Rodrigo Constantino's Blog, page 344

November 16, 2012

Comecemos por Brasília!

Nada como iniciar a caravana de lançamentos do meu novo livro sobre privatização por Brasília. Bem no ninho da serpente! Conto com os colegas para o debate com Paulo Roberto de Almeida, seguido dos autógrafos. Até terça!


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Published on November 16, 2012 06:31

Eu sou um conservador


João Mellão Neto, Estado de SPEmbora conservadorismo, na cabeça das pessoas, lembre mofo e bolor, a verdade é que o conservadorismo está voltando a ser levado a sério por aqui. E quais são as principais teses defendidas pelos conservadores?A principal delas afirma que é muita pretensão a nossa de querer virar o mundo do avesso, ignorando toda a experiência, os ajustes e o processo de tentativas e erros obtidos em milênios de civilização. Tal abandono do passado pode ser útil no que tange às ciências exatas, mas revela-se quase sempre desastroso quando aplicado às ciências humanas. Na História humana, os grandes avanços sempre se deram pela evolução, nunca pela revolução. As grandes revoluções, como a francesa ou a russa, sempre foram muito eficientes na derrubada das instituições que já existiam, mas nunca souberam como pôr outras melhores em seu lugar.Outra tese, dentre as principais, se resume numa frase proclamada por sir Isaac Newton (1643-1727): àqueles que lhe indagavam como conseguira formular a Teoria da Física Mecânica, respondia que nada fizera de mais, apenas "se debruçara sobre os ombros de gigantes". Queria o cientista inglês dizer que nada daquilo seria possível se não tivesse contado com o conhecimento acumulado por todos os que o precederam. Os conservadores também pensam dessa forma. A realidade tal qual a conhecemos é o produto de milênios de tentativas, erros e acertos. Sendo assim, é muito pouco provável que nós, modernos, venhamos a fazer alguma grande descoberta em termos de moral ou de política.Filósofos de araque existem em profusão. Todos pregam mudanças radicais na natureza humana. E foram justamente eles - que prometiam a perfeição do homem e da sociedade - que transformaram grande parte do século passado num verdadeiro inferno terrestre.O ceticismo quanto à perfeição humana é outro aspecto importante do pensamento conservador. Nós conseguimos realizar mudanças na natureza exterior. Já a natureza humana se tem mostrado praticamente imutável. O conservador não acredita que exista algum homem tão acima da média, tão isento de paixões e preconceitos que se possa com tranquilidade entregar-lhe um poder sem limites. Assim sendo, a melhor forma de governo é mesmo a democracia. Esta dispõe dos freios e contrapesos (checks and balances) necessários para refrear logo no nascedouro qualquer tentação totalitária. A sociedade possui anticorpos. E eles são acionados sempre que há exorbitância de poder.O grande autor moderno do conservadorismo é Russell Kirk (1918-1994) e no passado foi Edmond Burke (1729-1797). Este último, além de ter sido o grande precursor dos princípios conservadores, notabilizou-se por ter escrito um livro intitulado Reflexões sobre a Revolução em França, no qual, ainda no calor dos acontecimentos, defende ardorosamente o sistema político inglês - de reformas graduais, em contraposição ao extremismo e às exorbitâncias que ocorriam do outro lado do Canal da Mancha. Depois que Luiz XVI foi guilhotinado, em 1792, Burke voltaria ao tema, argumentando que os franceses teriam cometido um erro político gravíssimo: "Vocês ainda haverão de se arrepender amargamente deste ato. Ao invés de fazer como a Inglaterra, que em 1688 promoveu todas as reformas necessárias pacificamente e ainda com a chancela real, vocês, franceses, acabam de proclamar oficialmente a sua orfandade. E viverão eternamente carentes de um rei". Os fatos demonstraram que Burke tinha razão. Depois de Luiz XVI, os franceses viriam a proclamar diversos reis e imperadores, sendo o mais importante deles Napoleão Bonaparte.Nos dias de hoje, quem passa por cima do viaduto d'Alma, em Paris, encontra uma espécie de santuário onde muitos acendem velas e pedem milagres. Nesse mesmo local, uns 20 metros abaixo, num acidente de automóvel, morreu Lady Di. Diana Frances Spencer não era uma santa (longe disso), mas foi uma princesa. Seria mais um indício de que Burke tinha razão?Voltando às principais teses conservadoras, um conservador de verdade não tolera o relativismo moral. Ainda no século passado, terríveis consequências sofreram os povos onde ocorreu um colapso da ordem moral, onde os cidadãos transigiram quanto a isso. A moral há de ser uma só, seja ela fruto de revelação divina ou tenha sido forjada pela convenção humana. Ela é o resultado de um arranjo costumeiro, cuja origem data de tempos imemoriais. E é ela que nos preserva do abismo.O pensamento conservador, nos dias atuais, vem ganhando relevo justamente porque os recursos naturais estão se tornando exíguos. Três décadas atrás ninguém demonstrava a menor preocupação com esse tema. Agora ele ocupa o proscênio das preocupações humanas. O polêmico aquecimento global e o esgotamento de matérias-primas importantes põem na ordem do dia a necessidade premente de preservar. E preservar é a principal bandeira do pensamento conservador - que não cuida somente de instituições sociais, mas abrange tudo o que diz respeito à humanidade.Quem imaginava ser a ecologia uma bandeira de esquerda percebe agora que não é. Foi o comunismo, aliás, o regime político que mais sacrificou a natureza. Tudo em nome do progresso, conceito que vem sendo cada vez mais questionado pela opinião pública esclarecida. Os adeptos mais exaltados do pensamento conservador não acreditam na existência de progresso algum. Eles defendem, sim, mudanças graduais.Os principais países desenvolvidos têm, todos eles, partidos conservadores que disputam e vencem eleições. Por que será que só aqui, no Brasil, os conservadores relutam em se admitir como tal?Se o problema é a falta de alguém que puxe o cordão, tudo bem. Eu me declaro um conservador. E não tenho por que ter vergonha disso.
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Published on November 16, 2012 05:19

