mick Jagger, Martin Scorsese, Rich Cohen e Terence Winter


Piloto? Do próprio Martin Scorsese, da sensacional BOARDWALK EMPIRE, série da própria HBO, com duas horas de duração.


Tudo para dar certo. Em termos.


Esqueceram-se de uma trupe de roteiristas digna.


Esqueceram-se da sutileza de MADMEN e da inteligência de Goodfellas, Don Draper e sua agência.


Quem viveu aquela época, 1973, de cara pensou: “Nossa, não era bem assim, está exagerado, bem exagerado”.


Na primeira cena, Richie Finestra (Bobby Cannavale, de Sopranos), dono da gravadora American Century, dá um teco (um tiro, como se dizia) e joga a cabeça pra trás. Over.


Na gravadora, o figurino parece o de uma festa de fantasia. Bem over.


O divulgador dá de jabá para um radialista uma carreira de pó boliviano. Errado: o bom era o peruano.


No show do NY Dolls, pessoas correm por cima dos carros, sexo nas escadas, muito paetê. Ah,vá…


Conflitos batidos como o do empresário que explora o bluseiro genial, a secretária que se apaixona pelo músico incompreendido, a modelo russa que só fala em Tchecov (e todos gozam; nunca ouviram falar do maior e mais importante dramaturgo russo), o produtor jovem trapalhão que quer vencer, mas só faz merda, a mulher do dono da gravadora com 2 filhos esperando o marido no subúrbio, as piadas fáceis e preconceituosas contra os alemães, sendo que Finestra gosta de uma Mercedes…


É o começo, pode e deve melhorar.


Tem potencial.


Urgentemente: contratar outros roteiristas, como fizeram em RAY DONOVAN, e funcionou.


No mais, sim, tragam NY Dolls, Led Zeppelin e outras bandas em cena. É a parte imperdível da série.


 


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Published on February 15, 2016 04:20

February 11, 2016

Soninha está certa: vestibular é uma prova cretina

SONINHA FRANCINE foi vítima da intriga política polarizada.


A ex-vereadora do PPS, ligada ao PSDB, que ocupa o cargo de coordenadora de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual do governo do Estado, formada em Comunicações, teria dito depois de prestar vestibular para Gestão de Políticas Públicas neste ano e ser reprovada:


“Como sempre, a prova da Fuvest foi sem cabimento. Eu não fazia a mais puta ideia de como responder metade da prova. As perguntas olhavam para mim como se fossem escritas cuneiforme. Em algumas delas, mal havia um sinal, um signo, um vocábulo que eu reconhecesse. Não faz sentido.”


Saiu em todo lugar na quarta-feira antes do Carnaval. Até eu ironizei.


Minha caloura da ECA-USP de 1988 desabafou depois que não passou.


Hahaha…


As redes sociais se esbaldaram


Acontece que Soninha NÃO fez a prova. Estava trabalhando. Fez a primeira fase, passou e comentou.


Seus inimigos acompanharam a lista de aprovados da Fuvest, não monitoraram direito e passaram a nota falsa.


Quer saber?


Gafe jornalística. E ela tem toda razão.


A Fundação Universitária para o Vestibular é uma fundação sem fins lucrativos criada para realizar o vestibular da USP e outras.


Seu primeiro vestibular, em 1977, foi também meu primeiro vestibular.


Podia-se escolher entre opções do mesmo curso de três universidades diferentes, USP, Unicamp e Unesp.


Entrei em engenharia na Unicamp. No primeiro dia de aula, Cálculo, o professor anunciou: “Sabe o que vocês vêm estudando na escola para o vestibular? Esqueçam. É uma bobagem que não serve pra nada. Isso aqui é matemática.”


E escreveu na lousa Cálculo Diferencial e Integral.


Descobri que de fato a matemática ensinada nas escolas era uma perda de tempo; um resumo tolo do que realmente interessa.


Como quase tudo que se ensina nas escolas [as frequentamos por 13 anos e saímos sem falar fluentemente uma língua estrangeira]


Há 40 ANOS, o vestibular é o mesmo: uma primeira fase de múltipla escolha em dezembro faz um corte para uma segunda fase escrita em janeiro.


