Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 48

August 2, 2016

Refugiados dão cursos de línguas

Tajine de Poulet

Tajine de Poulet


 


Refugiados dão cursos de línguas em SP.


E cultura, incluindo culinária, lógico.


A ideia é genial.


E um gesto humanitário, em que muitos saem ganhando.


Endereço: Rua Baronesa de Itu, nº 639, Santa Cecília.


São professores refugiados.


Dão aulas de aulas árabe, francês, inglês e espanhol, e ensino de cultura africana, árabe, haitiana ou sul-americana na BibliASPA, centro de pesquisa que, entre outras atividades, oferece apoio e suporte para os refugiados.


A designer Verena Moraes frequenta aulas de francês básico com cultura marroquina e aprendeu a fazer um prato típico, Tajine de Poulet.


Geovanna Venâncio, de 17 anos, faz curso intensivo de inglês com cultura africana. Aprendeu com seu professor camaronês a fazer um prato local, Rice and Beans.


As inscrições para vão até o dia 13 de agosto


Vão até 9 de dezembro de 2016.


São sete possibilidades de cursos:



Nível básico ou intermediário, com opção de escolha entre aulas de língua francesa e cultura africana, ministradas por um professor senegalês.
Língua francesa e cultura árabe, por um professor marroquino.
Língua francesa e cultura haitiana, com um professor haitiano.
Língua inglesa e cultura africana, com um professor camaronês.
Língua inglesa e cultura árabe, com um professor sírio.
Língua e cultura árabe, por professores palestino e sírio.
Língua espanhola e cultura sul-americana, com uma professora chilena.

Opções de horários são terças e quintas-feiras, das 17 às 19 horas ou das 19h30 às 21h30; às quartas e sextas-feiras, das 17 às 19 horas ou das 19h30 às 21h30; e aos sábados, das 10 às 12 horas, das 12h30 às 14h30, das 14h30 às 16h30 ou das 16h30 às 18h30.


Custo?


De R$700 à vista, ou 2x de R$375, pelo semestre.


Benefícios? Não têm preço.


Inscrições e informações adicionais: www.bibliaspa.org

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Published on August 02, 2016 08:15

August 1, 2016

Legado olímpico vai além do lucro

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Olimpíada não é para dar lucro


Pronto, agora tem dados.


Olimpíada é para outra coisa, menos o lucro.


E é assim desde 1892, quando o Barão de Coubertin trouxe e readaptou os jogos da Grécia Antiga para os tempos modernos.


Quem prova é David Goldblatt no livro The Games: A Global History of the Olympics [W.W. Norton].


Depois de analisar 17 torneios, Goldblatt concluiu que só um deu lucro: o de Los Angeles em 1984.


Para Coubertin, Olimpíada, assim como na Grécia, servia à paz e promover os ideais do homem civilizado.


Mas David mostra que o verdadeiro legado é o do debate de preconceitos e integração e derrubar algumas ideias conservadoras do próprio COI.


Entre 1928 e 1968, mulheres não corriam mais de 200 metros, para não se cansarem.


Só em 1984 elas tiveram o direito a todas as competições.


Futebol feminino nem era esporte olímpico.


Se um negro, Jesse Owens, humilhou Hitler e as teorias de superioridade racial, na Olimpíada de Berlim, outros dois foram além.


No México em 1968, Tommie Smith e John Carlos fizeram o gesto dos Panteras Negras na premiação dos 200 metros.


Carlos com Muhammad Ali [também atleta olímpico] protagonizou a adesão de atletas americanos nas lutas anti-raciais.


Por sinal, Hitler gastou em 1936 mais do que gastaram a soma de todos os países anteriores.


Atenas em 2004 custou 5% do débito grego [US$ 16 bilhões]


África do Sul foi excluída dos jogos por causa do Apartheid.


A ideia de que uma olimpíada ajuda um povo a se mexer também não colou.


Depois de Londres-2012, menos pessoas fazem esporte do que antes.


Entre legado [metrô, estádios], há algo mais: cultural.


Algo que mexa com pilares da Civilização.


Qual será o do Rio de Janeiro?


alguns dados acima são da revista the economist

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Published on August 01, 2016 08:20

July 24, 2016

Vem aí King Size Kong

Liberado o trailer do novo King Kong, KONG: SKULL ISLAND.


Com Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, Brie Larson, John Goodman e  John C. Reilly.


Prometido para Março de 2017.


Dos produtores de Godzilla, nos mostra como Kong virou King em seu local de nascimento.


Na verdade, um King Size Kong.