November 15, 2012

Manifesto da Diversidade


Rodrigo Constantino


"No one is more dogmatically insistent on conformity than those who advocate 'diversity'." (Thomas Sowell)
Falo aqui como o presidente da ABDD, a Associação Brasileira em Defesa da Diversidade, e este é nosso manifesto em prol de mais pluralismo no mundo. Para começo de conversa, gostaríamos de deixar claro que não suportamos dogmas. Todo dogma é idiota.
Precisamos de um país com menos preconceito e mais tolerância. Por isso não podemos tolerar os preconceituosos. Aquelas pessoas da direita conservadora, defensoras de valores ultrapassados como a família tradicional, esses são nossos inimigos. Eles não entendem a importância da diversidade e do convívio pacífico entre todos. Eles precisam ser eliminados da sociedade!
As diferenças são sempre saudáveis. Por isso é imprescindível calar esses capitalistas insensíveis que rejeitam o mundo melhor pregado pela esquerda. Cada um deve ter direito à própria opinião, e todos que lutam por este objetivo precisam patrulhar essa gente de direita que pensa diferente, para não lhes permitir espaço no debate de idéias, envenenando as mentes inocentes com suas mentiras.
Outro aspecto muito importante de nossa causa é o multiculturalismo. Precisamos combater sem medir esforços a islamofobia. Esses fanáticos católicos devem conhecer a importância da diversidade religiosa custe o que custar. Não vamos aceitar carolas bobocas denegrindo o Islã, esta importante religião.
Quem estes herdeiros da Inquisição assassina pensam que são para criticar o Islã? Nosso estatuto considera inaceitável falar mal das religiões, e todo crente católico terá de ser vigiado de perto, para que seu fanatismo idiota não resulte em ofensa aos muçulmanos.
O pluralismo é essencial para o progresso. Afrodescententes, índios, gays, transexuais, todos os membros das minorias devem gozar dos mesmos direitos dos demais. Por isso merecem a reserva de cotas em universidades e no trabalho. Não vamos compactuar com os privilégios dos homens brancos heterossexuais. O preconceito precisa acabar. Esses branquelos machões, que não passam de gays enrustidos, vão abrir seus olhos por bem ou por mal.
Nosso grupo é também pacifista. Odiamos todas as guerras. Todos aqueles que concordam com esta nobre meta devem estar dispostos a sair às ruas em protestos com coquetéis Molotov em mãos e enfrentar a polícia, uma instituição fascista, em nome da liberdade e da paz.
Eis a essência de nossa mensagem: mais diversidade, mais pluralismo, tolerância, a defesa do multiculturalismo e da paz, e o fim dos preconceitos. Por isso detestamos os capitalistas ocidentais, brancos, heterossexuais e católicos. Em prol de um mundo melhor e mais justo, esta gente precisa desaparecer do mapa. Aí sim, teremos um mundo com diversidade e tolerância.
Conte com a ABDD nesta luta. Elimine o preconceito de sua vida. Não seja apenas mais um direitista imbecil e insensível, defensor do capital. Abrace as diferenças! Todos juntos, com um só discurso, usando camisas vermelhas (de preferência com a foto de Che Guevara), eis como faremos um mundo com mais diversidade e pluralismo! Venha para a ABDD você também! Ou será que você é mais um desses mentecaptos de direita cheios de preconceitos e intolerância no coração?

