Marcelo Rubens Paiva's Blog, page 69
February 5, 2015
A pulseira ferramenta
Não é brincadeira.
Olha o rigor das revistas pós 11 de setembro inspirando fabricantes.
Uma pulseira que abre lata, aperta parafuso, tem 25 funções e com a qual você passa pelo embarque, alfândega e controle de bagagem de mão.
A fabricante de facas, ferramentas e acessórios, Leatherman, apresenta a pulseira Tread, novo e “revolucionário” produto.
Checa só:
February 3, 2015
A mulher mala do comercial de cerveja

ZÉ EDUARDO SONHANDO
A mulher mala do marido otário.
Comerciais de cerveja não precisam tratar mulheres como um estorvo, um estraga-prazeres.
Tudo bem, comerciais de cerveja não são parâmetros para se entender os novos tempos, nem a revolução sexual.
A Budweiser, patrocinadora da NFL lá, e a Heineken, da Liga dos Campeões, fazem comerciais que não se apoiam no clichê “minha mulher mala não me deixa ser feliz e beber com meus amigos, xavecar no bar as gostosas ao redor.”
Mas no Brasil geralmente é este o script da maioria dos comerciais de cerveja.
Como a série VERÃO, da Itaipava, em que um sujeito numa praia recebe a massagem de uma gostosa, Vera, e a esposa vem atrapalhar.
Mas a campeã do mau gosto é a Conti Bier, pielsen do interior de SP, que passou a temporada da NFL transmitida no Brasil relatando o sonho do Zé Eduardo, cheio de gostosas ao redor, interrompido pela mulher mala e burra.
No ano passado, a Conti Bier tinha outra versão de outro Zé Eduardo com outra mulher mala e burra, que não percebe que na verdade ele não está num bar cercado de gostosas, mas num estúdio fazendo um comercial da “cerveja para quem gosta de cerveja”. E tinha a de um coitado que apareceu com um rapaz numa festa, e os amigos ficaram indignados.
É uma opção de marketing, e ninguém tem nada com isso.
Os fabricantes não perceberam que tem marido que gosta de levar a mulher pro bar.
Os fabricantes não perceberam que tem marido que vai beber não pra xavecar.
Os fabricantes não perceberam que mulher também gosta de cerveja, gosta de bar, de boemia e de ser bem tratada.
E se sabe que o marido tá num bar xavecando umas gostosas, parte pra outra.
Sai fora. Sai com outros e amigas, para tomar breja.
Ou Aperol.
+++
Enquanto isso, uma pesquisa do Wall Street Jornal elegeu o melhor comercial do último Super Bowl, que passou domingo.
Adivinha? É da Bud. E não tem mulher.
February 2, 2015
Justiça maluca
Uma carta publicada hoje no PAINEL DE LEITOR do ESTADÃO surpreende e mostra que muitos dos problemas ambientais do Brasil passam por uma instituição falida e corrompida, o Judiciário.
A luta é grande, meu amigo, é ampla, é infindável.
Parque Augusta
O Poder Judiciário tem grande responsabilidade no caso do Parque Augusta. Existe uma ação civil pública ajuizada por uma ONG e patrocinada por advogados muito jovens que tem andado a passos de tartaruga. Já a ação de reintegração de posse ajuizada pela construtora Cyrela andou a largos passos e com impressionante rapidez. Ora, se já existe uma anterior ação civil pública tramitando na 29.ª Vara Cível, o juízo competente para apreciar a reintegração de posse seria esse. Todavia a ação da construtora foi distribuída livremente e, apesar de informado da existência da anterior ação, o juiz de Direito da 5.ª Vara Cível, incompetente para tal, concedeu a liminar imediatamente. A imprensa precisa cobrar, também, o Judiciário, e não só o Poder Executivo. Sou advogado militante há 43 anos e já cansei da morosidade do Judiciário.
CARLOS ALBERTO FERREIRA
carlos.alberto572@terra.com.br
February 1, 2015
Final da NFL é imprevisível
O jogo do inusitado e das viradas
Muitos brasileiros implicam com o futebol americano.
Dizem que o nosso futebol, que eles chamam de soccer, é o verdadeiro, e que o deles é outra coisa.
Talvez se o futebol deles continuasse a se chamar “rubgy americano”, como era no começo, os brasileiros teriam menos preconceito contra um dos esportes mais emocionantes que existem, de jogos imprevisíveis e viradas espetaculares.
Esporte de uma lógica simples e com um repertório infindável de jogadas e truques, em arenas sempre abarrotadas sob sol abrasador, chuva ou neve.
