Joel Neto's Blog, page 23
September 24, 2015
"Arquipélago", ed. Marcador/Os Livros RTP (nas livrarias)
1ª edição Maio 2015 • 2ª edição Junho 2015 • 3ª edição Julho 2015 • 4ª edição Agosto 2015
«Uma celebração dos Açores.»
JORNAL DE LETRAS
EXPRESSO
«Um romance de tirar o fôlego.»
RTP
«Excepcional.»
João de Melo
PRINCIPAIS ENTREVISTAS:
› RTP1 (5 Para a Meia-Noite): aqui › SIC/SIC Notícias: aqui › TVI: aqui › Diário de Notícias: aqui › Sábado: aqui › RTP1 (Só Visto): aqui › Notícias Magazine: aqui › Jornal de Letras: aqui › RTP1 (Há Tarde): aqui › RTP Informação: aqui › Antena 1: aqui › Rádio Renascença (Ensaio Geral): aqui › A Bola: aqui › Rádio Renascença (Carlos Bastos Entrevista): aqui › Antena 3: aqui › RTP Internacional/RTP Açores (Sanjoaninas 2015): aqui › RTP Açores (Em Causa Própria): aqui › RTP Açores (Telejornal): aqui › Rádio Nova: aqui › RDP Açores: aqui › Açoriano Oriental: aqui › Diário dos Açores: aqui › Diário Insular: aqui › Rádio Lumena: aqui › Wook: aqui › Rádio Ratel: aqui › GolfTatoo: aqui › Marcas de Leitura: aqui › AM Magazine: aqui
COMENTÁRIOS E AVALIAÇÕES DOS LEITORES:
FACEBOOK: aqui
GOODREADS: aqui
PRINCIPAIS CRÍTICAS:
«Excepcional. Obras de tão superior qualidade como este Arquipélago não acontecem todos os dias. Nem todos os anos. Notável.»
João de Melo
«Quando começamos, não conseguimos largar. Uma verdadeira epopeia.»
Alice Vieira
«Uma celebração dos Açores, com todas as suas nuances, especificidades, cores, histórias e silêncios.»
Luís Ricardo Duarte (Jornal de Letras)
«Uma história cheia de paixões e mistérios, e que promete levá-los numa viagem emocionante. Um romance de tirar o fôlego.»
RTP
«Magnífico. Não creio que possa ser facilmente ultrapassado entre nós na sua dimensão formal e temática, na expansividade da sua narrativa, no inter-relacionamento das inúmeras personagens de várias gerações, no mistério tornado história plausível, no seu profundo diálogo com toda a tradição literária açoriana.»
Vamberto Freitas
«Um livro fantástico, com aquela escrita mágica que encontramos em alguns livros sul-americanos. Um romance que aconselho vivamente.»
Manuel Luís Goucha (TVI)
«Um belo romance [sobre] as ilhas de todos os mistérios e maravilhas, os Açores. Uma teia muito bem conseguida. Fascinante.»
Fernando Sobral (Jornal de Negócios)
«Não convém nunca perder de vista esse extraordinário livro que se chama 'Arquipélago'. É absolutamente notável, este regresso de Joel Neto aos Açores.»
João Gobern (RDP-Antena 1)
«Um romance de largo espectro como há muito não acontecia no universo literário açoriano. Uma vasta tapeçaria em que os fios se cruzam (e por vezes se descruzam também), num registo ora realista, ora fantástico ou meramente fantasioso, ora ainda cronístico, alternando os grandes planos e movimentações com a intimidade microscópica do comportamento e dos gestos individuais. A Terceira merecia isto. E nós, leitores, também.»
Urbano Bettencourt
«À clássica pergunta “que livro levarias para uma ilha deserta”, responderia agora "Arquipélago, de Joel Neto". Ler numa ilha um livro passado numa ilha que fala de alguém em busca das origens dessa ilha e das suas próprias origens – há algo de circular e hipnótico nisto, tudo o que de fantástico encerra a própria ideia de ilha.»
Céu Coutinho (Maria Capaz)
«Se dúvidas houvesse, "Arquipélago" desfê-las: Joel Neto é uma revelação na literatura em português. [Um livro] Sublime, encantador.»
António Simões (A Bola)
«'Arquipélago' remete-nos para o destino da vida humana no teatro do mundo. A ilha Terceira apenas lhe dá décor e habitat. Joel Neto é a afirmação inequívoca de uma verdadeira vocação de escritor.»
Victor Rui Dores (Açoriano Oriental, Diário Insular, Tribuna das Ilhas)
«Um acto de amor e um acto de generosidade. Um romance quase total, com personagens que parece quererem rasgar as suas páginas, escapar-se delas. Joel Neto é uma das pessoas mais generosas que eu conheço. E o escritor mais profissional que se pode encontrar.»
Nuno Quintas
«O contador de histórias que a paisagem dos Açores há muito esperava.»
Eric Frattini
«Uma belíssima geografia de recomeços. São silêncios como estes que nos agarram pela intimidade. E pela culpa.»
Miguel Guedes
«Apesar de todo o poder descritivo de que Joel Neto faz uso, é na aguda exposição dos relacionamentos humanos que se encontra o coração deste romance. É a prova de que há uma forma intelectualmente honesta e literariamente superior de escrever e chegar às pessoas.»
Pedro Miguel Pereira (Açoriano Oriental)
«Uma ficção com dois grandes eixos: o da viagem à volta da ilha e o da viagem interior. Arrisco dizer que Arquipélago se situa entre duas grandes obras da literatura ocidental: a Odisseia, de Homero, e Viagem À Volta do Meu Quarto, de Xavier de Maistre.»
Carlos Bessa
«Uma verdadeira obra de arte. Dos Celtas à Atlântida, dos cultos aos medos, das origens das touradas ao Divino: as mais difíceis teorias de mãos dadas com os problemas do quotidiano, feito de amores e desamores, rituais sangrentos e ódios guardados em segredos profundos. Tudo embrulhado numa clara, lúcida e diria que heróica descrição de ambientes e costumes dos Açores, principalmente da Terceira.»
Santos Narciso (Atlântico Expresso)
«Um livro que nasce do olhar de Joel Neto sobre a beleza dos Açores. E da paixão.»
Pedro Rolo Duarte (RDP-Antena 1)
«Um dos melhores romances que li nos últimos tempos.»
Luís Corredoura
«Inevitável evocar Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio. Se, porém, ambas as obras exploram questões existenciais dos protagonistas no contexto da insularidade, sublinhem-se diferenças fundamentais. A obra de Nemésio aborda a moral burguesa asfixiante da sociedade açoriana nas primeiras décadas do século XX, enquanto Neto toma a gente simples, cuja força e dignidade Nemésio também retratara, como matéria para aprofundar o olhar sobre o arquipélago.»
