Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 34

July 13, 2017

Pré-estreia de Game of Thrones agita LA


 


 


Teve de tudo no Walt Disney Concert Hall, ontem, na pré-estreia da nova temporada de Game of Thrones.


Mega congestionamento.


Disputa acirrada por convite. Fãs chorando.


Projeções na fachada, com gelo e fogo nos corredores da entrada.


Red carpet com o “ubergalã” Kit Haringyton (Jon Snow).


Na HBO, estreia domingo às 22h.


Mas ontem, dentro da casa de shows, críticos e gente do meio assistiu à Orquestra Filarmônica de Los Angeles, sob a batuta do maestro Ramin Djwadi, mandar ao vido a famosa trilha de sua autoria (tã-rã, tãnanã-rã, tãnanã-rã…).


 



 


Nossa ídola Ana Maria Baihana estava lá.


Tuitou, sem entregar muito (@anamariabaihana): “Sensacional (só o que eu posso dizer)”


Passaram trechos e todo primeiro episódio.


“Morte, intriga e surpresas de tirar o fôlego desde o início”, foi o que publicou The Telegraph.


 



 


Domingo!


fonte: site ligadoemserie

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Published on July 13, 2017 13:22

July 11, 2017

Vem aí Stranger Things 2


 


A série da Netflix causou sensação.


Uma complexa trama de crianças no meio de Indiana, passada nos anos 1980, foi dos maiores sucessos do streaming em 2016.


Está garantida a segunda temporada, que estreia em 27 de outubro.


Muitos creditam ao saudosismo dos anos pré-internet, pré-celular, auge do cinema de Spielberg, muito citado indiretamente, o sucesso a série.


Poltergeist virou Mundo Invertido.


ETs, crianças em bikes contra adultos, subúrbio… Tudo para lembrar um sucesso da sessão da tarde.


“É o ano de 1984 e os cidadãos de Hawkins, Indiana ainda estão se recuperando dos horrores do Demogorgon e dos segredos do Laboratório de Hawkins. Will Byers foi resgatado do Mundo Invertido, mas uma entidade maior e mais sinistra ainda ameaça os que sobreviveram.”


A emissora divulgou uma escaleta, para se ter ideia do que virá.


Save the date!


Ou, como se dizia nos 1980, “vai ser bárbaro, demais!”.


 

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Published on July 11, 2017 07:01

July 10, 2017

Trump não leva o mundo a sério


 


Para ele, a América vem em primeiro.


A América a que se refere é apenas seu país, os Estados Unidos, já que o Canadá e o que estiver ao Sul de seu muro seguem a corrente da maioria, o Acordo Climático de Paris.


O número de gafes é inferior ao do nosso presidente Michel Temer.


Deve ser mais bem assessorado.


Mas circula entre as mais importantes lideranças internacionais como se estivesse com pressa, num vernissage, por obrigação.


Agora, irritou de vez o G20, ao escalar a filha, Ivanka Trump, cujo conhecimento de geopolítica deve ser comparado ao meu conhecimento de golfe, como assessora da Casa Branca.


Ela chegou para compor a mesa fechada da reunião do G20 em Hamburgo (Alemanha), enquanto o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, falava sobre a África.


Sentou-se sob o olhar estarrecido de Putin, Macron, Merkel e outros.


E com seus 36 anos sorriu aos líderes das 20 maiores economias do planeta.


Sim, a América em primeiro, o planeta de vocês vem depois.


Enquanto isso, Trump se mandou, num gesto raro, e mergulhou no seu mundo de debate político, o Twitter.


O economista Lawrence Summers, assessor para assuntos do Banco Mundial de Obama, escreveu no Washington Post de ontem:


“Pela primeira vez, uma criança se sentou como chefe de Estado. Foi um insulto a outros líderes e enviou uma mensagem de desprezo do governo oficial”.


Trump não nos leva a sério.


fonte: reuters e washington post


 

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Published on July 10, 2017 08:32

July 8, 2017

História não acaba

 



 


O fim da história?


Há 25 anos, um professor muito inteligente teve a ideia de, depois da queda do Muro de Berlim e colapso da União Soviética, apesar de alguns, como o presidente Michel Temer, não terem sido informados, lançar o livro definitivo, como uma crônica de Paulo Mendes Campos.


Um livro em que a história se encerraria com ele, o manual dos manuais: O Fim da História e o Último Homem.


