Izzy Nobre's Blog, page 9

April 8, 2017

Quer fazer compras na internet, mas eles não entregam no Brasil? MyVIPBox resolve teu problema!

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Imagino que você já passou por isso milhares de vezes. O site americano XPTO tá com uma promoção excelente daquela buginganga eletrônica que você já tá namorando à distância por 3 meses. Cê clica loucamente no BUY NOW, e com total decepção descobre que o site não entrega pro Brasil.


Pra variar.


Felizmente, existe uma solução pra esse problema: a @CarlinhosTroll‘s myVIPbox.


A MyVIPBox é um serviço de redirecionamento de encomedas. Essencialmente, contratando a MyVIPBox você ganha um “endereço virtual” nos Estados Unidos, igual a virtual machine que eu instalei no meu Macbook pra jogar Heroes of Might and Magic 3, que miseravelmente não saiu pra MacOS. Aí, você pode voltar no site da XPTO, comprar lá o iPhone ou Samsung Galaxy ou smartwatch ou drone ou seja lá o que tu tá afim de comprar, preencher o formulário com o endereço que a MyVIPBox te fornece, e pronto — é só esperar o envio do produto.


Aqui um vídeo que explica tudo detalhadamente:



A galera do Loop Infinito mostrou o processo inteiro nesse vídeo:



Viu como é fácil? Agora é só correr pro Amazon/BestBuy e estourar teu FGTS, porque só se vive uma vez, rapaz!


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Published on April 08, 2017 08:10

April 6, 2017

Episódio 37: Cavalos e Pornôs

O MPB é igual menstruação da namorada: pode atrasar, mas quando chega tu comemora de qualquer forma!



Nesta ilustre semana, os podcasters Izzy de Freitas e Evandro Nobre falam sobre um detento que roubou um cavalo durante sua fuga, uma cidade na Turquia que passou pornozeiras nos auto-falantes em vez das rezas tradicionais, um BLACKSMITH contemporâneo que foi preso construindo armas caseiras, e uma estátua que revoltou a população de Porto Alegre. SOBE O SOM:



►Notícias comentadas


Vagabundo foge do presídio e rouba um cavalo no meio do caminho (Enviada por @obermedo, que está fazendo aulas de montaria caso um dia precise também realizar uma fuga equestre)


Cidade na Turquia toca pornô em vez de orações nos auto-falantes (Enviada por @RaUL_AMDERLAINE, que é o tipo de maluco que passa o trote do gemido nos amigos do zap-zapster)


Velho fabricava armas em casa e rodou quando os homi descobriram (Enviada por @edgarmx32, que já tava economizando pra comprar uma AK47 caseira)


Estátua feia revolta população de Porto Alegre (Enviada por @kikordoque, que ao saber que pessoas desaprovam de estátuas feias desistiu de comissionar a sua própria)


►Fotos comentadas


Travelling Light, o monumento de Calgary.


Izzy informando o Evandro que não vai ter como gravar o podcast por causa de tratores tentando derrubar seu prédio.


Algema de presidiário gringo:



►Vídeos comentados



Chaves vendendo CHURROS



 


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Published on April 06, 2017 09:59

March 30, 2017

Episódio 36: Ratos e Rádios!

(A partir de hoje, o MPB sairá religiosamente no domingo pros Padrinhos, e no site/feed/SoundClound quando der tempo. Se você tá achando ruim ouvir só na quinta-feira, dá uns trocado panóis?)



Nesta semana, Izzy Nobre e Evandro de Freitando conversam sobre ratos maconheiros, briga de irmãos por causa de miojo que resultou em facada, ouvinte da rádia que se chateou porque não tocaram sua música, e bandidos que roubaram um cofre e se deram muito mal no processo. Foi uma boa semana!



►Notícias comentadas


Maconha some da delegacia e polícia diz que “foi rato” (Enviada por @marcusvbp, que vai tentar passar esse dibre nos homi se acharem erva em seu carro de novo)


Irmãos brigam por causa de nissin miojo e sai facada (Enviada por @Ramon_qs, que já deu um soco num primo por metade de um saco de 7 Belo)


Ouvinte da rádio invade-a armado com uma faca pra tirar satisfação por pedido de música ignorado (Enviada por @ElCaputo, que falou que se não tocarmos a música dos power rangers no próximo MPB vai bater na porta da casa do Evandro com um pedaço de pau)


Bandidos levam cofre mas o que tinha dentro vai te surpreender (Enviada por @alemoa_su (bem gatinha diga-se de passagi))


►Vídeos comentados



A gafe do jornal:



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Published on March 30, 2017 10:59

March 24, 2017

Episódio 35: Vacas e Pitbulls

(A partir de hoje, o MPB sairá religiosamente no domingo pros Padrinhos. Se você tá achando ruim ouvir só na sexta feira, dá uns trocado panóis?)


Vamo que vamo, malandragem!



Nesta semana, eu e o Evandrilson, Lord of Freitas (a propósito só chamem ele disso daqui em diante mas não digam que eu que falei, pra confundir o maluco) debatemos um sujeito que arregaçou um Camaro numa vaca, uma garota que esfaqueou o irmão por causa de um achocolatado, um erro de planejamento que deixou a água de uma cidade inteira cor de rosa, e uma garota que tentou tirar uma selfie com um pitbull e deu fenomenalmente ruim.



