Denise Bottmann's Blog, page 14
September 7, 2017
quem foi luiz de andrade? artigo
matéria no suplemento pernambuco com meus palpites sobre a identidade de "luiz de andrade", responsável pela primeira tradução da utopia no brasil: disponível aqui.
Published on September 07, 2017 17:44
artigo sobre crime e castigo
americana, 1930 - capa de di cavalcantineste último número dos cadernos de tradução da ufsc, saiu meu artigo sobre as bizarras circunvoluções em que, durante mais de oitenta anos, esteve metido o pobre do "crime e castigo" de dostoiévski no brasil. disponível aqui.
Published on September 07, 2017 16:44
September 2, 2017
sade no brasil
transcrevo abaixo o levantamento das obras de sade no brasil, feito por rodrigo d’avila braga silva e disponível aqui. está disposto em ordem cronológica de publicação.
[eliminei menções repetidas quando se referiam à reedição da mesma obra pela mesma editora e na mesma tradução. acréscimos meus vêm marcados entre colchetes, com db]
CORPUS LITERÁRIO DAS OBRAS DE SADE NO BRASIL
SADE, Marquês de. Novelas. [Contém também "Deve-se queimar Sade?", ensaio de Simone de Beauvoir, e "Sade no Brasil", de Jamil Almansur Haddad - db] São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1961.
__________. Zoloé e suas duas amantes. Tradução de Maria José Fialho Londres. Rio de Janeiro: Gráfica Record Editôra, 1968a.
__________. Justine ou os infortúnios da virtude. Tradução de D. Accioly. Rio de Janeiro: Saga, 1968b.
__________. A filosofia na alcova ou escola de libertinagem. 3. ed. Tradução de Aloísio Costa. Brasília: Coordenada Editora de Brasília, 1969a. [1968 - db]
__________. Aline e Valcour. Tradução de Rubem Rocha Filho. Rio de Janeiro: José Álvaro, 1969b.
__________. O livro negro do amor ou a sensualidade ao alcance de todos. São Paulo: HEMUS, 1969c.
__________. Os 120 dias de Sodoma. Tradução de João M. P. de Albuquerque. São Paulo: HEMUS, 1969d.
__________. Os crimes do amor. Traduzido por: Regina Richards e Lino Tavares. Brasília, DF: Coordenada, 1970.
__________. A divina marquesa. Traduzido por: Aluísio F. Ciano. São Paulo: Golfinho, 1975.
__________. A filosofia na alcova, ou os preceptores imorais. Traduzido por R.G. São Paulo: Gama, 1980a.
__________. Escola de libertinagem. Traduzido por Aguinaldo Silva. Rio de Janeiro: Esquina, 1980b.
__________. O marido complacente: historietas, contos e exemplos. Traduzido por Paulo Hecker Filho. Porto Alegre: L&PM, 1985.
__________. A filosofia na alcova. Traduzido por Mary Amazonas Leite de Barros. São Paulo: Círculo do Livro, 1988a.
__________. Ciranda dos libertinos. Traduzido por Luiz Augusto Contador Borges. São Paulo: Max Limonad, 1988b.
[_________. Horas de prazer (antologia de vários autores). São Paulo: Clube do Livro, 1988 - db]
__________. Justine: os sofrimentos da virtude. Traduzido por Gilda Stuart. São Paulo: Círculo do Livro, 1989c.
__________. Os crimes do amor e a arte de escrever ao gosto do público. Traduzido por Magnólia Costa Santos. Porto Alegre: L&PM, 1991.
MORAES, Eliane Robert; SADE, Donatien Alphonse François de. Marquês de Sade: um libertino no salão dos filósofos. São Paulo: EDUSC, 1992. [Contém a novela Eugénie de Franval - db]
SADE, M. de. Contos libertinos. Traduzido por Plínio Augusto Coêlho e Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Imaginário, 1992.
__________. A filosofia na alcova. Salvador: Ágalma, 1995b.
__________. A filosofia na alcova. Traduzido por Luiz Augusto Contador Borges São Paulo: Iluminuras, 1995c.
__________. Discursos ímpios. Traduzido por Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Imaginário, 1998a.
__________. O presidente ludibriado. Traduzido por Sérgio Coelho. Rio de Janeiro: Scrinium, 1999.
__________. Diálogo entre um padre e um moribundo. Traduzido por Alain François. São Paulo: Iluminuras, 2001a.
__________. Os 120 dias de Sodoma ou a escola da libertinagem. Tradução de Alain François. São Paulo: Iluminuras, 2006.
__________. Cartas de Vincennes: um libertino na prisão. Traduzido por Gabriel Giannattasio. Londrina, PR: Eduel, 2009a.
__________. O corno de si próprio e outros contos. Traduzido por Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Hedra, 2009b.