Maria do Carmo Piçarra (Diário do Alentejo)
«Desde a primeira página que fiquei preso. Já outros, o disseram: é um grande livro. Ficará na história da literatura com um dos grande romances da língua portuguesa. É um livro que “agarra” o leitor desde o começo e que o atira para dento das vidas dos personagens, todos eles extremamente bem trabalhados, num conjunto de vozes que dialogam diretamente com cada leitor. Um livro que marcará várias gerações.»
Diniz Borges
«Atlântida ou Avalon, como se sugere neste livro magistral, importa perceber só isto mesmo: que os Açores vivem da magia e nos seus mistérios reside toda a sua força da gravidade.»
Paulo Matos (Diário Insular)
«Joel Neto fala da reconstrução da ilha Terceira. Narra os desgostos e os crimes. Fala dos sentimentos de perda e de conquista, de procura e de encontro, de desilusão e de força. Também existe amor dentro deste livro. E ilusões capazes de derrubar uma personagem. E nós, leitores, vamos no embalo. Sentimos o que sentem as personagens. É um orgulho ter escritores assim nos Açores!»
Patrícia Carreiro (Terra Nostra)
«Uma narrativa viciante. Com os sabores e os odores do basalto da Terceira; com as histórias de quem vai, de quem vem e de quem fica e da sua ligação com a terra e com o mundo. A nova geração de escritores açorianos a deixar a sua marca na literatura portuguesa. Que bom!»
Idália Serrão
«Um livro que me reconciliou com a leitura de romances. Leiam-no como quem bebe um cálice de verdelho velho, às quatro/cinco páginas de cada vez. Não passem das dez. Saboreiem-no.»
Francisco Reis Maduro-Dias
«Uma obra que responde a uma geração, a uma caminhada por recantos e histórias que marcaram e ainda marcam um tempo das ilhas e de um país ilhéu. Um sismo literário, uma paragem obrigatória.»
Rui Goulart
«Quando muitos terceirenses se questionam sobre o futuro da sua ilha, surge uma obra que abraça todas as suas riquezas humanas, paisagísticas e culturais, reavivando assim a chama da terra dos bravos. Sabe bem, mesmo a mim.»
Paulo Noval (Açoriano Oriental)
«Muito provavelmente, pode ser considerado o melhor livro nacional do ano até à data. (...) História de amores e desamores, finais e recomeços, “Arquipélago” tem o perfume dos grandes clássicos e o fôlego de uma grande epopeia, vivida num dos últimos paraísos da Terra. Um livro belíssimo.»
Pedro Miguel Silva (Deus me Livro )
«Uma obra-prima. A escrita é simples, directa, criativa, detalhada, poética, pausada e concisa. A leitura é agradável, doce, delirante, compulsiva, viciante e fluída. E o ritmo da leitura alucinante.»
Manuela Santos (Marcas de Leitura)
«Em Arquipélago, podemos encontrar um alimento que tem tantos ingredientes de romance, como também umas pitadas de thriller, com a intriga a marcar o passo e o mito da Atlântida como catalisador.»
Sofia Teixeira (BranMorrighan )
«Gosto de originalidade em detrimento da onda avassaladora que se submete às tendências de uma época e tende a homogeneizar tudo o que entretanto vai saindo num dado período e neste aspeto "Arquipélago" é de facto diferente e segue um estilo próprio.»
Carlos Faria (Geo Crusoe )
«Podia ficar apenas pelo “gosto” que já deixei na página do Facebook do autor, mas era pouco face ao prazer que me proporcionou a leitura. Quem conhece a ilha Terceira sente-a nas páginas do Arquipélago, sente os seus odores e as brumas a entranharem-se no corpo, percorre trilhos e pastos, mergulha nos mistérios da ilha, os da noite justiceira e os dos sinais escavados nas pedras ou com pedras erigidos. Instala-se uma incontornável vontade de a redescobrir, nem que seja apenas numa revisitação à orgia de sabores da sua original gastronomia.»
Aníbal Pires (Momentos)
«Um livro para muitos públicos, mas essencialmente para quem vibra com uma história de amor ou então para quem, como eu, foi procurar conhecer e entranhar-se no ambiente dos Açores.»
Cristina Rodrigues (Efeito dos Livros)
VENDA ONLINE:
RTP: aqui › Wook: aqui › Bertrand: aqui › Fnac: aqui › Bulhosa: aqui › Loja do Adriano: aqui
No último paraíso do Planeta, a meio caminho entre o Velho e o Novo Mundo, as ventanias preparam a sua ofensiva. Ardem vulcões e terramotos, e é contra a morte que o povo dos Açores festeja, eufórico, como se em todo o caso o fim estivesse próximo.
De regresso às ilhas após trinta e cinco anos de ausência, José Artur Drumonde colecciona afectos e perplexidades. Há Elias Mão-de-Ferro, um velho endurecido pela vida no mato e pela culpa. Há Maria Rosa, uma pequena maria-rapaz, loira como só aos oito anos, conhecedora das raças de vaca e da natureza humana. Há Cabrinha, taberneiro e manipulador da consciência colectiva; há La Salete, a sua filha cozinheira e sábia; há Luísa Bretão, mulher de beleza e silêncios, a quem o regressado demorará tempo de mais a declarar-se.
A sua viagem não é a de um vencedor. Com a carreira na universidade onde ensina em risco, José Artur voltou em busca do que quer acreditar serem vestígios da Atlântida, a utopia há tanto procurada por arqueólogos e historiadores, e provavelmente também da memória de José Guilherme, o avô de cuja vida de adulto a sua própria existência fora, décadas antes, uma reprodução em ponto pequeno.
A terra não treme sob os seus pés: nem o maior o terramoto o seu corpo será capaz detectar, no que constituirá o mais evidente sinal da incompletude da sua pessoa. Na autenticidade da vida do campo, na repetição dos gestos dos seus antepassados – aí se encontrará, talvez, a redenção.
Mas as entranhas da velha casa familiar escondem um segredo: os ossos de Elisabete, a criança desprovida de um braço e dotada de força sobre-humana cujo desaparecimento, quase quarenta anos antes, coincidira com o fim da sua própria infância. E, à medida que – ao volante do seu Boca de Sapo verde-garrafa e na companhia do seu cão dourado –, o professor vai progredindo numa investigação algo caótica, para que o empurra mais a urgência do que a vontade, aquilo com que se depara são as pistas de uma vingança demasiado antiga, envolta numa teia de mentiras e já com um rasto de destruição demasiado extenso para que a possa desmontar um só homem.
LANÇAMENTOS, APRESENTAÇÕES E FESTIVAIS:
LANÇAMENTOS:
- 26 de Maio (18.30), LISBOA. Fnac Chiado. Apresentação de ALICE VIEIRA.