►Notícias comentadas 


Sujeito esgurmita um Camaro numa vaquinha (Enviada por @binfilth, que uma vez bateu com o patinete num cachorro)


“Me dá esse nescau”, “não”, “tome essa faca no intestino delgado, então” (Enviado por @mapaMPdB, que não esfaquearia ninguém por um nescau, mas talvez por 10 nuggets com molho barbecue)


Prefeitura vacila e a água de uma cidade inteira fica cor de rosa (Enviado por @ElCaputo, que não teria sofrido impacto nenhum com isso porque só toma banho 5 vezes por ano e bebe cachaça exclusivamente)


Mina vai tirar uma selfie com o cachorro e o mesmo diz “hoje não, caralho!” através da linguagem universão das mordidas na cara (Enviado por @stonesrollingbh, que levou uma mordida de um canário na pontinha do pênis mas me pediu pra não perguntar como isso aconteceu)


►Vídeos comentados


A mina tento seu rosto fatiado pelo gatinho:



Um moedor de carne horripilante:



►Tweet comentados



fulano deu o nome e o cu ao grupo


— Izzy Nobre (@izzynobre) May 22, 2016



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Published on March 24, 2017 11:12

March 19, 2017

A pergunta que nenhum anarcocapitalista consegue responder

[ Update ] Depois das respostas que recebi, o texto foi atualizado. Confere o adicional lá embaixo.


***


Esse é o assunto da semana. Vai se acostumando aí.



Eu tenho uma pergunta simples pros ancaps. Toda a filosofia dos caras se baseia na resistência à ilegitimidade da iniciação de força por agentes ilegítimos (ou seja, aqueles com os quais você não assinou contrato algum e não reconhece a autoridade).


Ok, vamos partir do princípio que a idéia é auto-evidentemente válida. Ela tem de fato um certo mérito, ao menos superficialmente, antes que você comece a analisar situações mais a fundo.


Igual faremos agora.


Imagine que estamos na utopia anarcocapitalista de Daniel Fraga e Paulo Kogos.


(Aliás, quando os ancaps concordam com que esses dois dizem, são expoentes do movimento, intelectuais sem rivais, exímios debatedores com os quais poucos conseguem competir em pé de igualdade. Exceto quando discordam, aí Fraga e Kogos viram piadas dentro da comunidade e eu sou burro por sequer dar atenção a eles. Ancaps mudam isso a bel prazer conforme é conveniente. Não podemos esperar muita coerência de um grupo anárquico que frequentemente cita em tom de autoridade os escritos de um cara que era explicitamente anti-anarquia, né…)


Então, no mundo ancap, ninguém te obriga a pagar pelo serviço dos tribunais, ou da polícia. Existem vários serviços policiais competidores, você assinaria um contrato com a que você quer que te sirva, ou não assinaria com nenhuma.


E foi o que você decidiu: sendo você inteiramente livre, você não assina contrato com polícia alguma ou tribunal algum. Você existe completamente à parte do sistema jurídico no que diz respeito a financiar — e portanto utilizar — o sistema.


Suponhamos que você esteja numa praça, tranquilo e feliz, lendo The Ethics of Liberty embaixo de uma árvore. Primeiro você perguntou ao dono da árvore se tem a autorização pra se aproximar dela, e ele consente após uma rápida revista (embaixo desta árvore em particular é proibido fumar, e ele quer ter certeza que você não tem um maço de cigarros no bolso). Você pagou a taxa ao dono da árvore para poder se abrigar embaixo de sua sombra, após uma breve discussão de qual das 80 moedas competidoras o dono da árvore aceita (após uns 15 minutos pra pesquisar qual das criptomoedas na sua carteira virtual tá em câmbio mais favorável pra você hoje), e assinar um contrato de 5 páginas delimitando o que você pode ou não pode fazer embaixo da árvore, e optando pelo plano que NÃO permite a divulgação de selfies embaixo da árvore no Instagram pra economizar um pouco.


Com eu estava falando, uma utopia livre daquelas burocracias estatais que só complicam a vida do cidadão.1O enlouquecedor é pensar que tem caras que realmente pensam que isso seria uma utopia


Nisso chega a McDonalds™ Police Services



A imagem de uma força policial militarizada completamente sob mandato de uma entidade privada e indiferente ao seu voto ou representação te conforta imediatamente porque isso é o retrato da mais pura liberdade, mas nesse dia você tem motivos pra se preocupar.


Os 3 jagunços armados da MPS sao acompanhados de alguém que você nunca viu na vida (digamos que o nome dele é João), mas que alega que você cometeu um crime contra ele. O João está convencido, ou pelo menos parece convencido, de que você cometeu um crime contra ele. Talvez ele esteja até certo: com esses cinquenta tribunais competidores, e tudo ao seu redor pertencendo a alguém, é difícil saber que lei vale onde e quando você realmente cometeu um crime contra alguém. Será que você encostou numa parede privada sem antes abrir o Uberede pra aluga-la temporariamente pra amarrar o cadarço hoje de manhã?


