Rodrigo Constantino's Blog, page 333

March 21, 2013

O caso AdeS

É isso! Chega!!! Eu não aguento mais o PT no poder...Rodrigo Constantino

Postei essa foto ontem no Facebook, ironizando o problema com o suco de maçã AdeS. Não sou de perder a piada. Dito isso, é preciso fazer alguns esclarecimentos.

Costumo dizer (e tenho artigos sobre isso) que a preocupação com o lucro do produtor e, portanto, com sua própria imagem, é a melhor garantia que os consumidores têm. Entramos no Wal-Mart ou no Carrefour e confiamos na qualidade dos produtos não por altruísmo dos vendedores, tampouco pela fiscalização dos burocratas, mas sim porque um erro pode custar caro a eles. 

Como vimos agora no caso da AdeS. Como custou caro um erro! Pois há accountability, acionistas privados que pagam a conta do erro, ao contrário do governo, que sempre joga a responsabilidade para ombros alheios de forma difusa. Confiamos nos produtos que compramos porque as empresas precisam sobreviver e, para tanto, precisam lucrar!
Claro que erros podem acontecer. No caso da Unilever, uma multinacional respeitável e dona de várias marcas de sucesso, o erro é chocante, e desperta até a suspeita de sabotagem industrial. Mas não precisamos ir longe na teoria conspiratória. Shit Happens. E com frequência infinitamente menor na gestão privada, justamente pelo mecanismo de incentivos mais adequado.
Estou seguro de que esse episódio será uma mancha negra (ou afrodescentente) na história da empresa, mas que ela dará a volta por cima. E fará isso porque precisa fazer isso, ou vai à bancarrota. Eu não confio nos burocratas do Procon ou da Anvisa. Nem confio na abnegação dos proprietários da Unilever. Felizmente, eu não preciso confiar nisso. Basta eu confiar na pressão que o livre mercado exerce nas empresas, sempre em busca do melhor atendimento possível aos consumidores e na qualidade de sua imagem, pois isso vale muito para eles.
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Published on March 21, 2013 05:28

March 19, 2013

Dez anos de Guerra do Iraque

Kofi Annan da ONU cumprimenta Saddam Hussein
Rodrigo Constantino
Dez anos de Guerra do Iraque. O que você "sabe" é que Bush mentiu para ir à guerra e terminar o serviço começado pelo pai, certo? O que você talvez não saiba é que Saddam Hussein ignorou o acordo de inspeção com a ONU após anos brincando de "gato e rato" com os inspetores; que Hans Blix foi feito de idiota e a ONU tinha a obrigação de agir para não ser desmoralizada; que Saddam abrigou o terrorista que atacou o WTC em 1993; que deu proteção a outros terroristas como Abu Abbas e Abu Nidal; que financiou ataques suicidas no Oriente Médio; que usou gás de mostarda contra população indefesa; que tinha esquema de corrupção com gente graúda da própria ONU (no programa “Oil for Food”); que o presidente Bill Clinton, antes de Bush, assinou a autorização para o país buscar remover Saddam do poder e substituí-lo por um regime democrático; que tal medida contou com aprovação maciça da maioria do Congresso, incluindo do Partido Democrata (157 a favor x 20 contra); que o governo Clinton efetivamente iniciou ação militar, ainda sob pressão pelo escândalo Monica Lewinsky, bombardeando intensamente por quatro dias instalações iraquianas na Operação Raposa do Deserto (na Wikipedia não aparece o nome do presidente Clinton!).
ISSO tudo você sabia? Mas a imagem que ficou foi a de um cowboy beligerante resolvendo issues familiares ou em busca do petróleo (e então, como anda a colonização no Iraque hoje?). Criticar a guerra é absolutamente legítimo. O que NÃO é legítimo é ignorar todo o contexto e acusar somente Bush sem entender o que estava em jogo. Vale notar que a reação estridente veio ANTES até da guerra do Afeganistão, essa sim, absolutamente justa pela ótica americana, quando lembramos que o Talibã dava guarida aos terroristas do ataque de 11 de setembro. Compare isso com a reação após Pearl Harbor em 1941! E entenda que a máquina de propaganda esquerdista tomou conta da América, em uma estranha e nefasta simbiose com os radicais islâmicos.
Leitura recomendada: Unholy Alliance: RadicalIslam And the American Left , de David Horowitz. 
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Published on March 19, 2013 11:47

De volta ao passado

Rodrigo Constantino, O GLOBO
´Aqueles que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-lo." (George Santayana)

Acelerei a minha máquina do tempo DeLorean e regressei aos anos 80. Às vezes, precisamos mergulhar no passado para prever o futuro.

