C.N. Gil's Blog, page 59
October 21, 2015
Melhor versão de sempre desta música... (a seguir ao original, claro!)
Afinal, foi logo a seguir a isto que ele veio aterrar no dia de hoje... LOL
Published on October 21, 2015 11:26
Ainda do trabalho…
E óspois havia o Manel!
-E quem é o Manel? – perguntais vós.
Ora, o Manel era o vigilante cá do sítio!
Tuga típico, baixo e anafadinho e quase sempre de bom humor! Estávamos sempre a mandar bocas um ao outro! Vá-se lá saber porquê…
Numa altura em que eu recebia delegados comerciais que vinham em visita a este pardieiro, ele entra-me pela sala adentro, um dia, e anuncia:
-Pá, tens ali uma “delgada” que quer falar contigo!
Estranhei! Não o facto da “delgada” querer falar comigo, porque isso era normal! A anormalidade estava no facto de ele vir anunciar isso pessoalmente! Normalmente pegava no telefone e dizia “Tens uns chatos para falar contigo!”
-E atão? Manda-a entrar!
-E vou mandar, mas vim-te avisar para não seres apanhado desprevenido!
-Mas avisar do quê?
-Pá, já aqui tou há uma carrada de anos, já vi muitas “delgadas” por aqui, mas como isto…
Olhei para ele, arqueei a minha sobrancelha esquerda, como quem diz “tá bem ó abelha” e disse:
-Considera-me avisado! Agora manda lá a moça entrar que eu tenho mais que fazer na vida!
-Ok! Mas depois não digas que eu não te avisei… - e foi-se!
Segundos depois entra-me a “delgada” pela sala adentro, fresca e fofa, como aquela treta a que alguns teimam em chamar de pão, alta, loura, com cara de miúda travessa e uma corpo capaz de provocar o degelo da Antárctida, com tudo no sítio, com o tamanho certo e nas devidas proporções e um sorriso capaz de transformar um santo num pecador! Um escândalo de mulher e um enorme pedaço de mau caminho!
Conforme ela entrou os meus pensamentos em que estava perdido eclipsaram-se!
Ela olha para mim, assim que entra e, numa voz radiosa e musical, condizente com o seu sorriso, apresenta-se:
-Olá, eu sou a Madalena!
E eu, com as sinapses em modo automático só respondi:
-Ainda bem que eu não sou diabético!
Ainda bem que a moça tinha sentido de humor e desatou à gargalhada conforme lhe disse isto, porque senão suspeito que a coisa tivesse corrido mal…
Published on October 21, 2015 06:14
Acerca do principal assunto politico de ontem!
A fome de poder só é mesmo superada pelo instinto de sobrevivência. E quando se unem estes dois requisitos, é tramado!
Acho piada aos analistas que falam cobras e lagartos do que vai ser um governo de esquerda, sobretudo um que integre o BE e, mais grave, o PCP!
Vamos por partes!
António Costa precisa de sobreviver politicamente! O homem enterrou-se até ao pescoço. Esta é a única saída que ele tem para se manter em jogo! Claro que ele poderia aceitar a oferta do PSD/CDS e fazer parte de um governo... mas em que posição? Vice? Não pode, tá lá o fã da banda do Jim Morrisson (salvo seja)! Vice-Vice? Como justificar que o segundo partido mais votado tenha um lugar terciário no governo? Internamente é suicídio politico. Seria o melhor para o país? Quem sabe... Mas certamente não seria o melhor para ele!
Para se manter intocável tem mesmo é de formar governo! Ser Primeiro-Ministro! E tem essa hipótese! Porque não agarrá-la?
Quanto ao BE, lá está, ou isto vai correr como se estivesse a deslizar em cima de uma folha de aço inoxidável polido e imerso em óleo, ou vai desaparecer! E para isto correr bem o BE vai ter de engolir um carradão de sapos, sair de uma esquerda militante, radical, e chegar à idade adulta! Se isso não acontecer, aquilo que ganhou agora vai, muito rapidamente, desaparecer! Portanto, Catarina, põe-te a fancos! É que o discurso que tiveste e o que tens de adoptar daqui para a frente tem de ser muito, muito diferentes! Senão, há uns senhores na Europa, que não foram eleitos por ninguém e que vão arranjar maneira de Portugal ficar ingovernável! E a maior parte da população Portuguesa não quer sair da Europa nem do Euro (ninguém lhes explicou que o Euro só serve para mandarmos o nosso dinheiro todo para a Alemanha e é por isso que estamos todos na merda - Lá está, podes sempre tornar "A mão do diabo" num livro de leitura obrigatória, se conseguires ultrapassar o trauma de ter sido escrito pelo JRS).