E atesta a incompetência ou preguiça da USP arrumar um jeito melhor e mais justo de selecionar seus alunos há 40 ANOS!


Unicamp e Unesp já saíram fora dessa anomalia curricular.


Se são em média 120 mil estudantes/ano que fazem a Fuvest, 4,8 milhões de pessoas já a fizeram. Se a taxa média de inscrição é de R$ 145 [tem isentos], é um negócio que já faturou quase R$ 700 milhões.


A pergunta é se ela é um mal necessário ou um achaque.


A melhor universidade do país se acomodou e ainda os obriga a ler obras secundárias da literatura mundial como Viagens na Minha Terra (Almeida Garrett), Til (José de Alencar), e A Cidade e as Serras (Eça de Queirós).


O sujeito que faz vestibular para Educação Física lê os mesmos autores que o que presta para Geologia, Física, Filosofia, Letras e Áudio Visual.


E não lê, nunca foi exigido, Shakespeare, Voltaire, Cervantes, Vitor Hugo, Melville, Flaubert, Rimbaud, Dostoievski, Tolstoi, Kafka, Conrad, Hemingway, Beckett…


Quem tem matemática pela frente, tem de responder:


No plano cartesiano Oxy, a circunferência C tem centro no ponto P = (2,1), e a reta t é tangente a C no ponto Q = (-1,5). Determine o raio da circunferência C, encontre uma equação para a reta r, calcule a área do triângulo PQR, sendo R o ponto de interseção de t com o eixo Ox.


A prova de português não é ruim. Mas o aluno que leu os NOVE livros pedidos respondeu nem sobre a metade deles. Leu à toa.


As provas em geral são bem-feitas.


Fala-se de energia, poluição, saneamento de água, Cantareira, Plutão, feminismo, Malvinas, Oriente Médio.


Mas Soninha está certa.


E se defendeu como pôde na sexta-feira de Carnaval:


“Vejam que aula de jornalismo. A Mônica Bergamo escreveu na Folha de São Paulo que eu fui reprovada na Fuvest. Só que eu não fiz a segunda fase. Teria de faltar três dias no serviço e, se passasse, não iria ter a disponibilidade necessária para cursar uma faculdade pública como se deve. Escrevi pra Folha, e ela logo publicou online, com o título teimoso de ‘Soninha diz que não passou porque não fez a prova’. Só faltou escrever ‘alega’.”


“Na sequência um professor de jornalismo me detonou no G1 dizendo que minha crítica ao vestibular – uma prova CRETINA, digo isso todo ano – demonstra meu preconceito e orgulho de ser ignorante. Os comentários ao post dele são ótimos – ‘se eu não sei calcular cosseno, sou burra’; ‘o pessoal de humanas despreza exatas e tem mais preguiça de estudar’. Mas quem tem preconceito, diz o professor no título, sou eu.”


“Agora a revista Forum avança e diz que eu fui reprovada e reclamei da prova… Isso é jornalismo, não é o ‘vale tudo’ de internet… Talvez todos tenham diploma da USP, o que significa que um dia passaram na Fuvest (como eu, em 1988). Sabem cosseno, mas não sabem apurar matéria e têm dificuldades com interpretação de texto.”


SONINHA fez 51 pontos na primeira fase da Fuvest. “Podia ter feito 90 e ia continuar achando uma prova ridícula, anacrônica, inútil, contraproducente.”


Concordo totalmente.


É ridícula, cretina, anacrônica, inútil e contraproducente.


Devemos desculpas a ela.


E engolir esse vexame da USP por mais quantos anos?

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Published on February 11, 2016 07:19

February 8, 2016

No Super Bowl mais truncado o comercial mais indigesto

No Super Bowl mais truncado dos últimos tempos, ainda se engoliu o comercial mais indigesto de todos os tempos, no intervalo televisivo mais caro do mundo.


E foi do salgadinho DORITOS, fã de uma polêmica.


Não bastava um jogo sem nenhum passe para touchdown, em que as duas defesas em interceptações, fumbles e sacks dominaram a partida.


Os ataques do Denver e de Colorado nada fizeram.


Jogo amarrado, tenso, em que ninguém queria arriscar e teve até bola na trave [coisa rara].