Os times, em cujas camisas não se estampam patrocínios, de tanto dinheiro que gira, têm técnicos especialistas em ataque e defesa, que têm o direito de duvidar de lances marcados pela arbitragem. São revistos em câmera-lenta, por uma comissão de árbitros, num monitor no gramado.
A tecnologia, sim, serve à verdade do resultado. Faz justiça.
Futebol americano não é apenas um jogo, é uma entidade cultural, uma mobilização em massa que começa antes do apito inicial: ao redor dos estádios, a torcida chega bem antes e faz um churrasco ou piquenique com família e amigos. É o evento do domingo. Seja em campeonatos universitários, cujos estádios também lotam, ou na NFL.
O Brasil na Copa de 1994 jogou no campo de futebol americano da Universidade de Stanford, em que cabem 80 mil pagantes. Inclusive contra os EUA.
Foi numa taverna de Londres que em 26 de outubro de 1863 criaram a associação que padronizou as regras do futebol, que são usadas até hoje. A The Football Association decidiu que ele seria jogado com os pés, depois de intensos e alcoolizados debates. Os que preferiam que também se usassem as mãos, saíram furiosos e fundaram outra liga, a Rugby Football Union, a base o rugby.
Se para cá veio o livrinho de regras da Football Association, para os EUA foi o da Rugby Football Union.
Que era uma várzea, ninguém se entendia, onde o pau comia.
O rubgy americano, como era chamado, era considerado o esporte de muito contato físico, portanto, o mais violento de todos. Um chute no gol em ípsilon valia cinco pontos. Não se podia lançar a bola, que ainda era redonda. Mudaram o nome do esporte para futebol, e o nosso futebol visou soccer.
O presidente americano Theodore Roosevelt, um fã do esporte, exigiu que a violência diminuísse. Permitiu-se então lançar a bola, que ficou aerodinamicamente ovalada. O touchdown passou a valer seis pontos, e o chute, três.
Roosevelt não só mudou o jogo, como o levou para as academias militares, para ser usado em treinamentos, já que o princípio é o de uma guerra: ocupar territórios, trincheira a trincheira, jarda a jarda, enfrentando um batalhão com capacetes, até chegar na base inimiga.
O jogo de hoje promete emoções fortes.
Será pau a pau.
O campeão do ano passado, Seattle Seahawks, com a melhor e mais temida defesa do campeonato, a Legion of Boom, que tem a estrela do time, o cornerback Richard Sherman (nome de tanque), um jogador absurdamente rápido, que voa no ar, cujo filho está para nascer. Time do jovem quarterback negro, cada vez mais comum, Russell Wilson, que é bom em tudo (no jogo aéreo, terrestre e especialmente corre com a bola), com o polêmico running back Marshawn Lynch, que não fala com a imprensa, sempre ao seu lado, para as jogadas terrestres e furar a defesa adversária como uma bola de canhão, da torcida mais fanática e recordista em barulho no estádio, para atrapalhar a comunicação do ataque do adversário.]
D outro lado, New England Patriots, da lenda viva Tom Brady, o melhor quarterback de todos os tempos, conhecido no Brasil como o marido de Gisele Bundchen, e que a cada ano deixa um recorde para trás, até do grande John Montana, que tem um passe que é uma obra-prima, é rápido, tem raça, faca nos dentes, não gosta de perder, e o atacante perfeito (tight end), que está sempre no lugar certo, na hora certa, Rob Gronkowski.
NE mostra sempre jogadas novas e inusitadas graças ao técnico Bill Belichick, um pesquisador ousado, o melhor da liga. Será um jogo entre o melhor ataque e a melhor defesa, a elegância de Brady e a raça de Wilson, com muita catimba e provocação.
Seattle é um time chato. Brady vai ser importunado o jogo todo pela “Stop Troops” adversária.
Ambos são especialistas em jogar na chuva, o que não fará diferente, pois o jogo é em Arizona, no deserto.
Ambos os times tiveram uma campanha impecável. São os melhores da liga.
Mas Seattle quase não chegou na final. Jogou mal contra o Green Bay, último adversário. Passou graças a uma dessas viradas milagrosas, que fazem o esporte ser empolgante (dois touchdowns nos dois último minutos, levando o jogo para a prorrogação).
Já o NE da “Gronk-era” jogou mal contra o Baltimore. Por pouco não ficou de fora.
Mas goleou fácil o Colt, foi à final fácil, apesar da polêmica das bolas murchas.
Apostas? Não me atrevo.
Um brinde para os brasileiros: narradores e comentaristas da ESPN Brasil, como Paulo Mancha, Everaldo Marques e Paulo Antunes. “É o caaaos!”