- 27 de Maio (21.30), PORTO/MATOSINHOS. Fnac NorteShopping. Apresentação de MIGUEL GUEDES e NUNO QUINTAS.
- 26 de Junho (20.15), ANGRA DO HEROÍSMO. Salão Nobre da Câmara Municipal, programa das Sanjoaninas. Apresentação de CARLOS BESSA e FRANCISCO REIS MADURO-DIAS.
- 2 de Julho (18.30), PONTA DELGADA. Livraria Leya-Solmar. Apresentação de URBANO BETTENCOURT e VAMBERTO FREITAS.
APRESENTAÇÕES E SESSÕES DE AUTÓGRAFOS:
- 18 de Julho, 20.00: FESTIVAL DE JULHO (São Jorge), na Calheta, Largo do Cais. Apresentação em nome próprio, seguida de sessão de autógrafos.
- 22 de Julho, 20.30: FESTAS DO PORTO JUDEU (Terceira). Encontro com leitores (autógrafos incluídos), sob a égide da Ichtus.
- 26 de Julho, 10.00: FEIRA DA TERRA CHÃ (Terceira), largo da igreja. Encontro com leitores (autógrafos incluídos).
- 26 de Julho, 21.00: FESTAS DA MADALENA (Pico), átrio da Câmara Municipal da Madalena. Apresentação em nome próprio, seguida de sessão de autógrafos.
- 1 de Agosto, 10.00-12.00: PRAIA DA VITÓRIA (Terceira), Supermercado Guarita. Sessão de autógrafos.
- 8 de Agosto, 11.00-13.00: ANGRA DO HEROÍSMO (Terceira), Tabacaria Angra, Rua da Palha. Sessão de autógrafos.
- 5 de Novembro, hora a confirmar: FESTIVAL OUTONO VIVO, Praia da Vitória (Terceira), Academia da Juventude. Apresentação, com texto de Carlos Bessa.
FEIRAS:
- 29 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 19.30, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
- 31 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
- 5 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 19.00, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
- 6 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
FESTIVAIS:
- 9 de Maio (17.00), MATOSINHOS. Galeria Municipal, Festival Literatura Em Viagem. Moderação de PEDRO MARQUES LOPES e conferências /intervenções de JOEL NETO, LLUCIA RAMIS e MARC PASTOR.
- 6 de Setembro (21.00): SANTA BÁRBARA (Terceira), Zona de Lazer, Festival Azure. Encontro com os leitores.
- 5 de Novembro (21.30), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo.
* outras sessões em agendamento, incluindo presenças em escolas
May 29, 2015
"Arquipélago", ed. Marcador/Os Livros RTP (nas livrarias)
1ª edição Maio 2015 • 2ª edição Junho 2015 • 3ª edição Julho 2015 • 4ª edição Agosto 2015
«Uma celebração dos Açores.»
JORNAL DE LETRAS
EXPRESSO
«Um romance de tirar o fôlego.»
RTP
«Excepcional.»
João de Melo
PRINCIPAIS ENTREVISTAS:
› RTP1 (5 Para a Meia-Noite): aqui › SIC/SIC Notícias: aqui › TVI: aqui › Diário de Notícias: aqui › Sábado: aqui › RTP1 (Só Visto): aqui › Notícias Magazine: aqui › Jornal de Letras: aqui › RTP1 (Há Tarde): aqui › RTP Informação: aqui › Antena 1: aqui › Rádio Renascença (Ensaio Geral): aqui › A Bola: aqui › Rádio Renascença (Carlos Bastos Entrevista): aqui › Antena 3: aqui › RTP Internacional/RTP Açores (Sanjoaninas 2015): aqui › RTP Açores (Em Causa Própria): aqui › RTP Açores (Telejornal): aqui › Rádio Nova: aqui › RDP Açores: aqui › Açoriano Oriental: aqui › Diário dos Açores: aqui › Diário Insular: aqui › Rádio Lumena: aqui › Wook: aqui › Rádio Ratel: aqui › GolfTatoo: aqui › Marcas de Leitura: aqui › AM Magazine: aqui
COMENTÁRIOS E AVALIAÇÕES DOS LEITORES:
FACEBOOK: aqui
GOODREADS: aqui
PRINCIPAIS CRÍTICAS:
«Excepcional. Obras de tão superior qualidade como este Arquipélago não acontecem todos os dias. Nem todos os anos. Notável.»
João de Melo
«Quando começamos, não conseguimos largar. Uma verdadeira epopeia.»
Alice Vieira
«Uma celebração dos Açores, com todas as suas nuances, especificidades, cores, histórias e silêncios.»
Luís Ricardo Duarte (Jornal de Letras)
«Uma história cheia de paixões e mistérios, e que promete levá-los numa viagem emocionante. Um romance de tirar o fôlego.»
RTP
«Magnífico. Não creio que possa ser facilmente ultrapassado entre nós na sua dimensão formal e temática, na expansividade da sua narrativa, no inter-relacionamento das inúmeras personagens de várias gerações, no mistério tornado história plausível, no seu profundo diálogo com toda a tradição literária açoriana.»
Vamberto Freitas
«Um livro fantástico, com aquela escrita mágica que encontramos em alguns livros sul-americanos. Um romance que aconselho vivamente.»
Manuel Luís Goucha (TVI)
«Um belo romance [sobre] as ilhas de todos os mistérios e maravilhas, os Açores. Uma teia muito bem conseguida. Fascinante.»
Fernando Sobral (Jornal de Negócios)
«Não convém nunca perder de vista esse extraordinário livro que se chama 'Arquipélago'. É absolutamente notável, este regresso de Joel Neto aos Açores.»
João Gobern (RDP-Antena 1)
«Um romance de largo espectro como há muito não acontecia no universo literário açoriano. Uma vasta tapeçaria em que os fios se cruzam (e por vezes se descruzam também), num registo ora realista, ora fantástico ou meramente fantasioso, ora ainda cronístico, alternando os grandes planos e movimentações com a intimidade microscópica do comportamento e dos gestos individuais. A Terceira merecia isto. E nós, leitores, também.»
Urbano Bettencourt
«À clássica pergunta “que livro levarias para uma ilha deserta”, responderia agora "Arquipélago, de Joel Neto". Ler numa ilha um livro passado numa ilha que fala de alguém em busca das origens dessa ilha e das suas próprias origens – há algo de circular e hipnótico nisto, tudo o que de fantástico encerra a própria ideia de ilha.»
Céu Coutinho (Maria Capaz)
«Se dúvidas houvesse, "Arquipélago" desfê-las: Joel Neto é uma revelação na literatura em português. [Um livro] Sublime, encantador.»
António Simões (A Bola)
«'Arquipélago' remete-nos para o destino da vida humana no teatro do mundo. A ilha Terceira apenas lhe dá décor e habitat. Joel Neto é a afirmação inequívoca de uma verdadeira vocação de escritor.»
