Rui Azeredo's Blog, page 16
May 25, 2015
«Blacksad – Amarillo» – Díaz Canales (argumento) e Juanjo Guarnido (desenho)
Blacksad regressou finalmente (e felizmente) a Portugal, com o seu quinto álbum, Amarillo (editado pela Arcádia), a revelar-se mais colorido e fresco do que o habitual nesta série dos espanhóis Juan Díaz Canales (argumento) e Juanjo Guarnido (desenho).
O premiado Blacksad, onde é notório o valor da imagem, tem por norma um argumento à altura, e neste caso não é exceção. Os tons mais brilhantes e vivos adequam-se na perfeição ao tom mais ligeiro desta nova aventura do gato detetive, aqui envolvido numa espécie de «road movie» em papel, com belos carros a percorrer longas estradas americanas, arrastando atrás uma boa dose de problemas.
É por isso que, apesar das mortes, dos crimes, das vigarices e trafulhices, acaba por ser uma BD «leve» – não nos esqueçamos de que estamos perante animais que falam e agem como homens.
Este Amarillo prova assim que, pelo menos num aspeto, este é um gato como os outros, tem sete vidas. E ao quinto episódio fica provado, aos mais descrentes, que Blacksad não se esgotou e tem pernas para andar.
Em Amarillo, Blacksad está desejoso de sair de Nova Orleães, mas a falta de dinheiro impede-o. Depois de se despedir do seu amigo Weekly no aeroporto, um golpe de sorte daqueles que só acontecem na ficção põe-lhe nas mãos um belo descapotável. Um desconhecido a quem ele devolvera a carteira que caíra ao chão vê nesse gesto uma prova de honestidade e confia-lhe o carro para que o leve a Tulsa, enquanto ele próprio viaja de avião.
Foi a saída de Blacksad e, claro, a entrada num mundo de inesperados problemas. Começa então o «on the road» de Blacksad, onde se sucedem, a um ritmo fluido, os imprevistos habituais, tipo dominó. Uma peça nova que surge é um advogado que acaba por acompanhar o gato em grande parte da sua viagem e que vem a revelar-se uma personagem dúbia e sinuosa mas primordial para a ação.
Quando procurava alguma paz e sossego, o desencantado gato detetive vê-se então envolvido numa perigosa aventura, aborrecida para ele, puro entretenimento para o leitor. Cruza-se com Abe Greenberg.um bisonte poeta, e Chad Lowell, um leão aspirante a romancista. Esta dupla envolve-se com um bando de motards pouco simpáticos, sendo salvos por Blacksad. Enquanto este lida com o gangue, a dupla de «artistas» pega-lhe no carro e foge. Mais à frente, após uma discussão por motivos artísticos, Chad, bêbado, mata Abe, guardando o corpo no carro que antes estava à guarda do gato detetive. Este, tornado suspeito, acaba por ser perseguido pelo FBI. Parece confuso, mas não é, e daqui para frente Blacksad alia-se ao tal advogado, enquanto Abe, arrependido, vai trabalhar para um circo ambulante, o que nos permite conhecer mais uma boa dose de curiosas e extravagantes personagens, misturando o típico policial com a pura diversão.
Todas estas vidas se cruzam, especialmente o trio Blacksad, advogado e romancista assassino, formando alianças inesperadas mas típicas de um mundo de desencantos e incompreensão, daí resultando uma aventura completa, mas não complexa.
É uma «estrada sinuosa» a que percorremos ao ler este belo álbum, mas são estes argumentos que dão mais luta aqueles que mais nos cativam e envolvem, «tarefa» facilitada pelo constante traço atraente de Guarnido, que só por si faria deste um álbum bem apetecível.
Autores: Díaz Canales (argumento) e Juanjo Guarnido (desenho)
Título original: Blacksad 5 – Amarillo
Editora: Arcádia
Tradução: Ricardo M. Pereira
Ano de Edição: 2015
Sinopse: «O 5º episódio da série Blacksad começa em Nova Orleães; Weekly tem de sair da cidade e John prefere ficar para procurar trabalho. Por sorte, cruza-se com um texano rico que lhe propõe que leve o seu Cadillac de regresso a casa.
Está dado o mote para que John se veja envolvido num assassinato, e ainda com um grupo de motoqueiros, com um escritor da geração Beat, com um advogado manhoso e algumas pessoas de circo sinistro.»
Trinta anos de «Auto dos Danados», de Lobo Antunes, assinalados com nova edição
A edição comemorativa dos 30 anos do lançamento do romance Auto dos Danados, de António Lobo Antunes, é posta à venda a 26 de maio pela Dom Quixote.
