Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 39
April 3, 2017
Doria eleva tom do debate
Doria se exalta em resposta a colunista.
Em todos os governos, jornalistas experimentaram a sensação de estar no púlpito.
Não são poucos:
Alexandre Garcia, com Figueiredo.
Adilson Laranjeiras, com Maluf.
Antônio Britto, com Tancredo.
Leão Serva esteve com Serra e Kassab.
Ricardo Kotscho, Eugênio Bucci [colunista do Estadão] e André Singer, no começo do governo Lula.
A maioria volta para as redações com uma experiência única e considerável prestígio. E benéfica ao jornalismo.
Singer foi porta-voz de Lula, cargo subordinado à Secretaria de Comunicação Social e regulado pelo decreto nº 6377., até 2007.
Filho do grande economista Paul Singer, é atualmente colunista da Folha.
O cientista político e professor da USP, escreveu sábado, dia 1 de maio, a coluna “Candidatura de Doria é uma aventura desesperada”:
“A ascensão de João Doria no PSDB é sinal do desespero que tomou conta dos partidos tradicionais. Diante da aniquilação que a Lava Jato vem produzindo, surge todo tipo de ideias bizarras, sonhos pueris e ambições midiáticas.”
Afirma que Doria carece de um projeto nacional; FHC e Lula traíram o discurso ético, ao se aliarem ao inimigo, mas ao final, tiveram um bom resultado; FHC colocou no Brasil na rota de uma economia globalizada, e Lula fortaleceu a democracia, mirando na renda.
“Tendo se envolvido, ao que parece, no sistema corrupto de financiamento político vigente a partir de 1945, os irmãos-adversários [PT e PSDB] podem acabar ambos tragados pela Lava Jato. Mas se buscarem atalhos em lugar de uma renovação profunda, aí, sim, a porta será aberta para aventuras que nunca terminam bem.”
Análise equilibrada, isenta, exercendo seu direito de opinar, sob as bases do jogo democrático e da ciência política.
A resposta de Doria, estrela em ascensão de uma nova política despolitizada, assusta.
“Ao petista André Singer, quero dizer que não respeito suas posições e suas críticas, porque, depois de ter sido porta-voz do Lula, ele não tem credibilidade para fazer qualquer observação no plano político, muito menos a meu respeito. Vá passear em Curitiba, Singer.”
O prefeito de São Paulo demonstra que pretende elevar o tom do debate.
Inclui slogans exaltados de manifestantes polarizados no seu repertório; “Vá passear em Curitiba” é o novo “Vá pra Cuba!”.
Bota lenha na chama de um país dividido.
Se tem ambições maiores, precisa rever o modo de tratar opositores e a crítica.
March 31, 2017
A cerveja constrangedora
Comercial de cerveja no Brasil sempre foi ofensivo à inteligência do brasileiro.
Na maioria das vezes foi voltada ao público masculino.
Os homens querem a boa, a gostosa, a Devassa, o Verão.
Sexualiza-se o hábito rotineiro de todos nós.
Uma marca se chama Devassa.
A outra, a pilsen Proibida, da Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP).
Que está sempre envolvida no limite da polêmica.
Parece proposital. Mas pode ser um tiro no pé.
Em seu comercial, Antonio Fagundes diz: “Puro Malte Forte, bebida para macho. E outra para você mulher…
E termina com o slogan: “Gostosas demais…”
Não pegou bem. No Jornal Nacional de ontem, seu anúncio apareceu editado. Saiu o “bebida para macho”.
Primeiro, a Proibida lançou uma cerveja “feita especialmente para mulheres, delicada e perfumada”, a Proibida Puro Malte Rosa Vermelha Mulher
Lançou a mais forte para “machos”.
Levou Fagundes ao protagonismo de um comercial constrangedor.
Para a cervejaria, é uma tentativa de segmentação do mercado.
Para todo o resto, é um atraso que mostra que a cervejaria precisa repensar o mundo de hoje.
As mulheres não são consumidoras. No geral, apenas figurantes numa praia, num pagode, no botequim, de caras que querem a boa, a gostosa, o Verão.
Mulher não bebe cerveja?
Mulher não compra cerveja?
Mulher é apenas a gostosa do comercial de cerveja?
Depois da Primavera Feminista, algumas marcas mudaram completamente o tom de seus comerciais.
A Skol valoriza a diversidade.
