David Soares's Blog, page 75
June 4, 2011
May 30, 2011
Passatempo Batalha - Perguntas & Respostas

No dia 17 de Junho, Batalha (Saída de Emergência), o meu novo romance, chega às livrarias.
Para assinalar a ocasião, lembrei-me de convidar os meus leitores para uma iniciativa de Perguntas & Respostas. As perguntas podem ser sobre o que quiserem: sobre Batalha ou sobre o meu trabalho, em geral.
Até ao próximo dia 8 de Junho, enviem as vossas perguntas para o email cadernosdedaath (at) gmail.com.
Irei responder às perguntas mais interessantes num vídeo que disponibilizarei no dia 17 de Junho.
Entre os autores das perguntas seleccionadas para o vídeo, irei sortear um participante para receber um exemplar autografado de Batalha. Por isso, sejam criativos.
Published on May 30, 2011 17:27
May 28, 2011
"Batalha": opinião de António de Macedo

Opinião do cineasta e escritor António de Macedo:
«Uma fábula não só de alegorias, mas sobretudo de humanização, sensibilidade e inteligência; tem cenas muito comoventes a par de outras muito duras, tudo doseado com a arte de quem conhece os segredos da matéria alquímica que é a linguagem falada. Todo o romance é um espectáculo envolvente e remata com chave de ouro com um final devastador, um final maravilhoso no melhor sentido da palavra.»Batalha (Saída de Emergência) chega às livrarias no dia 17 de Junho.
Published on May 28, 2011 07:28
May 27, 2011
"Batalha" nas livrarias a 17 de Junho

Batalha, o meu novo romance (Saída de Emergência), chega às livrarias no próximo dia 17 de Junho.
«O velho mestre acreditava em valores como o trabalho, como o sacrifício, mas eles não. O velho mestre achava que todas as obras precisavam de ser perfeitas e que se devia almejar a excelência em tudo o que se fazia, por mais humilde que a obra fosse, mas eles não. Eles odiavam o velho arquitecto, porque não eram, nem nunca seriam capazes de ser como ele. Invejavam a sua mais radiante obra-mestra, porque nunca seriam capazes de criar algo tão admirável. Eram homens inferiores — gente cuja imaginação ao serviço do efémero e do superficial não valia um escarro. E como não eram capazes de imaginar, de criar, de construir, viravam-se para o escárnio, para o aviltamento, para a destruição — talvez até acreditando, por força do hábito ou por pura inclinação para o mal, que eram coisas boas. Alimentavam-se uns aos outros, protegiam-se uns aos outros, sempre promovendo uma igualdade infame entre eles: infame e félea, porque não era motivada pela justiça, mas pelo medo absoluto de se descobrir que não se era bom o suficiente.
Se dependesse desses homens, não existiriam flores no mundo, pensou Batalha. Apenas ervas-daninhas.»
Published on May 27, 2011 16:42
May 24, 2011
"histórias da História – Verdades e Ficções"

No próximo dia 4 de Junho, às 17H30, no evento Festa do Conto, na Lourinhã, participarei numa tertúlia literária intitulada histórias da História – Verdades e Ficções, juntamente com a historiadora Irene Flunser Pimentel (A História da PIDE, Os Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial, A Cada Um o Seu Lugar: A Política Feminina do Estado Novo) e com moderação de João Morales (director da revista literária Os Meus Livros).
Será, pois, uma conversa apurada sobre História e Ficção.
O programa completo da Festa do Conto (a decorrer no Pavilhão do Hóquei Clube da Lourinhã, de 28 de Maio a 4 de Junho) pode ser consultado nesta ligação.
Published on May 24, 2011 17:10
May 23, 2011
Tertúlia Literária do Clube ANA
No passado dia 29 de Abril, fui o convidado especial da Tertúlia Literária do Clube ANA (do aeroporto de Lisboa): encontro informal de autores com os leitores, que já contou com as presenças de Lídia Jorge e Rui Zink. O final desse dia esteve tempestuoso - logo adequadíssimo a uma conversa de três horas sobre o meu romance O Evangelho do Enforcado (Saída de Emergência, 2010).
Obrigado à Isabel Pina e restante organização pelo convite e pelo registo em vídeo de parte da tertúlia.
Obrigado à Isabel Pina e restante organização pelo convite e pelo registo em vídeo de parte da tertúlia.
Published on May 23, 2011 06:32
May 22, 2011
Thumbs up? Or down?...

Por exemplo: mas será que ainda ninguém aprendeu que NUNCA se usou o polegar para cima para indicar que um gladiador deveria viver? Usava-se o polegar para baixo, para indicar que a arma usada pelo vencedor deveria cair na arena. Para ordenar que o vencido morresse, usava-se o polegar virado para o peito. Na verdade, o gesto do polegar para cima era um insulto. Ainda hoje, em certas regiões mediterrâneas, o gesto é considerado extremamente ofensivo.
Published on May 22, 2011 16:57
May 20, 2011
Regresso à Última Grande Sala

O weblog Smobile publicou um post sobre o meu álbum de banda desenhada A Última Grande Sala de Cinema (Círculo de Abuso, 2003).
É sempre um prazer quando vejo um leitor a descobrir as minhas obras mais antigas, nas quais os álbuns de BD se incluem, e em especial quando essas descobertas se revestem de uma inesperada sincronicidade: é que no meu post anterior deixei uma ligação para a petição pública contra a hipotética extinção do Ministério da Cultura... Ora, A Última Grande Sala de Cinema foi um álbum que ganhou uma bolsa de criação literária, atribuída pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas e pelo Ministério da Cultura.
A Última Grande Sala de Cinema recebeu as melhores críticas por parte da imprensa especializada em banda desenhada (e não só: foi elogiada na versão portuguesa da revista Premiere, por exemplo). Gosto de pensar que, em conjunto com os álbuns de BD de outros autores que também foram contemplados com bolsas da mesma ordem, é um bom exemplo de como a cultura "alternativa" também é enriquecida com a existência de órgãos como o Ministério da Cultura e dos apoios à criação que surgem por sua iniciativa.

Published on May 20, 2011 15:35