Quanto ao PCP, não estou preocupado! Vivo há 44 anos num concelho que é governado há 41 pelo PCP. Há compadrios, há corrupção, há os gastos mais absurdos, há o IMI mais alto, as escolas não têm meios, as estradas estão a ficar uma lástima, o edifício onde estão os serviços centrais da câmara é alugado(!), decorado com obras de arte compradas por preços ridículos! Ou seja, na prática, quando têm a responsabilidade e o dever de dar o exemplo...
...são exactamente a mesma mer... coisa que os outros!
Porque é que no governo haveriam de ser diferentes?
Portanto, não estou preocupado!
O mais que pode acontecer é irmos para eleições outra vez daqui a uns meses...
Acho piada aos analistas que falam cobras e lagartos do que vai ser um governo de esquerda, sobretudo um que integre o BE e, mais grave, o PCP!
Vamos por partes!
António Costa precisa de sobreviver politicamente! O homem enterrou-se até ao pescoço. Esta é a única saída que ele tem para se manter em jogo! Claro que ele poderia aceitar a oferta do PSD/CDS e fazer parte de um governo... mas em que posição? Vice? Não pode, tá lá o fã da banda do Jim Morrisson (salvo seja)! Vice-Vice? Como justificar que o segundo partido mais votado tenha um lugar terciário no governo? Internamente é suicídio politico. Seria o melhor para o país? Quem sabe... Mas certamente não seria o melhor para ele!
Para se manter intocável tem mesmo é de formar governo! Ser Primeiro-Ministro! E tem essa hipótese! Porque não agarrá-la?
Quanto ao BE, lá está, ou isto vai correr como se estivesse a deslizar em cima de uma folha de aço inoxidável polido e imerso em óleo, ou vai desaparecer! E para isto correr bem o BE vai ter de engolir um carradão de sapos, sair de uma esquerda militante, radical, e chegar à idade adulta! Se isso não acontecer, aquilo que ganhou agora vai, muito rapidamente, desaparecer! Portanto, Catarina, põe-te a fancos! É que o discurso que tiveste e o que tens de adoptar daqui para a frente tem de ser muito, muito diferentes! Senão, há uns senhores na Europa, que não foram eleitos por ninguém e que vão arranjar maneira de Portugal ficar ingovernável! E a maior parte da população Portuguesa não quer sair da Europa nem do Euro (ninguém lhes explicou que o Euro só serve para mandarmos o nosso dinheiro todo para a Alemanha e é por isso que estamos todos na merda - Lá está, podes sempre tornar "A mão do diabo" num livro de leitura obrigatória, se conseguires ultrapassar o trauma de ter sido escrito pelo JRS).
Quanto ao PCP, não estou preocupado! Vivo há 44 anos num concelho que é governado há 41 pelo PCP. Há compadrios, há corrupção, há os gastos mais absurdos, há o IMI mais alto, as escolas não têm meios, as estradas estão a ficar uma lástima, o edifício onde estão os serviços centrais da câmara é alugado(!), decorado com obras de arte compradas por preços ridículos! Ou seja, na prática, quando têm a responsabilidade e o dever de dar o exemplo...
...são exactamente a mesma mer... coisa que os outros!
Porque é que no governo haveriam de ser diferentes?
Portanto, não estou preocupado!
O mais que pode acontecer é irmos para eleições outra vez daqui a uns meses...
Published on October 21, 2015 01:39
October 20, 2015
...no trabalho!
-Porra pá! - afirmei eu com a minha suavidade natural - Mas que é que fez isto?
-Não tenho a certeza,... - respondeu uma colega, meio receosa do meu mais que lendário mau feitio para o qual fora, certamente, previamente avisada - ...mas a última pessoa que mexeu aí foi a Rebeca... (uma colega nova)
Eu olhei para a Rebeca!
-Olha lá, a culpa disto é tua?
Ela (coitada!) olhou para mim, meio encolhida, encolheu os ombros como quem diz "não sei" e manteve-se calada!
-Sabes que mais? Vais levar uma rebecada! Ai vais, vais...
E prontos, o pessoal mais velho (que já me conhece) desatou todo a rir...
...e as novatas também...
...eu resolvi o gravíssimo problema (carreguei num botão)...