Que ganhou o Los Angeles Book Prize, entrou na lista de best-seller do New York Times e foi saudade pelo crítico do Washington Post como “awesome, a landmark work, profoundly realistic and importante, supremely timely and cogente, the first book to fully fathom the depth and range of the changes now sweeping through the world”, que nem precisaria traduzir, pois dá para sacar que é um vulcão que expele magmas de elogios (incrível, um trabalho de referência, profundamente realista e importante, supremamente atual e oportuno, o primeiro livro a entender a complexidade e alcance das transformações que varrem o mundo).


O nome do afortunado é Francis Fukuyama.


Em meses, só se falava dele.


“Aceitando ou não a sua tese, ele injetou séria filosofia política na discussão do dia a dia, com relevância”, saiu no Washington Post.


“Fukuyama merece ter seus argumentos levados a sério”, recomendou o New York Times Book Review.


Mas não foram.


Pouco adiantava a grande imprensa clamar pela seriedade do trabalho.


A maior parte do mundo acadêmico detonou a precipitada tese de que, com o fim do comunismo, a História estava encerrada, comunismo ainda regente na segunda maior economia do mundo, com retoques de mercado livre, a China, onde mora ¼ da população mundial.


Fukuyama, filósofo, economista, cientista político formado por Harvard, como muitos do meio acadêmico trafegou pela Casa Branca, na Administração Reagan, a mais conservadora dos últimos tempos, que declarou guerra contra o comunismo, as drogas e os gays (quando a epidemia da Aids se alastrou pela comunidade homossexual americana).


Publicou o artigo The End Of History na revista The National Interest, em que defendia que a difusão mundial do livre capitalismo de mercado e das democracias liberais sobre regimes monarquistas, fascistas e comunistas, indicava o “ponto final na evolução ideológica da humanidade” e “a forma final de governo”, o que constituiria “o fim da história”.


Em 1992, o professor de economia política internacional da Universidade Johns Hopkins de Washington (atualmente dá aulas em Stanford) juntou mais 30 artigos e veio o livro-bomba.


De fato, vivíamos uma era de transformações.


Centenas de países se democratizavam: colônias africanas, ditaduras latino-americanas, reinos e regimes autoritários europeus, países ocupados pela ex-União das Repúblicas Soviéticas.


Os ares democráticos começaram a soprar em Portugal, na Revolução dos Cravos, foi para as Espana, Grécia, África, Cone Sul e Leste Europeu.


Reconhecia que mesmo as democracias estáveis, como americana, francesa e suíça, não estavam ainda totalmente livres de injustiças ou sérios problemas sociais.


Mas tais problemas eram implementações incompletas dos princípios da liberdade e igualdade de regimes que sempre melhorariam.


Para ele, a China logo sofreria um colapso, iniciado com os protestos na Praça da Paz Celestial em 1989.


A invasão do Iraque acabaria com os conflitos no Oriente Médio.


Reconhecia a ideia de que a história é um processo evolutivo a ser manipulado pelos próprios homens, em busca de uma forma de sociedade utópica (Hegel e Marx).


Dizia que o pessimismo era um vício herdado das Grandes Guerras, que “good news has come”, com o incrível desenvolvimento do último quarto do século: “democracia liberal se manterá a única aspiração política coerente que se espalhará pelas mais diferentes regiões e culturas através do globo”.


Na mesma era dos livros de autoajuda, Fukuyama faturou milhões, virou pop. E foi desprezado até pelos republicanos, ignorado na era Bush pai e filho. Subestimou o regime dos aiatolás, jihad, talibãs, Osama bin Laden, Al-Qaeda, Estado Islâmico, o desmembramento da Síria, a invasão islâmica na Europa, que leva a ascensão da extrema-direita e da islamofobia, que quase ganhou o poder na Áustria, terra de Hitler, obteve 33,9% dos votos na França, levou o Reino Unido a levantar fronteiras com a Europa, deu em Trump, que constrói muros na fronteira do país vizinho e fecha o mercado.


Não previu um ex-agente da KGB, Putin, realimentar o sentimento da Grande Rússia, invadir a Crimeia, ameaçar a Ucrânia e governar como um velho camarada soviético, num estilo imperial. Não previu que uma península sem dinheiro para plantar batatas, a Coreia do Norte, desestabilizaria a geopolítica da vibrante economia asiática. Nem o temor dos lobos-solitários.


