C.N. Gil's Blog, page 64
August 14, 2015
Sou só eu que acho isto algo...
...estranho?!?
Rita Pereira na capa do nº 1 da segunda encarnação da Playboy Portugal
Rita Pereira na capa da "Cri ina" (aparentemente já não havia orçamento para o "s" e o "t" - devem ter gasto tudo para despir a moçoila!)
Pronto, eu acho estranho! Mas também, pensando bem, há uma justificação!É que a Playboy é, essencialmente uma revista para gajos! Como toda a gente sabe, a playboy só serve, sobretudo, para estudo da anatomia por parte de adolescentes acabadinhos de dar o salto da puberdade! É uma revista inconsequente, sem estatuto......mas é sobretudo uma revista de gajos e pronto!
Já a "Cri ina" é uma revista de gajas, portanto, a não ser que sejam lésbicas, não se vão babar de ver uma gaja nua ou semi-despida!
Segundo a própria, na altura do lançamento da Playboy, quis fazer algo que os homens que vissem tivessem mais vontade de se casar com ela do que de simplesmente efectuar trocas de fluidos orgânicos num motel qualquer... No que me diz respeito, falhou redondamente! Ao fim ao cabo, não lhe ligava patavina antes, e continuo a não ligar! Não quer dizer que a rapariga não seja jeitosa! Mas......não me deixa a pensar "EH PAAAH!"! Não deixa...
(Mas, ó Rita, se leres isto não fiques triste que penso o mesmo de gajas como a Scarlet Johansson, só para te dar um exemplo)
Mas entretanto mudou de ideias?
Enfim! Incongruências...

Rita Pereira na capa do nº 1 da segunda encarnação da Playboy Portugal

Rita Pereira na capa da "Cri ina" (aparentemente já não havia orçamento para o "s" e o "t" - devem ter gasto tudo para despir a moçoila!)
Pronto, eu acho estranho! Mas também, pensando bem, há uma justificação!É que a Playboy é, essencialmente uma revista para gajos! Como toda a gente sabe, a playboy só serve, sobretudo, para estudo da anatomia por parte de adolescentes acabadinhos de dar o salto da puberdade! É uma revista inconsequente, sem estatuto......mas é sobretudo uma revista de gajos e pronto!
Já a "Cri ina" é uma revista de gajas, portanto, a não ser que sejam lésbicas, não se vão babar de ver uma gaja nua ou semi-despida!
Segundo a própria, na altura do lançamento da Playboy, quis fazer algo que os homens que vissem tivessem mais vontade de se casar com ela do que de simplesmente efectuar trocas de fluidos orgânicos num motel qualquer... No que me diz respeito, falhou redondamente! Ao fim ao cabo, não lhe ligava patavina antes, e continuo a não ligar! Não quer dizer que a rapariga não seja jeitosa! Mas......não me deixa a pensar "EH PAAAH!"! Não deixa...
(Mas, ó Rita, se leres isto não fiques triste que penso o mesmo de gajas como a Scarlet Johansson, só para te dar um exemplo)
Mas entretanto mudou de ideias?
Enfim! Incongruências...
Published on August 14, 2015 03:49
August 13, 2015
...e agora a cores!
Published on August 13, 2015 07:15
August 12, 2015
(in)Publicidade Gratuita - ou no caso, aviso à navegação
Não sou gajo de fazer publicidade a ninguém, simplesmente porque ninguém me paga para isso!
Quando compro roupa não gosto das marcas visíveis, oculto o que posso das minhas guitarras, não passo a vida a dizer que tenho isto ou aquilo daquela marca…
…uma vez que as marcas não me dão nada, para que ser ostentativo em relação a elas?
Mas neste caso vou abrir uma excepção!
O meu telemóvel, coitado, ao fim de três anos começou a engasgar, a desligar-se sozinho, a fazer coisas contra a minha vontade…
…claro que cheguei a conclusão que aquilo já não dava para mais e dediquei-me a procurar qualquer coisa que o substituísse, tendo em conte que sou um teso do caraças!
Há uns três meses lá descobri! Numa promoção marada comprei um Wiko Darkmoon por 130 paus!
Aquilo até parecia fixe, à excepção de ser purpura! Não é por nada, mas eu continuo a achar que o Henri Ford não era gajo que interessasse a ninguém mas que disse uma coisa acerca da cor dos carros que fabricava que eu aplico sempre que posso: Um carro pode ser de qualquer cor… desde que seja preto! Mas, como disse, foi uma promoção marada, que o bicho estava à venda por 170 paus e era purpura ou encarnado e eu pensei:
-Bem, com o purpura pelo menos não corro o risco de levar uma cornada se for para o Ribatejo…
E lá o trouxe!
O Telemóvel até fazia chamadas telefónicas! Isto só para vocês verem o grau de sofisticação! Infelizmente não tirava café nem sumo de laranja, mas a perfeição não existe (os modelos que tiram café e sumo de laranja são mais caros)
Vivia eu numa relação que julgava duraria pelo menos tanto como a anterior quando um dia, estando sentado na cagadeira me ligam! É sempre assim! Nunca ninguém me liga a não ser que eu esteja na casa de banho! Mas, felizmente tinha o dito cujo comigo pelo que não tive de o cortar rente! Finda a chamada, fiquei com aquilo na mão (o telemóvel) e comecei a achar estranho o facto de ele estar a abrir na lateral! Ora este telemóvel não tem bateria amovível pelo que a tampa de trás é fixa! Pensei que fosse uma coisinha da treta e levei-o onde o comprei. Queriam manda-lo de imediato para a assistência técnica da marca!
E lá foi ele…
…para não mais voltar! Devolveram-me o dinheiro da compra anteontem! Tive o telemóvel 3 meses, um dos quais não o vi!
E não vou voltar a ver!
Portanto refiro-me aqui à WIKO apenas para dizer que, quando forem comprar um telemóvel, não se fiam nas especificações! É que a Wiko é imbatível nisso! Telemóveis acessíveis com as funcionalidades dos big boys, mas…
…na verdade só se tem o que se paga e ele pode trazer câmaras fotográficas de 8 MP atrás e 5 à frente e mais não sei o quê, mas depois não vale um caracol! Mal construído e se não for tratado como se fosse de cristal (e eu tratei o meu como se fosse de cristal) desfaz-se sozinho!
Portanto WIKO NUNCA MAIS!
E fica aqui o aviso aos incautos!
Quando compro roupa não gosto das marcas visíveis, oculto o que posso das minhas guitarras, não passo a vida a dizer que tenho isto ou aquilo daquela marca…
…uma vez que as marcas não me dão nada, para que ser ostentativo em relação a elas?
Mas neste caso vou abrir uma excepção!
O meu telemóvel, coitado, ao fim de três anos começou a engasgar, a desligar-se sozinho, a fazer coisas contra a minha vontade…
…claro que cheguei a conclusão que aquilo já não dava para mais e dediquei-me a procurar qualquer coisa que o substituísse, tendo em conte que sou um teso do caraças!
Há uns três meses lá descobri! Numa promoção marada comprei um Wiko Darkmoon por 130 paus!
Aquilo até parecia fixe, à excepção de ser purpura! Não é por nada, mas eu continuo a achar que o Henri Ford não era gajo que interessasse a ninguém mas que disse uma coisa acerca da cor dos carros que fabricava que eu aplico sempre que posso: Um carro pode ser de qualquer cor… desde que seja preto! Mas, como disse, foi uma promoção marada, que o bicho estava à venda por 170 paus e era purpura ou encarnado e eu pensei:
-Bem, com o purpura pelo menos não corro o risco de levar uma cornada se for para o Ribatejo…
E lá o trouxe!
O Telemóvel até fazia chamadas telefónicas! Isto só para vocês verem o grau de sofisticação! Infelizmente não tirava café nem sumo de laranja, mas a perfeição não existe (os modelos que tiram café e sumo de laranja são mais caros)
Vivia eu numa relação que julgava duraria pelo menos tanto como a anterior quando um dia, estando sentado na cagadeira me ligam! É sempre assim! Nunca ninguém me liga a não ser que eu esteja na casa de banho! Mas, felizmente tinha o dito cujo comigo pelo que não tive de o cortar rente! Finda a chamada, fiquei com aquilo na mão (o telemóvel) e comecei a achar estranho o facto de ele estar a abrir na lateral! Ora este telemóvel não tem bateria amovível pelo que a tampa de trás é fixa! Pensei que fosse uma coisinha da treta e levei-o onde o comprei. Queriam manda-lo de imediato para a assistência técnica da marca!
E lá foi ele…
…para não mais voltar! Devolveram-me o dinheiro da compra anteontem! Tive o telemóvel 3 meses, um dos quais não o vi!
E não vou voltar a ver!
Portanto refiro-me aqui à WIKO apenas para dizer que, quando forem comprar um telemóvel, não se fiam nas especificações! É que a Wiko é imbatível nisso! Telemóveis acessíveis com as funcionalidades dos big boys, mas…
…na verdade só se tem o que se paga e ele pode trazer câmaras fotográficas de 8 MP atrás e 5 à frente e mais não sei o quê, mas depois não vale um caracol! Mal construído e se não for tratado como se fosse de cristal (e eu tratei o meu como se fosse de cristal) desfaz-se sozinho!
Portanto WIKO NUNCA MAIS!
E fica aqui o aviso aos incautos!
Published on August 12, 2015 07:01
August 11, 2015
Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - Capa
Published on August 11, 2015 07:58
Algumas considerações acerca do que se tem lido por aqui nas últimas semanas
A bem dizer nunca escrevi algo tão longo, tão depressa!
Levando em conta que isto foi escrito e, por norma, publicado na hora ou pouco depois, sem qualquer planeamento da minha parte e sem sequer saber do que é que a história ia tratar, não se pode dizer que tenha saído assim tão mal…
Não que eu, por norma, planeie o que escrevo! Aliás a única coisa que estou a escrever planeada já foi recomeçada umas quatro ou cinco vezes e é uma história tão grande que parece ser areia demais para a minha camionete!
Gosto de deixar as histórias e os personagens fluírem por si, fazerem o que têm a fazer sem grandes interferências minhas! Eu só lá estou para relatar os acontecimentos! Gosto de me surpreender com a história!