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Published on November 15, 2012 12:51

Privatize Já!


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Published on November 15, 2012 04:26

November 14, 2012

Lançamento em Brasília

Meus amigos, Brasília foi o local escolhido para o primeiro lançamento do meu novo livro, "Privatize Já!", pela editora LeYa. Não há lugar mais adequado dado o tema do livro. Bem no ninho da cobra. Conto com a presença de todos. Até semana que vem!

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Published on November 14, 2012 04:20

November 13, 2012

Save the date!


Seguem as datas e locais dos lançamentos do meu próximo livro "Privatize Já", pela editora LeYa. Ainda falta fechar BH.
20/11 – Brasília – Cultura Casa Park (19h, debatedor Paulo Roberto Almeida, diplomata)26/11 – Porto Alegre – Cultura Porto Alegre (19h, debatedor Michel Gralha, presidente do IEE)27/11 – São Paulo – FNAC Paulista (19h, debatedor Leandro Narloch, escritor)28/11 – Rio de Janeiro – Travessa Leblon (19h, debatedora Elena Landau, economista e advogada)

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Published on November 13, 2012 10:32

A ideologia de Obama


Rodrigo Constantino, O GLOBO
Será que um marido em busca de uma “transformação fundamental” de sua esposa lhe tem amor sincero? Parece estranho alguém que ama tentar mudar a essência do ser amado. Mas esta tem sido justamente a promessa de Obama: “transformar fundamentalmente” a América.A imprensa pinta um Obama pragmático e moderado, enquanto os republicanos são atacados de forma caricatural, como um bando de ultraconservadores reacionários. Obama estaria acima das ideologias, enquanto os republicanos seriam dogmáticos. Será que esta imagem corresponde à realidade?Se o marxismo foi sempre uma desgraça em seus resultados, parece inegável seu sucesso na propaganda. Em parte, isso se deve ao verniz científico que esta religião secular conseguiu criar. Os marxistas não eram crentes, mas donos da razão. Aquilo não era uma profecia calcada na fé, e sim uma certeza científica.Os “progressistas” são os herdeiros intelectuais desta farsa. Escondem sua ideologia sob o manto da ciência — pseudociência, na verdade.Em cada frase proferida por Obama e seus acólitos, há a crença de que o Estado é a grande locomotiva do progresso. Os empresários são tratados com desconfiança, o mercado é perigoso e aumentar impostos é sempre desejável. Obama chegou a afirmar que defenderia impostos maiores sobre ganhos de capital, mesmo sabendo que isso não levaria a uma arrecadação maior. Era uma questão de “justiça” para ele.Suas medidas na área econômica têm se mostrado ineficientes, com resultado medíocre. Não importa: a esquerda sempre pode argumentar que sem elas a coisa estaria ainda pior. Culpam o antecessor, que deixou uma “herança maldita”. Reagan também assumiu uma economia em frangalhos, mas conseguiu resultados bem melhores. Ele acreditava no mercado, não na clarividência estatal.Obama é elogiado pela coragem de seus gastos bilionários para estimular a economia, além do resgate das montadoras. Não é fácil entender que coragem é essa em torrar o dinheiro dos pagadores de impostos ou salvar empresas ineficientes, favorecendo os ricos de Wall Street e os sindicalistas, enquanto o déficit