Sinopse: «Na segunda semana de Setembro de 1975, na casa da família, Diogo, o patriarca, agoniza, ao longo dos cinco dias da festa da povoação. Projecta-se assim para primeiro plano a festa de Monsaraz, no terceiro dia da qual a pega de um touro culminará na sua morte, desenrolando-se os preparativos em simultaneidade com a agonia do ancião, o qual virá a morrer ao mesmo tempo que o animal. Neste contexto, os vários membros da família contam do círculo de ódio em que estão aprisionados, e em que participam, introduzindo-os nas histórias individuais, e do conjunto, desde crianças. Ao velho patriarca, a infância sofredora de filho punido a chicote, a traição do irmão e da mulher, a decepção com os filhos, levaram-no a proceder como dono de pessoas e bens, usufruindo do poder e do prazer malévolo de destruição de uns e de outros.»
May 24, 2015
«A Rapariga no Comboio» – Paula Hawkins
O comboio da rapariga está previsto para 8 de junho, com paragem em todas as estações e apeadeiros. Para quem, de entre os amantes de thrillers ou simplesmente mais atentos a estas coisas de livros e bestsellers, não entendeu esta frase de abertura, é porque tem andado distraído. A Rapariga do Comboio (The Girl on The Train), da inglesa e ex-jornalista Paula Hawkins, tem dominado tops por todo o mundo e por via da Topseller tenta a partir de 8 de junho a sua sorte em Portugal.
Aqui no Porta-Livros já li o exemplar de avanço da obra e percebi perfeitamente a razão de tanto sucesso e «falatório». O livro cativa, prende, leva a que o leitor se envolva, até porque é fácil a identificação com os protagonistas, são gente como nós, que anda em transportes públicos e se mete e imagina e inveja a vida dos outros, que parece sempre melhor do que a nossa. Mas o que se vê diante dos olhos não é bem o que está por debaixo da «capa», e essa é a primeira grande lição a retirar do enredo deste romance.
Mas, antes de mais, uma ressalva. A Rapariga no Comboio tem sido muito comparado a Em Parte Incerta de Gillian Flynn, mas apesar de terem algumas coisas em comum (autora do sexo feminino, protagonistas mulheres desequilibradas e desconcertantes, protagonistas masculinos bananas ou se calhar nem por isso), os paralelismos são injustos para ambos os livros. O que Em Parte Incerta tem de crítica social e retrato de época (contemporânea), A Rapariga no Comboio contrapõe com uma história mais «pessoal», em que as personagens são o que são por si mesmas e não tanto pelo meio que as envolve.
Dediquemo-nos então ao livro de Paula Hawkins, passado entre Londres e arredores, cujo ritmo parece mesmo o de um comboio em movimento, sem pausas e a um ritmo implacável. Não há pontos mortos nesta história em que a principal protagonista, Rachel, afundada numa existência de tédio e álcool, se dedica a viver as vidas que imagina para os outros, principalmente os que observa diariamente através da janela do seu comboio. Mas os contos de fadas que ela inventa afinal não são assim tão cor de rosa como imagina, e vai perceber isso mesmo quando um dia, na casa que era o alvo preferido da sua fantasia, observa algo que não encaixa nos seus devaneios de deslumbramento. O pior, é que isso é apenas a ponta do icebergue e vem a constatar que a «fachada» que montou para aquela casa que lhe passa duas vezes ao dia diante dos olhos, não vai além disso mesmo, de uma fachada. Ela própria a viver um período de desgraça após um casamento falhado, envolve-se irrefletidamente em algo maior do que ela, que não pode controlar, com implicações na sua vida, na vida do ex-marido, da nova mulher deste e na do casal que observa e que colocara num pedestal.
Naturalmente, tratando-se A Rapariga no Comboio de um thriller, não faltam as voltas e reviravoltas, especialmente no final, e uma boa dose de surpresas agradáveis – do ponto de vista do leitor, não das personagens. Para estreante, Paula Hawkins revela um excelente, e surpreendente, domínio da arte de prender o leitor, com um romance bem montado e estruturado, com um ritmo inflexível e pouco dado a paragens ou descansos. Não só nos sentimos presos pelo crime que a dada altura ocorre, como queremos saber mais sobre aquelas pessoas que ocupam as páginas à nossa frente, três mulheres e dois homens, que tanto nos cativam como nos repugnam. Afinal, são seres humanos simples, daí a identificação com a obra. Não há aqui, apesar do já citado crime, superdetetives ou superpolícias, com poderes dedutivos acima da média. Há pessoas normais envolvidas numa história que corre mal e que por isso levanta o véu que ocultava uma série de podres. Ninguém escapa, o que dá um realismo que por vezes escasseia neste tipo de obras.
A proximidade que criamos com as personagens é ainda mais forte devido ao facto de o livro ser narrado por três delas: Rachel (a da imaginação fantasiosa), Megan (o alvo da sua imaginação) e Anna (a que lhe ficou com o marido e que é vizinha de Anna).
