Cristina Torrão's Blog, page 33

June 9, 2018

Prémios PORTUGALESER

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Published on June 09, 2018 02:31

June 8, 2018

Livro da Semana na Rádio Alfa

Na Rádio Alfa, estação portuguesa em França, existe a rubrica O LIVRO DA SEMANA, às quartas (8h30) e aos domingos (14h25), com o apoio da Biblioteca Gulbenkian de Paris.




Foto publicada na página do Portucale Fidelis


Em destaque, esta semana, está o meu livro "Memórias de Dona Teresa". A Rádio Alfa apresenta-o como «um novo romance histórico da escritora portuguesa sobre as últimas semanas
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Published on June 08, 2018 04:09

June 6, 2018

Na Terra dos Caretos

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Published on June 06, 2018 02:43

June 4, 2018

Campos de Cultivo em Trás-os-Montes

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Published on June 04, 2018 02:22

June 2, 2018

Contos da Emigração (3)

«"Where are you from, man? African?, perguntam-me às vezes, desconfiados. Torcem o nariz quando lhes respondo que sou português. "You look like a nigger.", enfatizam, olhando-me as feições com impaciência. Eu encolho os ombros. Geralmente são cotas, que vivem em casas do council, não trabalham, vêem televisão o dia todo e protestam continuamente contra a escumalha de estrangeiros que vem para
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Published on June 02, 2018 06:08

June 1, 2018

Calendário da UZ (7)

O sorriso da Funny, que acompanha a luz de Junho, é envolvente: convida-nos a sorrir com ela.













https://www.facebook.com/uniaozoofila/



http://www.uniaozoofila.org/
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Published on June 01, 2018 02:50

May 31, 2018

O Moinho à Beira do Floss









Excelente romance da escritora britânica Mary Ann
Evans (1819-1880) que usou o pseudónimo masculino George Eliot para que a
levassem a sério como romancista. A autora mostra aqui toda a sua classe,
contando a história da família Tulliver, no século XIX inglês, e revelando
enorme capacidade de se enfiar na pele das suas personagens.




George Eliot mostra, acima de tudo, a diferença
gritante entre a educação de um rapaz e de uma rapariga, baseando-se no
princípio de que o filho deve obter a melhor formação que os pais lhe podem
financiar, ao passo que a filha se deve manter longe dos livros e da sabedoria,
coisas que só fazem mal à cabeça de uma menina. Azar para Maggie
Tulliver, uma fanática da leitura, enquanto o irmão Tom só enfia o nariz num
livro quando é obrigado. A moça cresce numa luta constante entre as suas
aspirações e o dever da obediência, não só aos pais, mas também ao irmão,
quando este atinge a maioridade. No fim, vence a obrigação, Maggie sujeita-se à
vontade dos outros, numa adoração sem limites pelo irmão Tom, que, desde
pequeno, é a estrela da família, na qual se depositam todas as esperanças, o
que, diga-se, não deixa de ser um enorme fardo.




Não se pense, no entanto, que a autora aponta o dedo
aos pais de Maggie e Tom, ou que o seu romance esteja escrito num tom
ressabiado. A mestria dela assenta precisamente no apresentar as várias
perspetivas e pontos de vista de uma maneira neutra, a fim de que o leitor
construa a sua própria opinião. Para mim, esta é a característica mais
importante de um bom escritor e é notável que alguém nascido e morrido no
século XIX tenha atingido tal maturidade.




O romance, porém, não se resume à disparidade no
tratamento e na consideração baseada na diferença de sexo. George Eliot dá-nos
um retrato muito completo da vida campestre do Lincolnshire, de classes sociais
muito marcadas e onde o snobismo está na ordem do dia, mesmo no seio das
famílias. A vida decorre sob a capa das aparências, tudo se faz para manter a
ordem, que se sobrepõe a tudo o resto, incluindo os sentimentos.




Na minha opinião, romances como este são essenciais
para a compreensão da sociedade em que vivemos.


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Published on May 31, 2018 02:55

O Moinho À Beira do Floss









Excelente romance da escritora britânica Mary Ann
Evans (1819-1880) que usou o pseudónimo masculino George Eliot para que a
levassem a sério como romancista. A autora mostra aqui toda a sua classe,
contando a história da família Tulliver, no século XIX inglês, e revelando
enorme capacidade de se enfiar na pele das suas personagens.




George Eliot mostra, acima de tudo, a diferença
gritante entre a educação de um rapaz e de uma rapariga, baseando-se no
princípio de que o filho deve obter a melhor formação que os pais lhe podem
financiar, ao passo que a filha se deve manter longe dos livros e da sabedoria,
coisas que só fazem mal à cabeça de uma menina. Azar para Maggie
Tulliver, uma fanática da leitura, enquanto o irmão Tom só enfia o nariz num
livro quando é obrigado. A moça cresce numa luta constante entre as suas
aspirações e o dever da obediência, não só aos pais, mas também ao irmão,
quando este atinge a maioridade. No fim, vence a obrigação, Maggie sujeita-se à
vontade dos outros, numa adoração sem limites pelo irmão Tom, que, desde
pequeno, é a estrela da família, na qual se depositam todas as esperanças, o
que, diga-se, não deixa de ser um enorme fardo.




Não se pense, no entanto, que a autora aponta o dedo
aos pais de Maggie e Tom, ou que o seu romance esteja escrito num tom
ressabiado. A mestria dela assenta precisamente no apresentar as várias
perspetivas e pontos de vista de uma maneira neutra, a fim de que o leitor
construa a sua própria opinião. Para mim, esta é a característica mais
importante de um bom escritor e é notável que alguém nascido e morrido no
século XIX tenha atingido tal maturidade.




O romance, porém, não se resume à disparidade no
tratamento e na consideração baseada na diferença de sexo. George Eliot dá-nos
um retrato muito completo da vida campestre do Lincolnshire, de classes sociais
muito marcadas e onde o snobismo está na ordem do dia, mesmo no seio das
famílias. A vida decorre sob a capa das aparências, tudo se faz para manter a
ordem, que se sobrepõe a tudo o resto, incluindo os sentimentos.




Na minha opinião, romances como este são essenciais
para a compreensão da sociedade em que vivemos.


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Published on May 31, 2018 02:55

May 28, 2018

Memórias de Dona Teresa (5)

"Memórias de Dona Teresa" na Feira do Livro de Lisboa 2018:



Pavilhões 47 a 49 da Companhia das Artes / Afrontamento

(a Poética Edições está representada neste espaço)











«A terra é minha, pois meu pai el-rei Dom Afonso VI ma deixou. Meu filho
Afonso não é herdeiro do conde Dom Henrique, mas sim da rainha Dona Teresa!»


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Published on May 28, 2018 02:49

May 26, 2018

Contos da Emigração (2)






«A ilusão do regresso ao sítio onde pertencemos não passa mesmo disso: de uma ilusão».



In "Vidas Adiadas", Cristina Torrão












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Published on May 26, 2018 07:43