fiscal explode. O futuro foi hipotecado para não haver sofrimento hoje. Isso é um ato de coragem?Com retórica de luta de classes, Obama expandiu o assistencialismo, e nunca houve tanto americano dependendo de esmolas estatais. A meritocracia cedeu espaço para o coletivismo. O sonho americano parece cada vez mais distante.Outro grande troféu de Obama foi seu programa de saúde, o Obamacare. Trata-se de uma espécie de SUS americano. Ninguém quer debater sobre seus resultados práticos. Basta o monopólio dos fins nobres: só um insensível pode ser contra este programa. Será? Os esquerdistas nunca pensam nas conseqüências não intencionais de suas medidas. Mas elas existem, e temos vários exemplos. O próprio SUS...Quando se trata do clima, Obama novamente demonstra sua ideologia: abraçou com vontade o alarmismo. Antes, o ecoterrorismo era feito em nome do “aquecimento global”, e agora se fala em “mudanças climáticas”, termo mais vago. A seita verde busca uma capa científica, mas há vários furos nas previsões catastróficas de seus profetas.Mas a solução para o problema está dada: mais poder e recursos concentrados no Estado! Pouco importa se, na prática, esta mentalidade pariu fracassos gritantes como o da Solyndra, empresa que recebeu milhões do governo Obama e foi à falência. Vale mais a retórica messiânica. Obama se colocou como um deus capaz de “salvar o planeta”. Mas são os outros que acabam acusados de arrogantes!Nas liberdades civis, quando Bush aprovou o Patriot Act foi um escândalo, mas quando Obama expandiu seus poderes arbitrários, constrangedor silêncio. Vários outros exemplos ilustram o claro viés ideológico de Obama e da imprensa.Não há nada errado, a princípio, em ter uma ideologia. Todos têm uma (algumas mais embasadas que outras). O problema é a desonestidade de se vender como moderado e pragmático (o pragmatismo é uma ideologia!), quando se carrega uma profunda crença ideológica escondida.Obama não é, definitivamente, um moderado; ele tem uma visão de mundo para a América, e ela difere bastante daquela dos “pais fundadores”, que criou a nação mais próspera e livre do mundo. Seus principais gurus eram todos esquerdistas radicais. Ele adoraria ver seu país cada vez mais parecido com a França “progressista”, cujo presidente socialista acaba de aprovar imposto de 75% para os mais ricos. Resta só alguém avisar a Obama que este modelo de bem-estar social está totalmente falido...
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Published on November 13, 2012 04:12

November 12, 2012

E agora, melancias?

Os "melancias" logo aproveitaram para explorar o Sandy em nome de sua causa alarmista. Viram o estrago em NY causado pelo furacão? É o "aquecimento global". Mesmo? Então eles precisam explicar porque havia MAIS furações ANTES! É aquela coisa: se os dados são ruins para a teoria, pior para os dados! O importante é manter o ecoterrorismo para ajudar na causa ideológica...



Notem que por estrago econômico causado, tampouco os "melancias" têm um caso forte para mostrar. Dos cinco mais destruidores furacões, três ocorreram antes de 1992! Como justificar que os furacões estão ficando mais frequentes e intensos com tais dados é uma tarefa hercúlea mesmo...
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Published on November 12, 2012 04:13