A Brahma trouxe enfim uma mulher protagonista, nem loira, nem de biquíni, uma mulher não apelativa, empoderada, sob a trilha do clássico de Rosana, O Amor e o Poder, mais conhecido como Como uma Deusa.
March 30, 2017
O quadro Luciano Huck
Huck presidente?
O burburinho já pipoca na rede; está em primeiro entre os assuntos mais discutidos do Twitter.
Amigo de Aécio [com quem, diz, não conversa de política] e apadrinhado por ninguém menos que FHC, é um quadro sempre lembrado na categoria em que João Doria surfa: o não político da área da comunicação.
Ele tem 45 anos.
Sempre identificado como tucano, apesar de não se assumir.
Mas aí reside a contradição do sociólogo-presidente, que acabou de afirmar que o Brasil não precisa de gestores [numa referência à candidatura de Doria à presidência], mas de políticos.
Nas refeições da família em Alto de Pinheiros, política e economia sempre estiveram na pauta.
A mãe, urbanista, é casada há décadas com o economista Andrea Calabi, que trabalhou nas equipes econômicas do tucanato paulista e federal.
O conheci quando era empreendedor, dono de balada.
Ex-colega da mesma escola [Santa Cruz], passou a apresentar programas de TV, como eu nos anos 1990.
Começou com Adriana Galisteu.
Lançou Tiazinha e Feiticeira, que explodiram na Band. Foi para a Globo mais contido.
Engatinhava, aprendendo rápido com o amigo Paulo Lima e se inspirando num mestre, Serginho Groisman.
Numa entrevista para Eliane Trindade da Folha, merece destacar: não vive no mundo mágico e confortável da alienação do riquinho brasileiro.
Suas declarações surpreendem.
Há 17 anos na Rede Globo, com uma popularidade de astro do futebol e uma carteira de clientes [anunciantes] invejável, está sempre com um pé na candidatura à Presidente da República.
Tem 40 milhões de seguidores nas redes sociais e 18 milhões de pessoas o assistem na TV aberta todo os sábados no palco do Caldeirão.
Faz trabalho para procurar o que ele chama de “lideranças”.
Tem consciência do colapso político e crise ética que o país vive.
É otimista:
“Estamos vivendo um trauma moral e ético que se soubermos capitalizar para o bem, tenho convicção de que daqui a 10, 20, 30 anos vamos ter um país de fato diferente e mais justo… o Brasil precisa de renovação e tem uma classe política completamente desmoralizada, sem nenhum apelo popular, atração, charme. Se vou ser eu, não faço a menor ideia. Quero poder ajudar a identificar lideranças.”
Perguntado se foi às manifestações que dividiram o país, conta:
“Não fui pra rua. Tenho minha opinião pessoal… A mobilização não é contra A, B, C. O sistema todo entrou em colapso. Independentemente de partido, de ideologias. E a falência do sistema como um todo é uma oportunidade como poucas na história do Brasil. Vamos aproveitar que o castelo caiu e construí-lo direito, em outras bases. Bicho, vamos colocar a base da ética, da transparência. Independente de que partido você é, da cor da bandeira que você levanta. Todo mundo deveria querer usar as ferramentas políticas e o poder do Estado para melhorar a vida de todos.”
É da turma que diz que foi golpe ou não?
“O único jeito de arrumar esse país é se a gente conseguir fazer um pacto apartidário. Sem revanchismo, sem revolta. Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa.”
Defende o voto distrital.
Defende Moro.
Produziu o filme do irmão, Fernando Grostein, Quebrando o Tabu, que defende a descriminalização da maconha.
Diz, como FHC, que participa do filme com os ex-presidentes americanos Bill Clinton e Jimmy Carter, que a guerra contra as drogas não funcionou, que não é um problema de polícia, mas de saúde pública.
A sorte está lançada.
March 29, 2017
Brasil se destaca no mercado de cinema
Apesar dos pesares, o Brasil subiu duas posições no ranking de maiores bilheterias de cinema do mercado mundial.
Terminou 2016 em décimo.
US$ 700 milhões [R$ 2,2 bilhões] foram deixados nas bilheterias.
Superamos Rússia e Itália.
A boa notícia vem da Motion Picture Association of America, disponibilizados no site Filme B.
Em dólar, crescemos 5%, enquanto o mercado na América Latina caiu 18%.