...e fica para a posteridade a expressão que, calculo, venha a ser a mais ouvida pela Rebeca nos próximos tempos!
É tão bom deixar o nosso legado por onde passamos...
-Não tenho a certeza,... - respondeu uma colega, meio receosa do meu mais que lendário mau feitio para o qual fora, certamente, previamente avisada - ...mas a última pessoa que mexeu aí foi a Rebeca... (uma colega nova)
Eu olhei para a Rebeca!
-Olha lá, a culpa disto é tua?
Ela (coitada!) olhou para mim, meio encolhida, encolheu os ombros como quem diz "não sei" e manteve-se calada!
-Sabes que mais? Vais levar uma rebecada! Ai vais, vais...
E prontos, o pessoal mais velho (que já me conhece) desatou todo a rir...
...e as novatas também...
...eu resolvi o gravíssimo problema (carreguei num botão)...
...e fica para a posteridade a expressão que, calculo, venha a ser a mais ouvida pela Rebeca nos próximos tempos!
É tão bom deixar o nosso legado por onde passamos...
Published on October 20, 2015 05:09
October 19, 2015
Ocorreu-me agora!
Quantos metros terá de ter um corredor para poder ser considerado um corredor de longa distância?
Poderá um corredor de fundo estar no cimo de um edifício?
Poderá o mesmo corredor de fundo ser superficial?
São perguntas destas que me ocupam a sinapses vagas...
Poderá um corredor de fundo estar no cimo de um edifício?
Poderá o mesmo corredor de fundo ser superficial?
São perguntas destas que me ocupam a sinapses vagas...
Published on October 19, 2015 14:17
A quem interessar (se é que interessa a alguém)
Só para avisar que a revisão (possível) ao "Como ser um garanhão (edição especial para marrões)" está quase concluída (fruto de uma gripalhada que me deixou a pão e água - mais água que pão - durante 2 dias) pelo que, quem se quiser candidatar a ter "Como ser um garanhão (edição especial para marrões)" em formato e-book apenas tem de me enviar um e-milio, sendo que para tal basta clicar, ali na barra lateral, no separador e-milio.
Se entretanto quiserem divulgar a oferta por amigos, conhecidos e até mesmo pelas pessoas por quem não tem grandes considerações ou até a inimigos viscerais (dependendo da vossa opinião acerca de "Como ser um garanhão (edição especial para marrões)") podem fazê-lo à vontade. Apenas peço que não passem o ficheiro directamente para eu poder ter uma ideia de quantas pessoas é que vão ter esta coisa treta obra-prima.
Obrigado :)
Se entretanto quiserem divulgar a oferta por amigos, conhecidos e até mesmo pelas pessoas por quem não tem grandes considerações ou até a inimigos viscerais (dependendo da vossa opinião acerca de "Como ser um garanhão (edição especial para marrões)") podem fazê-lo à vontade. Apenas peço que não passem o ficheiro directamente para eu poder ter uma ideia de quantas pessoas é que vão ter esta coisa treta obra-prima.
Obrigado :)
Published on October 19, 2015 05:47
A Seca (A propósito do post de ontem, fica aqui a história publicada naquele revista e que constava do meu defunto blog)
Cheguei a casa dela deviam ser umas cinco e meia da tarde, depois de ter passado um sábado da minha vida com os olhos pregados num monitor a fazer a treta mais repetitiva que se possa imaginar.Tinha a vista cansada e apetecia-me descansar um bocado, relaxar. Esperava fazê-lo na companhia dela, com uma boa refeição, um copo de vinho tinto, um passeio à beira mar…As minhas esperanças foram completamente aniquiladas assim que ela me disse a segunda frase, tendo a primeira sido um “Olá”.-Lembras-te dos S.?-Quem?-Aqueles meus amigos que conheceste daquela vez, no bar…-Ah, sim, lembro. Que é que têm?-Convidaram-me para ir lá passar o serão. Eu disse que já tinha planos, e que estava acompanhada por ti, mas eles insistiram e disseram para te levar e não fui capaz de dizer que não.“Mas devias ter dito!” pensei eu. Claro que o que eu pensei deve ter aparecido estampado no meu rosto.-Não fiques assim, eles até são divertidos…Claro que dependia do conceito. E sobretudo da paciência que havia, e hoje não havia muita.