A Iugoslávia se desmembrou logo depois do livro.


O terrorismo doméstico atacou os Estados Unidos e a Europa.


Israel construiu muros por toda parte.


A Primavera Árabe destronou ditadores e empossou outros.


E a líder da extrema-direita alemã que queima abrigos com imigrantes sírios, Frauke Petry, afirma que a Alemanha, que no passado queimava sinagogas, é terra de judeus e cristãos, não de seguidores do Islã.


Sem contar que o capitalismo entrou em erupção em 2008.


Jerusalém continua em disputa, como na época das Cruzadas. Golpes de Estado e ditaduras voltaram a ameaçar novas democracias da América Latina.


O Brasil…


A história continua sangrenta, injusta, afunilando a quantidade de bilionários, empobrecendo a maior parte da população, com uma nuvem de pessimismo encobrindo os sete mares.

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Published on July 08, 2017 14:52

July 7, 2017

Aplicativos avisam tiroteios no Rio em tempo real

Ê, Brasil…


A violência urbana banalizou de vez.


Dois aplicativos avisam em tempo real os tiroteios que rolam na cidade e no entorno do Rio de Janeiro.


Enquanto o Estado e a cidade vivem uma crise orçamentária gravíssima, mapas de tiroteios, com a contabilidade de mortes, podem ser utilizados por moradores e turistas.


Fogo Cruzado foi criado pela Anistia Internacional e colaboradores brasileiros.


Onde Tem Tiroteio é o outro.


Num clique no Fogo Cruzado, tem-se zoom e há detalhes dos tiroteios e número de fatalidades. O mapa ainda revela a quantidade de membros da facção em guerra, policiais que morreram e as vítimas de balas perdidas:


 



 



 


Onde Tem Tiroteio traz a data de cada tiroteio, se ele ainda rola, dá alerta vermelho e indica e o trânsito da região:


 




 


fontes: Reuters e d ailymail


Segundo dados oficiais, nos cinco primeiros meses do ano, as mortes por tiroteio subiram 11%, comparado ao mesmo período do ano passado.


Chegam ao número alarmantes de 2.329.


O número de vítimas da polícia cresceu 50% (480 mortos).


O horror, o horror…

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Published on July 07, 2017 08:30

July 6, 2017

Cunha destrava arma


 


Atores do filme Polícia Federal – A Lei É para Todos, de Marcelo Antunez, sobre a Operação Lava Jato, relatam o que viram, quando pesquisavam para o filme, que estreia em setembro, lançado pela Paris Filmes.


E terá continuação. Será uma trilogia: começo, meio e fim da operação.


Na primeira cela do corredor de celas da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, Eduardo Cunha alterna a leitura da Bíblia e redige à mão cartas e rascunhos.


Há meses.


Sempre solitário, cabisbaixo.


Chegou a um esgotamento?


Parece que sim.


A informação foi publicada agora pouco pela colunista Mônica Bergamo (Folha de S. Paulo): “Procuradores que integram a força-tarefa têm conversado com os advogados de Cunha e acompanham de perto cada passo que ele dá em direção a um acordo com as autoridades. A negociação tem sido considerada satisfatória e a expectativa é que ele entregue os documentos confessando e delatando crimes já na próxima semana”.


No duelo final, Eduardo Cunha, ex-homem forte do PMDB, saca a arma do coldre e a destrava.


A munição está no tambor: rascunho de mais de cem anexos para a colaboração em uma possível delação premiada.


Segundo Bergamo, Michel Temer, Moreira Franco (Secretaria Geral), Eliseu Padilha (Casa Civil) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o núcleo duro do Poder, são alvos de sua delação.


O advogado de Cunha, Diego Lins e Silva, nega que o peemedebista negocia acordo de delação premiada


Alerta vermelho toca em Brasília..


 

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Published on July 06, 2017 05:58

July 5, 2017

USP reafirma sua grandeza


 


No mundo de hoje, em que forças do liberalismo avançam para cortar benefícios sociais e diminuir o papel do Estado, a USP dá um exemplo de grandeza.


Depois de pressão do DCE e de grupos como Por Que A USP Não Tem Cotas?, Movimento Levante Indígena na USP e Núcleo de Consciência Negra, a universidade decidiu ampliar sua política de inclusão social.