Pois bem. Você, como uma entidade completamente à parte do sistema policio-jurídico, não concordou se submeter à autoridade da MPS. Eles são simplesmente homens como você, só que armados. Você, como todo bom cidadão livre, também tem uma Glock 18 no bolso da calça, mas a situação aqui são 3 contra um.


O oficial da MPS informa que você foi acusado de um crime, e portanto deve paralizar suas atividades e acompanha-los algemado à delegacia da McDonalds Police Services mais próxima.


E aí fica a pergunta.


O que você faz neste momento?

Se você for de fato um fiel praticante do libertarianismo, você vai se recusar terminantemente a acompanhar os jagunços da MPS. Afinal de contas, você não tem contrato algum com eles, logo, você não reconhece sua autoridade, logo, eles não tem qualquer direito legítimo de deter a sua pessoa.


E aí o jeito vai ser passar bala pra se defender dos caras, deixando sua esposa com uma conta do dono da árvore do parque porque o contrato que você assinou proibia terminantemente a efetuação de disparos lá.


Você morreu. The end.


A segunda opção é você se submeter à força de uma entidade cuja autoridade você não reconhece, sob pena de iniciação de força letal, por motivos moralmente inválidos (já que você foi acusado sem razão), e depoooooois você discute a ilegitimidade da ação no tribOh wait, você não tem convênio com tribunal algum. Você é um ser a parte do sistema jurídico, lembra? Correr pra assinar o seguro-advogado depois da situação não funcionaria, já que seguros não costumam cobrir eventualidades que ocorreram ANTES de você assina-los.


Usar um serviço FORA dos planos de seguro geralmente são bem mais caros, então você ia gastar uma grana absurda pra processar o João… num tribunal com o qual ele não tem contrato, e portanto não reconhece.


Então ele simplesmente não comparece. E você não tem dinheiro suficiente pra custear a condução coercitiva do João ao Tribunal da Nintendo.


O que é uma pena, porque você tava afim de testar se o Konami Code funciona no cenário jurídico


Essa commodity-zação de justiça é um dos inúmeros motivos pelo qual o anarcocapitalismo desmorona se você avaliar a praticidade do modelo, em vez de se ater às filosofias de adolescentes refutadores de Facebook que “debatem” igual esse cara. Na prática, a diferença do Estado à anarquia capitalista2Um completo disparate, aliás. Anarquia é a ausência de qualquer hierarquia, e capitalismo é inerentemente hierárquico é que no Estado, existe UMA entidade sem legitimidade pra iniciar de força com a qual você precisa lidar.


Numa nação ancap com 50 polícias onde você têm convênio com apenas uma, existem então QUARENTA E NOVE entidades armadas com a autonomia pra iniciar força contra você, quarenta e nove entidades cuja autoridade você não reconhece, e você não tem escolha senão se sujeitar a isso exatamente da mesma forma que já fazia quando o Estado existia. Ou isso, ou tomar bala.


O que você visava extinguir, o problema de uma entidade que você nao reconhece exercendo força ilegitima contra você, se MULTIPLICOU.


O problema que o anarcocapitalismo tinha como objetivo resolver tornou-se literalmente pior.


Com o agravante é que agora, quem inicia a força contra você é uma entidade armada sendo diretamente paga por alguém que tem algo contra você. Num mundo em que todo mundo ganha exatamente o mesmo, isso seria um pouquinho menos preocupante, porque a sua capacidade de retaliação seria equivalente a do agressor, gerando assim uma mini-MAD. Um mundo em que eu ganho o dobro do salário do meu vizinho seria um terreno fértil pra injustiças.


Esse é o dilema. Ancaps que batem o pé e insistem que a questão é o fim da iniciação de força por uma entidade ilegítima precisam admitir que este mesmo fenômeno aconteceria rotineiramente no anarcocapitalismo, possívelmente com MAIOR frequência pela inevitabilidade da multidude de agentes policiais privados, e que portanto é ilógico fundamentar a defesa desse sistema na suposta extinção da relação “homens armados impondo força em pessoas pacíficas”.


Admitir “é, até seria o mesmo, mas pelo menos eu não pagaria mais impostos!” é até válido… mas aí você vai ter que abandonar esse discurso de luta ideológica contra a ilegitimidade da iniciação de força, e admitir que o ímpeto de defender essa ideologia é que você quer apenas ter mais dinheiro em caixa pra comprar uns negócio no eBay — foda-se os inúmeros sendo presos ilegitimamente todo dia como resultado disso3É nesse ponto que ancaps simplesmente cruzam os braços e insistem que essa situação já ocorre hoje, derrotando completamente a suposta superioridade do modelo anarcocapitalista. Que revolução é essa que deixa tudo como já está…?.


Mas me responde.


MPS na sua cara, armas em punho, e você sendo “convidado” a ir à delegacia algemado prestar depoimento. Você não assina contrato com eles nem os reconhece como figura de autoridade.