A explicação merece e prudência.
O valor alto da moeda americana derrubou rendas dos vizinhos.
Aqui, real desvalorizado, mais lucro.
EUA continuam liderando, seguidos pela China, Japão e Reino Unido.
Nos Estados Unidos e Canadá, apesar da concorrência da oferta de serviços on demand, como Netflix, e da pirataria, a arrecadação cresceu 2% (US$ 11,4).
No mundo todo, a alta foi de apenas 1% (renda total de US$ 38,6 bilhões).
+++
Outra boa notícia.
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo abriu no dia 15 de março de 2017 inscrições para novos proponentes e projetos do Proac-ICMS. O valor total de recursos disponíveis foi fixado em R$ 100 milhões.
March 28, 2017
Revista de Doria se dá bem
No mundo todo, o jornalismo impresso, sofrendo concorrência pesada da internet e das redes sociais, sob crise, enxuga redações, diminui tiragens.
Muitas fecharam.
Mas LIDE, revista de 120 páginas do grupo Doria Editora, especialista em fóruns econômicos, varejo e consumo, parece revitalizada.
Era bimensal, passou a mensal.
Voltada para o público A+, sua tiragem anda pelos 40 mil [preço R$ 15].
Anúncios também não faltam.
Vai do hotel Copacabana Palace, Cataratas, restaurante Rodeio e Piseli, dos Jardins, a rede Sapore, Vivo, ao Governo de Goiás [território tucano].
A informação é da própria editora.
O destaque são os laboratórios farmacêuticos E.M.S e Ultrafarma, que estiveram nos painéis eletrônicos da última partida da seleção brasileira de futebol, divulgando São Paulo.
A lembrar que Doria reviu toda política de medicamentos gratuitos, que deixaram de ser distribuídos pela rede pública e passaram à rede privada.
A injustiça do pós capitalismo
O capitalismo tem a qualidade de se renovar. De sair de crises agudas sem derramamento de sangue. De ter as janelas para uma intervenção organizada. Saiu atordoado engolindo água das várias ondas de colapso.
No entanto, vive o paradoxo da concentração de renda, que nos faz voltar muitas casas no tabuleiro da história.
A era dos feudos voltou.
Seu propósito era aumentar o bolo, a riqueza, e distribuir as fatias. Não deixar as economias se estagnarem.
A competição e o livre mercado melhorariam e barateariam a produção. Criar oportunidades era o fermento necessário. Bens de consumo poderiam ser consumidos por uma parcela cada vez maior de gente.
No entanto, o lucro está a cada ano que passa fluindo para um grupo cada vez menor.
A fortuna total dos dez mais ricos do mundo (Bill Gates, Warren Buffett, Jeff Bezos, Amancio Ortega, Mark Zuckerberg, Carlos Slim, Larry Ellison, Charles Koch, David Koch e Michael Bloomberg), , segundo a lista da Forbes que acabou de sair, é superior a US$ 600 bilhões.
Oito deles são americanos.
A metade ganha dinheiro com TI (Tecnologia da Informação): Microsoft, Facebook, Google e Amazon.
A fortuna dos 20 mais ricos soma US$ 980 bilhões. Na lista dos 30 mais ricos, na fortuna que soma US$ 1,3 trilhão, curiosidades como a presença dos donos do delicioso Nutella e do chocolate Mars, que eu não sabia que dava tanto dinheiro.
Os 40 mais ricos, com dois brasileiros, detém U$$ 1,5 trilhão.
O patrimônio dos 62 mais ricos é igual ao da metade dos mais pobres do mundo (dados da organização não governamental britânica, Oxfam, apresentados no ano passado). O dos cem mais ricos, em torno de US$ 2,4 trilhões.
A comparação é fictícia, mas os cem mais ricos do mundo, se formassem um país, seriam o sétimo colocado na lista de países mais ricos (PIB).
Perderiam apenas para os Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Estariam na frente da Índia, Brasil, Canadá e Rússia. Os cem mais ricos poderiam formar um bloco e pertencer ao G7.
Os 1.810 bilionários da lista da Forbes têm US$ 6,5 trilhões. Equivale à riqueza de 70% da humanidade.
Os 1% mais ricos do mundo detém mais que o resto de 99% da população do planeta.
A desigualdade acentuou na crise financeira de 2008.
O que leva muitos a se perguntarem se Marx não estaria certo.
