Francisco Dionísio's Blog, page 9
July 8, 2013
Superstições – Ovos de galo
Na Rapa acreditava-se que o galo punha um ovo em cada sete anos e desse ovo nascia um escorpião.
Em Moncorvo acreditava-se que os galos velhos punham ovos dos quais nasciam serpentes.


July 6, 2013
Superstições Galos e galinhas II
Em Moncorvo acreditava-se que quando um galo ou uma galinha cantavam de forma invulgar era sinal que estava para acontecer uma desgraça.
Em Marvão era crença comum que se o galo cantava quando o dono se preparava para sair de casa era sinal que algum mal lhe iria acontecer.


July 4, 2013
Superstições – Defumadouros II
Em Lisboa era costume defumar as casas com alfazema, às sextas-feiras, para manter as feiticeiras afastadas.


July 2, 2013
Superstições – Cristas de galo
No Porto acreditava-se que comer cristas de galo assadas tirava o medo.
Em Braga dizia-se que dando a comer a uma criança cristas de galo assadas, atrás de uma porta, ela perdia o medo.
Em Ponte da Barca acreditava-se que comer cristas de galo assadas fazia cantar bem.


June 30, 2013
Superstições – Galos e galinhas
Em várias regiões do país acreditava-se que uma galinha a cantar como os galos ou um galo a cantar antes da meia-noite prenunciavam a morte de um dos elementos da família dos donos.
Na Rapa acreditava-se que um galo a cantar fora de horas anunciava que uma rapariga fugiria da casa dos pais.
Em Cinfães dizia-se que quando uma galinha cantava como o galo era sinal de adversidades. Para as evitar a galinha deveria ser vendida, o dinheiro usado para colocar solas nos sapatos e quem a comprasse teria de a comer atrás da porta.


June 28, 2013
Superstições – Véspera de S. Pedro
“Na noite da véspera de S. Pedro, procuram roubar todo e qualquer objecto ao alcance e vão depois colocá-los à porta da igreja paroquial para que sejam vistos por toda a gente; chegam até a conduzir utensílios de lavoura, como carros, etc., um lembrou-se até de prender à corda do sino, que nas aldeias está por fora, um jumento. Deitou-lhe depois feno no chão. O jumento queria comer, puxava… e repicou toda a noite o sino até que o foram tirar (Paços de Ferreira).”
Etnografia Portuguesa; José Leite de Vasconcelos; Vol VII, p. 536


June 26, 2013
Superstições de S. João III
“No S. João, deitam-se cinco réis na fogueira acesa e passa-se a cruz por cima dela; depois apanham-se os cinco réis e deitam-se no fundo de uma escada, com a cabeça para ela. Em seguida põe-se os cinco réis em pé e atiram-se ao ar: caem num dos degraus, contam-se os degraus desde o cimo até esse e tantos são eles quantos os anos em que a pessoa estará ainda solteira. Ao outro dia, o primeiro pobre que vier pedir esmola dá-se-lhe os cinco réis e pergunta-se-lhe o nome: esse é também o nome da pessoa que casará com quem deu os cinco réis (Fonte de S. Tiago, Moncorvo, Lisboa).”
Etnografia Portuguesa; José Leite de Vasconcelos; Vol VII, p. 532


June 24, 2013
Superstições de S. João II
Em Moncorvo acreditava-se que, no dia de S. João, antes do nascer do Sol, as águas encontram-se abençoadas e quem se lavar nelas fica imune a doenças durante um ano.


June 22, 2013
Superstições de S. João
Em Elvas dizia-se que quem fosse, na noite de S. João, à meia-noite, lavar-se numa fonte e não visse a sua sombra, morreria antes do ano acabar.
Em Moncorvo acreditava-se que quem dormisse a sesta no dia de S. João, andaria todo o ano a dormir.


June 20, 2013
Superstições – Alho-porro
O alho-porro comprado no dia de S. João e colocado em casa, em jeito de amuleto, afasta os maus espíritos.


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