Cê vai de boa, se submetendo ao que é na prática a MESMA iniciação de força ilegítima do Estado, ou finca o pé, põe em prática seu discurso e passa bala nos caras? Ou você vai discutir que a iniciação de força da MPS é menos ilegítima porque ao menos você não tá dando dinheiro a ela… o que significa dizer que eu estou menos errado em te dar um soco se eu não te cobrei por isso antes…?


No próximo post, elaborarei minha teoria de por que é tão díficil dialogar de forma produtiva com ancaps. Essa imagem deixa a pista:



pic.twitter.com/hzTCzsyXvY


— Izzy Nobre (@izzynobre) March 19, 2017



(Ancaps que querem me xingar por eu ousar criticar o modelo no meu próprio espaço privado no qual você entrou voluntariamente: sintam-se à vontade, não vou apagar nada. Preciso de mais exemplos de vocês chilicando como crianças mimadas pro próximo post.)


[ Update ] Estou fora de casa num teclado sem acentos, peco perdao antecipadamente pelo aparente analfabetismo. Ao chegar em casa, corrigirei a ortografia e apagarei este trecho.


Apos receber mil respostas completamente non-sequitur aqui, no Facebook, e no Twitter, ficou flagrantemente claro que os ancaps simplesmente nao conseguiram sequer entender o dilema proposto pelo texto (nao entenderam as piadinhas, tambem, mas eu ja espero isso deles).


Vou tentar simplificar.


No cenario que eu descrevi, Joao aciona a McDonalds Police Services pra prender o Marcelo (que NAO tem contrato com a MPS, nao reconhece sua autoridade nem sua legitimidade). Marcelo NAO cometeu um crime; Joao esta enganado, ou recebeu uma denuncia erronea.


Neste caso, a MPS vai la, a pedido de seu cliente, efetuar a prisao do suspeito.


A MCDONALDS POLICE SERVICE TEM LEGITIMIDADE PRA EXECUTAR ESSA PRISAO DE UMA PESSOA PACIFICA QUE NAO ASSINOU CONTRATO ALGUM COM ELA E NAO FERIU A PNA DE NINGUEM?


(Isso nao eh nenhuma situacao hipotetica mirabolante; basta alguem acionar uma policia privada pra prender um sujeito inocente que nao tem contrato com aquela policia especifica, e portanto nao reconhece sua autoridade. Pessoas inocentes sao presas por engano o tempo inteiro. Eh impossivel previnir isso.)


Se o ancap responde que SIM, a MPS tem legitimidade pra prender o Marcelo, eles estao dizendo que uma entidade armada “mais forte” tem autonomia moral pra prender alguem que nao feriu a PNA de ninguem, e assim forca-lo a fazer algo contrario a sua vontade — em essencia, o sequestrando.


Ao falar isso, o ancap essencialmente nao perde a capacidade de objecao moral contra o Estado, porque quando o Estado prende alguem, eh exatamente isso que esta acontecendo. Por que a MPS pode, e o Estado nao? Em todos as suas descricoes do modelo anarcocapitalistas, eles diriam que a MPS tem poder sobre voce porque voce assinou contrato com ela dando esse consentimento.


Mas basta um cenario em que voce NAO tem contrato com a policia em questao que a doutrina desmorona.


Se o ancap responde que NAO, ele esta tacitamente admitindo que a policia privada nao poderia funcionar de forma moral, a menos que existisse apenas UMA policia a que TODOS pagassem e a comunidade como um todo concordasse unanimemente que ela tem poder e autoridade pra prender a populacao… que eh exatamente o sistema que temos hoje.


O ponto do dilema eh ilustrar que mesmo se adequando ao que os ancaps propoe, o sistema eh inerentemente instavel, pragmaticamente inviavel, e vai pouco a pouco, inevitavelmente, se organizando como o que temos hoje. A prevalencia do modelo estatal em todos os paises do mundo apos vinte milenios da existencia humana neste planeta parece propor que o sistema estatal eh simplesmente o de menor entropia, ou seja — tudo acaba no Estado.


Vamos la, segundo round, ancaps.


A MPS tem legitimidade pra prender o Marcelo nesse cenario? Sim ou nao? Sem firulas, sem rodeios, sem palavras bonitas pescadas do site do Instituto Mises. SIM OU NAO?


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Published on March 19, 2017 11:11

March 12, 2017

A lucrativa banalidade, ou por que eu acho que fracassei na internet


Titubeei um pouco antes de escrever esse texto. Descobri já no meio do caminho que o tal Luccas Neto é irmão do Felipe Neto, um cara com quem eu troco ideia tem quase uns dez anos, e até já conheci pessoalmente. Não quero tretar ou esculachar a família do cara, ainda por cima por algo tão bobo quanto um aparente recalque internético por ver o cara gozando de muito mais sucesso que eu terei na vida — mas acredito que fique bastante claro que esse não é bem o tom do artigo. Pra parafrasear uma frase clássica da comunidade rapper americana, eu odeio o jogo, não o jogador.


O assunto é algo que eu já queria conversar com vocês há MUITO tempo; conhecer os vídeos do Luccas apenas catalizou o inevitável.