Para pôr em perspectiva aquilo de que falo, quando estava quase no fim do “Conscientização” o editor, Paulo Afonso Ramos da Lua de Marfim Editora, voltou-se para mim e perguntou:
-Olha lá, mas isto é acerca de quê, afinal…
Claro que esta pergunta tinha alguma relevância, uma vez que ele aguardava a conclusão do livro para o mandar para a prensa e já tinha lido uns três quartos! Acho que ficou surpreendido quando a resposta foi:
-Não faço a puta da ideia, mas quando eu descobrir aviso-te!
E depois descobri! E ele também!
Aqui foi a mesma coisa, com a diferença de que nunca me diverti tanto a escrever! E acabei por escrever isto tudo simplesmente porque foi divertido, porque me escangalhei a rir montes de vezes.
Vou ter saudades das parvoíces desta gente toda que para aqui andou!
Esta história não tem pretensões a ser alguma coisa, ou a servir algum propósito, não foi escrita para ninguém, a não ser para mim (eu sei, foi um exercício puramente egoísta), mas está aqui partilhada para quem a quiser ler, no formato de primeiro rascunho, com tudo o que lhe é inerente! Não me preocupei com correcções, muitas vezes nem reli o que escrevi e, em alguns casos tive mesmo de andar a corrigir algumas coisas depois de publicar, sobretudo frases confusas, fruto de ter demasiada pressa para não deixar as ideias escapar,, mas ainda assim está pejado de erros, que são normais quando se escreve ao sabor da pena!
Em formato de romance (22 X 15) são 259 páginas de texto!
Foi feito para mim, da tal forma egoísta, mas agora já não é meu, é vosso!
Leiam se quiserem!
Um forte abraço a todos os que ainda se vão dando ao trabalho de me ler…
…e aos outros também, que eu não descrimino ninguém!
C. N. Gil
Levando em conta que isto foi escrito e, por norma, publicado na hora ou pouco depois, sem qualquer planeamento da minha parte e sem sequer saber do que é que a história ia tratar, não se pode dizer que tenha saído assim tão mal…
Não que eu, por norma, planeie o que escrevo! Aliás a única coisa que estou a escrever planeada já foi recomeçada umas quatro ou cinco vezes e é uma história tão grande que parece ser areia demais para a minha camionete!
Gosto de deixar as histórias e os personagens fluírem por si, fazerem o que têm a fazer sem grandes interferências minhas! Eu só lá estou para relatar os acontecimentos! Gosto de me surpreender com a história!
Para pôr em perspectiva aquilo de que falo, quando estava quase no fim do “Conscientização” o editor, Paulo Afonso Ramos da Lua de Marfim Editora, voltou-se para mim e perguntou:
-Olha lá, mas isto é acerca de quê, afinal…
Claro que esta pergunta tinha alguma relevância, uma vez que ele aguardava a conclusão do livro para o mandar para a prensa e já tinha lido uns três quartos! Acho que ficou surpreendido quando a resposta foi:
-Não faço a puta da ideia, mas quando eu descobrir aviso-te!
E depois descobri! E ele também!
Aqui foi a mesma coisa, com a diferença de que nunca me diverti tanto a escrever! E acabei por escrever isto tudo simplesmente porque foi divertido, porque me escangalhei a rir montes de vezes.
Vou ter saudades das parvoíces desta gente toda que para aqui andou!
Esta história não tem pretensões a ser alguma coisa, ou a servir algum propósito, não foi escrita para ninguém, a não ser para mim (eu sei, foi um exercício puramente egoísta), mas está aqui partilhada para quem a quiser ler, no formato de primeiro rascunho, com tudo o que lhe é inerente! Não me preocupei com correcções, muitas vezes nem reli o que escrevi e, em alguns casos tive mesmo de andar a corrigir algumas coisas depois de publicar, sobretudo frases confusas, fruto de ter demasiada pressa para não deixar as ideias escapar,, mas ainda assim está pejado de erros, que são normais quando se escreve ao sabor da pena!
Em formato de romance (22 X 15) são 259 páginas de texto!
Foi feito para mim, da tal forma egoísta, mas agora já não é meu, é vosso!
Leiam se quiserem!
Um forte abraço a todos os que ainda se vão dando ao trabalho de me ler…
…e aos outros também, que eu não descrimino ninguém!
C. N. Gil
Published on August 11, 2015 02:01
Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XLVI & Epílogo (post final da série)
XLVI – Combinados!
O ambiente em casa, com a Lita, continuava mais ou menos na mesma! Quando a Cris vinha estava tudo mais ou menos bem, mas a Cris estava cada vez mais tempo com a banda e com o João…
Tinham passado uns dias desde a rebaldaria e a Lita pare-cia mais ressentida comigo que nunca! E eu, continuava sem ter ideia do porquê!
Mas nesse dia ela entrou em casa com um ar absolutamente admirado e com uma revista na mão!
-Jáa viiste iisto? – Perguntou logo que me viu.
-O quê?
E mostrou-me a revista. Era a Vogue e na capa estava uma rapariga ruiva que me era algo familiar, sem eu saber bem porquê!
-Sim, e…?
-É a Saara!
-O deserto?
-Nãão! A Saara! Nãão te leembras deela?
-Não, francamente… Quer dizer, a cara não me é estranha, mas não estou a ver de onde…
-Caaramba! Nãão coonheceste a Saara? Minha colega, naamorou o Chiico…
-Não, acho que não…
Vim a saber depois que era a ruivinha bonita com quem me cruzei no dia em que fui falar com ele cheio de dúvidas acerca da minha sexualidade.
A Lita contou-me a história toda, das dúvidas que também tinha tido e que se originaram naquele beijo que me deu... E embora eu soubesse de muita coisa, havia muitas outras que eu não sabia e que me deixaram admirado.
Ela foi contando, e eu estava a gostar, mesmo muito, de estar assim com ela, falarmos, rirmos. Há muito que isso não acontecia!
Depois da história, ainda nos riamos, quando eu lhe per-guntei, em tom de brincadeira:
-Então mas nunca tinhas tido um orgasmo? – E presumi a resposta, sobretudo depois de ela ter namorado com o Chico.
-Nãão, nuunca tive!
-Nunca tinhas tido, queres dizer…
-Nãão, nuunca tive meesmo!
E eu fiquei sem palavras! E o sorriso desapareceu-lhe da face e voltou a ficar mais fria comigo, como se aquele boca-dinho se perdesse com apenas uma pergunta estupida!
Mas hoje não ia deixar passar!
-Lita, eu fiz-te alguma coisa?
-Coomo assim?
-Eu fiz alguma coisa que te chateasse?
-Poorquê?
-Porque tu ages como se estivesses chateada comigo e eu gosto tanto de ti e de estar contigo e de falar contigo e de estar a rir como há pouco… O que é que eu te fiz, Lita?
Ela corou!
-Naada! Tuu nãão fizeste nada!
-Então?
-Eeu… Eu não quero falar disso poorque aacho quee eera maau para a noosa aamizade!
-O que é mau para a nossa amizade é estarmos assim, quase sem falar… Seja o que for, podes dizer! E depois logo se vê!
-Eeu pensei poor muito tempo pedir-te paara me daares um oorgasmo! Coomo os que daavas à Maargaux, à Soofia… Eu oouvia-as diizer que eeras um deeus dos oorgasmos e eu sem nuunca ter tiido neenhum! A Criis fez-me veer que se caalhar eera mau… e ela tiinha raazão e eu coomecei a naamorar com o Chiico e eele eera maaravilhoso… e meesmo aassim nãão me leevou lá e eeu nãão paarava de peensar em tii… Maas nãão poosso…
Fiquei abismado! Completamente! A mulher mais des-lumbrante a mais desejada desejava-me a mim?
-Nãão podemos, poois nãão? Háa um teempo atráas… Maas eeu naãão te coonsigo veer sóo coomo amiigo… e nãão mee queero maagoar maais… - disse ela com lagrimas nos olhos!
Isto era diferente! Isto não era uma guerra entre a Margaux e a Sofia! Isto eram sentimentos a sério, de alguém a sério, alguém que me conhece, que sabe como eu sou e me quer pelo que eu sou!
E eu olhei para a Lita, a doce, doce Lita, que apesar de ser uma amazona de um metro e noventa parecia tão pequenina, levantei-me e cheguei-me ao pé dela que, sentada, ficava pouco mais baixa que eu e dei-lhe um beijo, mas não foi um simples beijo! Pela primeira vez apliquei o tornado centrifu-gador para fins lúdicos e não instrucionais no sítio para o qual tinha sido desenvolvido e a Lita rendeu-se, levantou-se, pegou-me ao colo e levou-me para o quarto onde eu me dediquei com trejeitos de adoração a retirar a roupa que a cobria e a revelá-la, tendo ela feito o mesmo, e pude senti-la, e beijá-la e mimá-la e depois olhei-a nos olhos e perguntei:
-Estás pronta?
Ela deitou-se para trás, acenou afirmativamente e pergun-tou, meio receosa:
-Aachas que vaais coonseguir?
Eu fiz o meu sorriso sacana numero três e mergulhei…
…e creio que num raio de uns dez quilómetros todos sou-beram da efeméride, porque a Lita tinha, pela primeira vez na sua vida tido, não um, mas uma série de orgasmos que deixariam qualquer mulher devastada…
…mas não a ela, que se levantou, me agarrou e lançou para a cama, se sentou em cima de mim e disse, com um ar absolutamente selvagem realçado pelo seu cabelo desgrenha-do:
-Aagora ée a minha veez!
Mas eu também já não me rendia com facilidade! Ainda assim percebi perfeitamente o que levava qualquer homem à loucura… Todos os seus músculos, mas mesmo todos, esta-vam tonificados e a verdade é que não era fácil, mas, para surpresa de ambos, fomos atingidos por um terremoto seguido de um tsunami de proporções bíblicas…
***
Depois de algumas horas intensas, paramos finalmente exaustos, suados, completamente satisfeitos e ela olha para mim e diz:
-Aalfredo, eeu queero iisto peelo meenos uma veez poor diia, oouviste?
-Eu também! – Respondi eu!
-Estaamos coombinados?
-Combinados!
Epilogo
Tinha passado um ano desde o meu aniversário e, final-mente, conseguimos juntar toda a gente! Até a Sara, convi-dada pela Lita, conseguiu passar por Lisboa de propósito para jantar connosco!
Era cada vez mais difícil estarmos todos juntos, mas o dia de hoje era prova que não era impossível.
A Sara trouxe a Cármen, que eu só tinha visto naquele dia em casa do Chico, e a verdade que tivemos atenções extra de todos os empregados do restaurante que quase andavam à porrada para virem atender a nossa mesa! Afinal estavam duas modelos de lingerie de fama internacional na nossa mesa…
…tá bem que uma das modelos é um gajo, mas nós não lhes dissemos…
Além de uma estrela de cinema e ex estrela porno que era obviamente conhecida por todos!