Victor Rui Dores (Açoriano Oriental, Diário Insular, Tribuna das Ilhas)
«Um acto de amor e um acto de generosidade. Um romance quase total, com personagens que parece quererem rasgar as suas páginas, escapar-se delas. Joel Neto é uma das pessoas mais generosas que eu conheço. E o escritor mais profissional que se pode encontrar.»
Nuno Quintas
«O contador de histórias que a paisagem dos Açores há muito esperava.»
Eric Frattini
«Uma belíssima geografia de recomeços. São silêncios como estes que nos agarram pela intimidade. E pela culpa.»
Miguel Guedes
«Apesar de todo o poder descritivo de que Joel Neto faz uso, é na aguda exposição dos relacionamentos humanos que se encontra o coração deste romance. É a prova de que há uma forma intelectualmente honesta e literariamente superior de escrever e chegar às pessoas.»
Pedro Miguel Pereira (Açoriano Oriental)
«Uma ficção com dois grandes eixos: o da viagem à volta da ilha e o da viagem interior. Arrisco dizer que Arquipélago se situa entre duas grandes obras da literatura ocidental: a Odisseia, de Homero, e Viagem À Volta do Meu Quarto, de Xavier de Maistre.»
Carlos Bessa
«Uma verdadeira obra de arte. Dos Celtas à Atlântida, dos cultos aos medos, das origens das touradas ao Divino: as mais difíceis teorias de mãos dadas com os problemas do quotidiano, feito de amores e desamores, rituais sangrentos e ódios guardados em segredos profundos. Tudo embrulhado numa clara, lúcida e diria que heróica descrição de ambientes e costumes dos Açores, principalmente da Terceira.»
Santos Narciso (Atlântico Expresso)
«Um livro que nasce do olhar de Joel Neto sobre a beleza dos Açores. E da paixão.»
Pedro Rolo Duarte (RDP-Antena 1)
«Inevitável evocar Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio. Se, porém, ambas as obras exploram questões existenciais dos protagonistas no contexto da insularidade, sublinhem-se diferenças fundamentais. A obra de Nemésio aborda a moral burguesa asfixiante da sociedade açoriana nas primeiras décadas do século XX, enquanto Neto toma a gente simples, cuja força e dignidade Nemésio também retratara, como matéria para aprofundar o olhar sobre o arquipélago.»
Maria do Carmo Piçarra (Diário do Alentejo)
«Desde a primeira página que fiquei preso. Já outros, o disseram: é um grande livro. Ficará na história da literatura com um dos grande romances da língua portuguesa. É um livro que “agarra” o leitor desde o começo e que o atira para dento das vidas dos personagens, todos eles extremamente bem trabalhados, num conjunto de vozes que dialogam diretamente com cada leitor. Um livro que marcará várias gerações.»
Diniz Borges
«Atlântida ou Avalon, como se sugere neste livro magistral, importa perceber só isto mesmo: que os Açores vivem da magia e nos seus mistérios reside toda a sua força da gravidade.»
Paulo Matos (Diário Insular)
«Uma narrativa viciante. Com os sabores e os odores do basalto da Terceira; com as histórias de quem vai, de quem vem e de quem fica e da sua ligação com a terra e com o mundo. A nova geração de escritores açorianos a deixar a sua marca na literatura portuguesa. Que bom!»
Idália Serrão
«Um livro que me reconciliou com a leitura de romances. Leiam-no como quem bebe um cálice de verdelho velho, às quatro/cinco páginas de cada vez. Não passem das dez. Saboreiem-no.»
Francisco Reis Maduro-Dias
«Quando muitos terceirenses se questionam sobre o futuro da sua ilha, surge uma obra que abraça todas as suas riquezas humanas, paisagísticas e culturais, reavivando assim a chama da terra dos bravos. Sabe bem, mesmo a mim.»
Paulo Noval (Açoriano Oriental)
«Muito provavelmente, pode ser considerado o melhor livro nacional do ano até à data. (...) História de amores e desamores, finais e recomeços, “Arquipélago” tem o perfume dos grandes clássicos e o fôlego de uma grande epopeia, vivida num dos últimos paraísos da Terra. Um livro belíssimo.»
Pedro Miguel Silva (Deus me Livro )
«Uma obra-prima. A escrita é simples, directa, criativa, detalhada, poética, pausada e concisa. A leitura é agradável, doce, delirante, compulsiva, viciante e fluída. E o ritmo da leitura alucinante.»
Manuela Santos (Marcas de Leitura)
«Em Arquipélago, podemos encontrar um alimento que tem tantos ingredientes de romance, como também umas pitadas de thriller, com a intriga a marcar o passo e o mito da Atlântida como catalisador.»
Sofia Teixeira (BranMorrighan )
«Gosto de originalidade em detrimento da onda avassaladora que se submete às tendências de uma época e tende a homogeneizar tudo o que entretanto vai saindo num dado período e neste aspeto "Arquipélago" é de facto diferente e segue um estilo próprio.»
Carlos Faria (Geo Crusoe )
«Podia ficar apenas pelo “gosto” que já deixei na página do Facebook do autor, mas era pouco face ao prazer que me proporcionou a leitura. Quem conhece a ilha Terceira sente-a nas páginas do Arquipélago, sente os seus odores e as brumas a entranharem-se no corpo, percorre trilhos e pastos, mergulha nos mistérios da ilha, os da noite justiceira e os dos sinais escavados nas pedras ou com pedras erigidos. Instala-se uma incontornável vontade de a redescobrir, nem que seja apenas numa revisitação à orgia de sabores da sua original gastronomia.»
Aníbal Pires (Momentos)
«Um livro para muitos públicos, mas essencialmente para quem vibra com uma história de amor ou então para quem, como eu, foi procurar conhecer e entranhar-se no ambiente dos Açores.»
Cristina Rodrigues (Efeito dos Livros)
VENDA ONLINE:
RTP: aqui › Wook: aqui › Bertrand: aqui › Fnac: aqui › Bulhosa: aqui › Loja do Adriano: aqui
No último paraíso do Planeta, a meio caminho entre o Velho e o Novo Mundo, as ventanias preparam a sua ofensiva. Ardem vulcões e terramotos, e é contra a morte que o povo dos Açores festeja, eufórico, como se em todo o caso o fim estivesse próximo.
De regresso às ilhas após trinta e cinco anos de ausência, José Artur Drumonde colecciona afectos e perplexidades. Há Elias Mão-de-Ferro, um velho endurecido pela vida no mato e pela culpa. Há Maria Rosa, uma pequena maria-rapaz, loira como só aos oito anos, conhecedora das raças de vaca e da natureza humana. Há Cabrinha, taberneiro e manipulador da consciência colectiva; há La Salete, a sua filha cozinheira e sábia; há Luísa Bretão, mulher de beleza e silêncios, a quem o regressado demorará tempo de mais a declarar-se.