O melhor quaterback da temporada, Cam Newton, do Panthers, foi infernizado em blitz atrás de blitz. E se assustou.


No jogo em que o melhor em campo foi o sensacional “zagueiro” Von Miller.


Sem contar a lenda viva, o gênio veterano baleado Payton Manning, de 39 anos, o mais velho quaterback a ganhar um Super Bowl, do Broncos, sem forças nos braços, mandando a bola de lado ou com passes curtos.


Sem contar o show no intervalo branco demais da banda Coldplay que, no ano da polêmica do Oscar sem negros, na última hora ganhou reforço de Bruno Mars e Beyoncé (de novo), num showzinho tão chato, tristinho, que o humorista Paulo Bonfá tuitou: “Tá nível abertura da Copa, não”


Fora o patriotismo over na abertura e Lady Gaga.


Foi o comercial Ultrasound – Doritos Super Bowl 50, criado por Peter Carstairs, da Perth, Austrália, que venceu a categoria O mau gosto de todos os tempos.


E foi repelido nas redes sociais.


Comercial nonsense em que uma mãe faz um exame de ultrassom, enquanto o marido desinteressado come Doritos e…


Veja você:


 


https://www.youtube.com/watch?v=ko7GuDOv4BM.


 


Valeu a homenagem incrível a 50 jogadores presentes nos 50 Super Bowls, que juntou Montana, Jerry Rice [o maior recordista de todos os tempos], Steve Young [lendas do meu 49ers] com Tom Brady, o maior de todos, de óculos escuros [vaiado pelos rivais torcedores do Denver], Eli, irmão de Payton, Aaron, até Russel Wilson, num terno fashion todo rasgado.


Valeu a raça da incrível defesa dos Broncos.


Ano que vem tem outro.

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Published on February 08, 2016 06:35

February 4, 2016

Empresa cria próteses de super-heróis a crianças amputadas

Star+Wars+Iron+Man+Bionics


 


Empresa oferece a crianças amputadas próteses de super-heróis.


Pode parecer uma doutrinação radical de gosto duvidoso.


Mas a startup Open Bionics se associou a Disney, Marvel e LucasFilms com o intuito de produzir prótese mais baratas para crianças deficientes.


Que carregariam no corpo mãos inspiradas em Homem de Ferro, Guerra nas Estrelas e Frozen.


A parceria, que transformaria os guris em peças publicitárias ambulantes, reduziria o custo a 500 dólares.


As empresas forneceriam os royalties gratuitamente.


Criticada, a Open Bionics defendeu em entrevista ao Independent: “Subitamente ninguém perguntará a uma criança amputada como perdeu a mão, mas onde ela conseguiu uma mão robótica ‘maneira’, como ela se sente e como funciona. Muda a percepção 180 graus. O que era para ser uma terrível fraqueza, passa a ser uma grande habilidade.”


 


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Segundo a empresa, existem dois milhões de pessoas com mãos e braços amputados em todo mundo, e a maioria não tem prótese.


Muitos usam ganchos.


Preocupada, a empresa inglesa sediada em Bristol passou a fabricar braços robóticos nesta década com o uso de impressoras 3D e a ajuda de ativistas e voluntários.


O resultado: despencou o preço.


 


Marvel+Frozen+Star+Wars+Bionic+Hands

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Published on February 04, 2016 05:31

February 1, 2016

Biblioteca de NY disponibiliza fotos raras do Brasil

Biblioteca de NY disponibiliza no site fotos, gravuras, recortes e documentos raros do Brasil imperial que caíram em domínio público.


 


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Há uns dias, a NYPL [Biblioteca Pública de Nova York], biblioteca mais famosa e filmada do mundo, na 5ª Avenida, disponibilizou online fotos, recortes e gravuras raras do Brasil do século 19.


Faz parte de um dos maiores projetos de digitalização de acervo já realizados.


O NYPL LABS adicionou mais de 180 mil itens.


Do Brasil, estão as fotos do livro The Negro in the New World [do explorador britânico Sir Harry Johnston, publicado em Londres em 1910, e citado por Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala] e fotos tiradas depois da abolição da escravatura.