Comecei a olhar para os meus amigos. É giro como as coisas são…
A Cris, apesar de continuar completamente esgrouviada, está mais que apaixonada pelo João! Já saiu de casa e foi morar com ele e estão, aparentemente, felicíssimos!
A Margaux e a Sofia, embora continuem a espicaçar-se insistentemente, estão juntas! Nenhuma delas admite ser lés-bica, mas o facto é que a Sofia não tem olhos para outra pes-soa que não a Margaux e a Margaux é igual em relação à Sofia! E isto é um descanso para a Cris! Cada vez que uma delas lhe manda uma boca, a outra tem uma crise de ciúmes!
A Tisha conseguiu dar a volta à sua carreira e acabou por arrastar a Marta com ela! O filme que estava a fazer com o Abel foi um sucesso e ambos foram catapultados para o auge da fama! Entretanto a Tisha voltou a vir ter comigo por causa dos tornados, mas eu já estava com a Lita… No entanto disse-lhe que o Chico conhecia a técnica e ele teve todo o prazer (literalmente) e servi-la… E à Marta também, ocasionalmente!
Por causa desta estranha relação e da amizade que acabou por se desenvolver entre os dois, a Tisha ficou a saber que o Chico ainda adorava o Abel e que um dos grandes arrepen-dimentos dele era a maneira como as coisas tinham acabado, precisamente por causa da Sara! E, uma vez que morava com o Abel, fez-lhe a cabeça até que ambos esclareceram tudo! O Chico acabou por ir morar com o Abel e a Tisha e têm, todos, uma relação… interessante! Mas que funciona, portanto as convenções podem ir à fava!
O Rui acabou por se despedir da BD’r’Us e está a trabalhar com a Cris, desenhando os fatos a banda e para os elementos todos do espectáculo que vai arrancar em digressão daqui a umas semanas!
A Lita perdeu aquelas formas divinais que sempre a carac-terizaram…
…porque está grávida! De gémeos! Vem ai uma pequena Lita e um pequeno Alfredo para nos darem cabo da cabeça!
E eu?
Bem, depois disto tudo e antes de se saber que eu e a Lita andávamos, a Cris, nas suas maluqueiras, partilhou a foto do meu dia de anos, com algumas partes censuradas, claro…
…e eu passei a ser uma espécie de celebridade local do dia para a noite! Houve gajas, que eu nunca tinha visto antes, que me vieram bater à porta, a implorarem-me para ir para a cama com elas! Claro que depois a Lita resolvia a questão muito rapidamente!
Mas eu aprendi, sobretudo, que um verdadeiro garanhão não é o gajo que consegue ir para a cama com todas as mulheres…
…isso até nem é muito difícil…
Difícil mesmo é conseguir conquistar e ter ao nosso lado a mulher que amamos e conseguir satisfazê-la a cada dia que passa!
F I M
O ambiente em casa, com a Lita, continuava mais ou menos na mesma! Quando a Cris vinha estava tudo mais ou menos bem, mas a Cris estava cada vez mais tempo com a banda e com o João…
Tinham passado uns dias desde a rebaldaria e a Lita pare-cia mais ressentida comigo que nunca! E eu, continuava sem ter ideia do porquê!
Mas nesse dia ela entrou em casa com um ar absolutamente admirado e com uma revista na mão!
-Jáa viiste iisto? – Perguntou logo que me viu.
-O quê?
E mostrou-me a revista. Era a Vogue e na capa estava uma rapariga ruiva que me era algo familiar, sem eu saber bem porquê!
-Sim, e…?
-É a Saara!
-O deserto?
-Nãão! A Saara! Nãão te leembras deela?
-Não, francamente… Quer dizer, a cara não me é estranha, mas não estou a ver de onde…
-Caaramba! Nãão coonheceste a Saara? Minha colega, naamorou o Chiico…
-Não, acho que não…
Vim a saber depois que era a ruivinha bonita com quem me cruzei no dia em que fui falar com ele cheio de dúvidas acerca da minha sexualidade.
A Lita contou-me a história toda, das dúvidas que também tinha tido e que se originaram naquele beijo que me deu... E embora eu soubesse de muita coisa, havia muitas outras que eu não sabia e que me deixaram admirado.
Ela foi contando, e eu estava a gostar, mesmo muito, de estar assim com ela, falarmos, rirmos. Há muito que isso não acontecia!
Depois da história, ainda nos riamos, quando eu lhe per-guntei, em tom de brincadeira:
-Então mas nunca tinhas tido um orgasmo? – E presumi a resposta, sobretudo depois de ela ter namorado com o Chico.
-Nãão, nuunca tive!
-Nunca tinhas tido, queres dizer…
-Nãão, nuunca tive meesmo!
E eu fiquei sem palavras! E o sorriso desapareceu-lhe da face e voltou a ficar mais fria comigo, como se aquele boca-dinho se perdesse com apenas uma pergunta estupida!
Mas hoje não ia deixar passar!
-Lita, eu fiz-te alguma coisa?
-Coomo assim?
-Eu fiz alguma coisa que te chateasse?
-Poorquê?
-Porque tu ages como se estivesses chateada comigo e eu gosto tanto de ti e de estar contigo e de falar contigo e de estar a rir como há pouco… O que é que eu te fiz, Lita?
Ela corou!
-Naada! Tuu nãão fizeste nada!
-Então?
-Eeu… Eu não quero falar disso poorque aacho quee eera maau para a noosa aamizade!
-O que é mau para a nossa amizade é estarmos assim, quase sem falar… Seja o que for, podes dizer! E depois logo se vê!
-Eeu pensei poor muito tempo pedir-te paara me daares um oorgasmo! Coomo os que daavas à Maargaux, à Soofia… Eu oouvia-as diizer que eeras um deeus dos oorgasmos e eu sem nuunca ter tiido neenhum! A Criis fez-me veer que se caalhar eera mau… e ela tiinha raazão e eu coomecei a naamorar com o Chiico e eele eera maaravilhoso… e meesmo aassim nãão me leevou lá e eeu nãão paarava de peensar em tii… Maas nãão poosso…
Fiquei abismado! Completamente! A mulher mais des-lumbrante a mais desejada desejava-me a mim?
-Nãão podemos, poois nãão? Háa um teempo atráas… Maas eeu naãão te coonsigo veer sóo coomo amiigo… e nãão mee queero maagoar maais… - disse ela com lagrimas nos olhos!
Isto era diferente! Isto não era uma guerra entre a Margaux e a Sofia! Isto eram sentimentos a sério, de alguém a sério, alguém que me conhece, que sabe como eu sou e me quer pelo que eu sou!
E eu olhei para a Lita, a doce, doce Lita, que apesar de ser uma amazona de um metro e noventa parecia tão pequenina, levantei-me e cheguei-me ao pé dela que, sentada, ficava pouco mais baixa que eu e dei-lhe um beijo, mas não foi um simples beijo! Pela primeira vez apliquei o tornado centrifu-gador para fins lúdicos e não instrucionais no sítio para o qual tinha sido desenvolvido e a Lita rendeu-se, levantou-se, pegou-me ao colo e levou-me para o quarto onde eu me dediquei com trejeitos de adoração a retirar a roupa que a cobria e a revelá-la, tendo ela feito o mesmo, e pude senti-la, e beijá-la e mimá-la e depois olhei-a nos olhos e perguntei:
-Estás pronta?
Ela deitou-se para trás, acenou afirmativamente e pergun-tou, meio receosa:
-Aachas que vaais coonseguir?
Eu fiz o meu sorriso sacana numero três e mergulhei…
…e creio que num raio de uns dez quilómetros todos sou-beram da efeméride, porque a Lita tinha, pela primeira vez na sua vida tido, não um, mas uma série de orgasmos que deixariam qualquer mulher devastada…
…mas não a ela, que se levantou, me agarrou e lançou para a cama, se sentou em cima de mim e disse, com um ar absolutamente selvagem realçado pelo seu cabelo desgrenha-do:
-Aagora ée a minha veez!
Mas eu também já não me rendia com facilidade! Ainda assim percebi perfeitamente o que levava qualquer homem à loucura… Todos os seus músculos, mas mesmo todos, esta-vam tonificados e a verdade é que não era fácil, mas, para surpresa de ambos, fomos atingidos por um terremoto seguido de um tsunami de proporções bíblicas…
***
Depois de algumas horas intensas, paramos finalmente exaustos, suados, completamente satisfeitos e ela olha para mim e diz:
-Aalfredo, eeu queero iisto peelo meenos uma veez poor diia, oouviste?
-Eu também! – Respondi eu!
-Estaamos coombinados?
-Combinados!
Epilogo
Tinha passado um ano desde o meu aniversário e, final-mente, conseguimos juntar toda a gente! Até a Sara, convi-dada pela Lita, conseguiu passar por Lisboa de propósito para jantar connosco!
Era cada vez mais difícil estarmos todos juntos, mas o dia de hoje era prova que não era impossível.
A Sara trouxe a Cármen, que eu só tinha visto naquele dia em casa do Chico, e a verdade que tivemos atenções extra de todos os empregados do restaurante que quase andavam à porrada para virem atender a nossa mesa! Afinal estavam duas modelos de lingerie de fama internacional na nossa mesa…
…tá bem que uma das modelos é um gajo, mas nós não lhes dissemos…
Além de uma estrela de cinema e ex estrela porno que era obviamente conhecida por todos!
Comecei a olhar para os meus amigos. É giro como as coisas são…
A Cris, apesar de continuar completamente esgrouviada, está mais que apaixonada pelo João! Já saiu de casa e foi morar com ele e estão, aparentemente, felicíssimos!
A Margaux e a Sofia, embora continuem a espicaçar-se insistentemente, estão juntas! Nenhuma delas admite ser lés-bica, mas o facto é que a Sofia não tem olhos para outra pes-soa que não a Margaux e a Margaux é igual em relação à Sofia! E isto é um descanso para a Cris! Cada vez que uma delas lhe manda uma boca, a outra tem uma crise de ciúmes!
A Tisha conseguiu dar a volta à sua carreira e acabou por arrastar a Marta com ela! O filme que estava a fazer com o Abel foi um sucesso e ambos foram catapultados para o auge da fama! Entretanto a Tisha voltou a vir ter comigo por causa dos tornados, mas eu já estava com a Lita… No entanto disse-lhe que o Chico conhecia a técnica e ele teve todo o prazer (literalmente) e servi-la… E à Marta também, ocasionalmente!