Um grupo de professores, em manifesto, também protestara:


“Só a USP não tem cotas! As primeiras medidas de cotas no Brasil já têm mais de 15 anos. Pensamos que essa decisão cabe à sociedade que financia a USP e mesmo assim é excluída dela. Tal decisão já foi tomada, graças às lutas do movimento negro, e só nos cabe implementar políticas de permanência para receber alunas e alunos cotistas da melhor forma e com o máximo de apoio possível”.


Com leis de autonomia a blindando, a universidade decidiu ampliar na semana passada, dia 28/06, as vagas reservadas às escolas públicas para 50% a partir de 2021.


Anunciou sua política de cotas decidida depois de uma reunião do Conselho Universitário, assumindo sua identidade democrática e de relevância política.


Pouco a pouco, a universidade aumentará a cota de alunos vindos do ensino público:


37% em 2018


40% em 2019


45% em 2020


50% a partir de 2021


Mas nada sobre cotas para negros, pardos e indígenas.


Ontem, numa reunião considerada “história” pelo reitor, Marco Antonio Zago, 37% dessas vagas serão destinadas a candidatos de escolas públicas que se declaram pretos, pardos e indígenas nos processos seletivos, Fuvest e Sisu; antes, eles ganhavam bônus de 25% nas provas.

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Published on July 05, 2017 06:45

July 3, 2017

Sucessão e os paradoxos constitucionais


 


Temer sobrevive graças a aliados no TSE, STF e agora PGR.


Estará livre de Rodrigo Maia, seu possível sucessor?


Uma presidenta eleita foi legalmente impichada. Há dúvidas de que se foi legitimamente. O país se dividiu.


Eduardo Cunha, o protagonista do impeachment, presidente da Câmara, hoje cassado e na cadeia, era o segundo da linha sucessória.


Michel Temer, o primeiro (o vice), assumiu. Investigado por crime eleitoral, tinha o poder de escolher dois dos ministros do tribunal (TSE) que o julgava. Foi inocentado com Dilma.


Tinha o poder de escolher o ministro da Corte que o julga. Escolheu um aliado, sabatinado pelo Senado, seu ex-ministro da Justiça, cargo que tem o poder de escolher o chefe da polícia que o investiga.


É a regra.


É a lei.


Que nos confunde cada vez mais.


Tinha o poder de escolher, numa lista tríplice, o procurador-geral que o denuncia. Escolheu uma aliada, após consulta num jantar secreto com ministro do Supremo e presidente do TSE.


Nem sempre um projeto político tem o resultado previsto. No Brasil, alguns deles alimentaram a doença que se buscava combater.


A construção de Brasília estava prevista pela Constituição de 1946.


Vítima de dois levantes militares, a Revolta de Jacareacanga em 1956 e a Revolta de Aragarças em 1959, liderada por um golpista profissional de linha dura, João Paulo Burnier, Juscelino vislumbrou levar a capital para longe, para blindar os políticos da ação de militares que jogavam a favor e contra a República desde sua fundação.


O efeito foi o contrário.


A democracia foi enfim destronada em 1964, e a distância de Brasília, longe de pressões populares, blindou mais de duas décadas o regime militar e Burnier.


E criou uma casta política que vive num mundo à parte, capaz de alimentar uma rede de corrupção estatal nunca vista.


Em 1988, a nova Constituição procurou blindar os políticos dos abusos cometidos por militares durante a ditadura (especialmente depois do AI-5).


A ideia do Foro Privilegiado acabou resultando no contrário: criou uma elite corrupta que cometeu crimes de todas as espécies, dos hediondos, formação de quadrilha, ao que se tornou regra, a corrupção e o caixa 2.


O imbróglio se configura de vez: o atual protagonista do novo pedido de impeachment e presidente da Câmara, Maia, é quem assume se o presidente da República for afastado.


Em resumo, se Maia quiser o Poder, aceita o pedido de suspensão de Temer e joga para o plenário, como fez Cunha.


Que, com as câmeras ligadas e ao vivo, tem uma reação imprevisível e emocional.


A crise moral que o País vive não encontra saídas na Constituição.


Pior, ela a alimenta.

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Published on July 03, 2017 06:34

June 29, 2017

A missão de Temer


 


Era uma figura secundária no cenário político brasileiro?


Não. Era o homem do PMDB no Poder.


