L.C. Lavado's Blog, page 24
March 24, 2012
Criticar? Ou Não Criticar?

As críticas fazem-nos melhorar, aperfeiçoar, crescer e também praguejar, gritar e chorar baba e ranho de vez em quando.
A primeira parte foi o que me levou a começar o projecto com os leitores-beta , a segunda foi uma das muitas coisas que aprendi no processo.
Críticas.
Existem duas grandes correntes de opinião sobre o papel das críticas no aperfeiçoamento da nossa escrita:
A escrita é subjectiva... portanto uma critica é apenas a opinião de alguém. Se há algo que uma crítica pode fazer é prejudicar a originalidade artística do trabalho de um trabalho ao tentar influênciá-lo com a visão de outros.
A escrita é subjectiva... mas a opinião de outros é importante e construtiva. Um escritor está demasiado submerso no seu trabalho para conseguir ver com objectividade. As críticas trazem uma perspectiva essencial para uma obra.
Criticar? Ou não criticar?
Eu cá sou da opinião de que não é saudável ser faccionária, portanto fico-me algures esmagada pelo meio das duas. Um pézinho cá, um pézinho lá.
Acredito que as críticas fazem mais bem do que mal... se conseguirmos olhá-las e encontrar o que faz sentido para a história que queremos escrever e ignorar o que está destinado a uma tragédia Grega quando só o que nos interessa é conseguir escrever uma comédia parva que faça alguns milhares de doidos rir.
Com o final deste primeiro livro e depois de imprimir todas as críticas e ficar com uma pilha de papel de veredictos sobre o meu pobre livro “O Diabo dos Anjos” , começo com o trabalho sujo que me leva a dissecar o desgraçado do livro, desmembrá-lo em capítulos e pegar em pedaços mutilados do que foi uma história para os tornar em algo melhor.
Com todas estas críticas à minha frente apercebo-me que nestes últimos dois meses aprendi mais sobre a história que eu própria escrevi do que julgava possível.
É mesmo verdade.
É tudo uma questão de perspectiva e dos olhos que o vêem.
Agora, com todos estes olhares resta-me reconstruir uma história eu imaginei e que um grupo muito especial de leitores aperfeiçoou e torná-la no melhor que ela se pode transformar.
Liliana

Published on March 24, 2012 06:43
Criticar? Ou Não Criticar?

As críticas fazem-nos melhorar, aperfeiçoar, crescer e também praguejar, gritar e chorar baba e ranho de vez em quando.
A primeira parte foi o que me levou a começar o projecto com os leitores-beta , a segunda foi uma das muitas coisas que aprendi no processo.
Críticas.
Existem duas grandes correntes de opinião sobre o papel das críticas no aperfeiçoamento da nossa escrita:
A escrita é subjectiva... portanto uma critica é apenas a opinião de alguém. Se há algo que uma crítica pode fazer é prejudicar a originalidade artística do trabalho de um trabalho ao tentar influênciá-lo com a visão de outros.
A escrita é subjectiva... mas a opinião de outros é importante e construtiva. Um escritor está demasiado submerso no seu trabalho para conseguir ver com objectividade. As críticas trazem uma perspectiva essencial para uma obra.
Criticar? Ou não criticar?
Eu cá sou da opinião de que não é saudável ser faccionária, portanto fico-me algures esmagada pelo meio das duas. Um pézinho cá, um pézinho lá.
Acredito que as críticas fazem mais bem do que mal... se conseguirmos olhá-las e encontrar o que faz sentido para a história que queremos escrever e ignorar o que está destinado a uma tragédia Grega quando só o que nos interessa é conseguir escrever uma comédia parva que faça alguns milhares de doidos rir.
Com o final deste primeiro livro e depois de imprimir todas as críticas e ficar com uma pilha de papel de veredictos sobre o meu pobre livro "O Diabo dos Anjos" , começo com o trabalho sujo que me leva a dissecar o desgraçado do livro, desmembrá-lo em capítulos e pegar em pedaços mutilados do que foi uma história para os tornar em algo melhor.
Com todas estas críticas à minha frente apercebo-me que nestes últimos dois meses aprendi mais sobre a história que eu própria escrevi do que julgava possível.
É mesmo verdade.
É tudo uma questão de perspectiva e dos olhos que o vêem.
Agora, com todos estes olhares resta-me reconstruir uma história eu imaginei e que um grupo muito especial de leitores aperfeiçoou e torná-la no melhor que ela se pode transformar.
Liliana