-Pá, para te ser sincero não estou muito nessa… Se calhar tu vais, que já te comprometeste, e eu rumo para outras paragens. Afinal, amigo não empata amigo…Ela fuzilou-me com o olhar que eu tinha catalogado com o numero vinte e oito e que dizia inequivocamente “Deixa-te de tretas, vais e pronto”.Encolhi os ombros e resignei-me.Antes de continuar a desfilar esta memória, deixem-me esclarecer uma coisa, que pode ajudar a perceber a minha pouca propensão para ir. Embora nos déssemos extremamente bem a todos os níveis, e nos entendêssemos perfeitamente, ao ponto de muitas vezes não ser necessário dizer nada para que o outro entendesse, a verdade é que a nível social éramos azeite e agua.Eu, roqueiro, tinha como amigos montanhas de gente despretensiosa, malta cujo o lema de vida era sexo, drogas e rock’n’roll. Muitos dos meus amigos eram músicos, profissionais e amadores, e quando estávamos todos juntos estávamos sempre bem… Desde que houvesse cerveja, porque se não houvesse, mudava-mo-nos.Ela, a tia de Cascais. Mais velha que eu uns anos, sempre cuidada e arranjada, roupas de marca, a maquilhagem certa, as lentes de contacto coloridas (com as quais eu embirrava solenemente pois não me deixavam ver os olhos dela, de um castanho mel lindíssimo) que condiziam com a roupa, e cujos amigos eram gente da classe média-alta ou alta, que davam aquelas festas aborrecidamente chiquérrimas.Quando os nossos mundos colidiam havia, quer da parte dos amigos dela, quer dos meus, uma estranheza imensa, mas eu sempre relevei isso.Mas tendo esclarecido este ponto, que ajudar, talvez, a explicar o porquê de eu preferir ir-me embora a ter de aturar um serão em casa dos S., voltemos às memórias.Onde é que eu ia…?Ah!Depois de me fuzilar com o olhar, eu voltei-me para ela e argumentei.-Olha lá, mas não vim minimamente preparado para ir a lado nenhum. Não tenho ai roupa, estou a precisar de um banho, e qual é o objectivo de vestir a t-shirt e as calças sujas depois de um banho?-Calculei que dissesses qualquer coisa do género, por isso vai ver acima da minha cama. Está lá uma t-shirt lavada que te serve e um casaco que era do M. e que ainda ai ficou. Vê lá se te serve…-Mas queres que eu me vista com roupa do teu ex.?-E então?Não valia a pena argumentar. Apesar do meu ar de poucos amigos, lá fui ver se o casaco me servia, uma vez que o M. era substancialmente mais baixo que eu. Infelizmente, era também bastante forte, pelo que o casaco até me serviu.Fiz-lhe companhia durante um pouco na cozinha, enquanto ela começava a preparar o jantar. Queria jantar cedo para podermos estar lá às horas combinadas.Ao fim de pouco tempo fui tomar o meu banho e quando sai estava já a comida em cima da mesa. Jantamos meio em silêncio, eu porque estava contrariado mas resignado e ela porque não queria forçar nada. Depois fomo-nos vestir.Eu demorei os meus normais cinco minutos. Já ela……ao fim de meia hora ainda a esperava na sala. Mas finalmente apareceu.-Estou pronta. Que é que achas?Achei que me apetecia, ali, naquele momento, desfazer o trabalho todo que ela tinha tido, levá-la para a cama e parti-la ao meio.Estava toda produzida da cabeça aos pés, o que contrariava um bocado a história do “é-só-um-serão-informal”. O vestido preto, liso, justo, que acabava quatro dedos acima do joelho, colava-se-lhe às formas e realçava-as e deixava ver o suficiente das suas pernas lindas, perfeitamente depiladas e com a pele morena ainda brilhante do creme hidratante, cuja elegância estava ainda mais realçada pelas sandálias de salto alto, pretas e simples, em que ela andava com uma segurança absoluta. Uma vez que o vestido deixava desnudas as suas costas, não usava soutien, o que deixava os seus mamilo pressionados contra o tecido, como se o quisessem furar, e apetecia-me chegar a ela e trincá-los, assim mesmo, por cima do tecido.A maquilhagem de rosto, perfeita, fazia-a parecer uma capa de revista, linda. Claro que sempre a preferi ver ao natural, mas ainda assim, quando ela se produzia…Ela notou o meu olhar.