Tomou posse para constitucionalmente desviar da rota o navio à deriva que ameaçava se espatifar e afundar. Criou o programa Ponte para o Futuro. Colocou o mercado no comando da economia. Que propôs o que manda a cartilha:



Enxugar gastos
Sacrificar programas sociais
Diminuir a inflação
Blindar o governo da pressão de movimentos sociais
Reformar a deficitária Previdência e, na rebarba, leis trabalhistas dos tempos de Getúlio.

Porém, a Lava Jato e a Procuradoria-Geral da República davam pistas de que seu partido estava tão atolado na mega corrupção quanto os ex-governantes. E que, por extensão, a oposição, o PSDB, também tinha uma extensa ficha corrida.


Que um independente MFP, sob a liderança de Rodrigo Janot, estava em seus calcanhares.


Com esperteza, Temer soube jogar com o tempo.


Tinha caneta e poder para interferir em nomeações no TSE, STF e PGR.


E um aliado de peso, o ministro Gilmar Mendes.


Indicou dois aliados ao TSE, que o livrariam de uma condenação por crime eleitoral.


Enxugou em 44% o orçamento da indomável Polícia Federal.


Indicou um aliado ao STF.


E, agora, uma aliada à chefia do MFP, a procuradora-geral Raquel Dodge.


Com seu partido em xeque, cercado por assessores delatados, continua com apoio do Congresso.


E com o líder da oposição, Aécio Neves, cercado, conseguiu que o PSDB não desembarcasse do seu governo.


A Fiesp, do velho aliado pemedebista Paulo Skaf, também delatado, afirma que não fará nada que ameace seu poder.


O mercado só quer uma coisa: reformas e voltar a crescer.


A missão de Temer mudou. É agora salvar a própria classe política. Tirar do pescoço a corda que enforcaria a elite dirigente.


E daí que mentiu ao dizer que não viajou no jatinho do corruptor, que se encontrou no porão do palácio com o “bandido” apenas por educação, que a fita gravada não diz o que disse, que não tinha relações com seu assessor flagrado correndo com uma mala de dinheiro com bafo de pizza?


E daí que passa vergonha pelo mundo e se acovarda ao não ir à reunião do G20?


Tem a política brasileira refém.


Tem a caneta que livrará parde dela da cadeia.


Enquanto as ruas continuam estranhamente transitáveis, e as panelas nos armários.


Já não duvido que irá até o fim do mandato sem afundar.


A missão salvar a economia foi a deixa para salvar as organizações partidárias.


ps> No G1, ontem, por Andréia Sadi: “O presidente Michel Temer se reuniu nesta terça-feira (27) à noite, fora da agenda oficial, com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também participaram do encontro os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Procurado, o Palácio do Planalto confirmou o encontro e disse que eles trataram de reforma política. “

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Published on June 29, 2017 07:34

June 28, 2017

Velhos em alta na TV


 


Globo e HBO têm os olhos voltados para uma fatia do mercado que cresce, e muito: nós, velhos.


Nada de idosos, terceira-idade ou “melhor idade”. Gosto de velhos. Gosto mais ainda de vechiaria. Aos 58 anos, me tornei um, com muito orgulho. Minha clínica geral passou a ser geriátrica, e meu plano de saúde grita no bolso.


A Globo renovou a segunda temporada da série feita pelo grande Fernando Meirelles, da 02, meu veterano no colégio, hoje um sessentão e avô, Os Experientes. Que tinha um elenco estrelar, com Lima Duarte, Othon Bastos, Beatriz Segall, Selma Egrei.


No dia 04 de julho, próxima terça, às 23h, estreia com exclusividade no canal MAX a série Outros Tempos – Velhos.


Produzida pela Prodigo (de FDP e O Roubo da Taça), dirigida por Eduardo Rajabally, é uma série em oito episódios de uma hora, que aborda a velhice no Brasil.


Ouviram e acompanharam a rotina de 16 personagens.


Entre eles, Ney Matogrosso, Tânia Alves, Hermeto Pascoal e Regina Guerreiro.


Suzanna Lira dirigiu as cenas e personagens no Rio.


Giuliano Cedroni e Eduardo Rajabally, as cenas em SP.


Respeita aí, moçada.


E pede bênção.

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Published on June 28, 2017 06:21

Marcelo Rubens Paiva's Blog

Marcelo Rubens Paiva
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