Published on March 24, 2012 06:43
March 14, 2012
Carradas de ideias!

Para além de escrever, eu gosto de ler, de escrever sobre o que leio, de discutir sobre o que escrevi e falar do que li.
Pode parecer complicado mas não podia ser mais simples!
Nas conversas sobre escrita…
como se escreve um livro?
Como se começa um livro?
Dificuldades.
Writer's Block.
Uma montanha de urtigas de porquês e comos... no meio de tudo isto há sempre uma palavra que se destaca como a estrela no final de cada nível do Super Mário Galaxy (jogo fantástico).
Ideia
E então segue-se a frase pesadelo que é o primeiro calhau no caminho dos não-escritores / quase-escritores / quero-tanto-ser-um-escritor-mas
"Gostava de escrever um livro mas não sei sobre o quê."
Se para mim o contrário é que é o problema (que esta minha cabeça está apinhada de ideias e a luta é para decidir qual delas é merecedora do pouco tempo que se consegue roubar ao dia) não faz com que o tema me passe ao lado.
Por isso mesmo, e também porque não resisto a tentar pôr toda a gente a escrever e partilhar a obstinação, aqui vão algumas dicas para espicaçar a imaginação e arranjar carradas de ideias. Mas lembrem-se: só é preciso uma (bem boa!)
- Lê títulos de livros que tenhas na estante, ou explora a biblioteca, ou a net. Cria uma história baseada no que um simples título te transmite.
- Vê um filme que não conheças mas tira o som da televisão e vai inventando os diálogos à medida que as imagens vão passando.
- Procura nomes para bebés em livros ou na net e cria personagens para dois ou três (ou quantos te der na cabeça) que te chamaram a atenção por algum motivo e depois pensa no que aconteceria se se encontrassem em algum momento da suas "vidas".
- Faz uma pesquisa na wikipédia, ou em qualquer livro de história, sobre figuras históricas. Quando encontrares uma que te interesse por alguma razão, escreve sobre um episódio fictício na vida dele(a), por exemplo uma viagem em que no meio de uma floresta em que encontra outra personagem famosa da sua época e vivem uma aventura que ficou em segredo entre eles e nunca passou para os livros de história contemporânea.
- Observa um quadro ou uma fotografia e cria uma história sobre o seu tema, quer sejam pessoas, animais, um sítio, objecto ou combinação destes.
- Senta-te numa esplanada e observa as pessoas que vão passando (sê discreto que ninguém se sente confortável com um mirone) e inventa uma história para eles baseada na sua aparência. Por exemplo, se alguém tem uma tatuagem, o que significará? Será celebração por uma grande conquista? Ou um coração partido? Ou um segredo que não consegue partilhar com ninguém mas que mudou a sua vida para sempre?
São ideias apenas para conseguir começar, para passar aquele momento que todos os escritores, os melhores e os piores, tiveram de passar quando escreveram a primeira palavra do que mais tarde se tornou o seu primeiro livro. Porque sem passar por este momento nunca saberás a qual dos dois grupos pertences.
Vamos lá a escrever?
Liliana
PS – Algumas destas ideias foram roubadas (mas só porque eram mesmo boas para lhes resistir)

Published on March 14, 2012 09:27
March 5, 2012
Porque é importante dizer: Obrigado.

