Francisco Dionísio's Blog, page 16

Superstições – Fazer figas

 

 

Na Lousã acreditava-se que, ao encontrar uma bruxa, devia fazer-se uma figa com qualquer das mãos, para repelir o quebranto, o mau-olhado ou uma praga que ela pudesse rogar.

Superstições – Contra os bruxedos II

Em Moncorvo acreditava-se que um chifre de carneiro protegia das feiticeiras.

Em Alijó dizia-se que, ao encontrar uma bruxa, devia fazer-se uma figa com a mão esquerda e, como protecção contra o mau-olhado, devia usar-se uma figa ao pescoço.

Superstições – Contra os bruxedos

 

 

Para não ser apoquentado pelas bruxas deve ter-se em casa funcho e nêveda.

Para proteger contra os bruxedos deve usar-se um saquinho com um dente de alho, sal, e um carvão tirado do lume.

Superstições – Gatos pretos

 

 

Os gatos pretos podem provocar asma às pessoas. Dizia-se em Moncorvo que, para curar este tipo de asma, deve-se comer cozido e sopa.

Superstições – Tratar a icterícia

 

 

 

Em Paços de Ferreira acreditava-se que para curar a icterícia devia colocar-se urina do indivíduo doente dentro de uma casca de ovo e expô-la ao fumo. Conforme a urina ia secando, a pessoa ia recuperando da doença.

Superstições – O ovo e os olhos

 

 

Em S. Brás de Alportel acreditava-se que passar pelos olhos um ovo posto recentemente e ainda húmido fazia bem à vista.

Superstições – Dia de Reis II

 

 

 

 

No dia de Reis, antes de o Sol nascer, deve varrer-se a casa minuciosamente e deitar-se o lixo para longe. Em Tolosa acreditava-se que, se não se tivessem esses cuidados, um remoinho poderia levantar o pó do chão, fazendo aparecer o Diabo.

Superstições – Dia de Reis

 

 

Não se deve acartar lenha para casa no dia de Reis, porque dentro dos molhos de lenha podem vir cobras.

Superstições – Sete agulhas

Em Bragança acreditava-se que se, durante a missa, alguém deitasse sete agulhas que nunca tivessem sido usadas na pia da água-benta, as bruxas não poderiam sair da igreja. O mesmo aconteceria se o missal ficasse aberto.

Superstições – Dia de Ano Novo

 

 

 

Em Braga e Famalicão dizia-se que o que fizéssemos no dia de Ano Novo repetiríamos ao longo do ano. Por isso, nesse dia, não se deviam tomar atitudes que implicassem a perca de bens, como vender fiado ou dar dinheiro, porque passar-se-ia todo o ano a fazê-lo.