Um senhor bigodudo era o presidente. Vi na televisão o anúncio de um novo plano econômico, chamado "Cruzado". Entre as principais medidas, estava o congelamento de preços e da taxa de câmbio. Maria da Conceição Tavares, assessora do Ministério do Planejamento, chorou de emoção diante das câmeras da TV Globo. Literalmente.

A euforia era contagiante. Muitos pensavam que um novo Brasil estava sendo construído, mais justo e mais próspero. Mas a realidade... Essa ingrata não permite que as leis econômicas se submetam aos caprichos políticos. O congelamento de preços levou à escassez, e nas prateleiras começaram a faltar produtos. O que fazer?

Claro que a culpa só podia ser da ganância dos empresários, esses insensíveis que só querem lucrar. Mas o homem do bigode tinha a solução: caçar bois no pasto! Afinal de contas, não podemos deixar faltar carne no açougue. Há estabelecimentos desrespeitando o preço tabelado? Simples: fiscais do governo para controlar esses perversos!

Alguns economistas coçavam a cabeça, perplexos. Eles sabiam que nada daquilo funcionaria. Não se ignora as leis econômicas impunemente. Não eram os "desenvolvimentistas" da Unicamp, os mercantilistas ou os adeptos da "teoria da dependência". Esses tinham receitas parecidas, pensando que o governo é uma espécie de sábio clarividente que pode simplesmente decretar o progresso da nação.

Mas o importante é constatar que havia lucidez em meio a tanta euforia irracional. Infelizmente, tal como Cassandra, seus alertas eram ignorados. A turma estava empolgada demais com o futuro prometido, com a sensação de esperança. Apontar que o rei está nu é estragar a festa de muita gente míope e embriagada.

Após essa experiência nostálgica, retornei ao presente. Liguei a TV e vi que o bigodudo ainda estava lá, com tanto ou mais poder concentrado nele. Vi também que aquela mesma economista com sotaque de Portugal era extremamente respeitada e vista como uma mentora pela própria presidente. "Memória curta dessa gente", pensei.

Depois notei que nossa taxa de câmbio praticamente não oscila mais, e que a inflação fica acima da meta o tempo todo, mesmo com crescimento pífio da economia. Mas o Banco Central nada faz, preferindo manter a taxa de juros reduzida, claramente por razões eleitoreiras.

Em seguida, vi o ministro Guido Mantega avisando que iria fiscalizar se as desonerações fiscais eram mesmo repassadas para o preço final. Déjà Vu! Tive calafrios na espinha. Quer dizer que o próprio governo faz de tudo para despertar o dragão inflacionário, estimulando o crédito público, criando barreiras protecionistas, aumentando gastos, reduzindo artificialmente os juros, e depois pensa que vai segurar a inflação com fiscalização?

Qual será o próximo passo? Recriar a Sunab? Fazer uma campanha difamatória contra os empresários? Criar os "fiscais da Dilma", usando senhoras com tabelas nos mercados? Manipular os índices oficiais de inflação? É uma visão assustadora, um flashback de um filme de quinta categoria que já conhecemos e sabemos como termina.

Quem não tem idade suficiente ou não tem boa memória, basta olhar para o lado e ver o presente da Argentina. O novo Papa pode ser argentino, mas sem dúvida Deus não o é, caso contrário não permitira que o casal K ficasse tanto tempo no poder causando esse estrago todo.