Felipe e/ou Luccas, caso venham a ler este texto — o que duvido, mas o disclaimer não custa nada –: eu não tenho realmente nada contra vocês, ou seus trabalhos, e sinceramente não acho que nenhum de vocês dois estejam fazendo nada de errado. Minha frustração é mais com o estado das coisas, do que com o que você faz.


Então, vamos lá.


Como vocês sabem, ao contrário de vários criadores de conteúdo na internet, eu tenho um emprego “de verdade”. Por uma pilha de fatores que seria muito maçante explicar em detalhes (mas que pode-se resumir como “meu conteúdo não rende dinheiro o bastante, e sinceramente duvido que jamais renderá”), eu sou obrigado a me manter no mercado de trabalho convencional. Também pudera — paranóico e ansioso extremo como eu sou, a ideia de depender exclusivamente de uma fonte de renda com flutuações como o YouTube provavelmente me faria perder sono todo dia.


Isso faz com que meu dia progrida da seguinte forma: acordo, checo emails/redes sociais, e vou para o computador trabalhar. Dependendo do dia, este “trabalhar” pode ser gravar um (ou mais) podcasts, pesquisar temas pra textos, escrever mais um capítulo do meu novo livro (um dia sai!), escrever roteiros pros meus canais — pra quem não sabe, eu tenho um canal em inglês –, gravar e editar vídeos, e por aí vai.


Terminando tudo isso, eu tenho que sair correndo desesperadamente pro meu trabalho “convencional”, onde passo as próximas 8-9 horas trabalhando (e com isso eu quero dizer “gerando pra alguém um valor maior do que gero pra mim mesmo”).



Talvez por ter um contato tão próximo com tantos broders que já abandonaram a chamada “corrida dos ratos” do trabalho convencional, por ter esse vislumbre de que há outro modo de viver, esse negócio de emprego tradicional me incomoda cada dia mais.


E eu nem odeio meu emprego, ou meus colegas de trabalho, nem nada — é simplesmente o escoamento de tempo, esse recurso tão llimitado e precioso, que me dá um desgosto impossível de mensurar. “Trabalhar” significa que um terço da minha vida será gasta fazendo algo que não é de fato como eu gostaria de gastar meu tempo.


Eu passo bastante tempo refletindo sobre, bem, meu tempo. Mais especificamente, sobre o investimento de tempo que algumas atividades requerem. É o motivo pelo qual você não vê mais tantos Que Diabo é Isso, por exemplo. Xeu explicar de uma forma mais detalhada.


O Que Diabo é Isso é de longe meu projeto mais ambicioso. Entre pesquisar o assunto, reunir o material audiovisual (que editores chamam de “assets” — todas as imagens, sons, músicas, etc), pedir autorização de uso das mesmas, escrever o roteiro, gravar a narração, editar o vídeo, criar um thumbnail, vão facilmente umas 15-20 horas de produção.


E por isso farei algo que nunca fiz antes: vou explicar por que certos vídeos me valem mais a pena, financeiramente falando.


A questão de views e aquisição de novos inscritos eu penso que já era transparente. Caso não seja, veja só.



Esse foi o Que Diabo é Isso mais recente. 41 mil visualizações.


Esse vídeo me rendeu… 20 novos inscritos.



Comparemos com um vídeo em que eu comento a confusão resultante da publicação de um livro de youtuber.



Em relação a aquisição de novos inscritos, esse vídeo aí (que demorou, da concepção à publicação, uns 30 minutos no máximo) rendeu…



Mais de 3 mil novos inscritos. Levando em consideração que meu canal cresce na faixa de 4 mil inscritos por mês, este único vídeo que demorou 30 minutos pra produzir chegou quase ao número de novos inscritos que todos os meus vídeos em um mês inteiro.


Agora vamos ao que realmente interessa: o retorno financeiro, especialmente contrastado com o esforço que cada vídeo custa.


Este é o rendimento típico de um Que Diabo é Isso, que geralmente mal passa das 100 mil visualizações.



Lembre-se: 15 horas de trabalho (na melhor das hipóteses, aliás — teve QDI que demorou uma semana inteira pra terminar) pra ganhar 42 dólares. Vários dias estressado, comendo/dormindo mal, negligenciando a família, chegando atrasado no trabalho, pra pagar… o equivalente a duas entradas no cinema.


No meu trabalho convencional, em contrapartida (onde estarei chegando atrasado vários dias consecutivos pra terminar o vídeo, danificando minha imagem como funcionário), eu ganho isso em pouco mais de uma hora.


Sinto-me num parque de diversões, sofrendo 40 minutos numa fila pra curtir 2 minutos de montanha-russa.


Vamos agora contrastar isso com um vídeo meu sobre uma “treta de internet” — um gênero pelo qual eu sou constantemente criticado. “Tá querendo virar um Treta News, Izzy?!?!” é uma acusação frequente quando faço um vídeo comentando a última rusga virtual desses personagens internéticos que adoramos odiar. Sabe aquele vídeo sobre o livro do Japa, que tantos acharam uma futilidade retardada indigna de um vídeo?


Money talks.