-Em que é que estás a pensar?-Em nada…Ela sorriu, com aquele sorriso maroto que dizia tudo.-Ainda bem. Podias estar a ter alguma ideia estranha, e nós agora não temos tempo…-Ideia estranha? Eu?-Sim…-Pois, talvez, agora que falas nisso. Mas tu costumas gostar das minhas ideias estranhas…-E agrada-me que as tenhas… Mas tem de ficar para mais logo.-Isso é uma promessa?-É. E nem é daquelas feitas por políticos…Saímos de casa com um sorriso. Fomos no carro dela, e eu não me contive a pôr-lhe a mão em cima da perna e passar-lhe os dedos ao de leve, enquanto ela conduzia.-Olha que eu estou a conduzir e ainda me desconcentras…-Mas estou a fazer alguma coisa de mal?-Não, mas eu conheço-te… Se não te digo nada, vais subindo…-E era mau?-Nada. Mas estando a conduzir pode ser chato.-Eu contenho-me.-Acho bem.Lá chegamos ao nosso destino, um prédio alto cuja entrada era um indicio do quanto os apartamentos deviam ser luxuosos.Entramos para o elevador. Ela, como qualquer mulher que se preze, aproveitou o espelho para ver se estava tudo bem, dar um ou outro toque no cabelo que a deixava exactamente igual, mas com a impressão de que não, enquanto o elevador prosseguia na sua marcha lenta prédio acima.E eis que, por volta do quinto andar, o elevador pára com um solavanco ao mesmo tempo que ficamos mergulhados na escuridão, iluminados apenas por uma pequena luz de emergência.-Bonito. Falha de electricidade… - disse eu.-Bolas, pá… - disse ela com nervoso na voz - … se eu já detesto isto quando está a andar, ficar aqui fechada…Puxei-a para mim e abracei-a, aninhando-a contra mim.-Não te preocupes, a luz já volta e isto volta a andar…-Espero que sim…Eu também o esperava. Não que me metesse confusão estar dentro de um elevador parado quase às escuras, mas estar ali com ela, e ela assim……só me apetecia…Enquanto a tinha abraçada a mim, ia-a mimando, passando com as minhas mãos ao longo do seu corpo, sentindo-lhe as formas coladas ao tecido leve. Queria beijar-lhe os lábios, tocar a sua língua, mas não queria estragar-lhe a maquilhagem. Afinal estávamos a três pisos do nosso destino. Mas que ela me apetecia…As minhas mãos foram-se tornando audazes. Percorria-lhe o corpo, apalpava-a, subia até aos seus seios, sentia-lhe os mamilos por cima do tecido……e sentia o corpo dela a responder, a colar-se ao meu para me sentir.Comecei a mordiscar-lhe os ombros desnudos enquanto as minhas mãos vagueavam pelo corpo dela.-Tu não sejas mau…-Estou a ser?-Estás.-Mas queres que eu pare?Ela respirou fundo e deu-me uma dentada leve no pescoço.-Não, podes ser mau mais um bocadinho…E eu fui sendo…A luz demorava na mesma proporção que a minha vontade dela aumentava. As minhas carícias foram-se tornando mais afoitas e as objecções dela, faladas ou pensadas, foram sendo derrubadas. Com ela ainda abraçada a mim, fui-lhe subindo o vestido.-Tu és mesmo mau…-Mesmo, mesmo?-Mesmo, mesmo!Larguei-a, ajoelhei-me no chão à frente dela, meti as mãos por dentro do vestido, subindo ao longo das suas pernas, agarrei o fio dental e fi-lo deslizar pernas abaixo, até aos pés. Ela, calmamente, sem uma palavra, levantou um pé e depois o outro, permitindo que eu lhe tirasse completamente a peça de roupa que guardei no bolso do casaco, atabalhoadamente.Depois olhei para ela enquanto lhe subia a saia. Ela estava afogueada de tesão. Olhei para a sua vulva, lisa e depilada.-Sabes que mais? – Disse-lhe – Já que não te beijo esses lábios bons para não estragar a maquilhagem, acho que me vou vingar nestes…E com isto passei a minha língua insalivada pelo clítoris dela, fazendo com que ela tremesse um pouco e soltasse um pequeno gemido. Depois colei-lhe os lábios e chupei-a. Estava doce, tão doce…Quando a senti já bem molhada comecei a penetrá-la devagar, com dois dedos, enquanto a chupava.-Se a luz volta agora… - Disse ela com uma voz perdida de tesão.-É bom que não volte…Continuei a penetrá-la e a chupá-la. A situação em si e os imponderáveis faziam com que tudo fosse ainda mais excitante.