Mas, pelo andar da carruagem, não poderemos zombar dos "hermanos" por muito mais tempo. O governo petista tem feito de tudo para alcançar as trapalhadas deles. E não adianta culpar fatores exógenos, pois dessa vez não vai colar. O Peru, a Colômbia e o Chile, com modelos diferentes e mais liberais, crescem muito mais com bem menos inflação. Nossos males são "made in Brazil", fruto da incompetência da equipe econômica e da própria presidente.

Finalmente, liguei o rádio e ouvi um ex-ministro tucano endossando a ideia de que era, sim, preciso fiscalizar os donos dos estabelecimentos, para não permitir aumentos de preços. Depois vi que o PSDB fazia uma campanha não pela privatização, mas pela "reestatização" da Petrobras, quase destruída pelo PT.

Quando lembrei que essa é a nossa "oposição" a este modelo terrível que está aí, peguei minha DeLorean e ajustei a data para 2030, na esperança de que lá teremos opções realmente liberais contra essa hegemonia de esquerda predominante no Brasil atual.
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Published on March 19, 2013 06:36

March 15, 2013

Viciado não é vítima


Rodrigo Constantino

Não sei quanto a você, mas eu estou cansado de ver drogados sendo tratados como vítimas. Não é como se pegassem um vírus no ar, ou como se uma tsunami destruísse sua vida. Há o fator crucial envolvido: escolha!

Precisamos parar com essa vitimização e implicar mais o sujeito em seus atos. Responsabilidade individual: habilidade de resposta. Isso existe, ainda que dificultada em alguns casos. Sem essa premissa, aceitamos que somos apenas marionetes de forças maiores. Somos?

Fui criado à velha maneira: não ficar arrumando bodes expiatórios para justificar minhas atitudes. Aqui se faz, aqui se paga!

Mas a esquerda festiva não vive sem seus mascotes, sem as “minorias” que servem para aplacar sua culpa ou alimentar seu ego, sua ilusão de que seus membros são as melhores pessoas do mundo, preocupadas com os “fracos e oprimidos”. 

As minorias “protegidas”, hoje, já somam uns 80% da população. Só as mulheres já perfazem metade. Depois, acrescente os gays, os índios, os negros e pardos, os deficientes físicos, os viciados, os presidiários... A marcha dos oprimidos não tem fim!

Se você, leitor, é homem, branco, heterossexual, saudável, trabalhador, então pode estar certo de que paga a conta das benesses e privilégios das “minorias”, e que é visto como o grande culpado por todos os males.

Enquanto você trabalha duro para pagar as contas e ainda deixa quase a metade do que ganha em impostos, sem nenhum retorno do estado, saiba que é o marmanjo viciado em drogas que é visto como a grande “vítima”. Resta perguntar: vítima de quem, se não de si mesmo?
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Published on March 15, 2013 19:41

O Cazaquistão é aqui

A classe média do governo Dilma
Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
“Brasil fica estagnado na 85ª posição do IDH”, diz a manchete do jornal O Globo. Todo indicador é imperfeito e limitado, especialmente um que leva em conta alguns conceitos menos objetivos. Ressalva feita, a constatação é clara, a despeito da pressão do governo pela mudança de cálculo: a qualidade média de vida no Brasil não melhora muito em termos relativos e continua lá atrás do ranking mundial. Estamos perto do Cazaquistão!
Também, pudera: possuímos uma das maiores cargas tributárias entre os países menos desenvolvidos, os serviços prestados pelo governo são precários, há muita corrupção e concentração de poder em Brasília, etc. A vida do pobre ou da classe média brasileira não é nada fácil. Transporte público caótico, péssima qualidade no ensino, hospitais públicos caindo aos pedaços, elevada criminalidade, e tudo isso mesmo depois de entregar “voluntariamente” quase 40% do que recebe de salário.
Dá para comemorar só porque o governo distribui esmola na medida certa para “reduzir” a miséria oficial? Dá para soltar fogos de artifício porque o crédito foi estimulado de forma irresponsável para criar a sensação de prosperidade, que é ilusória e insustentável? Como celebrar o modelo atual quando sabemos que a produtividade brasileira, fundamental para incrementar os salários de forma sustentável, simplesmente não cresce há anos?
Não sei quanto ao leitor, mas eu não me contento com tão pouco. Há quem tenha nascido para lagartixa, e jamais chegará a jacaré. Mas eu não posso vibrar com um IDH na 85ª posição, ao lado do Cazaquistão. Nem mesmo em uma sexta-feira!