Por causa desta estranha relação e da amizade que acabou por se desenvolver entre os dois, a Tisha ficou a saber que o Chico ainda adorava o Abel e que um dos grandes arrepen-dimentos dele era a maneira como as coisas tinham acabado, precisamente por causa da Sara! E, uma vez que morava com o Abel, fez-lhe a cabeça até que ambos esclareceram tudo! O Chico acabou por ir morar com o Abel e a Tisha e têm, todos, uma relação… interessante! Mas que funciona, portanto as convenções podem ir à fava!
O Rui acabou por se despedir da BD’r’Us e está a trabalhar com a Cris, desenhando os fatos a banda e para os elementos todos do espectáculo que vai arrancar em digressão daqui a umas semanas!
A Lita perdeu aquelas formas divinais que sempre a carac-terizaram…
…porque está grávida! De gémeos! Vem ai uma pequena Lita e um pequeno Alfredo para nos darem cabo da cabeça!
E eu?
Bem, depois disto tudo e antes de se saber que eu e a Lita andávamos, a Cris, nas suas maluqueiras, partilhou a foto do meu dia de anos, com algumas partes censuradas, claro…
…e eu passei a ser uma espécie de celebridade local do dia para a noite! Houve gajas, que eu nunca tinha visto antes, que me vieram bater à porta, a implorarem-me para ir para a cama com elas! Claro que depois a Lita resolvia a questão muito rapidamente!
Mas eu aprendi, sobretudo, que um verdadeiro garanhão não é o gajo que consegue ir para a cama com todas as mulheres…
…isso até nem é muito difícil…
Difícil mesmo é conseguir conquistar e ter ao nosso lado a mulher que amamos e conseguir satisfazê-la a cada dia que passa!
F I M
Published on August 11, 2015 00:26
August 10, 2015
Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XLV
XLV – Fazes trinta anos, não é?
E foi assim que cheguei ao dia do meu trigésimo aniversário!
Era uma sexta-feira! De manhã, em casa, ninguém me deu os parabéns! Aparentemente andava toda a gente demasiado ocupada e ninguém se lembrou.
Durante o dia recebi uma chamada ou outra de velhos amigos, dos pais, de um ou outro primo que se lembraram, os colegas de trabalho organizaram uma pequena festa com um queque de aniversário que teve de ser dividido por cinco…
Entretanto ainda liguei a um ou outro amigo para sair mas, não só ninguém se lembrou de mim como, ainda por cima, toda a gente parecia ter alguma coisa marcada para essa noite! Até o Rui estava ocupado!
“Excelente!” pensei “mesmo do melhor!”
Lá passei por um supermercado para levar alguma coisa já cozinhada para casa, comprei-me um pequeno bolo para soprar as velas e preparei-me para um serão sozinho!
Entrei em casa e não havia ninguém! Até a Lita que andava muito caseira nos últimos tempos, tinha saído! Encolhi os ombros, pus a comida no micro ondas, cantei-me os parabéns e mordi a vela e depois mandei-me para cima do sofá e fiquei apaticamente a ver televisão!
Batem à porta!
Levanto-me, vou ver quem é! Abro a porta! Tisha!
-Olá jeitoso!
-Oi Tisha! Entra!
Abri-lhe a porta, ela entrou.
-O que é que fazes por aqui?
-Sabes, ouvi dizer que estavas sozinho!
-E estou, como vês!
-E diz-me, já sopraste as velas?
Olhei para ela, intrigado!
-Por acaso já, mas como é que tu sa…
-E o que é que pediste como desejo? – Perguntou ela com um olhar malandro.
-Pá, se eu disser não se realiza!
-Pois, é verdade! Então não digas…
Chegou ao meio da sala, desabotoou o vestido e dei-xou-o cair revelando a sua gloriosa nudez!
-Mas o que é que se passa? – Perguntei eu, já com algum receio, sou franco!
-Trouxe a tua prenda de aniversário!
-Trouxeste? E o que é?
-Estás a olhar para ela…
E veio direita a mim, beijou-me, despiu-me e largou-me despido no meio da sala, para minha ainda maior surpresa. Foi direita à porta, abriu-a e entrou a Marta Vergas que se despiu imediatamente!
-Achámos que devias entrar nos trinta em grande!
Por esta altura o meu cérebro já tinha parado, completamente! Tive de me beliscar para ter a certeza de que não estava a sonhar!
-O teu sofá é desdobrável, não é? – Perguntou a Marta!
-É…
-Ajuda-nos abri-lo!
-Mas e se chega alguém?
-Meu querido, hoje não chega ninguém!
Percebi tudo de imediato! Ajudei-as a abrir o sofá! Já transformado em cama, a Tisha chegou ao pé de mim e pediu:
-Olha, fazes-me um favor para abrir as hostilidades?
-O que quiseres…
-Sabes, a Marta já ouviu falar no Tornado, mas não acredita… Não te importas?
Mas é claro que não me importava! E fiz a demonstração… Várias vezes… o mais violentamente que consegui! E ela gemeu, suspirou, gritou, chegou a perder os senti-dos… Quando parei, olhou para mim, em choque, e disse:
-Como é que é possível? Eu nem sinto as pernas? Ai meu Deus!
E arrastou-se para fora da cama, até onde tinha deixado a sua bolsa, deixando-me entregue à Tisha, agarrou no telemóvel e fez uma chamada! Uns dez minutos depois bateram à porta, estava eu ocupado com a Tisha!
-Não se incomodem que eu vou lá! – Disse a Marta, isto apesar de nós nem termos dado pela campainha! A Marta lá se arrastou pelo chão até à porta, abriu-a e, uma a uma, entraram mais vinte e oito mulheres! Quando eu finalmente dei por elas, estavam todas à volta da cama, nuas!
-Mas o que é isto?
-Meu querido,… - disse a Tisha – …fazes trinta anos, não é? Ora aqui tens, uma rapariga por ano!
Conhecia-as quase todas da indústria pornográfica! Era o sonho que qualquer marrão! Escusado será dizer que a noite foi o mais completo deboche! E no fim da noite eu era oficialmente um garanhão!
***
De manhã a Cris abriu a porta meio a medo! Quando entrou encontrou trinta estrelas pornográficas espalhadas pela sala inteira, completamente esgotadas e eu a dormir no meio delas como um sultão no meio do seu harém!
Sorriu!
“Vês, Fredy? Eu não te prometi que até aos trinta havias de estar a nadar em ratas até ao pescoço?”
De seguida, tirou uma série de fotos ao cenário e fechou a porta com um sorriso sacana!
Só depois soube que tudo aquilo tinha sido organizado pela Cris e contou com a cumplicidade de todos! Foi no sábado que comemoramos finalmente os meus anos, mas agora com toda a gente a fazer-me companhia!
Foi o melhor dia de anos de sempre!
E sim, a Cris cumpriu o prometido! À grande!
E foi assim que cheguei ao dia do meu trigésimo aniversário!
Era uma sexta-feira! De manhã, em casa, ninguém me deu os parabéns! Aparentemente andava toda a gente demasiado ocupada e ninguém se lembrou.
Durante o dia recebi uma chamada ou outra de velhos amigos, dos pais, de um ou outro primo que se lembraram, os colegas de trabalho organizaram uma pequena festa com um queque de aniversário que teve de ser dividido por cinco…
Entretanto ainda liguei a um ou outro amigo para sair mas, não só ninguém se lembrou de mim como, ainda por cima, toda a gente parecia ter alguma coisa marcada para essa noite! Até o Rui estava ocupado!
“Excelente!” pensei “mesmo do melhor!”
Lá passei por um supermercado para levar alguma coisa já cozinhada para casa, comprei-me um pequeno bolo para soprar as velas e preparei-me para um serão sozinho!
Entrei em casa e não havia ninguém! Até a Lita que andava muito caseira nos últimos tempos, tinha saído! Encolhi os ombros, pus a comida no micro ondas, cantei-me os parabéns e mordi a vela e depois mandei-me para cima do sofá e fiquei apaticamente a ver televisão!
Batem à porta!
Levanto-me, vou ver quem é! Abro a porta! Tisha!
-Olá jeitoso!
-Oi Tisha! Entra!
Abri-lhe a porta, ela entrou.
-O que é que fazes por aqui?
-Sabes, ouvi dizer que estavas sozinho!
-E estou, como vês!
-E diz-me, já sopraste as velas?
Olhei para ela, intrigado!
-Por acaso já, mas como é que tu sa…
-E o que é que pediste como desejo? – Perguntou ela com um olhar malandro.
-Pá, se eu disser não se realiza!
-Pois, é verdade! Então não digas…
Chegou ao meio da sala, desabotoou o vestido e dei-xou-o cair revelando a sua gloriosa nudez!
-Mas o que é que se passa? – Perguntei eu, já com algum receio, sou franco!
-Trouxe a tua prenda de aniversário!
-Trouxeste? E o que é?
-Estás a olhar para ela…
E veio direita a mim, beijou-me, despiu-me e largou-me despido no meio da sala, para minha ainda maior surpresa. Foi direita à porta, abriu-a e entrou a Marta Vergas que se despiu imediatamente!
-Achámos que devias entrar nos trinta em grande!
Por esta altura o meu cérebro já tinha parado, completamente! Tive de me beliscar para ter a certeza de que não estava a sonhar!
-O teu sofá é desdobrável, não é? – Perguntou a Marta!
-É…
-Ajuda-nos abri-lo!
-Mas e se chega alguém?
-Meu querido, hoje não chega ninguém!
Percebi tudo de imediato! Ajudei-as a abrir o sofá! Já transformado em cama, a Tisha chegou ao pé de mim e pediu:
-Olha, fazes-me um favor para abrir as hostilidades?
-O que quiseres…
-Sabes, a Marta já ouviu falar no Tornado, mas não acredita… Não te importas?
Mas é claro que não me importava! E fiz a demonstração… Várias vezes… o mais violentamente que consegui! E ela gemeu, suspirou, gritou, chegou a perder os senti-dos… Quando parei, olhou para mim, em choque, e disse:
-Como é que é possível? Eu nem sinto as pernas? Ai meu Deus!
E arrastou-se para fora da cama, até onde tinha deixado a sua bolsa, deixando-me entregue à Tisha, agarrou no telemóvel e fez uma chamada! Uns dez minutos depois bateram à porta, estava eu ocupado com a Tisha!