Olá Opinadores!
E assim chegamos a Março…
Fevereiro foi o mês das leituras e é com muita satisfação que partilho o balanço das criticas:
Leitores-Beta: 17
Opiniões Recebidas:14
9 divertiram-se à grande, 4 nem por isso e 1 deixou a festa a meio...
Sim, ainda há Opinadores que me estão a tentar dar um ataque cardíaco!
Não são muitos mas a ausência da sua opinião é altamente sentida.
Aos que já me enviaram as suas opiniões, embora tenha falado com cada individualmente, acho que é merecido um agradecimento colectivo pela qualidade das criticas que me foram chegando durante este mês.
Não tenho por hábito menosprezar ninguém mas o que recebi foi FANTÁSTICO muito além do que estava à espera!
Vocês provaram que este projecto faz todo o sentido e ter leitores-beta foi uma das ideias mais brilhantes que me apareceram em noites de insónias!
Quando falo do sucesso refiro-me também ao nível pessoal. Foi uma oportunidade de conhecer vários leitores que partilham o gosto pelas histórias e ser surpreendida... "...eu até gostava de ler... tentar ajudar no que posso..." e de email tímidos recebo críticas com uma complexidade e qualidade que me fazem cair o queixo e babar-me para cima do teclado! (Eu sei, não é uma imagem bonita mas eu tenho de desabafar com alguém)
Para os Beta que restam, existe um isento de data (entregou atestado médico) e os outros dois que ainda têm uma semana... por isso: BORA Lá LER!
Para todos:
Um último muito obrigado pelo trabalho incrível que fizeram e pela troca de mensagens a horas impróprias. Vocês foram muito mais do que eu poderia pedir.
Já convidei alguns de vós a continuarem comigo para o próximo livro (só aqueles que eu sabia que não tinham coração para me rejeitar) e aqui deixo o convite para todos...
mesmo os que não gostaram...há sempre masoquistas... e aqueles que amam demais as letras para resistir a tentar endireitar a minha escrita defeituosa.
O explorador em mim está orgulhoso pelo grupo que descobriu "na rede" e quer preservá-lo. Em dois meses vai haver mais... quem é que está preparado para o próximo?
Mas até lá, continuação de boas leituras!
Liliana
Nota: Este texto é original do email enviado a todos os meus leitores-beta.

Published on March 05, 2012 00:14
February 28, 2012
Demasiadas vozes

Escrever é como descer a um bunker, trancar a porta e começar a imaginar o mundo que poderia estar do lado de fora... não fosse a realidade uma mula teimosa que não desaparece por melhor que a história seja.
Pode parecer solitários aos olhos dos que nos observam, mas não é verdade.
O perigo está nas vozes que nos acompanham e que os olhares não alcançam.
Somos contadores de histórias, sonhadores e obstinados.
Um simples pensamento transforma-se numa ideia, dela nasce uma história, um amor puro e platónico de Primavera. Depois... depois começamos a passar demasiadas horas com pessoas que não existem e preocupamo-nos com elas, sofremos com elas e por elas.
É um bom lugar para estar. O bunker. O mundo que criamos.
Somos necessários, não temos de justificar porquê. Não há razão para o querer deixar.
Até que os Deuses se tornam obstinados.
O que primeiro era paixão e parecia perfeito, horas de dedicação tornam vulgar. Personagens únicas não são mais do que retalhos de tantas outras.
O mundo idílico afinal é distorcido, e ao contrário da realidade fora do bunker, não é "porque sim" mas "porque eu não fiz melhor".
O contador de histórias dúvida dos sonhos, culpa a imaginação, apercebe-se de que afinal não é um Deus mas simplesmente um obstinado.
Então alguém abre a porta do bunker.
É o Principe Encantado ou o Carrasco Julgador?
Ele pode não ter rosto mas sabemos que a mão que oferece nos quer arrastar para a realidade, e mesmo sabendo que é a salvação, não a queremos.
É no bunker que está o que acreditamos e quem somos... por mais imperfeito que seja.
Liliana

Published on February 28, 2012 04:55
February 16, 2012
Beastly: Quem não adora uma besta!?