A sua viagem não é a de um vencedor. Com a carreira na universidade onde ensina em risco, José Artur voltou em busca do que quer acreditar serem vestígios da Atlântida, a utopia há tanto procurada por arqueólogos e historiadores, e provavelmente também da memória de José Guilherme, o avô de cuja vida de adulto a sua própria existência fora, décadas antes, uma reprodução em ponto pequeno.
A terra não treme sob os seus pés: nem o maior o terramoto o seu corpo será capaz detectar, no que constituirá o mais evidente sinal da incompletude da sua pessoa. Na autenticidade da vida do campo, na repetição dos gestos dos seus antepassados – aí se encontrará, talvez, a redenção.
Mas as entranhas da velha casa familiar escondem um segredo: os ossos de Elisabete, a criança desprovida de um braço e dotada de força sobre-humana cujo desaparecimento, quase quarenta anos antes, coincidira com o fim da sua própria infância. E, à medida que – ao volante do seu Boca de Sapo verde-garrafa e na companhia do seu cão dourado –, o professor vai progredindo numa investigação algo caótica, para que o empurra mais a urgência do que a vontade, aquilo com que se depara são as pistas de uma vingança demasiado antiga, envolta numa teia de mentiras e já com um rasto de destruição demasiado extenso para que a possa desmontar um só homem.
LANÇAMENTOS, APRESENTAÇÕES E FESTIVAIS:
LANÇAMENTOS:
- 26 de Maio (18.30), LISBOA. Fnac Chiado. Apresentação de ALICE VIEIRA.
- 27 de Maio (21.30), PORTO/MATOSINHOS. Fnac NorteShopping. Apresentação de MIGUEL GUEDES e NUNO QUINTAS.
- 26 de Junho (20.15), ANGRA DO HEROÍSMO. Salão Nobre da Câmara Municipal, programa das Sanjoaninas. Apresentação de CARLOS BESSA e FRANCISCO REIS MADURO-DIAS.
- 2 de Julho (18.30), PONTA DELGADA. Livraria Leya-Solmar. Apresentação de URBANO BETTENCOURT e VAMBERTO FREITAS.
APRESENTAÇÕES E SESSÕES DE AUTÓGRAFOS:
- 18 de Julho, 20.00: FESTIVAL DE JULHO (São Jorge), na Calheta, Largo do Cais. Apresentação em nome próprio, seguida de sessão de autógrafos.
- 22 de Julho, 20.30: FESTAS DO PORTO JUDEU (Terceira). Encontro com leitores (autógrafos incluídos), sob a égide da Ichtus.
- 26 de Julho, 10.00: FEIRA DA TERRA CHÃ (Terceira), largo da igreja. Encontro com leitores (autógrafos incluídos).
- 26 de Julho, 21.00: FESTAS DA MADALENA (Pico), átrio da Câmara Municipal da Madalena. Apresentação em nome próprio, seguida de sessão de autógrafos.
- 1 de Agosto, 10.00-12.00: PRAIA DA VITÓRIA (Terceira), Supermercado Guarita. Sessão de autógrafos.
- 8 de Agosto, 11.00-13.00: ANGRA DO HEROÍSMO (Terceira), Tabacaria Angra, Rua da Palha. Sessão de autógrafos.
- 5 de Novembro, hora a confirmar: FESTIVAL OUTONO VIVO, Praia da Vitória (Terceira), Academia da Juventude. Apresentação, com texto de Carlos Bessa.
FEIRAS:
- 29 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 19.30, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
- 31 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
- 5 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 19.00, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
- 6 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença, sessão de autógrafos
FESTIVAIS:
- 9 de Maio (17.00), MATOSINHOS. Galeria Municipal, Festival Literatura Em Viagem. Moderação de PEDRO MARQUES LOPES e conferências /intervenções de JOEL NETO, LLUCIA RAMIS e MARC PASTOR.
- 6 de Setembro (21.30): SANTA BÁRBARA (Terceira), Zona de Lazer, Festival Azure. Encontro com os leitores.
- 8/9 de Novembro (hora a confirmar), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo.
* outras sessões em agendamento, incluindo presenças em escolas
"Arquipélago", ed. Marcador/Os Livros RTP (já à venda)
ENTREVISTAS:
› SIC/SIC Notícias: aqui › Sábado: aqui › Notícias Magazine: aqui › Jornal de Letras: aqui › RTP Informação: aqui › Antena 1: aqui › Rádio Renascença: aqui › Antena 3: aqui › RTP/Açores (Em Causa Própria): aqui › RTP/Açores (Telejornal): aqui › RDP/Açores: aqui › Açoriano Oriental: aqui › Diário dos Açores: aqui › Diário Insular: aqui › Wook: aqui › Marcas de Leitura: aqui
«Uma celebração dos Açores, com todas as suas nuances, especificidades, cores, histórias e silêncios.»
Luís Ricardo Duarte (Jornal de Letras)
«Magnífico. Não creio que possa ser facilmente ultrapassado entre nós na sua dimensão formal e temática, na expansividade da sua narrativa, no inter-relacionamento das inúmeras personagens de várias gerações, no mistério tornado história plausível, no seu profundo diálogo com toda a tradição literária açoriana.»
Vamberto Freitas
No último paraíso do Planeta, a meio caminho entre o Velho e o Novo Mundo, as ventanias preparam a sua ofensiva. Ardem vulcões e terramotos, e é contra a morte que o povo dos Açores festeja, eufórico, como se em todo o caso o fim estivesse próximo.
De regresso às ilhas após trinta e cinco anos de ausência, José Artur Drumonde colecciona afectos e perplexidades. Há Elias Mão-de-Ferro, um velho endurecido pela vida no mato e pela culpa. Há Maria Rosa, uma pequena maria-rapaz, loira como só aos oito anos, conhecedora das raças de vaca e da natureza humana. Há Cabrinha, taberneiro e manipulador da consciência colectiva; há La Salete, a sua filha cozinheira e sábia; há Luísa Bretão, mulher de beleza e silêncios, a quem o regressado demorará tempo de mais a declarar-se.
A sua viagem não é a de um vencedor. Com a carreira na universidade onde ensina em risco, José Artur voltou em busca do que quer acreditar serem vestígios da Atlântida, a utopia há tanto procurada por arqueólogos e historiadores, e provavelmente também da memória de José Guilherme, o avô de cuja vida de adulto a sua própria existência fora, décadas antes, uma reprodução em ponto pequeno.
A terra não treme sob os seus pés: nem o maior o terramoto o seu corpo será capaz detectar, no que constituirá o mais evidente sinal da incompletude da sua pessoa. Na autenticidade da vida do campo, na repetição dos gestos dos seus antepassados – aí se encontrará, talvez, a redenção.