__________. Os infortúnios da virtude. Traduzido por Celso Mauro Paciornik. São Paulo: Iluminuras, 2009c.
__________. Franceses, mais um esforço se quiserdes ser republicanos. Traduzido por Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Ateliê Editorial, 2010.
__________. A filosofia na alcova. Edição privada e fora do comércio, [S.l.: s.n.]
Published on September 02, 2017 16:59
August 18, 2017
nabokov no brasil
há aqui um levantamento interessante, embora parcial, das obras de vladimir nabokov traduzidas no brasil [e também em portugal], incluindo imagens de capa.
Published on August 18, 2017 17:11
August 15, 2017
ecos de portugal no brasil, IV
"O pato selvagem e o pato doméstico, outrora pertencentes à ordem dos anseriformes e à família dos anatidae, a partir do começo do século XX sofreram uma curiosa mutação em Portugal e passaram a pertencer à ordem dos passeriformes e à família dos fringillidae."
saiu meu artigo sobre as contrafações de darwin no brasil em InComunidade, disponível aqui.
saiu meu artigo sobre as contrafações de darwin no brasil em InComunidade, disponível aqui.
Published on August 15, 2017 15:48
August 3, 2017
lima barreto traduzido na flip
Published on August 03, 2017 12:51
August 1, 2017
mein kampf no brasil, 2
eliane hatherly paz, da puc-rio, apresenta um interessantíssimo artigo detalhando o histórico da edição de mein kampf, de adolf hitler, lançada pela livraria do globo: "Minha Luta no Brasil: Editora Globo, 1934-1942", disponível aqui.
capa da 1a. edição, 1934
para a trajetória dessa tradução do major ibiapina, a única, aliás, existente até hoje no brasil, veja a postagem "mein kampf no brasil", aqui.
capa da 1a. edição, 1934para a trajetória dessa tradução do major ibiapina, a única, aliás, existente até hoje no brasil, veja a postagem "mein kampf no brasil", aqui.
Published on August 01, 2017 16:41
July 26, 2017
lima barreto em tradução
no embalo da flip 2017, que tem lima barreto como o homenageado, montei um levantamento das traduções de obras de lima barreto, em livro físico e/ou digital.
"lima barreto em tradução" está disponível aqui.
Published on July 26, 2017 19:00
July 16, 2017
ecos de portugal no brasil, III
saiu a edição deste mês da revista digital luso-brasileira InComunidade, disponível aqui.
meu artigo, "ecos de portugal no brasil, III", trata d'as aventuras do sr. pickwick, de charles dickens, lá e cá.
disponível aqui.
meu artigo, "ecos de portugal no brasil, III", trata d'as aventuras do sr. pickwick, de charles dickens, lá e cá.
disponível aqui.
Published on July 16, 2017 14:36
July 5, 2017
checagem de fontes: ainda luís de andrade e a utopia
uma coisa que eu queria expor um pouco: alguém pode achar que isso de checar atribuição é procurar pelo em casca de ovo. por exemplo, que qualquer mínima relevância tem que "luís de andrade" aparecesse como "luís de carvalho paes de andrade" na catalogação da usp? um pequenino lapso, tudo bem, só isso. vide a questão aqui.
é que as coisas costumam se compor dentro de um quadro maior. e minha questão é que, na extensa pesquisa que estou fazendo sobre a editora athena em sua fase heroica, digamos assim (1935-1939), vem-se configurando um conjunto de elementos unidos por certa coerência própria. por exemplo, evidenciou-se que um traço definidor da athena era operar como uma espécie de rede de apoio, inclusive de subsistência, para militantes e perseguidos políticos, sobretudo trotskistas, durante o estado novo.
na prática, isso significava, entre outras coisas, fornecer trabalho constante - em particular de tradução - para os intelectuais perseguidos pelo regime. estando alguns encarcerados, suas traduções eram publicadas sob pseudônimo, como já comentei várias vezes.
assim, não fazia o menor sentido na minha cabeça que petraccone (o editor proprietário da athena) se pusesse a publicar traduções em domínio público, pois a troco do quê? isso contrariaria toda a prática da editora naqueles anos e escaparia ao sentido de se manter uma rede de apoio material aos militantes.
de mais a mais, nunca, jamais, em momento algum eu havia encontrado qualquer referência a uma tradução da "utopia" de thomas more que fosse anterior à da athena (lançada em 1937).