My rating: 4 of 5 stars
Li este livro algures em 2010 e postei opinião no Goodreads, mas agora que já tive oportunidade de ver o filme não podia deixar de opinar mais um bocado!
A verdade verdadeira é que ADORO a história da "Bela e o Monstro" e sou viciada em heróis atormentados... culpem a adolescente que continua agarrada aos meus neurónios... qualquer pretexto é bom para falar sobre eles :)
O livro de Alex Flinn é uma boa versão da história.
Tinha algumas expectativas quando o comecei a ler e lembro-me que foi bem mais divertido do que esperava mas sem descuidar o romace que as moças tanto gostam.
As personagens eram reconheciveis, com um restyle que as tornavam novas num cenário de NY tempos modernos e a novidade que mais me fez colar os olhos ao livro: o chat group!
Aquelas conversas entre os humanos amaldiçoados foram hilariantes!
Para quem não leu o livro, imaginem uma chat room com a Branca de Neve, o Sapo (príncipe enfeitiçado), a Pequena Sereia, o Monstro, e outros personagens de contos de fadas, todos eles a falarem num género de terapia de grupo em que cada um se vai lamentado sobre as próprias desgraças.
Acreditem, é mais louco e engraçado do que podem imaginar... lembro-me das frases do Sapo estarem sempre carregadas de typos porque ele não se conseguia entender entre as barbatanas e o teclado.
Isto leva-me ao filme… à desilusão de filme uma vez que nem sinal do meu tão amado chat room!
Embora não possa dizer que detestei, porque o casting estava bem seleccionado com um Monstro que tinha tudo para príncipe e a Bela era engraçadita, também não foi a adaptação de livro / filme mais feliz que se encontrou.
Aqui deixo o trailer para quem tenha curiosidade mas não deixem de ler o livro. O especial está todo lá!
Liliana
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Published on February 16, 2012 23:00
February 14, 2012
Escrever com método e muito estilo

Escritores nunca foram conhecidos pelo seu espírito equilibrado, nem pelos comportamentos exemplares, muito menos pela sua boa saúde mental. No entanto, ninguém pode negar que têm estilo e que ele vai para além do texto.
Se não acreditam em mim...
- Comarc MacCarthy continua a escrever à máquina
- Vitor Hugo customava ordenar ao empregado que lhe escondesse as roupas para não poder sair e ser obrigado a permanecer em casa a escrever
- Clarice Lispector não começava a escrever sem antes fumar um cigarro, (num desses rituais pôs fogo à casa) e escrevia com a máquina de escrever no colo
- Pablo Neruda coleccionava de quase tudo desde insectos a miniaturas de navios
Claro que isto pode ser tudo mentira (que eu não conheço esta gente) mas ponho um dedo no fogo em como a verdade será ainda mais cabeluda. Acredito que toda a alma tem as suas manias e os escritores só as levam a maiores extremos pela falta de uns filtros sociais adequados, porque a realidade não é onde passam a maioria dos seus dias, porque coisas estranhas se passam dentro daquelas cabeças, e claro, estão-se a lixar para o mundo!
Com exemplos como estes não é dificil sentir-me normal.
Desde que comecei a escrever tenho um fraquinho por canetas de colecção, mas nada que toque o compulsivo. Adoro chapéus mas continuo a ir ao cabeleireiro (nada a esconder). Faço riscos e rabiscos de notas nos cadernos mais pobres, feios e baratuchos que se podem encontrar, mas trago sempre na mala um Moleskine para as ideias douradas (se o Hemingway usava, também quero!)
E depois existem as superstições.
A cada novo livro, a minha PEN ganha um novo pending. Neste momento um voodoo dool chamado Brain.
E quando chega a hora de escrever, eu não começo sem ter um fim!
Ideis – Personagens – Nome personagens – Estrutura – Final – Começar a escrever
É um estilo tão estúpido como qualquer outro mas pelo menos é relativamente simplista e evita que me olhem como se tivesse acabado de sair de Roswell.
E vocês?
Qual é o método que vos faz andar e que estilo espalham à vossa volta?
Liliana