O bicho é grande pra danar…


 


 


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Published on July 24, 2016 18:09

July 23, 2016

Americanos dizem “Hello, Rio”

Num bonito vídeo institucional da emissora NBC, detentora dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos, atletas americanos mostram um lado bacana do Rio.


E dão seu “hello”, estamos chegando.


Como os nadadores Missy Franklin e o recordista Phelps, Jordan Spieth, que apresenta o novo esporte olímpico, o golfe, e o novo camopo, na Barra..


Walsh Jennings, jogadora de vôlei de praia, vai mais longe, diz que é espetacular jogar no Rio, especialmente nas areias de Copacabana.


O vídeo é didático, sem ser over. Mostra os locais da competição e um pouco do astral carioca.


Para compensar a mal-educada goleira Hope Solo.


E o mau humor por aqui.


 


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Published on July 23, 2016 14:34

July 21, 2016

Túnel inaugurado com erro. De ortografia

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Túnel inaugurado com erro.


Mas de ortografia


O Túnel Marcello Alencar, obra olímpica inaugurada hoje no Rio de Janeiro, não tem um “exten” grande, um extenção, de 3.394m, como indica a placa.


Não existe exten.


O túnel do centro do Rio que leva o nome do ex-prefeito brizolista, que morreu em 2014, tem a extensão de 3.394m.


O substantivo feminino é com xis e esse.


É a ação de estender um espaço.


Vem do latim extensione.

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Published on July 21, 2016 16:15

July 19, 2016

OJ e o racismo policial americano ontem, hoje

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O racismo americano ontem, hoje, sempre


Entenda os EUA hoje revisitando o caso mais perturbador da suposta inquestionável e infalível justiça criminal americana, o julgamento de OJ Simpson, ocorrido entre 1994-95.


Entenda o ódio da comunidade negra contra a polícia de lá.


Não é de agora.


Um estado policial [de guerra] dominava as ruas de Los Angeles.


O inimigo era o negro americano.


A minissérie O.J. Made in America mostra uma Califórnia com uma maciça imigração de negros fugindo da perseguição do “sul profundo”, chegando no Estado que mais crescia no país.


Ocupando as periferias das grandes cidades e sendo recriminada por uma polícia racista, mal liderada, mal treinada.


Está legendada no ESPN WATCH para qualquer assinante do canal via computador-tablet:


http://espn.uol.com.br/watch


ou http://espn.go.com/30for30/ojsimpsonm...


São cinco episódios de 1h30 cada. Ao todo, sete horas e meia imperdíveis.


OJ, ou Juice, foi o maior running back da história da NFL.


Já na universidade era famoso.


Quebrou o recorde de jardas conquistadas numa temporada (2.000).


Sua corrida era de índices olímpicos.


Era lindo, jogou no Bills, no 49ers, atuou no cinema [Capricórnio 1, a franquia Corra que a Polícia Vem Aí], no teatro, na TV, foi o primeiro negro a estrelar uma campanha de comerciais, foi comentarista, era aceito, amado, rico [dono de 3 hotéis Ramada].


Mas tinha um ciúme incontrolável da mulher, uma linda garota loira anos mais jovem, Nicole.


Ela registrou mais de 9 boletins de ocorrências, depois de espancada por ele.


Com boas conexões, ele nunca foi preso.


 


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Ela se separou e foi morta a facadas.


OJ foi preso. Encontraram sangue em seu carro, sua luva na cena do crime e um ferimento na mão.


Encenou uma fuga espetacular de carro por quase cem quilômetros, transmitida ao vivo pela TV [durante a abertura na Copa de 1994].


A população foi às ruas torcer por ele.


Prometia se matar.


Foi julgado e inocentado, apesar das provas óbvias.


O racismo, não o homicídio, foi o plot central do julgamento.


E pela série se entende como os americanos piraram com o caso e inverteram a lógica.


Faltou política.


Não se falou do fim do conservadorismo e repressão da exaustiva da Era Reagan, onda que as polícias demoraram para detectar e aceitar.


Mas lá está a raiz de um problema que não tem fim, lá e aqui: polícia versus negros.

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Published on July 19, 2016 08:12

July 18, 2016

Como assim, escola sem ideologia?

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Como assim, escola sem ideologia?


A escola sem um professor de história de esquerda é como uma escola sem pátio, sem recreio, sem livros, sem lanchonete, sem ideias. É como um professor de educação física sem uma quadra de esportes, ou uma quadra sem redes, ou crianças sem bola.


O professor de história tem que ser de esquerda. E barbudo. Tem que contestar os regimes, o sistema, sugerir o novo, o diferente. Tem que expor injustiças sociais, procurar a indignação dos seus alunos, extrair a bondade humana, o altruísmo.