 


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Outro item é o Livro de Figurinos do Exército Imperial Brasileiro de 1866, documento do exército que pertencia ao médico holandês H. J. Vinkhuijzen, colecionador de uniformes militares [dica do Global Voices].


Com fotos do nosso rei:


 


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Veja no site:


http://www.nypl.org/blog/2016/01/05/s...

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Published on February 01, 2016 08:55

January 29, 2016

Para ver O Regresso

Coma carpacho, kibe cru, stake tartare antes do filme. Depois, você ficará um bom tempo longe de carne crua.
No começo, você ficara confuso: foi dirigido pelo Iñarritu ou pelo Terrence Malick [Árvore da Vida, Amor Pleno]? Imagens de vento, árvore, rios, nuvens, montanhas, pensamentos lentos, metafísicos, frases em off, caminhadas…

Sim, Malick foi um grande inspiração de O Regresso. Não sei se Iñarritu admitiu publicamente, mas parece óbvio.



A luta entre DiCaprio e o Urso é das cenas mais sensacionais que você verá na vida. Até a respiração no animal embaça a lente. Depois você tenta descobrir como foi feita.
Aliás, melhor deixar para depois entender como muitas outras cenas foram feitas, como a queda do cavalo num barranco com DiCaprio, que você já viu no trailer. Curta o filme. Pesquise depois.
O filme se chama O Regresso, mas deveria se chamar A PERSISTÊNCIA. Acontece de tudo com DiCaprio, que é perseguido por todos. E quando você acha que é um momento de ele descansar, até uma avalanche o ameaça.

Sem contar que tudo aconteceu de fato. É real. Em 1823: o explorador Hugh Glass caminhou 200 milhas (320 km) até o Fort Kiowa, em South Dakota, depois de ter sido atacado por guerreiros Arikaras, um urso e abandonado sem nada durante as expedições do General Ashley, que subiu o rio com cem homens contratados.



Do cantil desenhado a uma índia isolada, tudo faz parte da trama. Atenção redobrada.
O filme se passa em torno do Rio Missouri. Território disputado por canadenses franceses, americanos e índios. Onde fica hoje o conhecido parque do Zé Colmeia, Yellowstone.
Por que deste filme? Vou palpitar:

Não é apenas um filme sobre vingança. Você verá nele muito do caos geopolítico que vivemos hoje, as migrações em massa, o racismo e preconceito contra nativos, a luta pelas commodities alheias, a intolerância, o capital corrompendo, guerras sem sentido, traição de acordos e pactos.


No caso, índios Siouxs, aliados dos franco-canadenses, armados por eles, perseguem os Pawanees, nação mais fraca, seus inimigos históricos, enquanto exploradores americanos e o Exército em degradação moral fica no fogo cruzado.


São todos depois obrigados a se mover para a reserva Crow Creek e “pacificados”.



A trilha é do Ryuichi Sakamoto, lembra dele, em Furyo?
Cenas e mais cenas foram feitas sem dublê. Comeu cabeça de peixe vivo, entrou na lama, no gelo, nadou. Até seu sangue respinga na lente. Ele respira como um predador. Está semelhante a Hugh Glass, seu personagem. É, the winner is… DiCaprio.

O filme é longo, mas é sensacional.


Baseado num trecho da vida de um personagem fascinante, um explorador mistura de besta e homem. Que vai ao limite dos sentidos.


Que já ganhara uma boa versão com Richard Harris num filme de 1971, MAN IN THE WILDERNESS.


 


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Published on January 29, 2016 06:39

January 21, 2016

Crumb cede ilustrações ao MPL

Robert Crumb está bem, lúcido, lança um livro VIVA A REVOLUÇÃO!


E cedeu 2 cartuns ao Movimento Passe Livre, que tem apanhado bastante da PM nas manifestações que realiza em São Paulo neste mês.


Crumb é o cartunista americano mais importante da contracultura.

Sempre retratou a guerra entre movimentos sociais, ativistas, e o poder.


E continua atuante.


 


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Ativista contra a guerra do Vietnã, cedeu a imagem em que um policial agride manifestante em 1968.

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Published on January 21, 2016 06:19

Marcelo Rubens Paiva's Blog

Marcelo Rubens Paiva
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