-Não se incomodem que eu vou lá! – Disse a Marta, isto apesar de nós nem termos dado pela campainha! A Marta lá se arrastou pelo chão até à porta, abriu-a e, uma a uma, entraram mais vinte e oito mulheres! Quando eu finalmente dei por elas, estavam todas à volta da cama, nuas!
-Mas o que é isto?
-Meu querido,… - disse a Tisha – …fazes trinta anos, não é? Ora aqui tens, uma rapariga por ano!
Conhecia-as quase todas da indústria pornográfica! Era o sonho que qualquer marrão! Escusado será dizer que a noite foi o mais completo deboche! E no fim da noite eu era oficialmente um garanhão!
***
De manhã a Cris abriu a porta meio a medo! Quando entrou encontrou trinta estrelas pornográficas espalhadas pela sala inteira, completamente esgotadas e eu a dormir no meio delas como um sultão no meio do seu harém!
Sorriu!
“Vês, Fredy? Eu não te prometi que até aos trinta havias de estar a nadar em ratas até ao pescoço?”
De seguida, tirou uma série de fotos ao cenário e fechou a porta com um sorriso sacana!
Só depois soube que tudo aquilo tinha sido organizado pela Cris e contou com a cumplicidade de todos! Foi no sábado que comemoramos finalmente os meus anos, mas agora com toda a gente a fazer-me companhia!
Foi o melhor dia de anos de sempre!
E sim, a Cris cumpriu o prometido! À grande!
Published on August 10, 2015 13:41
Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XLIV
XLIV – Pelo menos eu tratei dele
Apesar do meu upgrade e dos momentos maravilhosos que passávamos juntos, a verdade é que Sofia, ainda assim não se sentia preenchida com a nossa relação!
O lado sexual era espectacular! Mas depois…
…Depois ela dava consigo própria a pensar porque é que eu não a satisfazia, porque é que não se sentia plena…
E um dia, num final de tarde, antes de ir para o ensaio, estava ela perdida nestas divagações, quando chegou à con-clusão que a relação, a longo prazo não nos faria bem! E volta-se para mim, de repente, e diz:
-Fredy, tenho pensado bastante e acho que devíamos aca-bar…
Devo dizer-vos que a frase me apanhou completamente de surpresa! Abri os olhos e lá estava ela, nua, em cima de mim, que estava nu, por baixo dela, os dois em plena cópula e admito que a primeira coisa que me ocorreu perguntar foi:
-Mas acabamos a queca primeiro, ou…
Em minha defesa devo dizer que, como é normal em qualquer homem, ela apanhou-me numa altura em que tinha o cérebro praticamente desligado!
Claro que paramos ali! Falámos e eu percebi-a perfeita-mente! Realmente o sexo era brutal, mas, assim como ela achava que faltava qualquer coisa, o mesmo se passava comigo! Ao fim ao cabo as duas namoradas que tinha tido na minha vida nunca foram propriamente uma escolha minha, simplesmente foram algo que aconteceu e eu deixei acontecer!
Depois de falarmos, ela vestiu-se e ia já a sair quando, no seu estilo de sempre, se voltou para mim e disse:
-Olha, já agora, mesmo não sendo namorados, podes conceder-me privilégios especiais para aceder ao Tornado Centrifugador uma vez por outra?
Rimo-nos os dois! E depois ela saiu em direcção ao estúdio de ensaio!
Pelo caminho recebeu uma chamada da Cris a avisá-la que iria chegar atrasada, isto se conseguisse ir! Ia junto com o João para uma reunião com uma editora que parecia estar interessada. Podia ser que fosse desta.
Chegou ao estúdio, que estava vazio, ligou o seu baixo e começou a praticar. Dai a pouco apareceu a Margaux.
-A Crris? – Perguntou assim que entrou.
-Boa noite para ti também! – A picardia e as discussões entre as duas continuavam - Telefonou-me e pediu para te dizer que ia chegar atrasada ou nem sequer viria hoje porque tinha de ir a uma reunião com uma editora! Eu disse-lhe que te dizia, uma vez que vinha na mesma, portanto se quiseres ir andando…
-E tu?
-Eu fico a praticar! Vai-me saber bem!
-Então eu fico também e prraticamos as duas…
-Ok!
E foram tocando!
No decorrer do ensaio a Margaux reparou que a Sofia estava algo triste, parecia distraída, esquecia-se de algumas partes. Não que a tristeza dela lhe interessasse, mas o esque-cer-se de partes das músicas…
-Olha lá, mas o que é que se está a passarr contigo? Hã? - Perguntou já irritada!
-Não estou lá muito bem, por isso não me chateies!
-Não chateio se meterres a cabeça no sítio! Se tocarres como deve de serr eu não te chateio de cerrteza…
-Pá, larga-me da mão! Porque é que és sempre tão impli-cante? Eu acabei com o Fredy e…
-Tu o quê?
-Acabei com o Fredy!
-Mas,… tu deixaste o Frredy? Tu és maluca?
-Não, e além disso tu não tens nada a ver com isso!
-Ai isso é que tenho! Eu deixei-o porrque achava que ele não erra feliz comigo e tu largas assim o rrapaz?
-E olha, foi mais feliz comigo do que contigo, de certeza! Pelo menos eu tratei dele, não fui uma egoísta da treta!
E se a Sofia não se desviasse tinha levado com uma baqueta na mona! Pousou o baixo, já a olhar de lado para a Margaux!
-Rrepete lá isso se querres verr…
-Tu foste uma egoísta da treta com ele!
E a Margaux voou de trás da bateria, mandou-se à Sofia como uma gata assanhada, a Sofia não se ficou atrás, rebola-ram pelo chão, puxaram cabelos, deram estalos uma à outra, morderam-se, arranharam-se, as roupas cederam e resgaram-se até que por fim a Sofia consegue de alguma maneira agarrar e imobilizar a Margaux por baixo dela, estando ela seminua e a debater-se como um animalzinho selvagem e adorável, com os mamilos mais perfeitos e redondos e arrebitados, excitados pela luta e ela não aguentou e para enorme surpresa de Margaux começou a lambê-los e beijá-los e a Margaux consegue soltar um braço, agarra-lhe o cabelo para a afastar e conforme a consegue descolar o seu peito olha para ela, puxa-a para si, dão um enorme beijo e depois outro e a Sofia diz – Olha que eu não sou lésbica! – e a Margaux responde – Olha, eu também não! - e os pedaços de roupa, inteiros ou rasgados, que ainda tinham vestidos voaram e entregaram-se uma à outra…
…e quando a Cris chegou finalmente, umas duas horas depois estavam ambas nuas, exaustas, carinhosamente abra-çadas uma à outra!
Apesar do meu upgrade e dos momentos maravilhosos que passávamos juntos, a verdade é que Sofia, ainda assim não se sentia preenchida com a nossa relação!
O lado sexual era espectacular! Mas depois…
…Depois ela dava consigo própria a pensar porque é que eu não a satisfazia, porque é que não se sentia plena…
E um dia, num final de tarde, antes de ir para o ensaio, estava ela perdida nestas divagações, quando chegou à con-clusão que a relação, a longo prazo não nos faria bem! E volta-se para mim, de repente, e diz:
-Fredy, tenho pensado bastante e acho que devíamos aca-bar…
Devo dizer-vos que a frase me apanhou completamente de surpresa! Abri os olhos e lá estava ela, nua, em cima de mim, que estava nu, por baixo dela, os dois em plena cópula e admito que a primeira coisa que me ocorreu perguntar foi:
-Mas acabamos a queca primeiro, ou…
Em minha defesa devo dizer que, como é normal em qualquer homem, ela apanhou-me numa altura em que tinha o cérebro praticamente desligado!
Claro que paramos ali! Falámos e eu percebi-a perfeita-mente! Realmente o sexo era brutal, mas, assim como ela achava que faltava qualquer coisa, o mesmo se passava comigo! Ao fim ao cabo as duas namoradas que tinha tido na minha vida nunca foram propriamente uma escolha minha, simplesmente foram algo que aconteceu e eu deixei acontecer!
Depois de falarmos, ela vestiu-se e ia já a sair quando, no seu estilo de sempre, se voltou para mim e disse:
-Olha, já agora, mesmo não sendo namorados, podes conceder-me privilégios especiais para aceder ao Tornado Centrifugador uma vez por outra?
Rimo-nos os dois! E depois ela saiu em direcção ao estúdio de ensaio!
Pelo caminho recebeu uma chamada da Cris a avisá-la que iria chegar atrasada, isto se conseguisse ir! Ia junto com o João para uma reunião com uma editora que parecia estar interessada. Podia ser que fosse desta.
Chegou ao estúdio, que estava vazio, ligou o seu baixo e começou a praticar. Dai a pouco apareceu a Margaux.
-A Crris? – Perguntou assim que entrou.
-Boa noite para ti também! – A picardia e as discussões entre as duas continuavam - Telefonou-me e pediu para te dizer que ia chegar atrasada ou nem sequer viria hoje porque tinha de ir a uma reunião com uma editora! Eu disse-lhe que te dizia, uma vez que vinha na mesma, portanto se quiseres ir andando…
-E tu?
-Eu fico a praticar! Vai-me saber bem!
-Então eu fico também e prraticamos as duas…
-Ok!
E foram tocando!
No decorrer do ensaio a Margaux reparou que a Sofia estava algo triste, parecia distraída, esquecia-se de algumas partes. Não que a tristeza dela lhe interessasse, mas o esque-cer-se de partes das músicas…
-Olha lá, mas o que é que se está a passarr contigo? Hã? - Perguntou já irritada!
-Não estou lá muito bem, por isso não me chateies!
-Não chateio se meterres a cabeça no sítio! Se tocarres como deve de serr eu não te chateio de cerrteza…
-Pá, larga-me da mão! Porque é que és sempre tão impli-cante? Eu acabei com o Fredy e…
-Tu o quê?
-Acabei com o Fredy!
-Mas,… tu deixaste o Frredy? Tu és maluca?
-Não, e além disso tu não tens nada a ver com isso!
-Ai isso é que tenho! Eu deixei-o porrque achava que ele não erra feliz comigo e tu largas assim o rrapaz?
-E olha, foi mais feliz comigo do que contigo, de certeza! Pelo menos eu tratei dele, não fui uma egoísta da treta!
E se a Sofia não se desviasse tinha levado com uma baqueta na mona! Pousou o baixo, já a olhar de lado para a Margaux!
-Rrepete lá isso se querres verr…
-Tu foste uma egoísta da treta com ele!