O economista-jornalista Paul Mason, no livro Pós Capitalismo – Um Guia Para o Nosso Futuro, dedica um capítulo à tese de que, em partes, Marx, que previu que o capitalismo ruiria, como a maioria dos economistas da época, tinha razão.
É questionável o determinismo histórico. Não há possibilidade de, hoje, os trabalhadores do mundo unirem-se e iniciarem uma revolução como há cem anos. Até porque a maioria deles virou terceirizada, virou empreendedor, seu próprio patrão, ou um robô que não protesta e se satisfaz com gotas de lubrificante nas juntas.
O único proletariado numerosamente disponível para atropelar um exército já vive num país comunista, a China. No mais, a utopia se encantou pelo consumo decadente e fútil, aquilo que levaria ao desencanto capitalista e alienaria a população, segundo Marx.
Mason pontua que Marx dizia que o capitalismo é um sistema instável, frágil e complexo, que os diferentes agentes do mercado atuam com uma força desigual.
O tema central de O Capital, como mecanismos do mercado levam a crises, continuaria válido – por meio do sistema financeiro, na lei mais fundamental da economia, o capital, investido em maquinário, matérias-primas e insumos, reduz o alcance do trabalho gerar lucro.
A riqueza acumulada por 1% da população mundial é superior a tudo o que os demais possuem. Estamos felizes com nossos smartphones de última geração que falam conosco, e tênis que são macios e generosos.
Mas jamais sairemos desse vício de consumo que aparentemente faliu e desorganizou o Estado de bem-social.
Curiosidades.
O empresário mais rico do Brasil, Jorge Lemann, da AB Inbev, Burguer King e Heinz, aparece na lista da Forbes em 22º lugar. Fortuna: 29,2 bilhões de dólares. Dos dez mais ricos do Brasil, mais dois nomes são da Inbev. Três são os herdeiros da Globo, José Roberto, João Roberto e Roberto Irineu Marinho. Apenas Eduardo Saverin vem casualmente, porque estava na hora certa na república estudantil certa, do mundo da Tecnologia da Informação (Facebook).
Entre os 40 mais ricos, temos dois varejistas, dois cuja origem do patrimônio vem de hospitais, dois do ramo de medicamentos. Três são da Camargo Corrrêa, um da Natura e outro da Boticário, colados. Do sistema financeiro, 14 bilionários; mais de 30%.
Cerveja, bancos, empresa de telecomunicações que contempla jornal, rádio, editora, TV a cabo, revistas, jornalismo, esportes, séries, que exibe na programação sete novelas por dia (cinco inéditas), perfumes, remédios e, claro, duas empreiteiras, estão entre os mais ricos do Brasil.
Tecnologia não é nosso forte. A grosso modo, o que dá dinheiro no Brasil é breja, juro bancário, doença, perfume e melodrama.
March 27, 2017
Movimento livre do quê?
Aprendi em quatro décadas de militância nas ruas, que começou em 1970, que se a pauta de um movimento não é clara, seu fracasso é iminente.
O MBL (Movimento Brasil Livre) merece respeito.
Mobiliza como poucos.
Levou uma multidão nas ruas para pedir o impeachment de Dilma.
Com seus aliados, conseguiu derrubar um governo há quatro mandatos no Poder.
No entanto, sua recente demonstração, chamada de “fracasso” pelos adversários, “baixa adesão” pelos simpatizantes, prova que a luta dispersou.
Foi a blindagem ao Governo Temer, que tem ministros citados na Lava Jato?
Faltou o pixuleco do Temer?
Ontem, manifestou-se em prol e contra bandeiras que não são unanimidade nem numa direita organizada.
Pela Lava Jata. E alguém é contra? Pode-se questionar os abusos e vazamentos cometidos pelo MP e juiz Moro, a ausência de tucanos na cadeia, mas todos querem uma investigação a fundo da corrupção que se instaurou e atrapalha o desenvolvimento do país.
Pelo fim do foro privilegiado. Nesse ponto, também se encontram poucos adversários, a não ser os que têm foro.
Pelo fim do desarmamento. O que esta pauta, tentativa de diminuir a violência urbana, encabeçada pela OAB, faz entre as outras? A não ser que o movimento receba financiamento da indústria do armamento, não orna, e não agregará aliados.