+++
Muitos falam dos comerciais sensacionais e bilionários que passam nos intervalos do Super Bowl.
O blog RADAR DA PROPAGANDA aqui do Estadão fez uma seleção deles:
http://economia.estadao.com.br/blogs/....
Saca alguns.
Tem até Clint Eastwood e um bem polêmico já banido (adivinha qual?):
https://www.youtube.com/watch?v=OHOHJ...
January 30, 2015
Como fica Parque Augusta com os prédios
Se aprovado pela Prefeitura, o projeto da construtora dona do terreno em litígio conhecido como Parque Augusta, aprovado pela Conpresp, mudaria a paisagem da região.
Veja como é agora e como seria no futuro, com plantas apresentadas pela construtora.
AGORA
DEPOIS
January 28, 2015
Movimento aponta falhas em projeto no Parque Augusta e acusa Conpresp
Em nota, movimento que defende o Parque Augusta, Organismo Parque Augusta, acusa Conpresp e prefeitura de descaso com o parque e a decisão do conselho de liberar a construtora proprietária do terreno para construir três torres.
“A notícia de que o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) aprovou a construção de 3 torres no Parque Augusta (terreno de 25 mil metros quadrados no centro de São Paulo, com última área nativa da Mata Atlântica livre de empreendimentos imobiliários), infelizmente não nos surpreende. Já tentamos diversas vezes diálogo com a presidente do conselho, Nádia Somekh, que sempre nos disse que o projeto da Setin & Cyrella seria feito.
Nos espanta, sim, o descaso da Prefeitura de São Paulo e dos órgãos públicos, não só com o terreno, mas também com a saúde de sua cidade e de seus cidadãos. Para ficar claro: o novo projeto continua sendo ilegal.”
Segundo os ativistas, as falhas do projeto aprovado pelo Conpresp são:
46 árvores seriam retiradas do local. No projeto das construtoras, árvores novas nessa área a serem replantadas são meramente ilustrativa, já que estão logo acima do subsolo sem profundidade suficiente para o replantio, permanência e crescimento das raízes (imagem 1 e 2 abaixo).
Segundo a matrícula do terreno (12.953), a parte maior do terreno (16.133m²), que tem frente para a rua Augusta, a taxa de ocupação máxima permitida é de 25%. O projeto em aprovação pelo Conpresp possui 33% de taxa de ocupação. (imagem 3 abaixo)
Segundo a matrícula do terreno (12.953), o único tipo de construção permitido é um “conjunto turístico constante de hotel e respectivas dependências”. O projeto em aprovação do Conpresp é um empreendimento de uso misto residencial e comercial. Não obedece, portanto, as exigências da matrícula do terreno (imagem abaixo).
O projeto aprovado pelo CONPRESP não tem o novo TCA – Termo de Compensação Ambiental, emitido por DEPAVE, prevendo compensação arbórea de plantio de vegetação dentro dos mesmos lotes referidos de forma legítima e adequada. Sendo assim, a aprovação pelo CONPRESP é ilegal.
O levantamento da área verde usada como base para a aprovação do projeto no CONPRESP data de meados da década de 90. Não está sendo considerada o levantamento da área real e atual. Nas duas décadas que se passaram, a área verde se regenerou, aumentando o que é considerado área de bosque (última imagem abaixo).
O organismo lembra que o Conpresp autorizou a construção no mesmo dia em que São Paulo recebeu a notícia de que teremos um racionamento de água de, provavelmente, cinco dias por semana. “Cada quilo de cimento utiliza 35 litros de água. Imagine a quantidade de cimento necessária para a construção de três torres de até 45 metros de altura”, afirmam os ativistas.
Concreto ou o verde? Sombra da torre ou da árvore?
São as perguntas que os paulistanos devem se fazer.
“Estamos no parque há dez dias e só sairemos quando tivermos certeza de que ele estará livre de prédios e aberto. Nossa causa é legítima e, por isso, continuaremos lutando! Seguimos nossa vigília pelo parque aberto”, dizem.
January 22, 2015
Dentro do “proibido” Parque Augusta
Um parque ou mais torres?
Do que a cidade precisa, numa área já ocupada por elas?
Por que Parque Augusta?
+++
January 18, 2015
Parque aberto por ativistas
Parque Augusta tá aberto.
Enquanto a Prefeitura não age.
Cadeados foram arrancados.
E começaram as atividades.