E a Margaux voou de trás da bateria, mandou-se à Sofia como uma gata assanhada, a Sofia não se ficou atrás, rebola-ram pelo chão, puxaram cabelos, deram estalos uma à outra, morderam-se, arranharam-se, as roupas cederam e resgaram-se até que por fim a Sofia consegue de alguma maneira agarrar e imobilizar a Margaux por baixo dela, estando ela seminua e a debater-se como um animalzinho selvagem e adorável, com os mamilos mais perfeitos e redondos e arrebitados, excitados pela luta e ela não aguentou e para enorme surpresa de Margaux começou a lambê-los e beijá-los e a Margaux consegue soltar um braço, agarra-lhe o cabelo para a afastar e conforme a consegue descolar o seu peito olha para ela, puxa-a para si, dão um enorme beijo e depois outro e a Sofia diz – Olha que eu não sou lésbica! – e a Margaux responde – Olha, eu também não! - e os pedaços de roupa, inteiros ou rasgados, que ainda tinham vestidos voaram e entregaram-se uma à outra…
…e quando a Cris chegou finalmente, umas duas horas depois estavam ambas nuas, exaustas, carinhosamente abra-çadas uma à outra!
Published on August 10, 2015 06:26
Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XLIII
XLIII – Preferes loira, morena ou ruiva?
Se houve uma coisa que se tornou evidente, logo nos primeiros dias de namoro com a Sofia, é que apesar de a levar à exaustão com o tornado centrifugador, no resto não estava à altura! Era incontrolável!
Ora isto era um golpe na minha auto-estima!
Ao perceber o problema, achei que tinha de arranjar maneira de o resolver! O meu primeiro pensamento foi ir ter com a Tisha! Não tenho qualquer dúvida que ela seria a pes-soa ideal para me dar toda a instrução que necessitava! No entanto, apesar disso, havia alguns problemas! Por exemplo, não me sentia bem em ir ter com ela e dizer:
-Tisha, tou com problemas a nível de performance, podias ensinar-me para eu poder satisfazer melhor a minha namo-rada?
Convenhamos! Seria no mínimo ridículo! Provavelmente não totalmente descabido, mas ridículo de qualquer forma!
Dei voltas à cabeça e acabei por perceber que a melhor opção era ir falar com o Chico! Afinal, o ter ido falar com ele anteriormente foi o suficiente por me desembrulhar a cabeça… E o Chico é alguém para quem o sexo é, pratica-mente, uma forma de vida! Se tiver olhinhos ele cai em cima!
Cheguei a casa dele, bati à porta e esperei! Provavelmente estaria no sofá com alguém…
Quando finalmente abriu a porta, trazia um ar triste e abatido! Pior, assim que me viu fez uma cara, como se tivesse visto o diabo!
-Ah,… - disse com um desprezo na voz que eu não percebi - …és tu! Que é que queres?
Fiquei surpreendido com aquelas boas vindas! Teria eu feito alguma coisa inadvertidamente?
-Pá, gostava de falar contigo… Não me convidas para entrar?
Sem uma palavra, franqueou-me a porta e virou-me as costas, indo para a sala! Eu entrei, fechei a porta e segui-o! Era evidente que estava abatido, a andar curvado, a barba por fazer, o cabelo despenteado… Nunca o tinha visto assim! Mas, o mais estranho, estava sozinho em casa!
Sentamo-nos no sofá!
-Então, o que é que tu queres afinal? – Disse ele, sem cerimónias, e aparentemente sem grande paciência.
-Pá, passa-se alguma coisa contigo?
Ele olhou para mim, fez uma cara estranha.
-Não, pá, não se passa nada! – Disse ele, sendo claramente irónico! – Diz lá o que queres…
Respirei fundo! Fiquei na dúvida se seria boa ideia falar com ele ou não, mas lá acabei por me decidir… Afinal já ali estava…
-Pá, preciso da tua ajuda!
-Da minha ajuda? Para quê?
-Preciso que me dês umas dicas…
-Umas dicas? Acerca de quê? Roupa interior?
-Sexo!
Ele desatou a rir, um riso irónico!
-Então tu vens ter comigo a pedir dicas acerca de sexo! Essa é boa! Também não queres que eu te ensine a desenhar, não?
Fiquei, no mínimo, admirado com a reacção dele!
-Olha lá, mas o que é que se passa afinal? Tens algum problema comigo?
-Se eu tenho algum problema contigo? Tenho! Há três semanas que não dou uma queca! Não consigo endireita-lo! Parece que cada vez que estou com alguém essa pessoa só consegue pensar num Deus do sexo que anda por aí…
-Um Deus do sexo? Quem?
-Tu, porra!
-Eu?!
-Yá! E o pior é que quando tento fazer alguma coisa parece que só te vejo a ti à minha frente…
-O quê?
-TU ARRUINASTE A MINHA VIDA SEXUAL, PERCE-BES?
-Mas… Mas eu…
-Mas tu o quê? Tens um gay, uma estrela porno e mais duas gajas à porrada por tua causa e cada vez que estou com alguém todas parecem suspirar o teu nome…
-O quê? Mas eu…
-Mas tu o quê?
-Eu sou uma nódoa a fazer sexo!
-Uma nódoa?
-Ya! Basicamente só há uma coisa que sei fazer bem, mas é só isso…
Ele estacou a olhar para mim, incrédulo!
-Pá, mas que coisa é essa?
-É uma técnica que o Abel me ensinou. Ensinou-me como técnica de beijo, mas a verdade é que faz maravilhas lá em baixo e deixa as gajas todas malucas… Mas fora isso, sou péssimo na coisa!
-Péssimo? Como assim?
-Não me consigo controlar! Quando duro mais de 30 segundos é uma festa! Quando andava com a Margaux isso não era um problema, porque ela nem me conseguia ver des-pido, quanto mais fazermos alguma coisa… Mas agora com a Sofia, está-se a tornar problemático!
Ele parou a olhar para mim admirado!
-Tás-me a querer dizer que isto tudo é por causa de uma simples técnica de lamber carpetes?
-Yep! Nem mais! Porque no resto, sou mesmo muito mau! E por isso é que vim falar contigo!
-Mas porquê comigo?
-Vou-te ser franco! Com a Tisha era complicado! E tu és, para mim, um autêntico deus do sexo!
-Eu sou um deus do sexo para ti?
-Mas claro! Pá, com quantas gajas é que já estiveste?
Ele pensou um pouco!
-Pá nem sei! E se alargares os horizontes dá ainda mais gente! Mas foi muita gente, de certeza…
-Pois… Já eu, basicamente, sem contar com os Tornados Centrifugadores, estive com duas gajas!
A expressão do Chico começou a mudar radicalmente! A felicidade voltou-lhe aos olhos!
-E então tu querias aprender…
-…como dar prazer a uma mulher sem ser apenas com tornados centrifugadores… É que o meu maxilar já se recente!
Rimos os dois! Estava contente de estarmos os dois bem, novamente!
-Pá,… acabou ele por dizer - …faço um negócio contigo: se me ensinares o Tornado centrifugador eu ensino-te o que queres!
Fiquei a olhar para ele com uma expressão esquisita.
-Algum problema? – Perguntou ele.
-Pá, é que ensinar-te o tornado centrifugador implica mos-trar-te na prática…
-Na pratica? Então como é que o aprendeste com o Abel… - parou a frase a meio, ficando a olhar para mim, de olhos esbugalhados. Eu limitei-me a assentir!
-Bem, isso para mim não é um problema! – Acabou ele por dizer.
-Eu sei, mas é para mim!
-Vamos lá a ver uma coisa: tu não és gay, pois não?
-Não!
-Perdeste as dúvidas acerca da tua sexualidade, certo?
-Graças a ti!
-Yá, graças a mim! – Repetiu ele, vangloriando-se um pouco – Então qual é o problema?
-Pá, o problema é que quando eu te der um beijo com esta técnica as coisas vão ficar complicadas!
-Como assim?
-O Abel usa esta técnica para fazer gajos machões esque-cerem-se que são heterossexuais!
-Xiça! E funciona?
-Cada vez que isto foi usado os efeitos foram devastado-res…
-Então fazemos assim: Se eu ficar demasiado apanhado dás-me um estalo!
-Ok, mas… e depois como é que pretendes ensinar-me? – Perguntei eu desconfiado! É que os beijos ainda é como o outro… mas meter coisas em coisas já é uma coisa comple-tamente diferente… e muito mais à frente! Ele percebeu!
-Não te preocupes! Preferes loira, morena ou ruiva?
***
Depois de um rápido telefonema da parte dela, foi tomar um banho e quando voltou comecei a ensinar-lhe o Tornado, não sem antes o obrigar a jurar que não divulgaria esta técnica a mais ninguém!
Após duas horas de beijos e sessões de estalos, ele já dominava a técnica e quando chegou a amiga dele que vinha para ser a minha cobaia, ele pode comprovar que tinha aprendido a técnica na perfeição!
Já eu fui finamente instruído ao longo de horas, apren-dendo a dominar-me!
No final, ao sair, dei-lhe um abraço, pedi desculpa por estas três últimas semanas, embora não tivesse ideia e agradeci tudo o que ele fez por mim!
Na noite seguinte a Sofia ficou agradavelmente surpreen-dida com a diferença…
Se houve uma coisa que se tornou evidente, logo nos primeiros dias de namoro com a Sofia, é que apesar de a levar à exaustão com o tornado centrifugador, no resto não estava à altura! Era incontrolável!
Ora isto era um golpe na minha auto-estima!
Ao perceber o problema, achei que tinha de arranjar maneira de o resolver! O meu primeiro pensamento foi ir ter com a Tisha! Não tenho qualquer dúvida que ela seria a pes-soa ideal para me dar toda a instrução que necessitava! No entanto, apesar disso, havia alguns problemas! Por exemplo, não me sentia bem em ir ter com ela e dizer:
-Tisha, tou com problemas a nível de performance, podias ensinar-me para eu poder satisfazer melhor a minha namo-rada?
Convenhamos! Seria no mínimo ridículo! Provavelmente não totalmente descabido, mas ridículo de qualquer forma!
Dei voltas à cabeça e acabei por perceber que a melhor opção era ir falar com o Chico! Afinal, o ter ido falar com ele anteriormente foi o suficiente por me desembrulhar a cabeça… E o Chico é alguém para quem o sexo é, pratica-mente, uma forma de vida! Se tiver olhinhos ele cai em cima!