Por tudo isto, e muito mais, recomendo vivamente A Rapariga no Comboio aos amantes de thrillers, de histórias com pessoas «reais» ou, pura e simplesmente, de um bom livro.
Autora: Paula Hawkins
Título original: The Girl on The Train
Editora: Topseller
Tradução: José João Leiria
Ano de Edição: 2015
Sinopse: «Todos os dias, Rachel apanha o comboio…
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem.
Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia…
Rachel assiste a algo errado com o casal… É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.»
May 15, 2015
Topseller edita «Sr. Sherlock Holmes, de Mitch Cullin, que chega aos cinemas a 23 de julho
Sr. Sherlock Holmes, de Mitch Cullin, foi recentemente editado em Portugal pela Topseller e muito em breve vai ser possível seguir esta história no cinema, já que a estreia está marcada para 23 de julho. O detetive é interpretado por Ian McKellen e pode ir vendo aqui o trailer, mas o melhor mesmo é ir lendo este romance onde Cullin pega na personagem criada por Arthur Conan Doyle em 1887.
Sinopse: «Corre o ano de 1947, e o nonagenário Sherlock Holmes vive em Inglaterra, numa casa de campo perto da costa. Holmes vive com a sua caseira e o filho desta, o jovem Roger, a quem o desconhecimento da diferença entre abelhas e vespas se revelará fatal.
A rotina decorre entre a solidão pacífica do seu escritório e as abelhas — as “criaturas metódicas” que habitam o seu colmeal —, enquanto tenta lutar diariamente contra os efeitos da idade sobre a sua prodigiosa mente e o receio da perda irreversível das memórias de casos passados.
Eis que surge então um manuscrito inacabado, sobre um caso de há 50 anos que o detetive nunca solucionou e que agora se sente determinado a concluir: Londres, uma mulher bonita com um comportamento instável, um marido irado, um misterioso jardim e uma morte súbita. Holmes embrenha-se na difícil tarefa de reavivar a memória e assim terminar o manuscrito.
Em Sr. Sherlock Holmes, Mitch Cullin revela-nos a experiência de uma mente brilhante ao longo de décadas, que desvendará o mais importante dos mistérios: o da natureza humana.»
May 13, 2015
«Poemas Canhotos», última obra de Herberto Helder, à venda a 15 de maio
Poemas Canhotos, o último livro de poemas inéditos de Herberto Helder, será publicado a 15 de maio (sexta-feira) pela Porto Editora.
A obra, terminada pouco antes da morte do poeta, inclui uma bibliografia completa dos livros publicados por Herberto Helder, preparada por Luis Manuel Gaspar. Respeitando a vontade do autor, Poemas Canhotos terá uma edição de tiragem única.
Pode ler aqui um dos poemas deste livro, «[fico tão feliz quando vejo como os golfinhos são…]».
Herberto Helder, que recusou em 1994 o Prémio Pessoa, morreu no passado dia 23 de março com 84 anos.
«Parem as Máquinas!», de Gonçalo Pereira Rosa, conta histórias do jornalismo português
Parem as Máquinas!, do jornalista Gonçalo Pereira Rosa (diretor da edição portuguesa da National Geographic), chega esta semana à livrarias numa edição da Parsifal, relatando 23 episódios do jornalismo nacional. Gonçalo Pereira Rosa, que é também fundador da National Geographic, é autor do blogue Ecosfera, do livro A Quercus nas Notícias e de guiões para banda desenhada.
O livro será apresentado a 14 de maio, às 18h30, no Auditório da Casa de Imprensa, em Lisboa.
Sobre o livro: «Conhece a capa da revista TIME que enfureceu Salazar ou a manchete que anunciou em primeira mão a eleição de um papa português? Ou a heróica aventura de Urbano Carrasco, o jornalista que desafiou a erupção do vulcão dos Capelinhos e depositou uma bandeira nacional no solo da nova ilha açoriana? Sabia que o Repórter X foi cruelmente “assassinado” numa pensão da Rua dos Fanqueiros, descrevendo depois o crime nas páginas de O Século, ou que Fernando Assis Pacheco assistiu a um “homicídio” na Sociedade Nacional das Belas-Artes?
Recorrendo a arquivos ainda virgens e à memória oral de testemunhas e participantes e reconstituindo episódios do jornalismo português, este livro é uma cápsula do tempo do jornalismo português desde o final do século XIX até ao período democrático.
Recuperando as proezas jornalísticas de Ferreira de Castro, Acúrcio Pereira, Reinaldo Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues, Eduardo Gageiro ou Norberto Lopes, entre muitos outros, Parem as Máquinas! é uma obra singular, divertida e surpreendente, que dá a conhecer ao leitor as mais extraordinárias, insólitas e rocambolescas aventuras que fizeram o jornalismo, mas é também um tratado de amor aos jornais que fizeram a sociedade portuguesa.»
