Francisco Dionísio's Blog, page 11

Superstições – Vento de nordeste

 

 

 

 

 

Em Faro acreditava-se que o vento de nordeste causava depressão, secava os campos e pegava a raiva aos cães.

Superstições – Protecção contra as trovoadas

Quando troveja deve queimar-se alecrim e deitar sal no lume.

Em Elvas era hábito durante a ceia de Natal pôr na lareira um pedaço de carvalho e guardar o tição para ser posto no lume durante as trovoadas, porque o fumo desse tição protegia a casa dos raios.

Supertições – Protecção contra as trovoadas

 

 

Quando troveja deve queimar-se alecrim e deitar sal no lume.

Em Elvas era hábito durante a ceia de Natal pôr na lareira um pedaço de carvalho e guardar o tição para ser posto no lume durante as trovoadas, porque o fumo desse tição protegia a casa dos raios.

Superstições – Para dissipar o nevoeiro

 

 

 

 

 

Em Mondim da Beira acreditava-se que se uma velha de nome Maria mostrasse o rabo ao nevoeiro este dissipava-se.

Superstições – Nuvens avermelhadas

 

 

 

 

Na Maia dizia-se que quando as nuvens se mostravam avermelhadas, ao nascer do sol, anunciavam chuva e quando o mesmo acontecia ao anoitecer era sinal que no dia seguinte estaria sol.

Superstições – As pontas da Lua

 

 

 

 

 

 

Na Maia dizia-se que quando a Lua nascia com as pontas voltadas para cima anunciava sol, na posição contrária era sinal de chuva.

Superstições – Os piolhos e as feiticeiras III

Em Melgaço acreditava-se que os piolhos eram lançados pelas feiticeiras. Estas conheciam palavras que ao serem pronunciadas faziam com que uma pessoa ficasse com piolhos. Da mesma forma podiam acabar com os piolhos ao pronunciar outras palavras.

Quando se encontravam piolhos na roupa devia-se virá-la do avesso e escová-la para surgir no tecido a cara da feiticeira que tinha lançado os piolhos.

Superstições – Remoinhos de vento

 

 

 

 

Quando se forma um remoinho de vento que levanta muito pó, atirando-se-lhe uma faca o remoinho desaparece e surge uma feiticeira.

Superstições – Quando troveja

 

 

Em Óbidos e Mangualde acreditava-se que não se devia fechar as portas e as janelas quando trovejava, e, na última destas localidades, se as fechavam diziam “com licença de Deus”.

Em Alcoutim acreditava-se que não se devia ter espelhos na parede quando trovejava.

À noite, quando troveja, a única iluminação que se deve acender são candeias de azeite.

Se está a trovejar as crianças não devem estar à janela porque podem definhar. Outra versão diz que quem estiver à janela quando troveja pode cegar.

Superstições – O pio da coruja

 

 

 

 

 

No Alto Minho acreditava-se que ouvir o pio da coruja era um mau agouro.