além disso, nunca, jamais, em momento algum encontrei qualquer referência a qualquer atividade de tradução do chefe-mor da alfândega portuária pernambucana no período do império, o engenheiro luís de carvalho paes de andrade. autor de algumas obras, sim; da tradução da utopia? nem remotamente.
ainda por cima, qualquer um que leia a utopia traduzida pelo luís de andrade athenense verá uma prosa muito clara, muito límpida e desadornada, sem qualquer vezo oitocentista, despojadamente moderna, diria eu. e a hipótese meio descabelada de uma "revisão" e "atualização" faria ainda menos sentido. para que deixar de fornecer trabalho a militantes desempregados e/ou presos, para que publicar traduções em DP; e, como se não bastasse, gastar tempo e dinheiro para encomendar um copidesque numa vetusta tradução? muita forçação de barra, um complica-que-nada-explica.
some-se a isso a existência de várias traduções da athena publicadas com pseudônimo e - tirando a exceção do bizarro "blásio demétrio" [i.é, fúlvio abramo] - parecia-se dar preferência a nomes bastante anódinos: paulo de oliveira, j.l. moreira, jorge da silva... e, não seria implausível supor, luís de andrade.
mas aí surge a inesperada identificação bibliográfica entre o luís da athena e o luís dos portos imperiais. não posso de boa-fé descartar indícios só porque contrariam minha hipótese de trabalho. tenho de apurar. e por isso pareceu-me que uma via possível de apurar a veracidade dessa identificação seria buscar sua fonte original. daí então o contato com os autores que haviam citado essa identificação, o contato posterior com a entidade catalogadora que estabelecera a identidade entre os dois luíses e daí minha sensação de que - confirmado o erro de registro catalográfico - as coisas podiam voltar a fazer sentido.
é que as coisas costumam se compor dentro de um quadro maior. e minha questão é que, na extensa pesquisa que estou fazendo sobre a editora athena em sua fase heroica, digamos assim (1935-1939), vem-se configurando um conjunto de elementos unidos por certa coerência própria. por exemplo, evidenciou-se que um traço definidor da athena era operar como uma espécie de rede de apoio, inclusive de subsistência, para militantes e perseguidos políticos, sobretudo trotskistas, durante o estado novo.
na prática, isso significava, entre outras coisas, fornecer trabalho constante - em particular de tradução - para os intelectuais perseguidos pelo regime. estando alguns encarcerados, suas traduções eram publicadas sob pseudônimo, como já comentei várias vezes.
assim, não fazia o menor sentido na minha cabeça que petraccone (o editor proprietário da athena) se pusesse a publicar traduções em domínio público, pois a troco do quê? isso contrariaria toda a prática da editora naqueles anos e escaparia ao sentido de se manter uma rede de apoio material aos militantes.
de mais a mais, nunca, jamais, em momento algum eu havia encontrado qualquer referência a uma tradução da "utopia" de thomas more que fosse anterior à da athena (lançada em 1937).
além disso, nunca, jamais, em momento algum encontrei qualquer referência a qualquer atividade de tradução do chefe-mor da alfândega portuária pernambucana no período do império, o engenheiro luís de carvalho paes de andrade. autor de algumas obras, sim; da tradução da utopia? nem remotamente.
ainda por cima, qualquer um que leia a utopia traduzida pelo luís de andrade athenense verá uma prosa muito clara, muito límpida e desadornada, sem qualquer vezo oitocentista, despojadamente moderna, diria eu. e a hipótese meio descabelada de uma "revisão" e "atualização" faria ainda menos sentido. para que deixar de fornecer trabalho a militantes desempregados e/ou presos, para que publicar traduções em DP; e, como se não bastasse, gastar tempo e dinheiro para encomendar um copidesque numa vetusta tradução? muita forçação de barra, um complica-que-nada-explica.
some-se a isso a existência de várias traduções da athena publicadas com pseudônimo e - tirando a exceção do bizarro "blásio demétrio" [i.é, fúlvio abramo] - parecia-se dar preferência a nomes bastante anódinos: paulo de oliveira, j.l. moreira, jorge da silva... e, não seria implausível supor, luís de andrade.
mas aí surge a inesperada identificação bibliográfica entre o luís da athena e o luís dos portos imperiais. não posso de boa-fé descartar indícios só porque contrariam minha hipótese de trabalho. tenho de apurar. e por isso pareceu-me que uma via possível de apurar a veracidade dessa identificação seria buscar sua fonte original. daí então o contato com os autores que haviam citado essa identificação, o contato posterior com a entidade catalogadora que estabelecera a identidade entre os dois luíses e daí minha sensação de que - confirmado o erro de registro catalográfico - as coisas podiam voltar a fazer sentido.
Published on July 05, 2017 09:54
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