Mas as entranhas da velha casa familiar escondem um segredo: os ossos de Elisabete, a criança desprovida de um braço e dotada de força sobre-humana cujo desaparecimento, quase quarenta anos antes, coincidira com o fim da sua própria infância. E, à medida que – ao volante do seu Boca de Sapo verde-garrafa e na companhia do seu cão dourado –, o professor vai progredindo numa investigação algo caótica, para que o empurra mais a urgência do que a vontade, aquilo com que se depara são as pistas de uma vingança demasiado antiga, envolta numa teia de mentiras e já com um rasto de destruição demasiado extenso para que a possa desmontar um só homem.
VENDA ONLINE:
RTP: aqui › Wook: aqui › Bertrand: aqui › Fnac: aqui › Bulhosa: aqui
LANÇAMENTOS, APRESENTAÇÕES E FESTIVAIS:
LANÇAMENTOS:
- 26 de Maio (18.30), LISBOA. Fnac Chiado. Apresentação de ALICE VIEIRA.
- 27 de Maio (21.30), PORTO/MATOSINHOS. Fnac NorteShopping. Apresentação de MIGUEL GUEDES e NUNO QUINTAS.
- 26 de Junho (20.15), ANGRA DO HEROÍSMO. Salão Nobre da Câmara Municipal, programa das Sanjoaninas. Apresentação de CARLOS BESSA e FRANCISCO REIS MADURO-DIAS.
- 2 de Julho (18.30), PONTA DELGADA. Livraria Leya-Solmar. Apresentação de URBANO BETTENCOURT e VAMBERTO FREITAS.
APRESENTAÇÕES:
- 5 de Novembro (hora a confirmar), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo. Apresentação de CARLOS BESSA.
SESSÕES DE AUTÓGRAFOS:
- 29 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 19.30, espaço Marcador/Presença
- 31 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença
- 5 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 19.00, espaço Marcador/Presença
- 6 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença
FESTIVAIS:
- 9 de Maio (17.00), MATOSINHOS. Galeria Municipal, Festival Literatura Em Viagem. Moderação de PEDRO MARQUES LOPES e conferências /intervenções de JOEL NETO, LLUCIA RAMIS e MARC PASTOR.
- 8/9 de Novembro (hora a confirmar), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo.
* outras sessões em agendamento, incluindo presenças em escolas
May 7, 2015
"Arquipélago", ed. Marcador/Os Livros RTP (*à venda a partir de 20 de Maio de 2015)
ENTREVISTAS
› Rádio Renascença: aqui › Diário dos Açores: aqui › Marcas de Leitura: aqui
No último paraíso do Planeta, a meio caminho entre o Velho e o Novo Mundo, as ventanias preparam a sua ofensiva. Ardem vulcões e terramotos, e é contra a morte que o povo dos Açores festeja, eufórico, como se em todo o caso o fim estivesse próximo.
De regresso às ilhas após trinta e cinco anos de ausência, José Artur Drumonde colecciona afectos e perplexidades. Há Elias Mão-de-Ferro, um velho endurecido pela vida no mato e pela culpa. Há Maria Rosa, uma pequena maria-rapaz, loira como só aos oito anos, conhecedora das raças de vaca e da natureza humana. Há Cabrinha, taberneiro e manipulador da consciência colectiva; há La Salete, a sua filha cozinheira e sábia; há Luísa Bretão, mulher de beleza e silêncios, a quem o regressado demorará tempo de mais a declarar-se.
A sua viagem não é a de um vencedor. Com a carreira na universidade onde ensina em risco, José Artur voltou em busca do que quer acreditar serem vestígios da Atlântida, a utopia há tanto procurada por arqueólogos e historiadores, e provavelmente também da memória de José Guilherme, o avô de cuja vida de adulto a sua própria existência fora, décadas antes, uma reprodução em ponto pequeno.
A terra não treme sob os seus pés: nem o maior o terramoto o seu corpo será capaz detectar, no que constituirá o mais evidente sinal da incompletude da sua pessoa. Na autenticidade da vida do campo, na repetição dos gestos dos seus antepassados – aí se encontrará, talvez, a redenção.
Mas as entranhas da velha casa familiar escondem um segredo: os ossos de Elisabete, a criança desprovida de um braço e dotada de força sobre-humana cujo desaparecimento, quase quarenta anos antes, coincidira com o fim da sua própria infância. E, à medida que – ao volante do seu Boca de Sapo verde-garrafa e na companhia do seu cão dourado –, o professor vai progredindo numa investigação algo caótica, para que o empurra mais a urgência do que a vontade, aquilo com que se depara são as pistas de uma vingança demasiado antiga, envolta numa teia de mentiras e já com um rasto de destruição demasiado extenso para que a possa desmontar um só homem.
VENDA ONLINE:
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LANÇAMENTOS, APRESENTAÇÕES E FESTIVAIS:
FESTIVAIS:
- 9 de Maio (17.00), MATOSINHOS. Galeria Municipal, Festival Literatura Em Viagem. Moderação de PEDRO MARQUES LOPES e conferências /intervenções de JOEL NETO, LLUCIA RAMIS e MARC PASTOR.
- 8/9 de Novembro (hora a confirmar), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo.
LANÇAMENTOS:
- 26 de Maio (18.30), LISBOA. Fnac Chiado. Apresentação de ALICE VIEIRA.
- 27 de Maio (21.30), MATOSINHOS. Fnac NorteShopping. Apresentação de MIGUEL GUEDES e NUNO QUINTAS.
- 26 de Junho (20.15), ANGRA DO HEROÍSMO. Salão Nobre da Câmara Municipal, programa das Sanjoaninas. Apresentação de CARLOS BESSA e FRANCISCO REIS MADURO-DIAS.
- 2 de Julho (18.30), PONTA DELGADA. Livraria Leya-Solmar. Apresentação de URBANO BETTENCOURT e VAMBERTO FREITAS.
APRESENTAÇÕES:
- 5 de Novembro (hora a confirmar), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo. Apresentação de CARLOS BESSA.
SESSÕES DE AUTÓGRAFOS:
- 29 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 19.30, espaço Marcador/Presença
- 31 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença
- 5 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 19.00, espaço Marcador/Presença
- 6 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença
* outras sessões em agendamento, incluindo presenças em escolas
"Arquipélago", ed. Marcador (Os Livros RTP)
* à venda a partir de 20 de Maio
No último paraíso do Planeta, a meio caminho entre o Velho e o Novo Mundo, as ventanias preparam a sua ofensiva. Ardem vulcões e terramotos, e é contra a morte que o povo dos Açores festeja, eufórico, como se em todo o caso o fim estivesse próximo.