Published on February 14, 2012 10:39
February 3, 2012
Aspirante a Woody Allen

Esta semana foi gelada.
Literalmente!
Passei os dias ou a fugir do frio (que -11 graus deixam-me as pontas todas dormentes) ou a lutar contra ele, geralmente em batalhas matinais pela reconquista do meu carro: desenterrá-lo da neve, raspar gelo do vidro para se ver alguma coisita à frente dos olhos, e o confronto final: conseguir abrir a porta congelada!
Num dos períodos de tréguas pus-me a ver "Meia-noite em Paris".
Que filme fantástico!
Nada que já não fosse já de esperar de um filme de Woody Allen.
O homem consegue pôr-me a olhar para a televisão e a desejar entrar lá para dentro para fazer participar naqueles diálogos alucinantes e conhecer aquelas personagens que deixam o escritor em mim a salivar-se todo.
"Quero ser Woody quando for grande!"
E desta vez até nem faltou o aspirante a escritor no papel principal. Owen Wilson tem uma interpretação que espelha na perfeição o próprio Woody Allen quando participa nos seus filmes… interpretar os próprios personagens…? O Woody sabe como se faz as coisas!
(Tenho de tomar nota disto para quando assinar o meu contrato em Hollywood com o James Cameron… daqui a meia dúzia de anos, ou menos!)
Para quem ainda não viu o filme: Vão ver!!!
"I don't want to achieve immortality through my work... I want to achieve it through not dying."
Woody Allen
(Não tinha dito que o homem sabe das coisas !?)
Liliana

Published on February 03, 2012 13:10
January 27, 2012
Os Escritores e os Cães

O cão é o melhor amigo do Homem - pelo menos quando não está com os dentes cravados na pele de nenhum – e há muito que os escritores também parecem não passar sem eles.
Não há foto que se preze que não tenha uma bola de pêlo com um sorriso maravilhoso carregado de mau hálito e uns olhos brilhantes a transbordar de adoração incondicional... e toda a gente sabe do tamanho do ego que um escritor carrega e como toda a ajuda é precisa para continuar a alimentá-lo.
Há também aqueles que preferem os gatos, mas esses acredito que é apenas o caso dos escritores demasiado preguiçosos para passear o cão! (ou talvez tenha sido no meu caso)
"Quem não tem cão escreve lá vai escrevendo com gato"
É como se fosse mais um pré-requisito para a lista:
- Escrever
- Introvertido e anti-social
- Complexo Godista
- Mentiroso
- Esquizofrénico
- Sustentar um espécime não humano (preferencialmente cão)
Seja verdade ou não, eu cá não estou para deixar nada ao acaso... então lá fui buscar uma bola de pêlo para mim no final do ano passado.
Já tinha tentado o gato por vários anos (não que eu seja preguiçosa, claro!) mas algo me dizia que estava na hora de me fazer uma mulherzinha e ter o cão. Jogar pelo seguro que nunca se sabe.
A coisa correu mais ou menos assim:
Semana 1: Depois de muito vídeo no Youtube encontrei o cão .
Semana 2: Visita ao criador. Depois de duas horas perdida a andar na montanha, "Sim temos puppies" "Fantástico! Quero este." "Não. Não te vendo porque trabalhas como uma escrava muitas horas e o cão não pode ficar tantas horas sozinho" "WTF!?" "Não, não vendo." "E se eu arranjar uma dogsiter?" "Vendido."
Semana 3: Espera.
Semana 4: Espera mais um bocadinho.
Semana 5: Visita ao cão. "Tãããooo lindo."
Semana 6: Nova visita ao cão. "Tãããooo lindo... mas vê se te despachas a crescer que te quero levar para casa e estou farta de andar perdida na montanha todos os sábados."
Semana 7: "Estou aqui para levar o cão." "Aqui está." "Não. Este não é o meu cão." "Não? Mas este é o único que ainda aqui está, os outros irmãos já foram embora." "WTF!? Então eu andei a visitar o cão errado? E que cão é que está na foto que tenho no meu desktop há mais de 4 semanas?" ...vem o leitor do chip... "Sim, este é o teu cão" Olhei para o cão, o cão olhou para mim e percebemos que estávamos condenados um ao outro. Era o dia 11/11/2011...
Semana 8: "Ahhhhh... tenho sono. Cão por favor não me acordes mais às 3h00, nem às 4h00, nem às 5h00... aguenta lá o chichi!"
Semana 9: Quando é que o meu lindo apartamento se transformou numa casa de banho gigante?
Semana 10: chichi, pópó... chichi, pópó... chichi, pópó... "O que é que eu fui fazer???"
Semana 11: A vida começa a voltar a mim. Horas de sono a repor. Ainda levo banhos diários de baba mas há esperança. Como é que as mães conseguem?
Semana 12: Finalmente tenho um cão e não é ele que me tem a mim. "Onde é que está o meu chinelo...? Peanut!!!"
Semana 13: O que lá vai lá vai... (chinelos à parte) já não consigo viver sem a minha pequena bola de pêlo.
Agora tenho mais um elemento na minha rotina de escrita e um novo estilo (que passear com esta fera pela trela é coisa digna de se ver na rua).
Boas leituras!
Liliana.