Hoje tem:
11h sítio arqueológico / limpeza
14h veganic
15h debate sobre direitos dos animais Bruno Azambuja
15h show Pequeno Cidadão
16h roda de conversa: doc “Luta pela terra Tupinamba na Bahia”
16h30 show Gustavo Galo (Trupe Chá de Boldo)
17h “Mentes engaioladas – até quando?” Teatro VEDDAS
18h As Mercenárias
19h Vandalismo Lírico
20h slam resistência
20H banquete comum / picnic
20H assembleia Parque Augusta
Sobre o Parque Augusta
Último terreno com vegetação remanescente Mata Atlântica no centro de
São Paulo, o Parque Augusta possui 24.750 m² de área e está situado no
entroncamento das ruas Caio Prado, Augusta e Marquês de Paranaguá.
Dividido em três lotes – cada um com matrícula própria – há em um deles
o bosque, que ocupa cerca de 40% do local. O lugar é tombado pelo
Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico,
Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e possui mais de 800
árvores catalogadas e registradas, com grande variedade de aves
residentes do bosque e migratórias. Além disso, as edificações do antigo
Colégio Des Oiseaux também foram tombados. A área restante é
parcialmente cimentada, conta com poucas árvores (não sei pq dizer isso,
temos que dizer que tem várias árvores, todas são tombadas, todinhas,
até os exemplares isolados) e até o fim de dezembro de 2013 funcionava
nela um estacionamento. No dia 23 de dezembro de 2013 o prefeito
Fernando Haddad sancionou a lei de criação do Parque Augusta. Três dias
após o fato, o parque foi fechado (pelos proprietários e, apesar da ação
civil pública movida para a abertura dos portões, eles continuam
fechados até os dias atuais) e continua assim até os dias atuais.
Sobre o Organismo Parque Augusta
O Organismo Parque Augusta luta para a abertura do parque desde dezembro
de 2013, organizando festivais, oficinas e aulas públicas, entre outros
eventos. O movimento não tem líderes e nenhum grupo ou entidade
oficialmente constituído o representa. Organiza-se a partir de
assembleias públicas semanais (que acontece às segundas-feiras),
reuniões de grupo de trabalho e ações diretas pela rua e internet. É um
movimento autogerido, horizontal, heterogêneo e aberto à participação de
quem se interessar em apoiar a causa.
Parque Augusta 100% público e com gestão popular.
Para mais informações: www.parqueaugusta.cc
December 27, 2014
Coisas irritantes do Face
Desconhecido pedindo para ser seu amigo.
Desconhecido pedindo para você segui-lo.
Desconhecido dando opinião gratuita.
Desconhecido polemizando com seus amigos.
Desconhecido com opiniões ideológicas gritantemente opostas às suas e de seus amigos, polemizando com opiniões gratuitas.
Briga ideológica na sua timeline.
Amigos discutindo no seu post e polemizando entre si.
Amigo que não gosta da sua ironia, num comentário que você fez na timeline dele, e te dá uma dura publicamente, para amigos dele.
Erros de correto ortográfico.
Leões lambendo tratadores.
Reclamar de calor.
Desconhecido curtindo fotos suas postadas anos atrás.
Reclamar de frio.
Desconhecido curtindo posts postados anos atrás.
Reclamar da chuva.
Desconhecido comentando fotos suas que você detesta postadas anos atrás por um conhecido inconveniente.
Perfil com foto do casal abraçado.
Perfil com foto do casal na praia.
Leões lambendo cachorros.
Perfil com foto do casal em frente à Torre Eiffel.
Perfil com foto com o cachorro.
Perfil com foto do casal com o cachorro.
Perfil com foto do cachorro.
Perfil com foto de alguém da família Simpson.
De repente, se perceber numa conversa que te marcaram de que não tem ideia do que se trata.
Se perceber numa conversa que te marcaram que já rola há tempos, e você não consegue entender o começo.
Sair de conversas e levar uma dura, porque saiu da conversa.
Frases idiotas atribuídas a famosos, que certamente nunca as pronunciaram.
Pensamentos de autoajuda simplistas atribuídos a grandes personagens da literatura ou do pensamento contemporâneo.
Fotos de crueldade com animais.
Vídeos de crueldade com animais.
Discursos longos sobre crueldade com animais.
Discursos longos em que precisamos clicar no “ver mais” para continuar.
Denúncia contra barbeiragem no trânsito.
Denúncias contra maus tratos de companhias aéreas em aeroportos.
Denúncias contra violações de bagagem.
Denúncias contra operadoras de celular.
Críticas a críticos jornalistas.
Réplicas a críticos jornalistas.
Fotos de paulistas no Rio.
Fotos de paulistas numa praia, em dia de semana.
Fotos do Rio de Janeiro postada por cariocas, para humilhar outros brasileiros.
Fotos que enganam a vista, cujas linhas e pontos parecem que estão se movendo, numa ilusão de ótica em que ficamos horas tentando entender, e não entendemos.