Como abordar o absolutismo, a escravidão, o colonialismo, a Revolução Industrial, os levantes operários do começo do século passado, Hitler e Mussolini, as Grandes Guerras, a Guerra Fria, o liberalismo econômico, sem a leitura da luta de classes, uma visão da esquerda?


A minha do colegial era a Zilda, inesquecível, que dava textos de Max Webber, do mundo segmentado do trabalho. Ela era sarcástica com a disparidade econômica e a concentração de renda do Brasil. Das quais nossas famílias, da elite paulistana, eram produtoras.


Em seguida veio o professor Beno (Benauro). Foi preso e torturado pelo DOI-Codi, na leva de repressão ao PCB de 1975, que matou Herzog e Manoel Fiel Filho. Benauro era do Partidão, como nosso professor Faro (José Salvador), também preso no colégio. Eu tinha 16 anos quando os vimos pelas janelas da escola, escoltados por agentes.


Outro professor, Luiz Roncari, de português, também fora preso. Não sei se era do PCB. Tinha um tique nos olhos. O chamávamos de Luiz Pisca-Pisca. Diziam que era sequela da tortura. Acho que era apenas um tique nervoso. Dava aulas sentado em cima da mesa. Um ato revolucionário.


Era muito bom ter professores ativistas e revolucionários me educando. Era libertador.


Não tem como fugir. O professor legal é o de esquerda, como o de biologia precisa ser divertido, darwinista e doidão, para manter sua turma ligada e ajudar a traçar um organograma genético da nossa família. A base do seu pensamento tem de ser a teoria da evolução. Ou vai dizer que Adão e Eva nos fizeram?


O de química precisa encontrar referências nos elementos que temos em casa, provar que nossa cozinha é a extensão do seu laboratório, sugerir fazer dos temperos, experiências.


O professor de física precisa explicar Newton e Einstein, o chuveiro elétrico e a teoria da relatividade e gravitacional, calcular nossas viagens de carro, trem e foguete, mostrar a insignificância humana diante do colossal universo, mostrar imagens do Hubble, buracos negros, supernovas, a relação energia e massa, o tempo curvo.


Nosso professor de física tem que ser fã de Jornadas nas Estrelas. Precisa indicar como autores obrigatório Arthur Clarke, Philip Dick, George Orwell. E dar os primeiros axiomas da mecânica quântica.


O professor de filosofia precisa ensinar Platão, Sócrates e Aristóteles, ao estilo socrático, caminhando até o pátio, instalando-se debaixo de uma árvore, sem deixar de passar pela poesia de Heráclito, a teoria de tudo de Parmênides, a dialética de Zenão. Pula para Hegel e Kant, atravessa o niilismo de Nietzsche e chega na vida sem sentido dos existencialistas. Deixa Marx e Engels para o professor de história barbudo, de sandália, desleixado e apaixonante.


O professor de português precisa ser um poeta delirante, louco, que declama em grego e latim, Rimbaud e Joyce, Shakespeare e Cummings, que procura transmitir a emoção das palavras, o jogo do inconsciente com a leitura, a busca pela razão de ser, os conflitos humanos, que fala de alegria e dor, de morte e prazer, de beleza e sombra, de invenção-fingimento.


O de geografia precisa falar de rios, penínsulas, lagos, mares, oceanos, polos, degelo, picos, trópicos, aquecimento, Equador, florestas, chuvas, tornados, furacões, terremotos, vulcões, ilhas, continentes, mas também de terras indígenas, garimpo ilegal, posseiros, imigração, geopolítica, fronteiras desenhadas pelos colonialistas, diferenças entre xiitas e sunitas, mostrar rotas de transação de mercadorias e comerciais, guerra pelo ouro, pelo diamante, pelo petróleo, seca, fome, campos férteis, Civilização.


A missão deles é criar reflexões, comparações, provar contradições. Provocar. Espalhar as cartas de diferentes naipes ideológicos. Buscar pontos de vista.


O paradoxo do movimento Escola sem Partido está na justificativa e seu programa: “Diante dessa realidade – conhecida por experiência direta de todos os que passaram pelo sistema de ensino nos últimos 20 ou 30 anos –, entendemos que é necessário e urgente adotar medidas eficazes para prevenir a prática da doutrinação política e ideológica nas escolas, e a usurpação do direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.”


Mas como nasceriam as convicções dos pais que se criariam num mundo de escolas sem ideologia? E que doutrina defenderiam gerações futuras?


A escola não cria o filho, dá instrumentos. O papel dela é mostrar os pensamentos discordantes que existem entre nós. O argumento de escola sem ideologia é uma anomalia de Estado Nação.