Pelo fim do imposto sindical. Por quê? O direito legítimo de organizar em sindicatos, conquista da Constituição de 1988, é questionado?
Não à proposta da lista fechada. Outra pauta pouco debatida, que nem entre os interessados é unanimidade.
Não ao financiamento público de campanha. Interessante, mas sem o financiamento privado, como se faria política no Brasil de 200 milhões e ação? Ou se quer o fim da política?
Por reformas justas que acabem com privilégios. Quais? Privilégios de quem, do setor público ou privado. Dos juízes? Nota da Veja:
“O salário dos juízes no Brasil tem um teto. Não pode ultrapassar o salário de ministros do Supremo Tribunal Federal, o STF, hoje em 33.763 reais. Na prática, já se sabe há um tempo, não é bem assim. Um levantamento conseguido pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra que a correlação é bem mais desproporcional. Um desembargador em Minas Gerais ganha, em média, líquido, 56.000 reais por mês. Em São Paulo, 52.000 reais. No Rio de Janeiro, 38.000 reais. Esses valores superam os pagos a um juiz similar no Reino Unido, que recebe cerca de 29.000 reais, e até dos Estados Unidos, cujo salário mensal médio é de 43.000 reais. Chega a ser superior a juízes da Suprema Corte de países da União Europeia, como Bélgica e Portugal.”
Não à anistia ao Caixa 2. Boa pauta. Se apenas esta fosse a bandeira, talvez até a esquerda estaria presente com suas camisetas vermelhas. Se não fosse recebida aos tapa.
A foto da capa da comunidade do Facebook do MBL [acima] já demonstra a confusão ideológica.
Merece respeito: mais de dois milhões de seguidores.
No entanto, o que Senna faz ao lado de Machado de Asis, notório republicano, acompanhado da família real brasileira, Tiradentes, morto pela Monarquia, bandeirantes, cuja idoneidade é questionada hoje?
E os quatro mortos do movimento separatista 9 de Julho. Ou seria da FEB?
March 24, 2017
Reality de Jogos Vorazes na Rússia
Começam a ser escolhidos os participantes da competição real inspirada na saga Jogos Vorazes.
Que rolará em Novosibirsk, Sibéria, na mãe Rússia!
Trinta participantes (15 homens, 15 mulheres) pagam US$ 160 mil para competir por comida, enfrentar o frio e correr de lobos e ursos.
Alguns estão sendo escolhidos pelos telespectadores pelo site https://game2winter.ru/.
O vencedor ganhará dez vezes mais do que investiu (US$ 1,625 milhões).
Game 2: Winter é uma realização de empreendedor Yevgeny Pyatkovsky.
Durante o programa de TV, telespectadores podem doar coisas aos participantes. Como no filme.
Cada participante terá sua própria câmera. Haverá mais duas mil espalhadas pela área inóspita. Se entrar em pânico, um botão de abortar a missão o retirará da área.
Serão treinados por militares russos e terão que sobreviver por nove meses, de 1 de julho de 2017 a 1 de abril de 2018.
Sem armas de fogo; apenas facas. Carregarão até cem quilos de equipamento e podem formar times entre eles.
Tem louco pra tudo…
March 23, 2017
Não se perca dos amigos
Novo truque do Google Maps ajuda você a localizar amigos que se perderam na manifestação, museu, parque, a encontrar a turma no bloco de Carnaval ou o parente num estádio.
Basta mostrar sua localização aos autorizados da sua lista de contatos, e o outro fazer o mesmo.
Com a opção Share Location do aplicativo, você seleciona não só quem pode ver onde está.
Pode até decidir por quanto tempo fica visível.
Também será possível esconder sua localização para aqueles que não se deseja cruzar.
Além do mais, o Google Maps agora mostra as horas mais lotadas de determinados locais, cria itinerários, mostra vagas de estacionamento e o trânsito.
Google entrou no mercado de dados de transporte estimado em US$ 750 bilhões, segundo a revista Wired.
March 22, 2017
A mentira do Insta
Vídeo da Boohoo, site de compras online, ironiza a vida artificial daqueles que forjam fotos para elas aparentarem mais felizes e conectados nas redes sociais.
Você Está Vivendo Uma Insta-Mentira? choca ao exibir personagens que não são o que são, em busca de likes e aprovação, o que está cientificamente provado que vicia
O vídeo já tem mais de 320 mil visualizações.
Veja e se identifique.
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