Vídeo de predadores sendo tolerantes, amáveis, maternais com de espécies diferentes, suas caças.
Vídeo de animais teoricamente agressivos sendo tolerantes, amáveis maternais com bebês.
Vídeo com elefantinho na água.
Descubra sua história familiar.
Que número você vê.
Abra um livro na página 40 e leia a décima frase, ela é a tradução da sua personalidade.
Fotos de uma festa com todos os seus amigos, que você não foi porque não foi convidado.
O drama de crianças no Oriente Médio.
O drama de crianças na África.
Fotos de formatura.
Fotos de festa de formatura.
Fotos de festa da firma de um amigo.
Americanos listando problemas de se viver no Brasil.
Franceses listando problemas de se viver no Rio.
Estrangeiros dando palpites sobre como vivemos e somos diferentes.
Foto do prato de bacalhau cozinhado em casa.
Elas respondem o que é um homem bom de cama.
Selfie de amigos de longa data, em que você não reconhece nenhum.
Fotos de alagamentos.
Fotos de ciclovias mal feitas.
Artista avisando que estará no Jô Soares naquela noite.
Artista anunciando que ganhou um prêmio.
Artista da TV contando que ganhou nota 10 da Patrícia Kogut (do Globo).
Foto da humildade do José Mojica.
Sugestão de amigo para aderir ao linkedin.
Barbeiragem de russos em estradas.
Bebedeira de russos.
Russo brigando num casamento.
Apresentação de jazz da filha.
Fazendeiro tocando instrumento para gado.
Erro de português em algum cartaz.
Duplo sentido em algum cartaz.
Como conseguir cidadania italiana, portuguesa ou espanhola.
Vídeos de acrobacias com bicicletas, skates, paraquedismos e ginástica.
Velhos dançando.
Vídeo cassetadas.
Vídeos longos.
Vídeos de gatos.
Vídeos do Chaves.
PS1> Já devo ter postado a maioria da lista acima. Desculpe se te irritei
PS2> Entro em férias. Talvez volte menos irritadiço. Feliz 2015!
December 23, 2014
Justiça Federal bloqueia precatórios de 2014
Justiça Federal bloqueia pagamentos de precatórios de 2014.
Aos 44 do segundo tempo.
Numa atitude inédita, não se trata de calote ou mais uma manobra contábil entre tantas pedaladas fiscais deste esquisito ano de 2014.
Os precatórios parcelados, dívidas do governo pagas anualmente por decisões judiciais, originários dos anos de 2005 a 2011, embora tenham sido depositados, estão bloqueados e não foram disponibilizados aos juízos para levantamento.
O bloqueio tem por objetivo dar cumprimento ao DESPACHO Nº CJF-DES-2014/11121, proferido nos autos do PROCESSO CJF-EOF-2014/Nº00088, pela Ministra Presidente em exercício do Conselho da Justiça Federal.
A Advocacia Geral da União num ofício determinou o bloqueio de valores relativos a precatórios parcelados que estavam prestes a ser pagos. Segundo a AGU, “teriam sido incluídos incorretamente juros de mora”.
Ou seja, incluíram indevidamente juros pelo atraso no pagamento.
Leia a íntegra da decisão que determina o bloqueio
Conselho da Justiça Federal
DESPACHO Nº CJF – DES-2014/11121
Referência: Processo n.CJF-EOF-2014/Nº00088,07/01/2014-CJF.
Assunto: Transferência financeira
Considerando os termos da decisão proferida pela Ministra Corregedora Nacional de Justiça, nos autos da Correição nº.0006100-10.2014.2.00.0000;
Considerando o recebimento, pelos presentes dos tribunais regionais federais, de ofícios pelos quais a Advocacia Geral da União recomenda, ad cautelam, a suspensão do pagamento dos precatórios parcelados, “visando a exclusão de juros de mora incorretamente incluídos, inclusive em parcelas já pagas, considerando evidente anatocismo procedendo-se a sua dedução nas parcelas vindouras.”
Considerando, ainda os termos da decisão do Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, conforme ata de reunião ocorrida no dia 26 do corrente mês na sede da mencionada Corte.
Autorizo a liberação dos limites financeiros para pagamento dos precatórios não alimentícios no valor de R$ 3.507.964.718,40 , determinando que, por cautela, em relação aos precatórios parcelados , sejam depositados com bloqueio , até ulterior deliberação.
Determino que se remeta aos demais TRFs cópia da ata do TRF-3 acima referida.
Brasília, 28 de novembro de 2014.
MINISTRA LAURITA VAZ
Presidente em exercício
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