Diga-se de passagem, o meu segundo vídeo mais rentável de toda a minha “carreira” de youtuber foi aquele comentando o aftermath da treta com a Bel Pesce — aquele que seu amiguinho Érico Rocha derrubou com um strike de copyright predatório, só porque no finalzinho do vídeo eu comentava sobre uma aparição dela numa palestra anfitriada por ele.


Um vídeo como esses não requer 15 horas de produção. Dificilmente requer 15 minutos de produção — basta ver o vídeo/artigo de onde a confusão origina, ver opiniões a favor, ver as opiniões contrárias, e explicar o meu ponto de vista sobre a coisa. O retorno com esse tipo de vídeo é imenso, relativo ao esforço pra produzi-los, ao ponto de que eu já vejo isso como meu “nicho” — dar opiniões sobre confusões de internet.


Sem dúvida é o que vocês mais me pedem diariamente. Receber tweets falando “Izzy, fala sobre a treta do (…)” é basicamente como eu me informo sobre o mundo virtual ao meu redor.


E como isso rende mais do que um vídeo bem produzido, isso significa que o “livre mercado” do YouTube incentiva mais a banalidade, do que algo com substância.


***


É particularmente difícil se manter de YouTube com um público brasileiro, especialmente quando você mora fora do Brasil. No Brasil, um vlogger como eu vive o melhor de dois mundos — ganha em dólar, gasta em reais. 500 dólares, por exemplo, significariam 1500 reais. Considerando que boa parte dessa galera YouTuber que tem mais ou menos a mesma idade que eu ainda mora com os pais, são 1500 reais de “disposable income”. É dinheiro pra fazer o que quiser, enquanto o pouco que eu recebo com YouTube vira parcela do meu carro, por exemplo.


A equação fica ainda pior no que diz respeito a fechar negócios com marcas brasileiras, que querem me pagar em reais. Nesse caso, eu recebo em real pra gastar em dólar — literalmente a pior situação financeira que possa existir.


É por essas e outras que eu comecei um canal em inglês. Eu já meti na cabeça que a única coisa que eu sei fazer que pode ser usado pra pagar minhas contas (além da minha formação convencional) são esses vídeos aí que alguns de vocês gostam; tendo em vista que o CPM ($/mil visualizações) gringo é consideravelmente melhor que o brasileiro, a solução é migrar pra outro público.


Diga-se de passagem, essa é uma boa oportunidade de esclarecer um negócio — tecnicamente, meu canal COMEÇOU voltado pros gringos, só lá na frente é que veio a se tornar uma extensão das minhas atividades online em português. Olha um dos meus primeiros vlogs aí:



Resumindo tudo — meu trabalho na internet rende BEM pouco, ao ponto de que eu passo quase todos os momentos da minha vida trabalhando de uma forma ou de outra, e o avanço da idade/o cinismo resultante de uma vida inteira na corrida dos ratos/ver amigos que conseguiram se livrar disso me faz almejar por minha própria liberdade.


Talvez esses vídeos que eu faço aí sejam a chave pra isso, mas ainda não descobri como monetizar isso de forma que resulte em minha alforria.


E enquanto eu avaliava isso tudo, descobri acidentalmente o canal do Luccas Neto.


Eu passei dois dias deprimido por isso.


***


Este foi o vídeo através do qual descobri o trabalho do Luccas.



Num mundo cada vez mais falso de trailers mentirosos e youtube clickbait, os vídeos do Luccas Neto tem um irônico ar de legitimidade: eles entregam exatamente o que prometem. No título, “banheira de nutella”. No thumb, o cara todo lambuzado de nutella. O vídeo não deixa a desejar em nenhuma de suas promessas.



Interessante que a textura da Nutella permanece a mesma, mesmo nessa escala macro de uma banheira cheia de 80 quilos dessa merda. Imaginei por algum motivo que ficaria menos espessa, tipo leite, que parece um pouco mais espesso num copo, mas num barril fica mais parecido com água.


Eu, que tenho uma aversão irracional a ter algo melequento encostando na minha pele, fico imaginando quanto tempo embaixo do chuveiro o maluco precisou passar pra se sentir 100% limpo de novo.


Enquanto via o maluco se bezuntando de Nutella e rindo, eu olhava pro relógio e lembrava que era melhor fechar a aba e terminar meu próximo vídeo — porque se chegar atrasado no trabalho MAIS UMA VEZ por causa distrações com meu trabalho virtual, vai acabar dando treta com a chefia.



O fato de que o livre mercado youtubístico incentiva e recompensa isso mais do que algo como o Captain Disillusion é o melhor argumento contra o anarcocapitalismo que possa existir. Olha o trabalho absolutamente insano que o CD tem pra fazer um vídeo, em contraste.


Caralho, até EU tenho mais inscritos que o Captain Disillusion. Coitado mesmo.


O vídeo da banheira de Nutella rendeu ao Luccas mais de 2 milhões de views, um número que já não deve ser nada extraordinário pra ele. 2 milhões de views é maior do que a população da cidade onde eu moro.