Uma escola precisa acompanhar os avanços teóricos mundiais, o futuro, melhorar, o que deve ser reformulado. Um professor conservador proporia manter as coisas como estão. Não sairíamos nunca, então, das cavernas.

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Published on July 18, 2016 08:11

July 12, 2016

O ridículo da propaganda machista contra sufragistas

A oposição ao Movimento Sufragista, que defendia o direito de votar das mulheres, atuou pesadamente no começo do século passado.


De maridos que temiam perder os “privilégios”.


A propaganda em cartões postais mostra o ridículo de uma comunidade masculina que temia as mulheres e a sua emancipação.


O movimento de voto a ambos os sexos, que começou na Nova Zelândia [primeiro país a garantir o sufrágio feminino], cruzou os oceanos.


As “suffragettes”, líderes e ativistas feministas, ridicularizadas em tais cartões, tiveram seu pico no Reino Unido e nos EUA entre 1914 e 1918.


A coleção apareceu no site dangerousminds.net.


A estupidez humana registrada para sempre.


 


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Published on July 12, 2016 13:42

July 10, 2016

E o anão Tyrion Lannister sobrevive

Não é bom-mocinho como os outros.


É bonito, mas devasso.


Matou o próprio pai.


Duvidam da sua ascendência.


Peter Dinklage apareceu em 2015 na NBC [programa Red Nose], zoando de personagens de Game of Throne que já sumiram.


Pois pode continuar.


Seu personagem, Tyrion Lannister, que nos livros é monstruoso, sobrevive graças ao charme, carisma e sabedoria.


A temporada terminou otimista.


Aos reinos, quem os merecem.


Preparam os finalmente?


Ano que vem saberemos.


 


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Published on July 10, 2016 15:39

July 8, 2016

Séries, drogas e Alice Braga

Breaking Bad, Narco.


Agora A Rainha do Sul e The Night Of.


Duas novas séries. E as drogas, sempre elas, a serviço da teledramaturgia.


Alice Braga arrasa como Teresa Mendoza, traficante protagonista de A RAINHA DO SUL.


Está linda, densa, à vontade em cenas de ação.


Narra num inglês impecável.


A série estreou ontem 22h30 no SPACE.


 



 


Adaptada do livro de Arturo Pérez-Reverte, aborda o tráfico de cocaína entre Texas-México, carteis, crimes, política e traição.


Seu namorado, do cartel de Sinaloa, é morto, e ela passa a ser perseguida, foge, cruza a fronteira, até se aliar à toda poderosa do tráfico em Dallas.


Cenas de perseguição, tiros, decapitações, até um estupro.


A estética é over, figurinos de gosto duvidoso, com referências assumidas ao filme Scarface [o do Brian De Palma].


Mas não é um roteiro sensacional.


Algumas cenas previsíveis, pontuadas por diálogos fracos, induzem que a ação dos carros é prioridade, não conflitos dramáticos.


A série teve uma versão novela de televisão do Telemundo [La Reina del Sur], o maior sucesso produzido pela emissora latina nos EUA.


Talvez por isso, o roteiro não seja sofisticado.


The Night Of… Uau!


Selo de qualidade HBO, que estreou nesta semana.


Um primeiro episódio para não se desgrudar da tela.


Sensacional estreia da série em 8 episódios de Richard Price que aborda o mundo do crime e o bastidor de uma delegacia-Justiça de Nova York.


Ela é uma refilmagem da série da BBC, Criminal Justice.


Com John Turturro como um advogado de porta de cadeia (Jack Stone).


Num papel que seria de James Gandolfini [eternizado senhor Soprano], que morreu antes e tem seu nome nos créditos como produtor. De Niro também foi sondado para o papel.


Riz Ahmed faz Nasir [ou ironicamente Naz], o filho de um taxista do Queens.


Brilhante aluno de exatas, perde a carona para uma festa em Manhattan, pega emprestado o táxi do pai, em que entra uma garota que mudará sua vida.


Numa noitada de drogas e sexo, um crime.


Chamado de “terrorista” quando passa pelas ruas de Downtown, vê-se de cara que abordaremos aqui o preconceito enfrentado pela comunidade paquistanesa na cidade do 11 de Setembro.


O roteiro, cada minuto, cheio de reviravoltas, é impecável.


Estreou sem muito alarde na ressaca do fim de Game of Thrones.


Mas depois de ficar devendo pela infeliz segunda temporada de True Detective, a HBO mostra que tem muito cartucho criativo a queimar.


E a nos ensinar.


 


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Published on July 08, 2016 07:18

Marcelo Rubens Paiva's Blog

Marcelo Rubens Paiva
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