May 12, 2015
«Minha Senhora de Mim», de Maria Teresa Horta, de regresso às livrarias
Minha Senhora de Mim, o nono livro de poesia de Maria Teresa Horta, regressa hoje (12 de maio) às livrarias por iniciativa da Dom Quixote.
A sua primeira edição ocorrera em abril de 1971, nesta mesma editora, na coleção Cadernos de Poesia. Nem dois meses depois a PIDE/DGS levou a cabo um auto de busca e apreensão da obra nas instalações da editora e em todas as livrarias do país. Snu Abecassis, dona da editora, foi advertida por César Moreira Baptista, subsecretário de Estado da Presidência do Conselho de que a Dom Quixote seria encerrada caso voltasse a publicar qualquer obra de Maria Teresa Horta.
Felizmente, a Dom Quixote ainda cá anda, assim como Minha Senhora de Mim.
O verão de 1927 de Bill Bryson «chega» a 15 de maio
Aquele Verao
1927 – Aquele Verão é mais uma obra a editar pela Bertrand do norte-americano Bill Bryson, autor, por exemplo, de Breve História de Quase Tudo. Adjetivos não faltam para classificar a obra – «Fascinante» (New York Times), «Esplêndido» (Newsday), «Maravilhoso» (Huffington Post), «Exuberante» (Times Literary Supplement) –, daí que não seja de estranhar que o Wall Street Journal diga: «Uma leitura viciante». Regressemos então no tempo para ver o que teve de tão especial o verão de 1927 na América. É só preciso esperar por 15 de maio.
Sinopse: «O verão de 1927 começou com Charles Lindbergh a fazer a travessia do Atlântico. Em Newark, New Jersey, Alvin “Shipwreck” Kelly ficou sentado em cima de um mastro durante 12 dias e, em Chicago, o gangster Al Capone controlava cada vez mais o negócio do contrabando de álcool. Foi filmado o primeiro “filme falado”, The Jazz Singer, de Al Jolson, que mudou para sempre a indústria cinematográfica.
Tudo isto e muito, muito mais aconteceu no ano em que os americanos tentaram e conseguiram fazer coisas extraordinárias. Foi o ano em que o século XX se tornou realmente o século da América. Aquele Verão transforma tudo isso numa narrativa de primeira classe.»
May 8, 2015
Elsinore, a nova chancela da 20|20, assume vocação literária sem fronteiras
A 20|20 Editora anunciou ontem a criação, neste mês de maio, de uma nova chancela, a Elsinore, que segundo foi anunciado terá uma «vocação literária sem fronteiras. De género, de região, de época». Para este ano estão previstos na Elsinore dez títulos, entre «referências e autores que é urgente descobrir». Assim até ao final de maio ficaremos a conhecer, no campo das referências, A Eterna Demanda, romance inédito da norte-americana Pearl S. Buck, vencedora do Prémio Nobel de Literatura, e Lorde, ficção do autor brasileiro João Gilberto Noll, reconhecido com cinco prémios Jabuti. Para junho pode contar com Escravas do Poder, de Lydia Cacho, que será a estreia da não-ficção da Elsinore, e com Na Presença de Um Palhaço, de Andrés Barba, que segundo a revista Granta será um dos melhores ficcionistas contemporâneos em língua espanhola. Elsinore é a designação em inglês de Helsingør, cidade costeira dinamarquesa onde fica o castelo de Kronborg (em baixo), cenário de Hamlet, de William Shakespeare.
Elsinore, a nova chancela da 20|20, assume voca����o liter��ria sem fronteiras
A 20|20 Editora anunciou ontem a cria����o, neste m��s de maio, de uma nova chancela, a Elsinore, que segundo foi anunciado ter�� uma ��voca����o liter��ria sem fronteiras. De g��nero, de regi��o, de ��poca��. Para este ano est��o previstos na Elsinore dez t��tulos, entre ��refer��ncias e autores que �� urgente descobrir��. Assim at�� ao final de maio ficaremos a conhecer, no campo das refer��ncias, A Eterna Demanda, romance in��dito da norte-americana Pearl S. Buck, vencedora do Pr��mio Nobel de Literatura, e Lorde, fic����o do autor brasileiro Jo��o Gilberto Noll, reconhecido com cinco pr��mios Jabuti. Para junho pode contar com Escravas do Poder, de Lydia Cacho, que ser�� a estreia da n��o-fic����o da Elsinore, e com Na Presen��a de Um Palha��o, de Andr��s Barba, que segundo a revista Granta ser�� um dos melhores ficcionistas contempor��neos em l��ngua espanhola. Elsinore �� a designa����o em ingl��s de Helsing��r, cidade costeira dinamarquesa onde fica o castelo de Kronborg (em baixo), cen��rio de Hamlet, de William Shakespeare.
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