Cheguei a casa dele, bati à porta e esperei! Provavelmente estaria no sofá com alguém…
Quando finalmente abriu a porta, trazia um ar triste e abatido! Pior, assim que me viu fez uma cara, como se tivesse visto o diabo!
-Ah,… - disse com um desprezo na voz que eu não percebi - …és tu! Que é que queres?
Fiquei surpreendido com aquelas boas vindas! Teria eu feito alguma coisa inadvertidamente?
-Pá, gostava de falar contigo… Não me convidas para entrar?
Sem uma palavra, franqueou-me a porta e virou-me as costas, indo para a sala! Eu entrei, fechei a porta e segui-o! Era evidente que estava abatido, a andar curvado, a barba por fazer, o cabelo despenteado… Nunca o tinha visto assim! Mas, o mais estranho, estava sozinho em casa!
Sentamo-nos no sofá!
-Então, o que é que tu queres afinal? – Disse ele, sem cerimónias, e aparentemente sem grande paciência.
-Pá, passa-se alguma coisa contigo?
Ele olhou para mim, fez uma cara estranha.
-Não, pá, não se passa nada! – Disse ele, sendo claramente irónico! – Diz lá o que queres…
Respirei fundo! Fiquei na dúvida se seria boa ideia falar com ele ou não, mas lá acabei por me decidir… Afinal já ali estava…
-Pá, preciso da tua ajuda!
-Da minha ajuda? Para quê?
-Preciso que me dês umas dicas…
-Umas dicas? Acerca de quê? Roupa interior?
-Sexo!
Ele desatou a rir, um riso irónico!
-Então tu vens ter comigo a pedir dicas acerca de sexo! Essa é boa! Também não queres que eu te ensine a desenhar, não?
Fiquei, no mínimo, admirado com a reacção dele!
-Olha lá, mas o que é que se passa afinal? Tens algum problema comigo?
-Se eu tenho algum problema contigo? Tenho! Há três semanas que não dou uma queca! Não consigo endireita-lo! Parece que cada vez que estou com alguém essa pessoa só consegue pensar num Deus do sexo que anda por aí…
-Um Deus do sexo? Quem?
-Tu, porra!
-Eu?!
-Yá! E o pior é que quando tento fazer alguma coisa parece que só te vejo a ti à minha frente…
-O quê?
-TU ARRUINASTE A MINHA VIDA SEXUAL, PERCE-BES?
-Mas… Mas eu…
-Mas tu o quê? Tens um gay, uma estrela porno e mais duas gajas à porrada por tua causa e cada vez que estou com alguém todas parecem suspirar o teu nome…
-O quê? Mas eu…
-Mas tu o quê?
-Eu sou uma nódoa a fazer sexo!
-Uma nódoa?
-Ya! Basicamente só há uma coisa que sei fazer bem, mas é só isso…
Ele estacou a olhar para mim, incrédulo!
-Pá, mas que coisa é essa?
-É uma técnica que o Abel me ensinou. Ensinou-me como técnica de beijo, mas a verdade é que faz maravilhas lá em baixo e deixa as gajas todas malucas… Mas fora isso, sou péssimo na coisa!
-Péssimo? Como assim?
-Não me consigo controlar! Quando duro mais de 30 segundos é uma festa! Quando andava com a Margaux isso não era um problema, porque ela nem me conseguia ver des-pido, quanto mais fazermos alguma coisa… Mas agora com a Sofia, está-se a tornar problemático!
Ele parou a olhar para mim admirado!
-Tás-me a querer dizer que isto tudo é por causa de uma simples técnica de lamber carpetes?
-Yep! Nem mais! Porque no resto, sou mesmo muito mau! E por isso é que vim falar contigo!
-Mas porquê comigo?
-Vou-te ser franco! Com a Tisha era complicado! E tu és, para mim, um autêntico deus do sexo!
-Eu sou um deus do sexo para ti?
-Mas claro! Pá, com quantas gajas é que já estiveste?
Ele pensou um pouco!
-Pá nem sei! E se alargares os horizontes dá ainda mais gente! Mas foi muita gente, de certeza…
-Pois… Já eu, basicamente, sem contar com os Tornados Centrifugadores, estive com duas gajas!
A expressão do Chico começou a mudar radicalmente! A felicidade voltou-lhe aos olhos!
-E então tu querias aprender…
-…como dar prazer a uma mulher sem ser apenas com tornados centrifugadores… É que o meu maxilar já se recente!
Rimos os dois! Estava contente de estarmos os dois bem, novamente!
-Pá,… acabou ele por dizer - …faço um negócio contigo: se me ensinares o Tornado centrifugador eu ensino-te o que queres!
Fiquei a olhar para ele com uma expressão esquisita.
-Algum problema? – Perguntou ele.
-Pá, é que ensinar-te o tornado centrifugador implica mos-trar-te na prática…
-Na pratica? Então como é que o aprendeste com o Abel… - parou a frase a meio, ficando a olhar para mim, de olhos esbugalhados. Eu limitei-me a assentir!
-Bem, isso para mim não é um problema! – Acabou ele por dizer.
-Eu sei, mas é para mim!
-Vamos lá a ver uma coisa: tu não és gay, pois não?
-Não!
-Perdeste as dúvidas acerca da tua sexualidade, certo?
-Graças a ti!
-Yá, graças a mim! – Repetiu ele, vangloriando-se um pouco – Então qual é o problema?
-Pá, o problema é que quando eu te der um beijo com esta técnica as coisas vão ficar complicadas!
-Como assim?
-O Abel usa esta técnica para fazer gajos machões esque-cerem-se que são heterossexuais!
-Xiça! E funciona?
-Cada vez que isto foi usado os efeitos foram devastado-res…
-Então fazemos assim: Se eu ficar demasiado apanhado dás-me um estalo!
-Ok, mas… e depois como é que pretendes ensinar-me? – Perguntei eu desconfiado! É que os beijos ainda é como o outro… mas meter coisas em coisas já é uma coisa comple-tamente diferente… e muito mais à frente! Ele percebeu!
-Não te preocupes! Preferes loira, morena ou ruiva?
***
Depois de um rápido telefonema da parte dela, foi tomar um banho e quando voltou comecei a ensinar-lhe o Tornado, não sem antes o obrigar a jurar que não divulgaria esta técnica a mais ninguém!
Após duas horas de beijos e sessões de estalos, ele já dominava a técnica e quando chegou a amiga dele que vinha para ser a minha cobaia, ele pode comprovar que tinha aprendido a técnica na perfeição!
Já eu fui finamente instruído ao longo de horas, apren-dendo a dominar-me!
No final, ao sair, dei-lhe um abraço, pedi desculpa por estas três últimas semanas, embora não tivesse ideia e agradeci tudo o que ele fez por mim!
Na noite seguinte a Sofia ficou agradavelmente surpreen-dida com a diferença…
Published on August 10, 2015 04:29
Como ser um garanhão (edição especial para Marrões) - XLII
XLII – Já me dói um bocado o maxilar…
…e foi assim que me tornei uma fonte inesgotável de orgasmos para a Margaux! Ao ponto de ela andar completamente esgotada mas permanentemente com um sorriso nos lábios!
Chegou a aparecer-me no emprego, a meio da manhã e a arrastar-me para uma casa de banho… E eu até achava piada! Mas às vezes o meu maxilar já se ressentia!
No entanto, a condição dela não se alterou, pelo que, cada vez que tentávamos alguma coisa que envolvesse eu tirar a roupa, o caldo estava entornado… por vezes literalmente!
Ora isto não passou despercebido à Cris, e ela estava genuinamente preocupada comigo!
Juntando a isto o facto de a Sofia continuar a subir paredes, o ambiente na banda estava mesmo estranho! Ao fim de quinze dias a coisa estava mesmo no ponto de ebulição!
-Vamos lá despacharr o ensaio que eu ainda querro irr terr com o Frredy! – Disse a Mar-gaux, com o seu enorme e rasgado sorriso na cara!
-Vê lá é se um dia destes fazes alguma coisa pelo rapaz… - deixou escapar a Cris inadverti-damente!
-Fazer alguma coisa por ele? Mas porquê? – Perguntou a Sofia que não deixou escapar o comentário da Cris!
-Nada, deixa… - respondeu a Cris!
-Não me digas que esta gaja ainda não…
Tás parrva? – Interrompeu de imediato a Margaux – Nós temos sexo a toda a horra, se querres saber… E ele é marravilhoso!
-Margaux, não te estiques! – Disse a Cris – Achas que ele terá a mesma opinião?
-Mas clarro… Porrque é que não havia de terr?
-Porque não me parece que numa contagem de orgasmos a coisa fosse equilibrada…
-Bem, nem serria! Ele faz-me virr como nunca ninguém fez…
Isto bateu nos nervos da Cris!
-Pois, é capaz… mas quantos orgasmos é que ele teve desde que estão juntos?
-Bem, ele… ele…
-Tu não me digas que neste tempo todo foste tão egoísta que não fizeste nada por ele! – Perguntou a Sofia!
-Clarro que fiz! Passo a vida a beijá-lo… e… e… já lhe chupei e morrdi a orrelhas… e… e…! – E a Margaux parou de falar. Foi a Sofia que falou por ela!
-És uma péssima namorada, é o que é!
Ao ouvir isto a Margaux atirou-se à Sofia violentamente. A Sofia viu-a a atirar-se e agarrou no baixo, usando-o como escudo! A Cris desligou a guitarra, sentou-se numa mesinha, acendeu um cigarro e ficou a observar!
Foi uma cena de porrada épica! Se houvesse ali uma piscina com lama dava para cobrar bilhetes! A coisa só parou quando o João entrou de repente, dando com o caos absoluto, com peças da bateria espalhadas por todo o lado e um baixo cheio de mossas a ser usado como arma!
-Chiça! Vocês são mesmo! Definitivamente, uma banda de rock!
As duas pararam, envergonhadas! A Cris levantou-se, chegou ao pé das duas, virou-se para a Margaux e disse-lhe:
-Pá, foi divertido ver isto! Mas a verdade é que a Sofia tem razão e tu sabes disso!
A Margaux olhou para a Cris, o seu rosto ficou triste, as lagrimas brotaram, e disse com uma voz embargada:
-Eu sei!
Depois olhou para a Sofia, levantou-se, deu-lhe a mão para ela se levantar também, e só lhe disse:
-Anda comigo!
Saíram e vieram directo ter comigo, que estava entretido a desenhar e à espera da Mar-gaux! Agora podem imaginar a minha surpresa de ver as duas a entrar pela porta!