De regresso às ilhas após trinta e cinco anos de ausência, José Artur Drumonde colecciona afectos e perplexidades. Há Elias Mão-de-Ferro, um velho endurecido pela vida no mato e pela culpa. Há Maria Rosa, uma pequena maria-rapaz, loira como só aos oito anos, conhecedora das raças de vaca e da natureza humana. Há Cabrinha, taberneiro e manipulador da consciência colectiva; há La Salete, a sua filha cozinheira e sábia; há Luísa Bretão, mulher de beleza e silêncios, a quem o regressado demorará tempo de mais a declarar-se.
A sua viagem não é a de um vencedor. Com a carreira na universidade onde ensina em risco, José Artur voltou em busca do que quer acreditar serem vestígios da Atlântida, a utopia há tanto procurada por arqueólogos e historiadores, e provavelmente também da memória de José Guilherme, o avô de cuja vida de adulto a sua própria existência fora, décadas antes, uma reprodução em ponto pequeno.
A terra não treme sob os seus pés: nem o maior o terramoto o seu corpo será capaz detectar, no que constituirá o mais evidente sinal da incompletude da sua pessoa. Na autenticidade da vida do campo, na repetição dos gestos dos seus antepassados – aí se encontrará, talvez, a redenção.
Mas as entranhas da velha casa familiar escondem um segredo: os ossos de Elisabete, a criança desprovida de um braço e dotada de força sobre-humana cujo desaparecimento, quase quarenta anos antes, coincidira com o fim da sua própria infância. E, à medida que – ao volante do seu Boca de Sapo verde-garrafa e na companhia do seu cão dourado –, o professor vai progredindo numa investigação algo caótica, para que o empurra mais a urgência do que a vontade, aquilo com que se depara são as pistas de uma vingança demasiado antiga, envolta numa teia de mentiras e já com um rasto de destruição demasiado extenso para que a possa desmontar um só homem.
LANÇAMENTOS, APRESENTAÇÕES E FESTIVAIS:
FESTIVAIS:
- 9 de Maio (17.00), MATOSINHOS. Galeria Municipal, Festival Literatura Em Viagem. Moderação de PEDRO MARQUES LOPES e conferências/intervenções de JOEL NETO, LLUCIA RAMIS e MARC PASTOR.
- 8/9 de Novembro (hora a confirmar), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo.
LANÇAMENTOS:
- 26 de Maio (18.30), LISBOA. Fnac Chiado. Apresentação de ALICE VIEIRA.
- 27 de Maio (21.30), MATOSINHOS. Fnac NorteShopping. Apresentação de MIGUEL GUEDES e NUNO QUINTAS.
- 26 de Junho (20.15), ANGRA DO HEROÍSMO. Salão Nobre da Câmara Municipal, programa das Sanjoaninas. Apresentação de CARLOS BESSA e FRANCISCO REIS MADURO-DIAS.
- 2 de Julho (18.30), PONTA DELGADA. Livraria Leya-Solmar. Apresentação de URBANO BETTENCOURT e VAMBERTO FREITAS.
APRESENTAÇÕES:
- 5 de Novembro (hora a confirmar), PRAIA DA VITÓRIA. Academia da Juventude, Festival Outono Vivo. Apresentação de CARLOS BESSA.
SESSÕES DE AUTÓGRAFOS:
- 29 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 19.30, espaço Marcador/Presença
- 31 de Maio, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença
- 5 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 19.00, espaço Marcador/Presença
- 6 de Junho, Feira do Livro de Lisboa. 17.00, espaço Marcador/Presença
(outras sessões em agendamento, incluindo presenças em escolas)
May 1, 2015
Pentecostes
Para a semana faço uma alcatra e convido os Pereiras. A Telma veio cá ontem trazer uma posta de carne. Tocou ao portão e disse: “É uma esmola pelo Senhor Espírito Santo, que tem estado comigo este tempo todo.” Deu uma palmadinha na barriga.
A Telma é a mais nova dos oito garotos da minha primeira infância: quatro casais de irmãos que faziam tudo juntos. Está grávida e isso surpreendeu-me. A gravidez precoce alastra nestas ilhas, mas aos sete anos é realmente cedo de mais.
Até à Segunda-Feira de Pentecostes, o sino do portão tocará mais vezes. Só aqui na Terra Chã, há quatro impérios do Divino. Cada um deles celebrará o Bodo à sua maneira, e em vários casos o mordomo acabará por fazer-nos chegar uma esmola.
Subsiste uma utopia nisto. Cientistas estudaram as Irmandades do Espírito Santo, disseminadas desde o século XVI, e encontraram na sua extraordinária horizontalidade os mesmos elementos em que ainda hoje se sustentam modelos de gestão de excelência dos países mais desenvolvidos.
É uma forma vanguardista de democracia. E, no entanto, é também mais do que isso. As marcas deixadas pelos primeiros habitantes desta ilha, quem quer que tenham sido, estão impregnadas de uma sabedoria ecológica precoce. A sua relação com os elementos exprime percepções particulares da morte e do transcendente, e resiste nelas uma sensibilidade ambiental que marca tudo o resto: a religião e a mitologia, o folclore e os saberes.
O culto do Divino é o resultado disso tudo. O culto, as irmandades e a filosofia do Divino. O misticismo e a partilha destas sete semanas após a Páscoa.
Até 25 de Maio, viveremos sob esse signo. A seguir vêm as touradas à corda. Se tenho mesmo de pertencer a um grupo, ademais humano, ainda bem que é a este.
Diário de Notícias, Abril 2015
April 23, 2015
Tabbouleh
Às vezes temos um pico de trabalho e suspendemos as caminhadas matinais. Outras é o Melville que anda impossível, a arfar por passeios longos, e temos de mudar de trajecto e de hora, porque a princesa não tolera que outros cães pisem o mesmo alcatrão que ela.
O regresso é sempre encantador: porque a paisagem tornou a mudar, porque o mar nos espera na ida e a montanha na vinda, e também porque pelo meio há o Guarita.
O supermercados Guarita, agora uma pequena cadeia, são o epítome de um tempo. Por um lado, hão-de ter prejudicado algum comércio tradicional. Por outro, não deixam de ser eles próprios comércio tradicional. Abrem e fecham cedo, têm os mesmos empregados durante anos e conhecem os clientes pelos nomes, pelos hábitos e pelas reputações.
Vamos desde o primeiro dia ao Guarita da Terra do Pão. Abastecemo-nos de mercearias, cigarros e cafés. As empregadas assinalam quando chegamos dez minutos mais tarde ou mais cedo. Não havendo outro tema, perguntam pelos livros ou pelo cão.