Published on January 27, 2012 11:52
January 14, 2012
Atenção: Existe um novo exército… de Opinadores!

Eles são especialistas em quase tudo; certificados por milhares de páginas lidas; impossíveis de reconhecer quando não estão munidos dos seus livros e e-readers; silenciosos como panteras; não são indiferentes a nada e tem opinião sobre tudo.
Eles são um exército de leitores opinadores e nós vamos tomar conta do mundo!
...tudo bem, talvez o mundo seja um bocadinho demais, mas uns livritos com toda a certeza!
A todos que me estão a ler: MUITO OBRIGADO!
Um post de agradecimento é mais do que devido a todos os que me ajudaram a divulgar o projecto com leitores beta .
Muito obrigado a todos os que responderam ao apelo, pelos emails de apoio e boa sorte (que bem vou precisar dela) e principalmente a todos os leitores que aceitaram o convite e agora estão neste desafio comigo.
Nestes últimos dias tive oportunidade de trocar emails com muitos apaixonados por livros e escolher entre eles os que tem tudo para ser um leitor beta perfeito. Conheci alguns mais do que outros e estou curiosa pelos dias que virão.
Tenho de confessar a surpresa que tive com a quantidade de resposta que recebi e mais ainda com o entusiasmo de alguns leitores pela possibilidade de lerem uma história e terem o poder de a influênciar com as suas opiniões. (Garanto que se a maioria não gostar de uma personagem e a quiser ver morta, ela vai morrer!)
Outra das surpresas nesta pequena aventura, que já mencionei na entrevista com a Sofia Teixeira do Blog Bran Morringhan, foi a quantidade de leitores que não conheciam a designação.
Indo buscar um excerto da entrevista... "fiquei surpreendida por haver tantos leitores/bloggers que fazem criticas fantásticas e que nunca tinham sido Beta's para nenhum outro escritor ou até nem tinham ouvido falar do conceito.
Pergunto: Os escritores portugueses não recorrem à opinião de leitores beta antes de publicarem um livro? E se o fazem, então quem são os Beta ? Eu estou fora de Portugal e não sou super-activa na comunidade de Bloggers mas acredito que nestas semanas falei com muitos dos melhores, mais seguidos e activos do país… se para eles é novidade… quem são os beta dos jovens escritores contemporâneos portugueses?"
Mas apesar dos pesares, o importante é que o final da 1 parte desta jornada tem um final feliz e bons leitores aceitaram o convite e vão participar na festa!
Isto vai ser fantástico!
Liliana

Published on January 14, 2012 10:12