Os outros vídeos do Luccas seguem mais ou menos esse padrão — o cara criando um nugget de frango gigante, ou raspando os recheios de trocentos biscoitos pra fazer uma MEGA bola de açúcar e corante que me deu diabetes só de ver no thumbnail. Ele não é um pioneiro no gênero, o que torna o chilique contra o conteúdo que ele produz ainda mais injusto — ele só tá capitalizando em cima do fenômeno.


Ele viu o que dava certo, e passou a “vender” o mesmo.


É muito tentador apenas desmerecer completamente o trabalho do cara — de fato, eu notei nas redes sociais que muitos de vocês fazem isso. Na realidade, o Luccas Neto tomou a decisão profissional correta:


Ele está atendendo ao menor denominador comum.


Tem gente que gosta de cinema. Tem gente que gosta de games. Tem gente que gosta de política.  Tem gente que gosta de culinária.


Mas no geral, TODO MUNDO curte um bom besteirol. É por isso que sinônimos pra pênis como ESTROVENGA produzem no mínimo uma risadinha; é por isso que peidos são inerentemente engraçados. Até bebês, com seus HDs biológicos zerados de qualquer contexto cultural, riem quando você faz uma careta.


O Luccas Neto apenas percebeu algo que eu já sabia subconscientemente, mas nunca capitalizei em cima de forma eficiente como ele fez: no que diz respeito ao YouTube, o que rende mesmo é agradar a criançada. Low effort, maximum return.


Capitalizar em cima do meu público é relativamente difícil, especialmente porque em geral a turma que me acompanha é macaco velho de internet, o tipo de gente que 1) é menos hiperativo na internet (consome menos, compartilha menos), e 2) costuma ter as manhas de esquivar de anúncios.


Essa pivetada ainda por cima tem o hábito de assistir o mesmo vídeo ad infinitum, como se completamente hipnotizadas, gerando números de visualizações completamente surreais.



Esse é o público certo pra quem quer trabalhar com internet, como vídeos de review de brinquedos deixam bem claro. E a estrela do canal do screenshot acima, um pirralho de 5 anos chamado Ryan, é hoje milionário.


E é por isso que descobrir o canal do Luccas Neto me deprimiu. Não é porque “hahah wow meu conteúdo é tão melhor que essa idiotice e não sou famoso como ele“, isso é babaquice. Aliás, atacar o cara pelo conteúdo voltado pra crianças seria tão bobo quanto um músico erutido criticar a falta de virtuosidade nos discos do Bozo.


Eu investi os últimos quase 10 anos da minha vida no público errado. Eu poderia hoje, se tivesse o insight que pessoas que o Luccas e outros tiveram, não ter mais que ir passar 8-9 horas trabalhando pra alguém e odiando minha própria existência por causa disso.


ESSE é o público certo de alguém que vê no youtube o potencial de uma ocupação alternativa ao enfadonho “trabalho convencional”.


De certa forma, eu mesmo já percebi que a “banalidade” rende um retorno maior do que algo com maiores valores de produção — tanto é que vídeos opinativos sobre uma treta qualquer da internet (produção bem mais enxuta e rápida) são mais frequentes no meu canal do que, digamos, um Que Diabo é Isso que ocupa um bom pedaço da minha vida pra um retorno irrisório.


A real é que embora ter um “hobby lucrativo” seja legal, eu já cansei desse status. Eu cansei de trabalhar 15 horas por dia. Eu cansei de gastar tanto do meu tempo aprimorando minha dicção, atuação e edição (assista um vídeo antigo meu e compare com os de hoje), ou comprando/aprendendo a usar novos equipamentos. O ideal seria poder dar tchau pros meus chefes e viver como meus amigos do YouTube — trabalhando lá suas 4 horas por dia, e curtindo o resto do tempo livre com a família e amigos.


Eu não queria ser um milionáro do YouTube, e falo isso com sinceridade. Se eu pudesse manter literalmente o MESMO estilo de vida que tenho hoje, mas sem ter que dirigir meia hora pra ir bater ponto pra alguém, eu consideraria que venci na vida.


Banalidade é o caminho. Talvez eu simplesmente não tenha ido longe o bastante nele ainda.


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Published on March 12, 2017 15:23

March 9, 2017

Episódio 34: Festas e Cegos

Bora?



No episódio de hoje, Izzy e Evandro falam sobre um cego bêbado que tentou pilotar uma moto, uma mãe preocupada com as forças do mal, uma moça que fingiu ter sumido pra não admitir que tava com o ex-namorado, e uma moça que tentou não uma, não duas, não três, mas QUATRO VEZES fazer uma festa de aniversário — sem sucesso. Ouve aí:



►Notícias comentadas


Cego, bêbado, e dirigindo sem carteira para pra pedir informação pra POLÍCIA (Enviado por @joaovpiment, que tem algumas passagens pelo mesmo crime como agravante de que estava pilotando a moto pelado)


Mãe pensa que a pulseira da Tomorrowland é macumba e ateia fogo (Enviado por @Error768, que ao ler essa matéria se benzeu e falou “Misericódia, Senhor!”)