Aqui há dias, encomendámos cuscuz. Certos produtos continuam algo estrangeiros aqui, pelo que às vezes temos de ir ao capitalismo comprar parmesão, pesto, óleo de amendoim. Entretanto, pedimos ao sr. Marcelino para ver se conseguia arranjar cuscuz.
Tratou de tudo em 48 horas: mandou investigar as marcas, fez uma ronda pelos outros supermercados, conferiu connosco do que se tratava. Dois dias depois, não havia uma empregada que não tivesse para nós o recado de que o cuscuz chegara e, afinal, não era massa.
Trouxemos um pacote apenas. Os restantes ainda lá estão. Trá-los-emos um a um, até que fiquemos cheios de tagines e tabboulehs por uns meses.
Nem sempre se encontrava esta alegria no velho comércio. Não vivemos um tempo tão desesperado assim.
Diário de Notícias, Abril 2015
April 22, 2015
Fátima
Sempre que posso, visito a D. Maria de Fátima. Desço a Terra Chã na direcção da Boa-Hora, viro para o Pico da Urze e, antes de chegar às Figueiras Pretas, estaciono em frente à escola primária das Bicas de Cabo Verde.
A geografia não é de somenos. Durante anos, eu chegava de Lisboa, para férias ou reportagens, e a primeira coisa que fazia era percorrê-la. A d. Maria de Fátima coze um pão de milho sem igual aqui na ilha. A certa altura, deixou de haver sentido em regressar, sentar-me à frente do cozido de suã que a minha mãe me preparava e não ter aquele pão de milho.
Mas, sobretudo, a D. Maria de Fátima vem da Urzelina, na ilha de São Jorge. O meu avô também vinha da Urzelina. Visitá-la era como começar cada regresso com um pedido de bênção aos meus antepassados. Tornou-se-me muito íntimo, aquele trajecto – quase uma via sacra.
Está sempre de faces rosadas, a D. Maria de Fátima. Já ultrapassou os 75 e continua a trabalhar. Tem netos em cursos supletivos, e infelizmente a ética de trabalho também já não é o que era. Sempre que a visito, queixa-se dos tempos e dos esforços a que ainda tem de dar-se. Mas eu sei que, mesmo que pudesse, não deixaria de cozer o seu pão. Ali, ao fundo daquela rampa, naquela antiga garagem que há tantos anos transformou em forno – ali está a sua consola de comando, a sua janela sobre o mundo.
A D. Maria de Fátima raramente me deixa pagar o pão. Se o quero mesmo fazer, tem de ser à má-fila. Quando lanço um livro novo, vou lá levar-lho. Outras vezes limito-me a aceitar o seu presente e dou-lhe dois beijinhos. Ela não quer, porque está afogueada do calor do forno, suando. Mas eu faço um ar despachado e dou-lhos na mesma.
Esta crónica não tem uma punchline. Procurei-a e não a encontrei. É porque a D. Maria de Fátima não precisa.
Diário de Notícias, Abril 2015
April 21, 2015
Burocracia
Sempre que penso nos primeiros tempos, lembro-me daquele dia em que fomos à RIAC actualizar os documentos. Somos maus com burocracias, ou pelo menos com aquelas que não envolvem penhoras bancárias. Mas estávamos felizes com a mudança e ansiosos por oficializá-la. A Loja da RIAC, versão regional da Loja do Cidadão, tratava de tudo.
“É mais rápido do que em Lisboa”, tinham-nos dito. E, portanto, em vez de limparmos dois dias de agenda, munindo-nos de farnel e tenda de campismo, tomámos um pequeno-almoço reforçado, comprámos garrafas de água e fomos ter à sucursal de Santa Bárbara, instalada no edifício da Casa do Povo, e onde – garantiam-nos – perderíamos menos tempo.
Despachámo-nos em dez minutos. Exagero: oito. Numa salinha onde entravam e saíam velhotes, com a cerimónia de que só os homens do campo sabem revestir-se, uma senhora aviava. Tinha um saco de cebolas no chão, oferecido por algum desses velhotes a que dera uma ajuda com os papéis, e os seus dedos dançavam sobre o teclado como se antecipassem as nossas respostas.
A certa altura, deixei a Catarina a assinar no scan e fui meter-me com a criança sentada na mesa ao lado, a colorir com canetas de feltro. “E tu, és o dos passaportes ou o da conta da luz?” O menino fez um ar pispirreto: “A p’ssora ‘tava doente, home’!” E pôs-se a pintar uma barba ao boneco que tinha à frente, levantando os olhos na minha direcção e copiando cada arabesco, cada pêlo solto, cada pelada.
Pareceu-nos logo um lugar onde gostaríamos de viver: um lugar onde a tecnologia de ponta podia coexistir com um saco de cebolas, uma criança a colorir e alguma eficiência. Nesse sentido, decepcionámo-nos um pouco. Às vezes, no lugar das cebolas está uma dúzia de ovos, o que faz muito mal ao colesterol.
Diário de Notícias, Abril 2015
April 20, 2015
Plantios
Metade das razões por que continuo a fazer uma horta prendem-se com o gosto de comprar os plantios. Uma horta dá pouco rendimento e, para quem tantas vezes tem menos tempo livre do que gostaria, pode até constituir factor de stress.
Custa ver a monda a crescer e os caracóis passeando-se e os melros de tomate-cereja no bico sem, no momento certo, poder sair ao quintal e mostrar-lhes quem manda. E, no entanto, só esse primeiro sábado de Primavera, em que desço à cidade a comprar plantios e sementes, já vale a pena.
Sábado foi assim. Angra estava feliz, famílias inteiras circulando pelos fornecedores de ocasião e pelas lojas especializadas. Havia fila no Basílio Simões. Homens conversavam sobre futebol no José Tomás e no Flores & Parreira. Senhoras cirandavam entre as prateleiras das boutiques com um cartuchinho de couve merceana na mão.
Só não fui ao Mercado do Gado no domingo porque era Páscoa e Jesus expulsa os vendilhões. Foi pena, porque gosto de ver os velhos a negociar, fingindo-se desinteressados, passeando em volta e desgastando o oponente até lhe desferirem o seu golpe quase capitalista. É o meu modo de prolongar aquele sábado.
Assim, regressei ao velho estabelecimento de Basílio Simões & Irmãos, com as suas portadas largas e os seus cheiros a especiarias. Em redor conviviam panelas de ferro, sacas de ração animal e bacalhau seco, funis de plástico, papel de parede e guarda-chuvas de chocolate, fogareiros e óleos de fígado de bacalhau, tachos de alumínio e brinquedos. Ao lado, numa salinha, três idosos faziam contas, vestidos de negro.
Comprei o que precisava e mandei embrulhar em papel pardo. Depois pus-me a passear. Pelo menos três pessoas conhecidas abriram os braços, num sorriso benigno: “Olha, o Joel veio à cidade!”
Diário de Notícias, Abril 2015