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Published on March 15, 2013 06:36

March 11, 2013

Entrevista para a Infomoney

Entrevista que dei para a revista Infomoney sobre privatização. Valor da Petrobras poderia triplicar se ela fosse privatizada!
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Published on March 11, 2013 12:43

March 9, 2013

Entrevista nas páginas amarelas da VEJA

A vida lhe dá o que você merece, não o que você precisa. Não é "Precise e colherás", mas sim "Plante e colherás". Se você realmente precisa colher, então realmente precisa plantar. (Jim Rohn)
É com muita satisfação que recebo essa publicação da entrevista que concedi às páginas amarelas da VEJA. Acredito que devemos focar sempre em nossas convicções, mantendo a honestidade intelectual e a integridade. O resultado, o sucesso, se segue disso. Se desejamos colher os frutos de um país melhor, mais próspero e mais livre, então precisamos plantar as sementes que levarão a isso. Espero estar fazendo bem minha parte. E obrigado a todos pelo fundamental apoio.




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Published on March 09, 2013 06:49

March 8, 2013

EBXBras



Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
Deu no jornal Valor hoje que Eike Batista teria buscado o apoio da Petrobras dessa vez, para possíveis negócios com seu grupo para aliviar o enxugamento do caixa. Eike está vivendo seu “inferno astral”, e as diferentes empresas de seu conglomerado despencaram em bolsa. O bilionário perdeu várias posições no ranking da Forbes. O acordo fechado com o BTG Pactual deu algum alento em bolsa, mas os problemas persistem.
O fato é que Eike Batista já é um felizardo no que diz respeito às benesses estatais. O BNDES já repassou vários bilhões ao grupo, com taxas subsidiadas. Ou seja, os brasileiros pagadores de impostos foram obrigados a transferir recursos para o ricaço da Forbes, e isso em um governo popular de esquerda. É justo isso? É justo agora a estatal, que por sua vez vive também seu “inferno astral” produzido pela péssima gestão, colocar mais recursos do povo nas empreitadas do excêntrico bilionário?
No fundo, esse modelo de forte simbiose entre estado e grandes empresários tem nome: chama-se capitalismo de estado, ou de compadres, e se assemelha muito ao fascismo. O governo não tem que escolher os “campeões nacionais”. O próprio BNDES já tem seu balanço ameaçado, e o senador Aloysio Nunes Ferreira tem razão quando demanda a abertura de debates na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). É uma situação preocupante criada pelo governo, que pode estourar logo ali na frente.
Capitalismo sem bancarrota é como Cristianismo sem inferno. O governo não deve selecionar vencedores para começo de conversa, tampouco salvar perdedores em seguida. Que o mercado avalie se os projetos de Eike fazem sentido e, se for o caso, coloque recursos neles. Caso contrário, só lamento. Faz parte do jogo do capitalismo de livre mercado. É assim que tem de ser. Infelizmente, no Brasil não é. Corremos o risco da criação de uma EBXBras!
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Published on March 08, 2013 08:56

March 7, 2013

A Rede


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Published on March 07, 2013 17:20

March 5, 2013

A Rede da demagogia

Rodrigo Constantino, O GLOBO

Há mais um partido na praça. Trata-se da Rede, de Marina Silva, candidata que recebeu 20 milhões de votos nas últimas eleições presidenciais. Tem muita gente cansada da dicotomia entre PT e PSDB, em busca de alguma alternativa. Será que a Rede é a solução? 

Confesso ao leitor que ela não me convence. Para começo de conversa, o partido fez como o fisiológico PSD, de Kassab, e alegou não ser de esquerda nem de direita, pró-governo nem oposição. Contudo, quando vamos verificar quem são as pessoas por trás dele, só encontramos gente de esquerda, inclusive da ala mais radical, aquela que ainda sonha com o fracassado socialismo cubano. 