Os ungidos

Luiz Felipe Pondé, Folha de SP


Pelo amor de Deus, não confie em intelectuais pedindo emprego em órgãos executivos. Não estou enterrando meu próprio time, estou apenas dizendo onde devemos jogar.A função do intelectual é ler, escrever, dar aula, orientar pesquisas, participar do debate público, mas não assumir funções executivas porque somos obcecados por nossas visões de mundo, corretas ou não, somos monstruosamente vaidosos e pouco democráticos, pelo contrário, adoramos o poder, e nos achamos superiores moralmente.Qualquer um sabe o escândalo de como os intelectuais compactuaram com todo tipo de violência (criadora ou não... risadas?) desde o século 18.O último lugar onde se deve olhar quando buscarmos líderes é um departamento de humanidades.As ciências duras geram produtos técnicos, testáveis e que quando erram são mais facilmente identificáveis. E se nem sempre o são, a causa é aquilo que o epistemólogo Imre Lakatos chamava de conteúdos exteriores ao "rational belt", ou cinturão racional, ou seja, componentes exteriores ao próprio método científico, como fatores políticos, econômicos, morais, psicológicos.Nas ciências humanas se pode dizer tudo, porque nada é testável, e normalmente quando se erra, se inventa alguma hipótese "ad hoc" (basicamente, neste caso, desculpas chiques) para justificar.Tanto no marxismo quanto no cristianismo, hipóteses "ad hoc" funcionam porque ambas são especulações e nada mais. No cristianismo se diz "a igreja traiu Cristo", no marxismo se diz "a União Soviética traiu a causa da liberdade".Quando um de nós assume cargos de gestão, começa a inviabilizar qualquer iniciativa que não reze na cartilha de suas teorias salvacionistas. Torquemada, o grande inquisidor espanhol do século 15, patrono dos intelectuais em ministérios ou secretarias, se sentia moralmente superior queimando hereges.Concordo com isso tudo que escrevi acima, mas esta crítica não é minha. Ela está na obra de um intelectual americano negro quase desconhecido no Brasil. Friso que ele é negro porque quase todo mundo, devido a nossa atávica ignorância com relação ao pensamento norte-americano que não seja o blá-blá-blá do Partido Democrata e da "new left", pensa que conservador americano em política é sempre branco babão e estúpido.A razão desta ignorância é porque nossos alunos só podem ler o que achamos que está certo, e sonegamos o resto.Thomas Sowell é praticamente desconhecido entre nós, apesar de termos a excelente tradução de sua obra capital "Intelectuais e Sociedade", pela É Realizações."Ungidos", título da coluna de hoje, é um termo usado por Thomas Sowell no seu "The Vision of The Anointed, Self-Congratulation as Basis for Social Policy", Basic Books, 1995 (a visão do ungido, autocongratulação como base para política social). Esta obra é uma excelente "entrada" para conhecer seu pensamento. Uma das vantagens é que ela é bem menor e menos complexa do que "Intelectuais e Sociedade".Nela, Sowell mostra como esta classe de ungidos (a esquerda que tem formado a maior parte das políticas públicas nos EUA e Ocidente em geral) falou besteiras nos últimos anos, principalmente em três áreas: 1. "Guerra à pobreza" (suas ideias apenas pioraram a miséria), 2. "Educação sexual" (destruíram a família, os laços afetivos e a relação entre homens e mulheres) e 3. "Justiça e combate ao crime" (criaram um blá-blá-blá que o criminoso é criminoso porque é vítima da sociedade e, portanto, se você é assaltado, a culpa é sua, e não dele, o que só piorou muito a segurança pública).O padrão de funcionamento deles é basicamente dizer/fazer o seguinte: 1. Catástrofes vão acontecer e não percebemos, só eles. 2. Ação urgente necessária que só eles sabem qual é. 3. Necessidade de medidas drásticas, criadas por eles, uma minoria ungida e mimada, para uma maioria ignorante. 4. Desprezo por todo argumento contrário, acusado de ser coisa de gente malvada, desinformada, irresponsável e motivada por interesses duvidosos (eles, claro, são movidos pela pureza de coração).Você reconheceu o padrão?
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Published on November 12, 2012 03:30

November 10, 2012

Por que privatizar a Petrobras

A revista Época cedeu grande espaço em sua edição desta semana a um trecho do meu novo livro 'Privatize Já', que será lançado este mês pela editora LeYa. 
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Published on November 10, 2012 08:28

Rodrigo Constantino's Blog

Rodrigo Constantino
Rodrigo Constantino isn't a Goodreads Author (yet), but they do have a blog, so here are some recent posts imported from their feed.
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