O ar da Margaux era sinal de que algo se passava. A Sofia estava, aparentemente, tão sur-preendida de ali estar como eu de a ver ali!
-Olá Sofia! Que é que se passa, Margaux? – Perguntei eu, preocupado!
A Margaux ficou um pouco a olhar para mim em silêncio! Olhei para a Sofia e ela limitou-se a encolher os ombros e a fazer-me uma expressão de “Não faço a mínima ideia”!
-Frredy,… – começou finalmente a Margaux com um ar grave - …eu sei que não tenho sido uma boa namorrada!
-Ora, Margaux…
-Não! Esperra! Deixa-me falar, porr favorr! Não tenho sido! Tu tens sido um querrido! Tens satisfeito as minhas necessidades… Mas eu estou longe de conseguir prreencherr as tuas!
-Mas…
-Não, Frredy! Eu não consigo fazer nada acerrca disso, pelo menos porr agora!
-Mas eu posso esperar..
-Mas eu não sei se alguma vez vou conseguir ultrrapassarr isto! Eu querro, mas não consi-go! E tu merreces muito mais do que isso!
Fiquei em silêncio a olhar para ela! Será que, pela primeira vez, ia passar por acabar uma relação?
Curiosamente, ao contrário do que eu esperava, não estava a ser uma experiencia particularmente dolorosa! Era até uma espécie de um alívio! Acho que foi ai que percebi que não gostava verdadeiramente da Margaux! Tinha sido uma relação quase por defeito… Não por escolha, pelo menos minha! Aliás, nem sequer escolhi! Ou seja, a minha inacção levou-me a mim, a ela e à Sofia a este ponto!
-Porr isso, Frredy, querrido Frredy, pelo menos enquanto eu não conseguirr ultrrapassarr o meu prroblema, é melhorr acabarr-mos!
E dito isto, com lágrimas nos olhos, embora estivesse a tentar ser forte, chegou-se ao pé de mim, deu-me um beijo, virou-me as costas, olhou para a Sofia e disse-lhe:
-Esperro que consigas fazê-lo tão feliz como ele te vai fazerr… - e sem mais uma palavra saiu pela porta deixando-me a sós com a Sofia, que estava tão estupefacta como eu!
Eu fiquei abismado, mas a Sofia, passada a estupefacção inicial, levantou-se, sentou-se ao meu lado, abraçou-me:
-Bem,… - disse ela com um sorriso - …aparentemente ficámos os dois!
-Ya… - respondi eu, sem saber o que havia de fazer!
Ela tomou conta da situação! Abraçou-me, beijou-me, despiu-se, roçou-se, numa espécie de quase repetição da rotina que eu tinha com a Margaux, e tal com a ela, acabei por lhe apli-car o já tão famoso tornado!
Ela passou-se! Completamente! E eu levei-a à quase exaustão e findo isso deitei-me ao lado dela!
-Estás bem? – Perguntei-lhe!
-Ai! Mais que bem! Eu não sabia que isto era possível! Agora já percebo o sorriso estupido com que a Margaux andava…
-Ya!
E ela chega-se a mim, beija-me…
-Queres mais? – perguntei!
-Muito mais!
Suspirei…
-Mas já me dói um bocado o maxilar…
Ela levantou-se, começou a arrancar-me a roupa do corpo, fez um sorriso sacana e disse:
-Sabes, há algumas vantagens em namorares uma miúda que não fica nauseada quando te despes…
E pude constatar essas vantagens logo a seguir…
…e foi assim que me tornei uma fonte inesgotável de orgasmos para a Margaux! Ao ponto de ela andar completamente esgotada mas permanentemente com um sorriso nos lábios!
Chegou a aparecer-me no emprego, a meio da manhã e a arrastar-me para uma casa de banho… E eu até achava piada! Mas às vezes o meu maxilar já se ressentia!
No entanto, a condição dela não se alterou, pelo que, cada vez que tentávamos alguma coisa que envolvesse eu tirar a roupa, o caldo estava entornado… por vezes literalmente!
Ora isto não passou despercebido à Cris, e ela estava genuinamente preocupada comigo!
Juntando a isto o facto de a Sofia continuar a subir paredes, o ambiente na banda estava mesmo estranho! Ao fim de quinze dias a coisa estava mesmo no ponto de ebulição!
-Vamos lá despacharr o ensaio que eu ainda querro irr terr com o Frredy! – Disse a Mar-gaux, com o seu enorme e rasgado sorriso na cara!
-Vê lá é se um dia destes fazes alguma coisa pelo rapaz… - deixou escapar a Cris inadverti-damente!
-Fazer alguma coisa por ele? Mas porquê? – Perguntou a Sofia que não deixou escapar o comentário da Cris!
-Nada, deixa… - respondeu a Cris!
-Não me digas que esta gaja ainda não…
Tás parrva? – Interrompeu de imediato a Margaux – Nós temos sexo a toda a horra, se querres saber… E ele é marravilhoso!
-Margaux, não te estiques! – Disse a Cris – Achas que ele terá a mesma opinião?
-Mas clarro… Porrque é que não havia de terr?
-Porque não me parece que numa contagem de orgasmos a coisa fosse equilibrada…
-Bem, nem serria! Ele faz-me virr como nunca ninguém fez…
Isto bateu nos nervos da Cris!
-Pois, é capaz… mas quantos orgasmos é que ele teve desde que estão juntos?
-Bem, ele… ele…
-Tu não me digas que neste tempo todo foste tão egoísta que não fizeste nada por ele! – Perguntou a Sofia!
-Clarro que fiz! Passo a vida a beijá-lo… e… e… já lhe chupei e morrdi a orrelhas… e… e…! – E a Margaux parou de falar. Foi a Sofia que falou por ela!
-És uma péssima namorada, é o que é!
Ao ouvir isto a Margaux atirou-se à Sofia violentamente. A Sofia viu-a a atirar-se e agarrou no baixo, usando-o como escudo! A Cris desligou a guitarra, sentou-se numa mesinha, acendeu um cigarro e ficou a observar!
Foi uma cena de porrada épica! Se houvesse ali uma piscina com lama dava para cobrar bilhetes! A coisa só parou quando o João entrou de repente, dando com o caos absoluto, com peças da bateria espalhadas por todo o lado e um baixo cheio de mossas a ser usado como arma!
-Chiça! Vocês são mesmo! Definitivamente, uma banda de rock!
As duas pararam, envergonhadas! A Cris levantou-se, chegou ao pé das duas, virou-se para a Margaux e disse-lhe:
-Pá, foi divertido ver isto! Mas a verdade é que a Sofia tem razão e tu sabes disso!
A Margaux olhou para a Cris, o seu rosto ficou triste, as lagrimas brotaram, e disse com uma voz embargada:
-Eu sei!
Depois olhou para a Sofia, levantou-se, deu-lhe a mão para ela se levantar também, e só lhe disse:
-Anda comigo!
Saíram e vieram directo ter comigo, que estava entretido a desenhar e à espera da Mar-gaux! Agora podem imaginar a minha surpresa de ver as duas a entrar pela porta!
O ar da Margaux era sinal de que algo se passava. A Sofia estava, aparentemente, tão sur-preendida de ali estar como eu de a ver ali!
-Olá Sofia! Que é que se passa, Margaux? – Perguntei eu, preocupado!
A Margaux ficou um pouco a olhar para mim em silêncio! Olhei para a Sofia e ela limitou-se a encolher os ombros e a fazer-me uma expressão de “Não faço a mínima ideia”!
-Frredy,… – começou finalmente a Margaux com um ar grave - …eu sei que não tenho sido uma boa namorrada!
-Ora, Margaux…
-Não! Esperra! Deixa-me falar, porr favorr! Não tenho sido! Tu tens sido um querrido! Tens satisfeito as minhas necessidades… Mas eu estou longe de conseguir prreencherr as tuas!
-Mas…
-Não, Frredy! Eu não consigo fazer nada acerrca disso, pelo menos porr agora!
-Mas eu posso esperar..
-Mas eu não sei se alguma vez vou conseguir ultrrapassarr isto! Eu querro, mas não consi-go! E tu merreces muito mais do que isso!
Fiquei em silêncio a olhar para ela! Será que, pela primeira vez, ia passar por acabar uma relação?
Curiosamente, ao contrário do que eu esperava, não estava a ser uma experiencia particularmente dolorosa! Era até uma espécie de um alívio! Acho que foi ai que percebi que não gostava verdadeiramente da Margaux! Tinha sido uma relação quase por defeito… Não por escolha, pelo menos minha! Aliás, nem sequer escolhi! Ou seja, a minha inacção levou-me a mim, a ela e à Sofia a este ponto!
-Porr isso, Frredy, querrido Frredy, pelo menos enquanto eu não conseguirr ultrrapassarr o meu prroblema, é melhorr acabarr-mos!
E dito isto, com lágrimas nos olhos, embora estivesse a tentar ser forte, chegou-se ao pé de mim, deu-me um beijo, virou-me as costas, olhou para a Sofia e disse-lhe:
-Esperro que consigas fazê-lo tão feliz como ele te vai fazerr… - e sem mais uma palavra saiu pela porta deixando-me a sós com a Sofia, que estava tão estupefacta como eu!
Eu fiquei abismado, mas a Sofia, passada a estupefacção inicial, levantou-se, sentou-se ao meu lado, abraçou-me:
-Bem,… - disse ela com um sorriso - …aparentemente ficámos os dois!
-Ya… - respondi eu, sem saber o que havia de fazer!
Ela tomou conta da situação! Abraçou-me, beijou-me, despiu-se, roçou-se, numa espécie de quase repetição da rotina que eu tinha com a Margaux, e tal com a ela, acabei por lhe apli-car o já tão famoso tornado!
Ela passou-se! Completamente! E eu levei-a à quase exaustão e findo isso deitei-me ao lado dela!
-Estás bem? – Perguntei-lhe!
-Ai! Mais que bem! Eu não sabia que isto era possível! Agora já percebo o sorriso estupido com que a Margaux andava…
-Ya!
E ela chega-se a mim, beija-me…
-Queres mais? – perguntei!
-Muito mais!
Suspirei…
-Mas já me dói um bocado o maxilar…
Ela levantou-se, começou a arrancar-me a roupa do corpo, fez um sorriso sacana e disse:
-Sabes, há algumas vantagens em namorares uma miúda que não fica nauseada quando te despes…
E pude constatar essas vantagens logo a seguir…
Published on August 10, 2015 00:25