Garota dá um sumiço na família e inventa que foi assaltada/perdeu a memória (Enviado por @respirito, que chama essa tática de “meter o Walter White”)


Mulher faz QUATRO festas de aniversário e ninguém aparece! (Enviado por @tonbusulo, que já passou por isso e sente a dor da moça)


►Links comentados


Deseje um Feliz Aniversário pra Kariany! A coitada fez QUATRO festas e só o que queria era alguém a parabenizando!


►Vídeos comentados




►Fotos comentadas


Salão Tigre Hairstyle




Como o Izzy vê o poster de Star Wars com óculos



Como o Izzy vê o poster de Star Wars SEM óculos



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Published on March 09, 2017 10:03

March 2, 2017

[ Recomendação de Podcast ] My Brother, My Brother and Me

Olá, meus amigos. Peço desculpas pelo meu sumiço. Ultimamente, escrever não me dá o mesmo prazer que antes — mas estou motivado a voltar à ativa neste site. Make HBD Great Again tal.


E hoje trago uma recomendação que espero melhorar sua vida o quanto melhorou a minha — o podcast gringo My Brother, My Brother and Me.



O My Brother, My Brother and Me (ou MBMBaM, frequentemente pronunciado “muh-bambam” pelos apresentadores) é um podcast de conselhos pra vida. Os três irmãos McElroy pegam dúvidas existenciais/problemas pessoais explicados no Yahoo! Answers — quanto mais sem sentido melhor, aliás (frequentemente os hosts já começam a rir só de ler as perguntas) — e oferecem conselhos/respostas ainda MAIS esdrúxulos.


Aliás, alguém ainda usa a palavra “esdrúxulo”? Você já sequer ouviu alguém falar isso em voz alta…?


Disparate, sim. Bizarro, também — é até bem comum. Mas ESDRÚXULO? Eu acho que sou a única pessoa que ainda fala isso.


A química entre os três é excepcional. Imagino que eles têm experiência em comédia improvisacional, o famoso “improv” — não importa quão maluca seja a premissa da resposta de um dos irmãos, os outros dois conseguem ir desenrolando o papo e acrescentando maluquices à coisa. O resultado é uma comédia orgânica mais engraçada do que qualquer filme de comédia que já vi na vida.


É difícil de descrever, mas é um podcast realmente engraçado. É meio que uma versão em áudio de Seinfeld — um problema bem trivial que alguém tenta resolver da forma mais absurda possível, o que só poderia render os resultados mais Larry Davidianos.


O MBMBaM já é, há algumas semanas, meu podcast favorito — do tipo que eu ouço assim que sai, e saio ouvindo o catálogo anterior inteiro em ritmo de maratona. Eu tenho a impressão que a química entre os três irmãos, seu jeitão “gente boa” deles, e o humor absurdista vai te agradar pra caramba.


Baixe o podcast, ouça, e vá lá no Twitter dos caras e falem que o @MrNobre recomendou. Vai ser engraçado ouvi-los no próximo podcast tentando explicar, à moda caralha deles de sempre, como diabos eles subitamente criaram um fanbase brasileiro.


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Published on March 02, 2017 11:48

February 26, 2017

Episódio 33: Macacos e Sacis

É hora do duelo!



No episódio de hoje, Izzy Nobre e Evandro de Freitas ou Evandro Freitas porque até agora eu ainda não sei o nome desse filho da puta  falam sobre um assalto peculiar no Ceará, um homem que levou facadas nos rins por entrar em casa com os pés sujos, uma mulher que queria processar o matador de aluguel caloteiro, e um macaco embriagado puxa faca nos clientes de um bar e toca o terror.


Ou seja, foi uma semana complicada para a pessoa brasileira.



►Notícias comentadas 


Motoqueiro sem perna com comparsa sem olho cometem assalto em Fortaleza (Enviada por @gley, que disse que teria passado uma rasteira no perneta e metido uma dedada no olho do caolho)


Mulher mete faca no marido por pisar no chão com pé sujo (Enviada por @aleotavares, que instalou uma duchinha na porta da casa, só por precaução)


Mulher paga matador de aluguel pra matar a si própria, este passa o calote, e a cliente processa o prestador de serviço (Enviada por @_gustavomfc, que só contrata matador de aluguel no Mercado Pago pra não rolar essas tretas)


Macaco alcolatra puxa uma faca pra galera de um bar, rouba seus drinks e sobe no telhado  (Enviada por @poxamarwin, que chama essa presepada de “um sábado normal”)


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Published on February 26, 2017 08:50

February 15, 2017

Episódio 32: Trutas e Tretas (Especial de Viagem ao Brasil!)

Opa! Demorou mas saiu.



Semana passada eu estava viajando e fodeu tudo; essa semana, o Giuliano, nosso editor, é que estava. Mas agora tudo está nos trilhos e estamos de volta com mais um episódio — dessa vez, um especial recontando como foi a viagem recente que fiz ao Brasil, pra dar uma palestra na Campus Party e conhecer os ouvintes do MPB!



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Published on February 15, 2017 12:08

Izzy Nobre's Blog

Izzy Nobre
Izzy Nobre isn't a Goodreads Author (yet), but they do have a blog, so here are some recent posts imported from their feed.
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