-Se passa alguém nas escadas…-Vai ficar com uma inveja do caraças… - Disse-lhe eu.Por esta altura ela só não escorria porque eu aproveitava cada gota do seu leite para satisfazer a minha sede dela, que ainda assim nunca estava satisfeita.Ela por fim cedeu, não aguentou mais e veio-se na minha mão e boca, tentando conter os barulhos o mais possível. E eu a fazer os possíveis por que ela gemesse e gritasse mais…Quando por fim acalmou só me disse com uma voz melada e com um fogo no olhar de pura tesão:-Isso não se faz!-Ai faz, faz! Até se faz pior…Levantei-me, desapertei as calças, fi-la ficar de costas para mim, ela dobrou-se para a frente, agarrando-se ao varão do elevador, e eu, de uma só estocada fiz-me deslizar todo para dentro dela. Estava tão quente, tão……boa.Sabíamos ambos que de um momento para o outro poderíamos ter de interromper esta pequena festa privada, pelo que não era altura para nos torturarmos. Fodi-a furiosamente, vigorosamente, a tentar controlar-me apenas para a levar a um orgasmo junto comigo que eu sabia que não demoraria……e não demorou!Viemo-nos os dois intensamente, enquanto tentávamos controlar o barulho que fazíamos.Quando acalmamos os dois ela só me dizia:-Espera, não saias… - enquanto procurava os lenços de papel na sua mala.Lá os encontrou e eu lá sai dela. Enquanto eu apertava as calças e ela se limpava a luz voltou de repente e o elevador arrancou com um solavanco. Ela, quase em pânico, passou-me os lenços com que se limpara para as mãos, desceu a saia, e olhou-se ao espelho para ver se não havia muitos estragos. Achou que estava tudo bem, respirou fundo, compôs-se e quando o elevador parou já nada se tinha passado. Enquanto lhe abria a porta ainda lhe sussurrei:-Vês, não foi assim tão mau faltar a luz…-Pois, por acaso não foi! – Respondeu ela piscando o olho.Tocamos à porta e os S. vieram receber-nos. Entre os cumprimentos de circunstância lá veio a pergunta por parte da dona da casa:-Não me digam que ficaram fechados no elevador!-Foi, … - respondeu ela - …e foi horrível!-Pois, calculo!O senhor S. olhou para mim, e estranhamente para o meu casaco. Depois dirigiu-se a mim com um ar matreiro:-Uma verdadeira seca, não? – e piscou-me o olho.Levei a mão ao bolso do casaco e senti o fio dental dela meio fora do bolso. Sorri.-Do pior, mesmo!
Published on October 19, 2015 03:54
October 18, 2015
O facebook é um auxiliar de memória!
Fui relembrado disto, de há dois anos atrás...
em:http://www.erotika.pt/
Posted by Cláudio Gil on Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013
Published on October 18, 2015 08:09
October 15, 2015
O mais grave problema de Portugal...
...e que toda a gente sabe o que está errado neste país...
...menos as pessoas que o governam!
...menos as pessoas que o governam!
Published on October 15, 2015 01:05
October 14, 2015
Pá, eu sei que isto de pensar não é normal em mim,...
...e até é bastante perigoso!
É que não é por nada, mas cada vez que penso cai-me um braço e eu só tenho dois...
Mas adiante!
Não é que dei por mim a pensar que talvez fosse fixe oferecer aos meus magníficos seguidores (ou daqueles que o queiram vir a ser) uma versão E-Book do "Como ser um garanhão (edição especial para marrões)"?
Kachaisde da ideia?
Pronunciai-de-vos! Aguardo as vossas sempre bem-vindas opiniães (sim, eu sei não é pões, é pãos)!
(entretanto vou ao hospital para me voltarem a pôr o braço no sítio e já volto!)
É que não é por nada, mas cada vez que penso cai-me um braço e eu só tenho dois...
Mas adiante!
Não é que dei por mim a pensar que talvez fosse fixe oferecer aos meus magníficos seguidores (ou daqueles que o queiram vir a ser) uma versão E-Book do "Como ser um garanhão (edição especial para marrões)"?
Kachaisde da ideia?
Pronunciai-de-vos! Aguardo as vossas sempre bem-vindas opiniães (sim, eu sei não é pões, é pãos)!
(entretanto vou ao hospital para me voltarem a pôr o braço no sítio e já volto!)
Published on October 14, 2015 07:20