Francisco Dionísio's Blog, page 12

May 11, 2013

Superstições – A cobra e o escorpião

120


 


 


 


Dizia-se em Foz Côa: Se a cobra visse e o escorpião ouvisse, não havia no mundo quem existisse.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 11, 2013 23:27

May 10, 2013

Superstições – A Estrada de Santiago

212


 


 


 


 


Em Cinfães dizia-se que se chama à Via Láctea Estrada de Santiago porque foi por ela que o santo subiu para o céu.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 10, 2013 03:21

May 7, 2013

Superstições – Os piolhos e as feiticeiras II

202


Para uma pessoa se livrar dos piolhos apanhados através de um feitiço pega em três piolhos e três porções de cinza apanhada com três dedos, colocam-se dentro de um púcaro que nunca tenha sido usado, junta-se água e põe-se ao lume a ferver.


Imediatamente surge a feiticeira que lançou o feitiço dos piolhos ou, se ela for de longe, os piolhos simplesmente desaparecem.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 07, 2013 23:18

May 5, 2013

Superstições – Os piolhos e as feiticeiras

203


 


 


 


 


 


As feiticeiras podem fazer com que uma pessoa apanhe piolhos. Basta para isso que ela diga algumas palavras e a pessoa fica cheia de piolhos brancos.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 05, 2013 23:13

May 3, 2013

Superstições – Para saber se alguém pensa em nós

223“Para saber se alguém pensa em nós, fita-se uma estrela ad hoc no céu, pensa-se no nome de uma pessoa estimada ou simplesmente conhecida e diz-se:


Estrela, estrelinha,


Que no céu ‘stás a brilhar,


Diz-me se em quem penso


Se em mim está a pensar.


Se momentos depois ouvirmos um cão a ladrar, um gato a miar, uma porta a abrir ou a fechar ou um homem a assobiar, é certo e sabido que pensa em nós a pessoa em quem pensávamos.”


Etnografia Portuguesa; José Leite de Vasconcelos; Vol VII, p. 286



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 03, 2013 23:01

May 1, 2013

Superstições – Defumadouros

87


 


 


 


 


Quando uma pessoa está doente deve defumar-se com arruda, aipo e alecrim, entregando seguidamente os restos do defumadouro a outra pessoa, que irá colocá-los numa encruzilhada, durante a noite. A primeira pessoa que passar junto aos restos do defumadouro apanha a doença de que o outro se libertou.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on May 01, 2013 23:15

April 29, 2013

Superstições – Castanhas

205


 


 


 


 


 


Em Lisboa havia o costume, no dia 30 de Abril, de deixar castanhas piladas debaixo da almofada, para se comerem em jejum na manhã seguinte, porque comer castanhas piladas na manhã do 1º de Maio impedia que se ficasse amarelo.


Outra crença dizia que, neste dia, devia comer-se castanhas, caso contrário, ao cruzar-se com um burro este atacava a pessoa, mordendo-a.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on April 29, 2013 23:09

April 27, 2013

Superstições – Para descobrir uma feiticeira

110


Quando se recebe em casa uma pessoa de quem se desconfia ser feiticeira, para se descobrir se ela o é ou não, põe-se atrás da porta um banco com as pernas para o ar, uma vassoura também virada ao contrário, uma tesoura espetada num novelo e untam-se as portas com sebo. Se a mulher quiser ir-se embora e não conseguir é sinal de que é uma feiticeira. A vassoura, o banco, o novelo e a tesoura são objectos mágicos. A vassoura voltada ao contrário também serve para fazer sair as visitas indesejadas.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on April 27, 2013 23:58

April 25, 2013

Superstições – As feiticeiras

208


 


 


 


 


As feiticeiras saem à noite e levam com elas o Diabo, que usa um barrete vermelho. Durante essas deambulações as feiticeiras riem e dançam com grande euforia.



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on April 25, 2013 23:52

April 23, 2013

Utopia?

39


 


 


 


“- Segundo a tradição [os governos] foram caindo gradualmente em desuso. Convocavam eleições, declaravam guerras, lançavam impostos, confiscavam fortunas, ordenavam prisões, pretendiam impor a censura e ninguém no planeta lhes obedecia. [...] Os políticos tiveram que procurar ofícios honestos [...].”


Jorge Luís Borges in “Utopia de um homem que está cansado”, (um conto de) “O Livro de Areia”, Editorial Estampa, pág. 95



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on April 23, 2013 23:48

Francisco Dionísio's Blog

Francisco Dionísio
Francisco Dionísio isn't a Goodreads Author (yet), but they do have a blog, so here are some recent posts imported from their feed.
Follow Francisco Dionísio's blog with rss.