Um de seus gurus intelectuais é Leonardo Boff, da Teologia da Libertação, uma mistura tosca entre cristianismo e marxismo. Marina veste literalmente o boné dos invasores de terra do MST. Vários membros do PSOL pretendem migrar para a Rede. E por aí vai. 

Alguns ali abraçam a cruzada ecológica, mas tampouco me enganam. São "melancias": verdes por fora, mas vermelhos por dentro. Seu discurso transforma o meio ambiente em religião antiprogresso, e dá para notar claramente o viés anticapitalista. O planeta será salvo pelo resgate do "bom selvagem", de uma vida comunitária idealizada, como no filme "Avatar". Estou fora dessa seita romântica! 

Resta a importante questão ética. Uma vez mais, eu não fico tão convencido. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que Marina teve quase três décadas de filiação ao PT. E não é novidade alguma o uso de práticas imorais do partido em sua busca implacável pelo poder. Elas chegaram ao auge do absurdo com o mensalão, mas não foram iniciadas ali. Relações com o jogo do bicho, parceria com ditadores comunistas, até mesmo afinidade e aproximação com os guerrilheiros das FARC representam o histórico do PT desde muito tempo. A bandeira da ética sempre foi hipócrita, e está totalmente esgarçada pelas traças do poder. 

Esse rompimento tardio de Marina, que foi ministra de Lula, remete ao caso do escritor Saramago, que rompeu com Fidel Castro após uma nova perseguição a três intelectuais cubanos, ignorando os milhares de cadáveres acumulados na mais longa ditadura da América Latina. 

Marina Silva resolveu sair do PT apenas quando seu espaço político estava prejudicado. Mas ela fez parte do governo, ainda que não tenha praticado atos ilegais. Quando abandonou o PT, disse que foi preciso coragem para sair de sua "casa política", à qual ainda nutria profundo respeito. Quem respeita tanto assim o PT perde o meu respeito. 

A Rede fez muito barulho com a bandeira ética, tal como o PT de ontem. Mas começou mal, ao recusar dinheiro de empresas de tabaco e cerveja, mas aceitar o de empreiteiras (eu inverteria). Aceitou ainda gente do PSOL envolvida no escândalo do bicheiro Cachoeira. Será que Marina concorda com José Dirceu, para quem a Lei da Ficha Limpa é absurda? Caiu na Rede é peixe? 

Em suma, por trás daquela fala mansa e da mensagem messiânica (o próprio Alfredo Sirkis afirmou que se trata mais de um "estado de espírito" do que de prática política), jaz o embrião de mais um partido populista e demagógico, uma espécie de PT revigorado e embalado em alface orgânico. Um projeto personalista da "salvadora da pátria". 

O Brasil, infelizmente, continua com uma hegemonia de esquerda na vida política. Todos os partidos relevantes rezam o mesmo credo socialista envergonhado: intervencionista na economia, coletivista e paternalista no social. Nenhum fala abertamente em privatização, em redução do papel do governo na economia e em nossas vidas. Todos querem assumir o papel de "pai do povo" e controlar 40% do PIB nacional. 

O grande nome "novo" é Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes e líder de um partido que ainda se diz socialista. Do lado dos tucanos, temos Aécio Neves, que parece o melhor da turma. Mas algo ali não cheira bem. Falta disposição para assumir uma postura efetiva de oposição. 

Os milhões de brasileiros cansados da completa falta de ética na política, do viés estatizante de todos esses partidos, continuam órfãos políticos, sem representação partidária. Sei que há partidos demais (legendas, na verdade), mas precisamos de uma alternativa verdadeira, sem medo de assumir sua posição de direita liberal, a favor do livre mercado, da família e da propriedade. 

Um partido que não venda ilusões e milagres por meio da pesada mão do Estado, mas sim reformas que devolvam o poder a cada um de nós. Um partido que diga "Basta!" a todos esses privilégios e subsídios estatais. Precisamos de algo realmente NOVO!
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Published on March 05, 2013 13:11

Rodrigo Constantino's Blog

Rodrigo Constantino
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